Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 90
Capítulo 90


Notas iniciais do capítulo

- Uzumaki eu já sou casada, entendeu garota? Alias, DEVERIA saber, afinal da em cima do meu marido!
A ultima coisa que Minato conseguiu perceber, foi um rastro de fogo caindo em cima de Tsume e Kuwabara.



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Kushina  virou a cara, encarando Minato com os olhos estreitos.

- Mandou me chamar, Hokage-sama?

- Está irritada comigo, pois não permiti que você e Tsume se arrebentassem?

- Aquela cadela – e sinto ofender os cães do  sexo feminino – sugeriu que EU estava dando em cima daquele CACHORRO que ‘e o marido dela. Desde quando tenho cara de quem gosta de ficar com pulgas?

Minato riu, recebendo um olhar assassino da ruiva.

- Bom, com pulgas eu não sei, mas cheia de sanguessugas com certeza.

- Ah, ‘e. então me chamou para dizer que aquela área ficou liberada para eu ir brincar com os meus homens?

 - Você ainda não desistiu de treinar com eles naquele pântano?

- Eu so não fui ainda, porque o hokage não liberou o nosso ingresso!

- Kushina, eu acho perigoso deixar aqueles três...

- Hokage-sama, pensa um pouquinho. Aqueles três sobreviveram a uma luta – esta certo que quase por milagre – que se eu fosse sozinha, estaria linda e comida por vermes a uma hora dessa.

- Eu também ajudei, caso não se lembre.

- Um pouquinho e somente no final. – Kushina falou, os braços cruzados, fazendo bico. – me chamou então so para deixar a ruiva com vontade de socar a Inuzuka?

- Falei com a Conselheira Homura ontem a tarde, pouco antes de ir para minha casa.

Kushina fez uma cara de desanimo.

- E o que aquela moralista hipócrita veio zurrar nos seus ouvidos?

- A partir da próxima semana, toda sexta-feira, pela parte da manha, o time nove esta convocado a limpar a casa da conselheira.

- Ah, toda sex.... O QUE? – Kushina gritou, parecendo acordar. – quer dizer então...

- Bem, parabéns.

Kushina socou o ar.

- Bom, eles não vão ficar muito contentes, em todo caso... – ela riu. – muito obrigada, Hokage-sama.  mais alguma coisa?

- Semana que vem, as aulas na academia ninja começam. Por acaso, Kushina, você já providenciou a matricula de Jun? Se for por conta dos documentos, eu posso falar com...

- Não e nem vou fazer. – Kushina deu de ombros. – minha filha não vai ser ninja.

Minato ficou atônito por alguns instantes.

- Por que não?

- Porque eu não quero sangue nas mãos da minha filha.

Minato a encarou.

- Para poder me defender, eu tive que aprender a ser ninja. Eu estou ensinando minha filha a se defender, mas nao quero que ela sinta que matar é algo tão banal quanto respirar.

- Kushina, se sua filha...

- Minha resposta é não, hokage-sama! jun não vai freqüentar a academia ninja!

- Kushina..

- Se for apenas isso, hokage-sama, posso ir? – a face de Kushina se enrigeceu. – E não precisa gastar a sua saliva para tentar me convencer! – Minato a fitou por alguns segundos. Naquele momento não iria convence-la a nada.

- Não. Os pais de Obito e Kakashi vieram falar comigo.

- E eu com isso?

- Você é a responsável pelos dois, pelo próximo mês.

- Como é que é a coisa?

- Vieram me pedir, para deixa-los sobre a sua responsabilidade no próximo mês. – Minato sentiu um arrepio, quando a face de Kushina tomou uma expressão... – Kushina, não sei o que você está pensando, mas a resposta é não!

- Não pensei nada... – ela falou, com a expressão MUITO inocente. – só que eles iam me pagar!

- Kushina... eles são so crianças!

- Aff, se tivessem feito o tratamento que eu pretendo aplicar, garanto que você hoje não estaria exibindo esse olho roxo.

- Olho... – colocou a mao no próprio rosto. -  o que o meu olho roxo tem a ver...

- Há, como se você não o tivesse ganhado espiando alguma mulher indefesa!

- Eu não estava espiando nenhuma mulher!

- Estava espiando então um homem? – a conclusão obvia fez Minato arregalar os olhos.

- Andou bebendo a essa hora da manhã?

- Há, quer que pense o que?

- A verdade, apenas para variar!

- E que verdade seria essa? Escorregou no banheiro e seu olho teve um encontro romântico com a maçaneta da porta? – Kushina declarou, azeda.

- Eu não definiria como um encontro romântico, o fato de ter escorregado e batido meu olho na maçaneta da porta!

Minato estava a ponto de perder o bom humor. Se Kushina ousasse rir... mas ela não o fez. Encarou-o por alguns minutos, como se avaliasse se ele estava mentindo. Então, surpreendentemente, seu olhar suavizou.

- Coitadinho. – ela falou delicadamente. – Ainda está doendo?

- Um pouco. – Minato admitiu, suspirando. Kushina aproximou-se dele com decisão.

- Deixe-me olhar.

- Não precisa, a Yuki... – Minato esqueceu o que ia falar, quando a ruiva pegou seu rosto com as duas mãos. Encarou o olho preocupada.

- Devia botar gelo, para  desinchar um pouco. E bife fresco também ajuda.

Minato sentiu o estomago revirar.

- Até suporto o gelo, mas nada de bife. – Minato pegou as mãos de Kushina.

- Sei de outra coisa, que ajuda também a parar de doer. – ela sussurrou, levemente corada.

- E o que é? – ambos tinham os corações disparados.

- Beijinho de mãe.

- Ah... bom, minha mãe está bastante longe... será que serve outra? – Minato fez-se de sonso.

- Não sei... – Ela mordeu o lábio inferior. – posso tentar? Eu tenho uma filhinha...

- Prometo me comportar. – ambos riram um pouco, antes dela erguer-se na ponta dos pés, beijando o machucado, algumas vezes. Minato a enlaçou pela cintura.

- Parou de doer? – a ruiva perguntou, colocando uma mecha de cabelo para trás.

- Um pouquinho.

- Hum... então vou beijar mais um pouco. – ela levantou-se, beijando-o mais.

- Agora... eu estou me lembrando... – Minato falou com voz de criança manhosa. – que eu também bati a bochecha... e está doendo...

- É? – Kushina moveu a boca, beijando a bochecha do loiro.- melhorou? – perguntou sem afastar-se.

- E também a minha boca... – ele sussurrou no ouvido dela, que o beijou delicadamente na boca. Minato imediatamente retribuiu, apertando-a com os braços. Kushina o abraçou, ignorando qualquer sombra de restrição que poderia ter.

 

 

0 0 0 0 0 0 segredos – Frejat e Barao vermelho )00000000000

 

Minato sentou-se, enquanto estudava as memórias de Sanae, que Inoshi havia colhido durante o sono dela. Aparentemente, quem dera a surra em Sanae fora Kushina, mas as diversas testemunhas que ele averiguara, confirmavam que a Uzumaki estava fora de cogitação de ter pegado Sanae.

Bem, o que mais pesara fora o testemunho de Tsunade, que afirmara que Kushina não tinha condições de fazer um kage bushin...

Kami, as memorias de Sanae eram verdadeiros relatórios ninjas! Uma memória em particular chamou a atenção de Minato. Embora Kushina afirmasse que não conhecia Sanae, Inoshi colhera a informação que a ruiva já havia seguido Kushina quando ambas eram adolescentes.

Ele estreitou os olhos, perante um parágrafo. A SUA RUIVA passeara aos beijos e abraços com um talzinho... que mais tarde fora procurar Sanae para passar a noite.

Ele estava a ponto de explodir, quando Sanae entrou na sala. De maneira calculada, ele começou  a enrolar os pergaminhos com aqueles relatórios.

- Ohayo, Minato-kun! – Sanae sorriu, delicada. Haviam se encontrado mais cedo, Minato lhe pedira para ir até seu escritório.

- Ohayo, Sanae-chan. – ele obrigou-se a retribuir o sorriso. – passou bem a noite?

- Depois que tomei os remédios recomendados pela médica...

- Sente-se bem agora? – Minato pediu delicadamente. Não iria afastar a presa, antes de ver um confronto entre ela e Kushina. Confiava na sua ruiva, apenas queria ver o quanto a cara de pau de Sanae era grande.

- Sim. – ela sorriu placidamente, aproximando-se. – mas você esta estranho, Minato-kun.

- Problemas. – ele sorriu, meio amarelo. – Sanae, eu gostaria...

- Hai, Minato-kun? Do que?

- De que você e Kushina tivessem uma conversa.

Sanae pareceu levar um pequeno susto, antes de assentir.

- Entendo... – ela parecia estar associando “Kushina” as palavras de Minato.

- Não, você não entende. Kushina é uma ninja recente na vila, com nossa confiança irrestrita. Se ela realmente bateu...

- Não existe “se”, Minato-kun. Kushina me parou na rua e me enchei de pancadas.

- Se ela fez isso – Minato ignorou as palavras de Sanae. – ela terá que ser punida.

Sanae ficou em silencio, alguns minutos.

- Eu... – ela hesitou um pouco. – espero que você use seu coração, Minato-kun. A senhorita Kushina estava com bastante ciúmes, e... – Sanae suspirou. – Eu não sei...

- O que?

- O que você pretende fazer?

- Afasta-la por alguns meses... ou quem sabe, dar uma punição física. O que você sugere? – Minato pediu dissimuladamente a ela.

- Eu acho... que você não deve fazer nada. A senhorita Kushina por mais que seja culpada...

Uma batida na porta fez Sanae virar-se. Sem pedir quem era, Minato mandou entrar. Ao ver as duas ruivas se encarando, Minato percebeu que a face de Sanae estava serena como sempre. Nem mesmo os olhos demonstravam mudança alguma de sentimento. Já de Kushina não podia-se dizer o mesmo.

Olhos dourados de raiva, o rosto contorcido em ódio contido. Se ele não a tivesse avisado antes, que era para evitar atrito com Sanae, duvidava que seria o único a ficar com o olho roxo.

- Mandou chamar Hokage-sama?

- Venha mais perto, por favor, Kushina.

Virando a cara, Kushina aproximou-se da mesa, onde Minato estava sentado.

- O motivo pelo qual eu mandei lhe chamar é a surra que Sanae lhe acusa...

- Me de  cinco minutos a sós  com ela. Garanto que a historia vai ficar verdadeira.

- Você é uma mentirosa. – Sanae pareceu estar extremamente ofendida.

Kushina a olhou com arrogância.

- Se quiser permanecer com seus dentes, sugiro que admita que mentiu! – a Uzumaki quase rosnou entre dentes.

- A mentirosa aqui é você, Kushina! – Sanae pareceu tomar coragem. – Acha que tenho medo de você? alguém que não tem coragem de assumir as coisas que faz...

- Se eu tivesse feito, pode ter certeza que eu estaria assumindo e esperando os parabéns!

- Mentirosa irônica!

- Nossa, isso machucou! – Kushina fingiu ter levado um golpe no peito. – fique sabendo que... – Kushina interrompeu-se.

- Sabendo que... o que?

- Que quem não tem medo de você sou eu! – os olhos de Kushina voltaram a brilhar. – não tenho medo de mil homens. – Kushina mudou o tom de voz, para mais tranqüilo.

 Um brilho sutil ficou por instantes nos olhos de Sanae, mas desapareceu antes que a porta fosse aberta.

- Uzumaki, graças a kami!

- Takana, que invasão é essa?

- Hokage-sama, desculpe, mas a situação é séria! – olhou para Kushina. -  A sua mãe acordou do coma e ta fazendo o maior escarcéu la!

- Como? – Minato levantou-se, apenas para ver Kushina saindo pela janela.

 

-- - -

 

Kushina corria em direção ao quarto da mãe, sem perceber nada. No andar onde Hinata estava, Saito e Jun encontravam-se no corredor, a menina sentada chorando. O adolescente a consolava, enquanto os gritos de Hinata eram ouvidos.

- Ina-sama... – ele levantou-se, bastante pálido.

- Saito, leve jun ate em casa, fique lá ate eu voltar. – passou a mao na cabeça da filha. – Se você for uma boa menina, depois nos vamos ir lá no tio Hiashi, esta bem? Mas você precisa obedecer ao Saito.

- Elas não vão machucar a mamãe Hinata?

- É claro que não! a tia Tsu está fazendo tudo o que pode para fazer a mamãe Hinata ficar boa, como nós.

Beijou a testa da filha.

- Agora a mamãe vai falar uma coisa com o Saito e você vai esperar la na ponta, ouviu? E e depois, quero que obedeça ao Saito, está bem, amor?

- Hai... – a menina afastou-se alguns passos.

Kushina encarou Saito seriamente.

- Ela ensinou a você, saito? – quando o garoto assentiu, engolindo em seco, Kushina sentiu vontade de soca-lo.

- Eu fiz uma tentativa, para acorda-la, Ina-sama... Eu... Não sei como aconteceu, mas ela acordou. Mas não via a mim, Saito. Ela via ao Inori, tentou me bater. E falou um monte de...

- Conversamos depois.

- Eu consegui tirar Jun, mas ela acha que ela é você, Ina-sama. se for assim, acho que...

Kushina olhou para a porta, onde a mãe gritava. Quando tinha crises, havia apenas uma coisa que funcionava, fazendo a mãe acalmar-se.

- Fica longe da mente da minha filha. – olhou com firmeza. – entendeu?

Saito assentiu, uma enorme tristeza em seu rosto.

Kushina fez vários selos, transformando=se em Eikichi Uzumaki. Respirando fundo, abriu a porta.

- HINATA! – Kushina transformada gritou. – que maldito escândalo é esse, mulher?

- Eikichi... – os olhos de hinata encheram-se de lagrimas.

- Tia Tsu, Yuki, podem me deixar sozinho com minha esposa? – Kushina aproximmou-se a passos decididos da cama da mãe. Fitou-a nos olhos, vendo um enorme desespero.

- Eles estão vindo, Eikichi.

- Eles não vão pega-la, hime. – olhou para Yuki, que franziu a testa. – Eu cuido dela, não se preocupem.

Kushina afastou os braços de Yuki e tsunade.

- Ela não...

- Eu sei como lidar, não se preocupa, tia Tsu. – Hinata pulou no pescoço de Kushina, que sentou-se na cama. – Calma, hime. Eu estou aqui.

- Eles estão vindo...E não são apenas os homens do imperador. – Hinata falou, sussurrando, temerosa no ouvido de Kushina.

- Eu sei. – Kushina replicou no mesmo tom. – podem nos deixar sozinhas, por favor?

Kushina ficou encarando-as, enquanto Hinata a abraçava com força. Quando a porta foi encostada, Hinata tremia.

- Quem são os outros, alem dos homens do imperador Takayama?

- Ele não tem um coração, Eikichi! Eles vão nos achar, nos matar, não importa onde nos escondamos! Ele não quer so a minha morte. Nossa Kushina é quem corre mais risco. A vida dela é pouco perto do que ele quer!

Kushina pegou os dois braços da mãe, sacudindo-a.

- Escute bem, Hinata. Se ficarmos nós três, iremos chamar a atenção. – Kushina puxou ar. – Convenci uma moça, ela é parecida com você. se chama Kushina, como a nossa hime-chan, ela se chama Kushina- repetiu, como se a mãe não tivesse escutado - como a imperatriz, também.

Hinata negou com a cabeça.

- Não... não...

- Escuta, mulher! – Kushina falou no mesmo tom imperativo que seu pai falaria. – aqui é uma vila muito longe da vila do Redemoinho. Essa Kushina, ela adotou o sobrenome de uzumaki e tem um primo, que se chama Kuwabara, como o filho de Sanosuke. Está tudo combinado, para que você fique com eles.

- Eu não...

- Hinata Uzumaki, cale a boca e escuta! – Sacudiu a mãe. Odiava-se pelo que estava fazendo, mas se era a única coisa que acalmaria a mãe, não hesitaria. – Está tudo combinado, você vai ficar com essa moça Kushina. Nossa himechan, para não chamar a atenção, vai trocar de nome, vai se chamar Jun. entende? Kushina... Kushina e Jun vão lhe chamar de mãe, não se preocupe.

- E você?

=- Quando eu terminar, você fala! – beijou-a na testa. – Elas irão tomar conta de você e você precisa tomar conta delas, para que ninguém desconfie de nada! Junto dessa moca, mora o Kuwabara... e o saito. O menino que você acabou de expulsar daqui.

- Ele tem os olhos de...

- Ele é um bom menino! Kushina tem a mais absoluta confiança nele! Você pode ensina-lo o que quiser, ele aprende fácil, é bom menino... ele também irá lhe ajudar a proteger. – Kushina repetiu isso, para que ela também acreditasse.

- Eu preciso achar Tsuko! Preciso encon...

- Enquanto você estiver protegida aqui, com nossa himechan, eu vou procurar Tsuko. Vou tirar ela das mãos do seu pai, não se preocupe. – Kushina beijou as mãos da mãe. – apenas vou voltar para lhe buscar, quando encontrar a sua irmãzinha.

- Eles disseram que você tinha morrido. – Hinata agarrou os ombros da filha.

- Enquanto você me amar, eu jamais vou morrer. Preciso que você me ajude, Hinata. Fique nessa vila, proteja Kushina, Jun, Kuwabara e Saito.

- Eichiki, eu tenho medo.

= Ninguém que enfrenta o dragão que era a minha mãe pode dizer que tem medo, hinata.

- Mas... mas...

- Eu vou ficar até você dormir. Quando você acordar, quem vai estar aqui é Kushina Uzumaki.. nossa himechan... entendeu?

- Nossa himechan... você não vai ir ao pais das águas, não é?  - Hinata pareceu fora de si.

- Eu lhe prometo, Hinata. Mas apenas vou voltar para ficar aqui, quando encontrar sua irma Tsuko. E enquanto isso não acontece, quero que você vá fazendo amigos. Kushina tem vários, que são também aliados.

- Me prometa que não vai morrer.

= Apenas vou morrer, quando você deixar de me amar. – beijou novamente a testa de Hinata. – Agora você precisa descansar. Vou ir chamar a garota, mas preciso que você se comporte. Não fuja. Não tente bater nas enfermeiras.

Abracou a mãe e começou a embala-la, como a uma criança. Hinata colocou a cabeça no ombro de Kushina, fechando os olhos. Vários minutos depois, ela dormia profundamente.

Kushina a deitou no colchão, beijou a bochecha da mãe. Levantou-se e saiu lentamente do quarto. Minato estava encostado na parede contraria a porta. Quando ela o encarou, o coração destrocado, ele abriu os braços, indo até ela.

Sem nenhuma palavra, Kushina jogou-se neles, abraçando e sendo abraçada, sentindo novamente uma coisa que apenas quando seu pai estava vivo, conhecera.

Paz.

 

 

Sanae ergueu o rosto, os olhos inflamados de ódio. As palavras que Saito pronunciara, na noite anterior vieram-lhe com força a mente. Ela seguira Minato, apenas para ver o loiro abraçando Kushina.

Não era o primeiro homem que a Uzumaki lhe roubava. Mas seria o ultimo, jurou a si mesma, enquanto fazia as malas. Não tinha mais o que fazer ali. Minato acreditava em Kushina.

Não conseguia acreditar que aquela vagabunda iria se safar, mas era por pouco tempo. Os planos para destruir a vila estavam sendo elaborados e ninguém além dela mataria a ruiva.

Quando um movimento as suas costas lhe chamou a atenção, ela virou-se imediatamente. Saito estava sentado no parapeito da janela.

- Pode me dar os parabéns. Estou tão bom quanto você.

- Vai vir comigo? – Sanae não era mais apenas a segunda na liderança. Agora ela era a líder do clã Kishimoto, encarregada de vingar a desonra que Hinata havia cometido, vinte e cinco anos antes.

- É claro que não. – ele deu de ombros. – minha missão não está terminada, lembra-se?

- Sua missão mudou! Como líder do clã...

- Você vai voltar e dar as respostas que aqueles bobalhões querem. Eu vou ficar e continuar vigiando Kushina, Jun, Kuwabara e agora a tia Hinata.

- Como você pode ser tão baixo?

- Ontem você não acreditou quando eu lhe disse que o hokage acreditaria apenas em Kushina, nao foi? E agora quem é a estúpida que está fazendo as malas?ela pode ser cabeça quente, mas é esperta... ao contrário de voce!


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