Random Love escrita por Bia e Ana


Capítulo 18
Great.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! =)



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P.O.V Justin

Ok, talvez eu tivesse pegado um pouco pesado demais. Só talvez. Mas ela também não é do tipo que facilita as coisas, faz drama por tudo. Argh! Vai ser complicada assim lá no inferno.

Realmente não consigo entender o que há de errado com essa garota, ela deve ser a única no planeta que não gosta de mim. Será que ela não faz ideia de quantas meninas dariam os rins para estarem em seu lugar? É, acho que não.

Quando ela saiu do carro, bateu a porta com tanta força que por um segundo pensei que meu bebê (carro) se desmontaria por inteiro. Tudo bem, não foi tão forte assim, mas foi forte. Mas é meu carro, meu xodó, é necessário todo o cuidado com ele. E aposto que se fosse com o dela, faria um escândalo.

Depois disso, até pensei em ir pedir desculpas, mas achei melhor poupar meus ouvidos de mais gritos agudos.

Sai do carro e dei de frente com Jason que, por sinal, não estava com cara de muitos amigos.

– E ai, cara? Como estão as coisas por aqui? – perguntei enquanto passava a mão nos cabelos por conta do nervosismo.

– Posso saber o que foi que aconteceu entre vocês? Nunca vi aquela garota tão nervosa na minha vida. E olha que já presenciei vários ataques dela.

– Não aconteceu nada, não! – respondi na defensiva. – Não tenho culpa que a menina se estressa por pouco.

– Bieber... – ele pressionou.

– Er...eu só disse:”aposto que você nunca namorou”. Mas foi num tom de brincadeira, achei que ela ficaria de boa.

– Não acredito que você disse isso! Já não percebeu que ela não é do tipo que aceita brincadeiras? Ainda mais se for sobre essa coisa de relacionamento. Por favor, nunca mais toque nesse assunto, ok?

– Tudo bem, sem mais brincadeiras. – joguei as mãos pro alto como quem se rende. – Mas, vem cá, ela já namorou antes? Porque pra aguentar aquele ser, o homem tem que ser de ferro.

Jason gargalhou, mas logo retomou a expressão séria.

– Ela já namorou, sim. Olha, não vamos falar sobre isso agora porque temos muito trabalho pela frente. E, além disso, não é certo ficar falando sobre a vida de outras pessoas quando essas não estão presentes.

– Por hoje, esse assunto está encerrado, mas depois você tem que me contar detalhes! – fomos caminhando em direção aos camarins e Jason assentiu com a cabeça.

Paramos assim que chegamos à frente da porta que continha o nome “Nina Watson”. Deduzi que a donzela estaria ali.

– Você espera aqui enquanto eu vou lá tentar acalmar a fera, porque vou precisar conversar com os dois, no mesmo ambiente, de forma civilizada. Houve mudanças de plano.

– Ok, você quem manda.

O vi adentrar no camarim. Fiquei escorado na parede esperando-os.

Xxx

P.O.V Nina

Assim que entrei no camarim, me taquei no sofá. Estava me sentindo a pessoa mais suja do mundo, pois não havia tomado banho no dia anterior e ainda dormi na casa daquele escroto.

Não consigo me conformar que ele teve a capacidade de falar uma coisa daquelas pra mim. Ele é um imbecil. Juro que, se pudesse, arrancaria a cabeça dele com as próprias mãos. Bom, talvez eu não fosse capaz de fazer algo tão maligno assim, mas com certeza daria uns bons tapas naquele rostinho bonito.

Fiquei esperando Jack e Rose para começarem a me arrumar, mas nenhum deles apareceu. Ótimo.

Permaneci esparramada no sofá até que Jason entrou e se sentou, de frente pra mim, em um banquinho que tinha ali perto. Pois é, não sei se já comentei antes, mas o camarim é grande o suficiente pra caber um sofá, uma mesa de jantar (que, por acaso, estava abarrotada de comida), uma espécie de estante com uma TV e a penteadeira pra me arrumar. Sem contar nas araras cheias de roupas.

– Se continuar assim, vai ser impossível fazer esse filme. – Meu pensamento foi interrompido. Ele estava sério.

– Eu te avisei no momento em que soube que trabalharia com ele. Não dá, não vou conseguir fazer uma coisa decente enquanto estiver no mesmo ambiente que ele. – disse a verdade.

– Olha, nunca vi algo assim te afetar desse modo antes. Cadê o profissionalismo? Você tá nesse ramo há anos, não é agora que vai desistir! Mostra pra ele que você é capaz de ignorá-lo. Ignorar é o melhor remédio. – me levantei conforme ele ia falando. – Ele só faz aquelas coisas pra te irritar, porque sabe que você tem pavio curto. Não se deixe abater tão facilmente, você é forte o suficiente pra acabar com ele. – ri do modo como ele falou.

– É, você tem razão. Não posso me deixar abater por uma coisa tão pequena, por alguém tão insignificante.

– Isso! É assim que se fala! Agora, vamos lá fora. Preciso conversar com os dois, houve mudanças de plano.

– Mudanças?! Não vou mais precisar trabalhar com ele? – perguntei animada, mas fui repreendida por seu olhar matador.

– Nem vou te falar nada... Vamos logo lá pra fora, temos assuntos a resolver.

Saímos do meu pequeno conforto e logo pude ver a praga escorada na porta, nos esperando.

– Não se atrevam a começar a brigarem agora! – fomos interrompidos antes mesmo de começarmos a falar alguma coisa. – Esqueci-me de comunicá-los sobre algo importante.

Cruzei os braços e me escorei na parede enquanto escutava-o atentamente.

– É o seguinte: vocês deveriam gravar somente as cenas introdutórias hoje. Nada muito difícil. Mas o que acontece é que vocês nem decoraram o texto ainda, não houve nenhum ensaio. Precisamos ensaiar, tanto individualmente quanto em dupla.

Concordei com a cabeça e pude ver Bieber fazer o mesmo. Jason continuou:

– Por isso, hoje vocês só vão ficar decorando e passando texto. De preferência, passem os que se tratam de cenas que contém vocês dois. E a parte individual, cada um estuda em casa.

Ótimo. Passar mais tempo aturando esse ser insuportável.

– E nesse final de semana, começam os treinamentos físicos. Nina, suas aulas de dança começam no sábado. E as suas de basket, Justin, também. A academia estará fechada para os dois, depois passo o endereço certinho.

– É só isso? – o interrompi.

– Por enquanto, só. Se houver mais alguma coisa, os comunico mais tarde. Ah! Os textos de vocês já estão em cima da mesa no camarim do Justin, já podem começar a trabalhar.

Jason seguiu para sei lá onde e nos deixou ali, sozinhos. Argh.

– Então... Vamos nessa! – ele estava dando uma de amigável, outra vez. Ninguém merece.

Não respondi, só esperei que ele fosse em direção ao seu camarim para que pudesse segui-lo.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? tá uma bosta? kkk



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