The Strenght Of Love escrita por Cherry


Capítulo 12
Meu Mundo É Perfeito Ao Seu Lado


Notas iniciais do capítulo

Hey leitores! Quanto tempo não posto não é mesmo? :/ Bem, me desculpem pois eu estava viajando, então por isso não deu. E esse capítulo e adorei escrever, espero que vocês também gostem. Ia ser beeem maior porque vocês merecem por todo esse tempo sem novo capítulo, mas achei melhor deixar assim. Para escutar e ler junto com a fic, escutem Dia Frampton-Don't Kick the Chair Feat. Kid Cudi, faz toda a diferença! Nos vemos lá em baixo!



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Eu estou me sentindo mal por estar escondendo essas mensagens do Bill, eu confio totalmente nele mas eu não acho seguro contar, o que ele iria achar se eu mostrasse a ele? Qual seria a sua reação? Bem, o melhor é não dizer nada.

Já era quase meia-noite quando chegamos em sua casa. Eu estava cansada, triste e com sono. Minha vontade era de poder voltar no tempo e desfazer tudo o que fiz, se eu não tivesse me descontrolado, talvez o meu sonho ainda estaria sendo realizado. Eu me sinto derrotada, como se tudo o que eu construi durante anos não tivessem valido nada, mas a outra metade do meu coração o Bill preenchia. Se não fosse isso, eu realmente não sei o que eu estaria fazendo agora.

– Amor, não fica assim. Dói em mim te ver desse jeito. - disse Bill enquanto abria a grande porta da entrada.

– Estou tentando Bill. - disse soltando um suspiro e depois entrei na casa.

Adivinhem só quem estava no sofá? Tom, Georg e Gustav. Uma noite só para garotos com direito a pizza, refrigerantes, mais porcarias e Guitar Hero.

– Yeah! Eu sou o rei da guitarra Georg, me desculpe. - disse Tom animado e dando um soco nele.

– Hey, eu saio e vocês acabam com a casa né? - disse Bill tirando sua jaqueta e colocando-a no sofá sujo de salgadinhos.

– Oi meninos. - disse comprimentado-os com um sorriso forçado.

– E ai gatinha? - disse Tom com sua cara pervertida.

– Oi Clara. - disseram os G's em uníssono logo depois.

– Respeito é bom, sabia Tom? - disse Bill dando um tapa por trás do sofá na cabeça do Tom e depois me abraçando pela cintura.

– Desculpa ai maninho... Clara, quer jogar um partida comigo? Eu deixo você ganhar I Love Rock N' Roll.

– Eu realmente sou péssima com video-game, nem se você me deixasse ganhar eu ganharia, e eu estou morta de cansaço. Fica pra próxima Tom. - disse rindo.

É verdade, eu nunca fui boa com jogos. O máximo que eu consegui na vida foi ganhar em um jogo de carros do meu priminho de 10 anos. E com minha cabeça atolada, eu não conseguiria acertar uma nota.

– Vamos subir, você precisa dormir. - disse Bill colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

– Preciso mesmo. Boa noite meninos. - disse me despedindo deles em direção a escada.

– Boa noite. - disseram todos do Tokio Hotel juntos.

Eu pude ouvir uma risadinha maliciosa de alguém enquanto subia as escadas com o Bill, não olhei para ver quem era, mas com certeza era do Tom.

Bill abriu a porta do quarto e sua cama ainda estava bagunçada com os cobertores e lençóis. Ele pegou minha bolsa e colocou sobre o criado mudo.

– Desculpa a bagunça, eu sou muito preguiçoso. - disse ele com uma risadinha se sentando na cama e me chamando com palmadinhas sobre ela.

– Ah, tudo bem. - disse me sentando e olhando para baixo.

– Você está muito triste, não é? - perguntou ele chamando minha atenção para o seu olhar.

– Sim... Eu não entendo porque essas coisas precisam acontecer comigo.

– Eu queria poder fazer alguma coisa, eu juro que faria tudo. Eu só quero ver você bem. As coisas vão voltar ao normal. - disse ele passando seus dedos delicadamente sobre a minha face.

– Obrigada, Bill. - dei um leve sorriso para ele.

– De nada. Agora é melhor você tomar um banho pra relaxar.

– Você tem razão. Acho que eu preciso de um bom banho quente. - disse pousando minha cabeça no seu ombro.

– É ali amor. - disse ele apontando para a porta branca á esquerda.

– Me espera tá? - disse sorrindo olhando para ele.

– Não se preocupe.

Bill sabia exatamente como me deixar confortável, e o melhor disso era que ele queria me ver sorrindo, ás vezes eu sentia que não dava nada em troca para ele. Tomara que eu esteja errada.

Adentrei ao banheiro, tirei minhas roupas e as coloquei em cima da pia. Liguei o chuveiro e deixei que a água quente caísse sobre mim. Quem dera se por esse simples jesto todos nossos problemas pudessem ir para o ralo.

O jeito foi usar o shampoo e condicionador do Bill, é de homem mas eu ficaria com o cheirinho gostoso dele. Eu fui rápida e em 15 minutos terminei o banho. Me sequei com a toalha que estava ali, e me senti bem mais relaxada.

Olhei para minhas roupas e fiz uma careta. Seria muito desconfortável dormir de calça jeans. Até que a criança infantil aqui teve a ideia de vestir a camisa social branca do Bill. Acho que ele não ligaria. Penteei todo meu cabelo para trás, normalmente ele me dá muito trabalho, mas hoje não estou nos meus melhores dias para isso.

Sai do banheiro e ele estava sentado na ponta da cama sem camisa mexendo no celular. Eu de repente perdi o ar e senti meu rosto corar e a vergonha vir dos pés a cabeça. Ele é tão... Para de pensar besteira Clara!

– Você vestiu minha camisa? - disse ele com o rosto surpreso sorrindo para mim.

– Eu posso? É que ia ser desconfortável dormir de jeans. - disse com mais vergonha ainda.

– É claro que você pode. Você... ficou sexy. - disse ele engolindo a saliva.

Os segundos foram passando até os minutos chegarem e eu continuava ali parada apenas olhando para ele. Não sabia o que fazer com ele ali todo lindo sem camisa me encarando. E aquela tatuagem? Eu não sabia que eram tantas que ele tinha. Meu rosto parecia estar voltando ao normal, e eu agredeci muito por isso. Eu sou praticamente uma... cereja. É, meu apelido sempre foi esse na escola.

– Você está com vergonha de mim? - disse ele rindo.

Sim como eu nunca sentir de ninguém. E não só porque você está... argh.

– Sim. - disse explodindo e querendo que minha maldita vergonha fosse para o inferno. - Você é lindo.

– Você também. A mais linda de todas as garotas.

Ele se levantou e veio até mim. Me agarrou pela cintura e me beijou profundamente. Senti literalmente um choque quando seus gélidos piercings se encostaram na minha boca. E novamente eu estava ficando quente, perdendo o chão. Logo a língua dele se encontrou com a minha, e senti o seu outro piercing. Se ele não estivesse me segurando, eu acho que iria cair.

Bill pegou minhas pernas e as colocou entre seu quadril. Me levou no colo até a cama e lá o corpo dele foi de encontro ao meu. Eu queria tomar cuidado para não arranhar as costas deles, mas estava ficando difícil de controlar aqueles beijos intensos. Naquele momento eu não sentia tristeza ou cansaço, meu mundo estava completamente perfeito, até eu precisar de ar. Ele parou o beijo ainda arquejando rapidamente e começou a dar beijinhos no meu pescoço.

– Eu te amo muito. - disse Bill eufórico perto da minha orelha.

– Eu também, mais do que tudo. - disse prendendo o cabelo da sua nuca nos meus dedos.

– Tudo bem... Eu vou tomar banho agora. Mas você não vai fugir de mais beijos depois mein liebe. - disse ele soltando uma risadinha.

– Mein o que? - disse juntando as sombrancelhas.

– Mein liebe, é como nós dizemos "meu amor" em alemão. - disse ele com seu hálito fresco perto da minha boca.

– Mein liebe... Está certo? - disse após tentar pronunciar.

– Está sim. - ele riu.

– Você não me disse que tinha mais tatuagens... O que essa aqui significa? - perguntei colocando meu dedo indicador na tatuagem do seu braço esquerdo. 

– Freheit 89, quer dizer liberdade. E 89 porque foi o ano que eu nasci. E essa estrela eu tenho já há um tempo...

– De qualquer forma, são lindas. - disse passando delicadamente meus dedos sobre elas e depois no seu tanquinho.

– Suas pernas também são lindas. - disse ele rindo.

– É parece que você puxou um pouco do Tom também. - eu ri junto.

– Mas não chega a ser nem um terço... Bem, eu vou tomar banho logo. Me espera. - disse ele me dando um selinho e se levantando de cima de mim.

– Não se preocupe. - disse repetindo o que ele disse para mim fazendo uma cara sexy.

Fiquei ali sentada na cama esperando ele terminar o banho. Eu estava me sentindo tão feliz agora e ele me dava tudo isso.

Meu celular começou a tocar e então eu peguei minha bolsa do criado mudo para atender.

– Oi.

– Clara, aonde a senhorita está? - disse Yollando com a voz preocupada.

– Caramba! Esqueci de te ligar, me desculpa. Esqueci de te avisar que eu estou na casa do... Bill. Eu quis ficar um pouco com ele, porque a gente estava se vendo pouco por causa do meu trabalho... quer dizer antigo tra... Err, nada. - disse nervosa.

– Antigo trabalho? Clara, eu sei quando aconteceu alguma coisa só pela sua voz... É melhor você me dizer ou as coisas vão ficar complicadas.

– Como assim? - perguntei sem entender.

– Sua mãe ligou...

– Meldeus, ela deve estar... pirando agora! - disse me levantando da cama e comecei a andar de um lado para o outro no quarto.

– Você não imagina o quanto, é melhor você ligar para ela o mais rápido possível!

– Mas eu não posso, aconteceram coisas nesse pouco tempo Yo... - disse me assustando com o barulho da porta do banheiro se abrindo. Era o Bill.

– O que aconteceu, vamos me conta agora.

– Eu tenho que desligar agora Yo, hmm... Eu te ligo, amanhã. - disse olhando para o Bill enquanto ele enxugava seu cabelo com a toalha.

– Espera Clara! Usa camisinha pelo amor de deus! - disse Yo gritando antes que eu desligasse.

– Mas o quê?!

Desliguei o celular antes que eu ouvisse mais coisas da minha prima louca. O que ela acha? Que eu vou transar com o Bill agora e sem camisinha? Eu só posso estar virando uma malandra pra todo mundo agora...

– O que foi Clara, quem era? - perguntou ele jogando a toalha na poltrona.

– Era a Yollanda. - disse disfarçando o choque mexendo no cabelo.

– Está tudo bem? Você parece nervosa. O que aconteceu, me diz...? - Bill me abraçou.

– Eu... Eu estou muito cansada Bill, porfavor vamos dormir? - disse indo para a cama.

– Mas você não pode me dizer o que aconteceu? - disse ele vindo se deitar ao meu lado.

– Claro, e eu vou dizer mas amanhã é melhor. Hoje eu já não aguento mais emoções.

– Tudo bem então. Amanhã você me conta... - disse ele nos cobrindo e me abraçando pela cintura.

– Antes da gente dormir... Posso te fazer só mais uma pergunta? - disse encostando minhas costas no peito dele.

– Claro amor, o que é?

– Eu sou o suficiente pra você? Eu quero dizer... Eu te dou alguma coisa em troca pelo seu amor? - disse esperando por uma boa resposta.

– Só de você existir, você me dá tudo.



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Notas finais do capítulo

Mein liebes! kk O que acharam? Olha, eu nunca fui muito de cobrar, mais porfavor, se vocês não deixarem reviews ou não me derem incentivo para continuar a escrever, não vai dar né... Não é que seja pouco, mas para que vocês sempre estejam me ajudando, porque eu preciso saber o que vocês acham certo? :D Espero que estejam gostando! Deixem reviews meus amores, küsses ♥



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