E Que A Sorte... escrita por Juh11


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

COMEMORANDO MEU PRIMEIRO RECOMENDO *dança* trago a vocês o oitavo capítulo de "E que a sorte..."
E eu abraço e um beijo gigantes para CloveGraceDelacour por tornar esse sonho de uma fic recomendada possivel! OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA! *pula*
Graças ao recomendo o capítulo 9 já está na metade, médicos comprovaram que reviews e recomendos me fazem escrever mais rápido (kkk)
Aproveitem o capítulo 8! Dedico esse capítulo a CloveGD, espero que você goste



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Capítulo 8 – Por Juliet

O treinamento começou e me dirigi à estação de plantas. Eu odiava o plano de meu pai para o treinamento e odiava mais ainda te que estudar plantas, mas eu esperaria um pouco os Carreiristas se desvencilharem do arco e flecha para treinar minha mira, eu não queria me tornar motivo de piada.

A instrutora da estação que eu escolhi era bem simpática e me explicou com paciência diversos tipos de plantas medicinais (nessa estação existem três níveis, nível um plantas medicinais, nível dois plantas comestíveis e nível ter plantas venenosas) me mostrando amostra e me ensinando o efeito de cada uma. Em pouco tempo a garota do 11 que adorava ignorar as câmeras se juntou a mim.

Depois da explicação, para fixar nosso conhecimento, recebemos um encarte com o objetivo de completá-lo e se acertamos a maioria dos espaços, estamos aptos para começar o nível 2 se quisermos. Isso parecia ser uma daquelas provas que eu fazia na escola. “Ótimo, como se já não bastasse ter os dias contados para entrar numa arena da morte, ainda farei uma prova sobre plantas” pensei irritada.

Continuei respondendo em silencio o questionário e me decidi que ainda hoje queria treinar minha mira. Olhei na direção de Caius, ele parecia um pouco impaciente com seus nós, parecia que a corda fugia de sua mão. Eu poderia ajudá-lo, mas eu tinha ordens claras de não visitar nenhuma estação que ele esteja no momento.

-Hum – resmunguei para mim mesma, às vezes meu pai era irritante

-Achei que fosse treinar com seu irmão – falou a menina do 11 se virando para mim, era a primeira vez que eu conseguia vê-la direito, em geral ela ignorava as câmeras. Ela devia ter uns 16 anos, tinha a pele bronzeada, cabelos castanhos e olhos dourados - sabe, vocês dois estão sempre juntos.

-Decidimos treinar separados, não nascemos colados um no outro – falei tentando esconder o fato de não gostar do treinamento

-Você não parece gostar muito disso – ela analisou. Droga, eu não conseguia esconder muito bem as coisas.

-Um pouco- admiti, ela parecia estar interessada em conversar... Será que esperava que eu dissesse quais eram as habilidades de Caius?

-Você se chama Juliet, não é? Não consegui gravar muitos nomes – a morena falou e me senti aliviada por ela ter mudado o rumo da conversa

-Isso – afirmei – eu também estou com esse mesmo problema, não lembro o nome de ninguém.

-Amber – ela falou se apresentando me estendo à mão. Para uma garota que ignorava todas as câmeras, ela é bem simpática.

-Por que você ignora as câmeras? – perguntei por impulso

-Não gosto muito da Capital, nem dos Jogos, perdi uma das minhas irmãs em uma edição... – foi a ultima coisa que falamos, eu não tinha coragem de perguntar mais nada, a sorte também não estava com a família dela

Terminei todos os três níveis da estação de plantas e agora eu repetia para mim mesma as que eu achava que eram mais importantes. Olhei para o relógio e notei que havia mais um tempo de treinamento e fui em direção aos arcos e flechas, mas os tributos do 4 estavam com os dois únicos disponíveis.

Então decidi ir em direção ao arremesso de facas, não tinha nenhum tributo ali, seria menos vergonhoso. Peguei a primeira faca, mirei no alvo e lancei, a faca caiu no meio do caminho. Dei apenas dois passos para frente, eu tinha que aprender a acertar alguma coisa a distancia, joguei a faca novamente, mas ela caiu antes de chegar ao alvo. Mantive a mesma distancia e a faca dessa vez parou um pouco mais próxima. Quando eu joguei pela sétima vez, ela alcançou o limite do alvo. Nem a sorte nem as facas estavam ao meu favor.

Irritada com o desempenho com as facas, decidi que treinaria com as flechas nem que tivesse que expulsar algum tributo do 4 da estação. Não precisei fazer muito esforço, quando eu estava a meio caminho, a garota do 4 saiu da estação para ir treinar com lanças junto com a tributo do 1. Por instinto fui procurar Caius com o olhar, ele estava fazendo nós ainda, mas dessa vez junto com o garoto do 1 e eles conversavam sobre alguma coisa.

Peguei o arco que a tributo do 4 estava usando para treinar e o analisei. Eu já vi Caius usar arco e flecha muitas vezes, mas nunca me interessei em saber como se atirava com eles, tentei lembrar me lembrar de como ele segurava e com base da memória do meu pensamento alinhei a flecha ao meio do alvo e atirei. Ela se fixou no ponto mais baixo que tinha no alvo.

-Ótimo – murmurei irritada para mim mesma, mas parece que o tributo do 4 ouviu,porque agora ele se aproximava “ótimo” pensei agora só para mim, falar estava se tornando perigoso “agora passei vergonha na frente de um carreirista”

-Você está segurando errado – ele falou se aproximando. Ele era extremamente bonito, olhos verde-mar, pele bronzeada e cabelos aloirados de ficar debaixo de sol isso tudo acompanhado de um belo sorriso com os dentes muito brancos

-Como? – perguntei inocentemente, ele estava sendo gentil comigo ou eu estava enganada?

-Você está segurando errado – ele repetiu e se aproximou mais - Segure assim – ele falou ajeitando minhas mãos com as dele, sua pele era quente. –Agora tente atirar.

Eu tentei. Dessa vez a flecha foi melhor do que qualquer outra coisa que eu já havia atirado, mas ela parou no limite do alvo na lateral direita.

-Tente mirar o alvo agora sem medo – ele me falou e então eu notei que minhas mãos tremiam um pouco, nada mais podia piorar. Ele mexeu em minhas mãos novamente e falou para eu tentar de novo. Eu fiz e a flecha se aproximou mais do centro do que a outra, mas continuava sendo péssimo.

O garoto do 4 apenas parou ao meu lado e cruzou os braços, eu sabia que era para tentar mais uma vez e assim tentei, mas minhas mãos tremiam tanto de nervosismo que nem o alvo a flecha acertou.

-Tente observar como eu lanço, talvez ajude – ele falou tirando o arco da minha mão e pegando uma flecha. Eu me posicionei ao seu lado para observar, ele com calma alinhou o arco, posicionou a flecha, mirou e... Na mosca! Ele havia acertado bem no centro. – Agora tente novamente – ele me passou o arco e a flecha.

Eu me posicionei da mesma maneira que ele havia me ensinado e o olhei perguntando silenciosamente se eu estava certa, ele fez um sinal de positivo com a mão.

Atirei novamente e nenhum progresso. Estava constatado, minha mira era péssima e eu era péssima com qualquer arma que atirasse a distancia. Tentei outra vez e nada e de novo ele resolveu demonstrar. Ele atirou e a flecha parou milímetros de distancia do centro.

-Como você consegue ser tão bom? – perguntei um pouco indignada, mas eu meio que já sabia a resposta

-Prática- ele falou sorrindo novamente, mas é claro que era prática, ele era um carreirista – Mas Agatha é bem mais rápida. – ele provavelmente estava mencionando a garota do distrito dele e me lembrei de vê-la treinando, ela era rápida e tinha a mira perfeita. Anotei mentalmente, era bom conhecer um pouco das habilidades de seus adversários.

Ele me devolveu a arma e eu tentei novamente, mas parecia que minhas flechas sempre queriam ir para o mesmo lugar. O garoto do 4 parara de treinar apenas para me ajudar e fiquei me perguntando qual seria o motivo dele estar sendo tão gentil comigo.

Tentei mais algumas vezes sem sucesso e à medida que o tempo passava, parecia que eu estava piorando. Ele não se importava com isso e ficava me incentivando a atirar cada vez mais dizendo que eu estava melhorando aos poucos enquanto eu sabia que melhora não existia nenhuma.

Eu estava atirando uma flecha quando fomos comunicados que o tempo de treinamento havia acabado. Eu a atirei e ela parou na extremidade esquerda do alvo.

-Não está tão ruim assim – ele falou se aproximando com um sorriso e tentando me confortar

-Está péssimo – falei um pouco irritada, então reparei que eu deveria agradecê-lo pela paciência de tentar me ajudar – Só não estou pior por sua causa – continuei – Obrigada... – eu não sabia seu nome para terminar de agradecer

-Luke – ele falou rapidamente me completando

-Luke – repeti e tentei anotar mentalmente –Obrigada pela ajuda e pela paciência – agradeci novamente

-De nada – ele me deu um beijo na bochecha e saiu andando, depois de uma certa distancia ele se virou sorrindo e disse – Vejo você mais tarde, Wisebit. – repetindo exatamente a mesma frase de despedida que seu mentor dera ao meu pai

Caius chegou minutos depois, colocou um dos seus braços em meu ombro e me conduziu em silencio para o elevador.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Luke simplesmente se tornou um dos meus personagens favoritos, queria ser a Juliet e ter um desse para mim hahaha
Beijos, até o próximo capítulo o/



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