Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 26
Foi um ano muito bom em Hogwarts.




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O malão de Maryle estava pronto, apesar de que ela ainda estava um pouco frágil mais já se aguentava de pé. Seu pássaro estava na nova gaiola, e Violet acabara de entrar no quarto para ficar presa na gaiola. Maryle a olhou meio que enraivada, mais entende seu ponto de vista; Ela sabia que deixaria Hogwarts para ir para a Casa dos Nills, então não seria tão ruim quanto parecia... Mesmo assim, ela não queria ficar mais com os Nills, nem com as Beauxbatons e sim com Hogwarts, ela finalmente aprendeu á gostar daquela escola de magia e bruxaria tão diferente do que ela estava acostumada. Os alunos tinham temperamentos diferentes e não falavam estranhos, Maryle podia finalmente entende-los. Ela prendeu Violet na mesma gaiola que seu pássaro “dedo-duro” e ficou em silencio; Porém Violet começou á brigar por espaço, as alunas do 1º ano já tinha saído do dormitório, só sobrou Maryle terminando de arrumar as coisas que havia ganhado de seus admiradores, tanto de Draco Malfoy, como de John Zafre, de Harry Potter, de Rony Weasley, de Jorge e Fred junto com Djane, Blanche e claro... Juliet!

Dumbledore entrou do nada, quando Maryle ainda acalmava a bagunça das aves. Ele entrou e se sentou perto de Maryle;

–Tudo bem com você? – Perguntou Dumbledore

–Sim! Acho que sim... – Maryle olha para Dumbledore quando diz desesperada – Eu podia. Eu sabia que tinha. Eu sabia que tinha que ajudar ele. Eu sabia.

–Você sabia? – Perguntou Dumbledore

–Mais ou menos... – Ela respirou fundo – Sim sabia! Sabia que Voldemort iria voltar... Sabia... Porque passei o ano inteiro sonhando com essa volta!

–Como? – Dumbledore mal podia acreditar, porque ela não contou?

–Eu não sei! Só sei que aconteceu... Eu fechava os olhos, e me via na Casa dos Riddle... Não sabia que era; Nunca fui lá; mais sabia que era! – Disse Maryle praticamente desesperada

–Entendo... – Falou Dumbledore

–Não... Você viu o que eu fiz? Eu o deixei reviver! Como eu fui tola! – Reclamou Maryle chateada – Ah... Não...

–Não fique triste... – Falou Dumbledore – Você é uma sobrevivente da Maldição Cruciatus e ainda por cima... Arrumou uma família... Espero que tenha se agradado esse ano em Hogwarts! Espero que não tenha sido o como você pensou...

–Foi totalmente diferente do que eu pensei... – Falou Maryle sendo sincera e ao mesmo tempo se mostrando contente – Não foi chato... E... Nem foi irritante ou tediante... As Beauxbatons apareceram e eu conheci muita gente legal... E... Ah, foi Muito bom... Bonito! – Riu Maryle se lembrando de Harry – Lindo; Especial... Acho que estava enganada com tudo... A primeira impressão é a que fica... A Segunda é a que prova! E acredite... Achei que ia ser horrível! Já que eu sou da Sonserina!

–Nunca gostei muito dos alunos desta casa... – Confessou Dumbledore – Mais, você é diferente!

–Completamente diferente! – Falou Maryle impressionada consigo mesma – Primeiro que eu era... Aan, de uma casa, depois fui pra outra, tive os mesmos sonhos que Harry... Eu estava com ele no cemitério... Eu acho que... Sei lá... Meu tio Steve disse que demoraria muito pra mim me recuperar da maldição Cruciatus... Porém só foram dois dias... Eu não sou normal! – Maryle deu um sorriso assombroso e em seguida sacudiu a cabeça não acreditando no que falara á Dumbledore;

–Posso lhe fazer uma pergunta? – Perguntou Dumbledore a olhando fixamente;

–Claro! – Disse Maryle com o olhar leve

–Você tem algum parentesco com a família Riddle? – Dumbledore se encontrava sério

–Aan... Não... – Maryle pensou um pouco – Porque, minha prima era uma Rowen, minha mãe era uma Torkes... Meu pai... Bom... Meu pai era Graweben... Também tem uma família próxima... A Mais próxima era a família Corletto... Os Zafre também estão na minha arvore genealógica, e eu... Bem... – Maryle ficou pensativa por um grande tempo – Não tenho parentesco com os Riddle!

–Tem algo que você quer me contar?

–Eu falo com cobras! – Disse Maryle rapidamente;

–Fique calma...

–Claro... Posso ser herdeira de Salazar Sonserina... – Falou Maryle – Bom, na verdade... Bem... Juliet brinca com isso; mais... Deve ser mentira... Se minha mãe estivesse viva (...). Garanto que seria tudo mais fácil!

Um leve silencio tomou o quarto, embora o único barulho ouvido era Violet e a Dedo-Duro brigando; Quando Dumbledore disse;

–Tempos difíceis nos aguardam... Então terão que decidir o que é certo, e o que é fácil! Mais se lembre... Agora, você tem amigos... Novos amigos, agora, você não está sozinha... – Dizendo isso, acenou com a cabeça, e em seguida passou a mão em seu rosto. Maryle deu um suspiro alto, quando Dumbledore disse antes de sair do quarto;

–Acho que suas amigas já estão indo embora... – Falou Dumbledore dando um tchau e vendo Maryle correr masmorras á cima para conseguir dar tchau ás colegas...

Chegando perto do hall de entrada, todos estavam arrumados, era o ultimo dia de aula; e o trem em breve chegaria; Todos estavam dando tchau, se cumprimentando, a maioria dizia que o ano tinha sido maravilhoso. As garotas da Beauxbatons chegaram para se despedir de Maryle, todas afobadas e muito sorridentes;

– Adeus Marryre. – Falava uma das amigas de Maryle fazendo um leve cafuné em sua cabeça.

–Adeus Blanche. Vou sentir sua falta... – Falou Maryle a abraçando calorosamente

–Adeus Marryre; se cuida. Você vai perrcissarr de porrterção.

–Ah, claro Desirée.

–Tchau. Adeus Garrcinha. – Uma garota de cabelos loiros e muito bem presos abraçou Maryle com tanta força que ela quase se sufocou;

–Adeus Clarie... – Falou Maryle se desgrudando e em seguida apontou para as garotas dizendo – E cuide da Juliet pra mim. Ela é tão... – Palavras não puderam continuar o que ela sentia naquele momento.

–Hurum! – Elas concordaram, sabendo que sem Maryle Juliet enlouqueceria cada dia mais. Provocando dor de cabeça em que se atrevesse á mexer com ela. E agora com aquele tal de Mapa, ela viveria no mundo da lua.

Juliet estava pronta para dar tchau á Maryle quando Krum á cutucou e disse;

–Juriet.

–Aan? Krum? O que foi? – Juliet tentou ser dura; Mais quase deixou escapar um sorriso de vitória contra Vítor Krum;

–Me descurpar... Daquera vez... Sintir muito! – Ele parecia ser sincero com as palavras que dizia.

–Aan... – Juliet ficou sem palavras – Claro Krum... Sim Vítor... – Seu sorriso foi escandaloso;

–Escrreva parra mim? – Aquele sotaque búlgaro fazendo as meninas morrerem de inveja de Juliet que agora pegava o papel do Búlgaro e colocando contra o peito e recebendo um beijo em sua mão. Onde ela deu um sorriso tranquilo e meigo, deixando Vítor vermelho de vergonha.

–Escreverei! – Ela em seguida se mostrou dura e sensata – Se você responder, claro! – Disse Juliet dando um olhar fatal com aqueles olhos azuis.

–Sim... Temos tanto parra converrsar perrderrmes muirto termpo enquanto estávamos brrigados;

–Ah, claro... – Juliet ficou vermelha de vergonha, em seguida abaixou a cabeça enquanto tentava esconder sua vergonha em outro lugar.

–Adeus Juriet... – Ele se despediu dela dando um beijo em sua bochecha e recebeu o mesmo, que ao contrario foi nas duas;

–Adeus Vitor... – Acenou a garota;

–Parabéns Juliet... – Riu Maryle colocando a mão em seu ombro. Por um segundo a garota encostou-se a sua mão, porém em seguida Juliet se levantou com tudo e gritou;

–Aah, TCHAU MARYLE, EU TENHO QUE IR... FIQUE BEM SEM MIM... ESCREVA-ME DIARIAMENTE. AIH VAI SENTIR MINHA FALTA?

–Sim Juliet; Eu vou! Pode ficar com a minha corrente que você tanto queria... – Maryle tirou a corrente que carregara consigo desde pequena.

–Não posso aceita... – Falou Juliet pegando a corrente com um coração preto na ponta com cordas e barbantes ao redor onde atrás do coração tinha o nome de Maryle e de Juliet. Presente de Marjorie.

–Então porque aceitou?

–Também tenho uma coisa pra você...

–Jura? – Riu Maryle já imaginando o que seria;

–Tipo; achei assim que invadi o Salão Comunal da Lufa-Lufa... – Disse Juliet – Como não posso ficar aqui, isso pertence á você... – Juliet entregou á garota um pedaço de pergaminho.

–O que é isso?

Juliet tirou a varinha, tocou no pergaminho e disse;

–“Eu juro que o que eu vou fazer será apenas para as minhas próprias ambições;”.

Imediatamente apareceram linhas de tinta que começou á delinear as seguintes palavras:

As Senhoritas. Beleza, Graça, Ordem e Alegria,
Fornecedoras de alegria, beleza alegria e DES-ORDEM

para Feiticeiras mal educadas, e Rebeldes,
têm o orgulho de apresentar;
O MAPA DE COPAS;

A Senhorita Beleza diz que esse Mapa só pode ser encontrado por quem é Belo de nascença! Ou ainda não aprendeu á confessar seu amor.”

“A Senhorita Alegria diz que garotas alegres e vingativas têm o Direito de ver quem estão amando, nem que seja para se vingar de um engraçadinho por aí.”

“A Senhorita Graça gostaria de dizer que graças á ela, pode-se saber que quem possuir este Mapa, pode se safar da detenção;”

“A Senhorita Ordem diz que quando aparecer um coração vermelho que pisca, o “Mapa do Maroto” está em funcionamento e que isso é uma grande palhaçada e que Hogwarts é magnífica!”.

Juliet, que coisa é essa? – Maryle parecia maravilhada com o Mapa, ela nunca o vira de perto, Juliet nunca deixou, sempre escondia entre si para que Maryle foi incapaz de achar;

–Já disse que achei... – Confessou Juliet dando um sorriso – Estava confiscado com o Frei Gorducho que disse que era um utensílio proibido e perigoso; Ele me deu por que eu não era daqui... – Juliet abaixou a cabeça – Mais eu te dou pra você...

–Pode ficar... – Falou Maryle

–Não... É seu! – Riu Juliet

–Obrigado Juliet... – Disse Maryle espantada – Mais o que isso faz?

–Ué, é um mapa... Têm todos os refúgios, salas, lugares, pessoas... Você pode pegar o que quiser de qualquer um... Tipo; digamos que Harry vai sair de Hogwarts... Você tem essa informação; Aih como essas Copas eram espertas!

–Legal... – Exclamou Maryle, agora sabia por que aquela ‘Veela’ muito estranha não desgrudava daquele mapa...

–Mais pra ninguém ter essas informações, você tem que agir a varinha e dizer; “Minha ambição já foi dita e feita!” Assim ninguém pode ver... – Assim que Juliet apontou a varinha para aquele lugar alguns traços se formaram e se juntaram formando um coração que sumiu. Estava selado o segredo do Mapa de Copas.

–Obrigado Juliet...

–De nada!

–Mas, só pra saber... Quem é: Beleza, Graça, Ordem e Alegria?

–Eu não sei! – Sorriu Juliet

–Como você pode ter alguma coisa que não sabe? Sua doida!

–Doida? Feliz... Vou sentir sua falta amiga! – Juliet a abraçou e em seguida saiu, não queria chorar.

–Maryle? – Era Harry, Maryle logo pode ver Juliet dando espaço para Harry se despedir dela, porém assim que ele a abraçou, Juliet fez uma careta dizendo que ele roubou a melhor amiga dela. Foi engraçado, e em seguida Claire foi pegar Juliet para juntas irem á carruagem enorme com os cavalos alados enormes, todo o rumo á França para a Academia de Magia e Bruxaria Beauxbatons...

–Maryle... Espero que tenha vindo em...

–Sim! – Acenou Maryle dizendo que aquela era uma ótima hora.

–Eu quero que você escreva pra mim... A gente não pode se separar assim preciso saber se você está se alimentando direito, e se você está gostando do que sua família está fazendo...

–Harry... – Ela sorriu desengonçada – Aih assim eu fico com muita vergonha...

–Eu tenho que te proteger... Porque se eu não te proteger... – Antes de terminar Maryle pode abraça-lo calorosamente transmitindo tudo o que sentiu por ele naquele primeiro ano em Hogwarts, o abraço foi tão gostoso que Harry se corou, e em seguida a soltando passou a mão em seus cabelos. Ele deu tchau e deixou seu endereço com a seguinte frase:

Você pode me escrever quantas vezes quiser...
Desde que sua coruja não se importe em vir disfarçada nem tarde da noite... Meus tios me privam de qualquer contato com o mundo...”.

–Tchau Harry Potter...

–Tchau Maryle Myrot... Convidaria-te para ir conosco no Expresso Hogwarts, mais algo me diz que o pessoal da Corvinal quer falar com você!

Antes de se virar para guardar o papel, Draco já surgiu dando lhe um beijo na boca, foi bem rápido e Maryle se afastou bem rápido, apesar de tudo ainda estava apavorada com o pai de Draco ser um Comensal da Morte, mais suspirando fundo deu lhe um abraço;

–Vou sentir muita falta de você! – Falou Maryle dando um sorriso forçado

–Eu também... Tomara que ano que vem, possamos nos encontrar nessa...

–Hurum! – Maryle não estava nem á fim de ouvir Draco falar da escola. – Então até mais Draco...

–Até... É pra me escrever ouviu?

–Arãn! – Maryle preferia escrever para Hermione Granger do que para Draco Malfoy;

O canhão do navio da Durmstrang foi disparado já era hora de partir. Enquanto as alunas da Beauxbatons andavam em linha reta Juliet tropeçava em todo mundo e aos poucos foi tomando posição original, todos aplaudiam a ida da Beauxbatons e da Durmstrang, com certeza não queriam que fossem embora. Era como se eles estivesse agradecendo a eles por terem aguentado Hogwarts, e tudo mais.

–Olá Maryle... – Era John, seus cabelos negros agora estavam sobre seus olhos e Maryle teve uma certeza... De cabelos negros, olhos azuis... “ERA JULIET DE HOGWARTS EM FORMA DE MENINO.” Agora eles poderiam ser amigos.

–Olá John...

–Tudo bem? Espero que sim, porque suas amigas foram embora...

–Ah claro... Ás vezes é preciso se desgrudar de pessoas queridas para conhecer pessoas mais queridas! Afinal, que graça tem ficar sempre com as mesmas pessoas? – Ela sorriu junto com John.

–Acha que depois do que aconteceu irá mudar alguma coisa? – Perguntou John á Maryle, que simplesmente deu uma de incompreensão; Porém deu um suspiro cortado e disse devagar;

–É claro... – Riu Maryle – Arrumei amigos, sou de Hogwarts, uma Sonseriana que deveria ter caído na Lufa-Lufa... Meio estranho!

–Completamente! – Concluiu ele. – Mais quem se importa? Como diz a Ísis, o que tiver de ser... Será... E se alguma coisa acontecer...

–É... Vamos estar juntos... – Falou Harry aparecendo bem atrás de Maryle dando lhe um susto.

–Puxa Harry... – Falou Maryle assustada

–Agora... É esperar... E enfrentar o que for quando vier...

Assim a carruagem das Beauxbatons apareceu e logo sumiu no céu deixando ali em Maryle dois desejos fortes, o primeiro: “Queria que Harry continuasse ali para sempre com ela.” E o segundo: “Não precisava saber de seu passado, nem queria mais, e sim que as garotas da Beauxbatons ficassem bem longe de Hogwarts para que ela pudesse aproveitar cada aventura da melhor maneira possível.”.

O que for acontecer com Maryle, o que fosse acontecer com Harry e ela, não He chegava á cabeça, pois eles estariam juntos, eles e um monte de alunos de Hogwarts. E quer saber? Tudo o que ela pensou de Hogwarts estava errado. E não quer nunca mais voltar á Beauxbatons, não que seja uma escola ruim, e sim, porque o lugar dela era ali.


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Notas finais do capítulo

O final ficou horrível, mais me desculpem por isso, espero que tenham gostado...
Beijos da
Autora♥



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