Random Love escrita por Bia e Ana
Notas iniciais do capítulo
Olááá :) Mais um capitulo pra vocês!
Atendi tão na pressa, que nem vi quem era.
– Alô?!
– Nina?
– Sim, quem gostaria? – perguntei desconfiada.
– Nina, sou eu... Ian. Não tem meu numero marcado, não? – pude ouvir uma risada baixa de sua parte.
– Ah, oi Ian! E-eu tenho, é que eu atendi sem ver quem era... Desculpa! – ri fraco.
– Tudo bem, sem problemas! Eu só queria saber se você já tá indo pro estúdio?! – perguntou.
– Eu acabei de almoçar, vou fazer mais algumas coisas e já vou pra lá. Por quê?
– N-nada, eu ia perguntar se não poderíamos ir juntos... Eu passo pra te pegar se você quiser.
– Oh, Ian, fico agradecida, mas não vai dar... Mesmo! Não estou em casa agora e tenho uns assuntos pra resolver. Desculpa.
– Ah,desculpa eu! Deveria ter que ligado mais cedo, ou quem sabe, nem ter ligado. – ele havia ficado chateado, eu podia sentir.
– Mas nada impede de irmos ao cinema hoje à noite. O que acha?
Bieber ficava me olhando com cara de poucos amigos e eu não entendia o porquê. E quando disse a ultima frase ele começou com gracinhas, ou melhor, começou a “gritar” frases constrangedoras.
– AMOR, VOLTA PRA CAMA! APROVEITE E TRAZ MAIS VODKA! – Ele berrou perto do celular.
– Er... Ian, espera só um pouquinho. – senti minhas bochechas arderem.
Afastei o celular e o encarei.
– Que merda você pensa que está fazendo? – perguntei quase sussurrando para que Ian não ouvisse.
– Não pude evitar. E você tinha que ver a sua cara, foi hilária. – respondeu como se nada tivesse acontecido.
– Você só pode ter uma azeitona no lugar do cérebro, nem criança faz mais isso hoje em dia. – eu já estava a ponto de soltar fumaça pelo nariz. – Se fizer isso mais uma vez, juro que acabou com o que você tem ai em baixo.
Ele entendeu o que eu quis dizer e me olhou assustado. Voltei ao telefone.
– Desculpa, Ian. Foi um amigo engraçadinho
– Tudo bem, relaxa. Isso sempre acontece. – tentou ser educado. – Preciso desligar agora, te vejo mais tarde. Beijos.
– A gente se vê, então. Beijos. – me despedi e desliguei. Sabia que ele tinha ficado mal.
Agora ele ia ouvir poucas e boas. O engraçadinho já tinha até saído da mesa, mas, se fosse preciso, eu ia caçá-lo até no inferno.
– CADÊ VOCÊ? – gritei, enquanto andava pelos corredores do “quarto”. – MUITO ESPERTINHO VOCÊ, ACHA QUE VAI ESCAPAR ASSIM, TÃO FÁCIL! – gritei mais um pouco.
Andei mais um pouco e parei em frente ao quarto dele, este estava com a porta entreaberta. Entrei.
Ótimo, ótimo, ótimo! Eu deveria ter batido na porta antes. Ele estava de costas, sem camisa e terminando de tirar a calça de moletom, ou seja, só de boxer. Droga!
– Deveria bater na porta antes de entrar! – ele disse ainda de costas.
Procurei desviar o olhar de seu corpo enquanto ele se virava para ficar de frente para mim.
– Desculpa, não foi minha intenção. Só queria deixar umas coisas bem claras. – disse enquanto olhava pro teto.
– Pode falar, vai em frente... – incentivou.
Ele estava fazendo de propósito ou o quê? Eu não conseguiria me concentrar no que deveria me concentrar enquanto ele estivesse de cueca na minha frente. Ele pode ser um encosto, mas tem um corpo muito bonito. Argh!
– É... É... E-eu queria... Mas que saco! Pode fazer o favor de colocar uma roupa decente antes de conversarmos? – perguntei já aflita.
– Tudo bem. – me virei de costas e esperei que ele voltasse a falar, mas vestido.
– Pronto, pode continuar. – me virei.
Ele estava com uma calça jeans escura, mas ainda sem camisa. Não ajudou muito. Tentei me concentrar.
– Olha, gostaria de saber desde quando te dei liberdade pra fazer aquele tipo de brincadeira?
– Desde que dormiu na minha cama. – respondeu tranqüilo.
Mas que retardado!
– Foi VOCÊ quem me colocou pra dormir na sua cama, seu aproveitador barato! E agora vai ficar jogando isso na minha cara?! – quase gritei.
– Calma! Tava só brincando, relaxa! Me desculpe, ok? Eu não agüentei ouvir você no telefone marcando um encontro e não tirar uma com a sua cara. Foi muito engraçado.
– Você tem sérios problemas mentais! Você deveria procurar um tratamento!
– Foi só uma brincadeira! Vai falar que nunca fez isso? – se defendeu.
– Não vou mentir, já fiz! Mas quando era uma adolescente imatura e inocente. – nunca iria ganhar uma discussão com ele, fato.
– Eu ainda tenho 17 anos, então... Não espere muita coisa diferente de mim. – entrou no closet. Voltou em menos de um minuto com duas camisetas na mão.
– Qual? – perguntou.
– Hã?
– Qual camiseta? Branca ou azul? – ele só podia estar de brincadeira.
– Você é bipolar... A azul! Combina com seu tom de pele. – respondi e me virei, saindo do quarto.
– Não demora muito, princesa! Estamos em cima da hora. – falei um pouco mais alto enquanto andava até a sala para pegar minhas coisas.
Me sentei no sofá enquanto a Cinderela se arrumava. Como estava demorando bastante, peguei meu celular e resolvi dar uma olhada nos meus e-mails.
– Você tinha razão, azul combina com meu tom de pele. – apareceu do além.
– Que susto! Azul combina com qualquer tom de pele, então...
– Achei que meu tom de pele era uma cor sensual, por isso combinava com azul. – sorriu convencido.
– Engano seu, sua cor pode ser tudo, menos sensual. O dia que você chegar à cor E no corpo do Taylor Lautner, a minha opinião sobre isso mudará. – sorri sarcástica.
– Tudo bem, irei malhar muito, pegar muito sol e então a gente volta a conversar sobre isso.
Guardei o celular na bolsa e me levantei.
– Vamos?! Não gosto de chegar atrasada.
– As ordens, madame. – abriu a portar para que eu saísse primeiro.
– Engraçadinho. Obrigada.
Fomos em direção ao elevador.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, ficou bom?! Então, tem um probleminha, amanha começam minhas aulas...e minha escola é meio "problemática". Pois é, tenho 23 matérias, estudo em período integral e tenho aula de segunda a sábado, é, tenho aula todos os sábados :/// Então vou tentar postar de domingo, se isso não acontecer, é porque estou em semana de provas ou tenho muita lista pra fazer.
xxx