Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez
As explicações poderiam ser claras, poderiam ser inexplicáveis... Poderiam ser difíceis de entender, poderiam até ser estranhas e não ter noção. Mais o que Maryle queria saber naquele momento era sobre as letras em seu pé.
O verdadeiro dom de Maryle e de Juliet era entrar em lugares sem ser vistas e sem precisarem de senha. Um verdadeiro segredo, um enorme mistério para quem não sabia;
-Garota Maryle... – Disse uma voz mais experiente. Baixa, que a garota se assustou antes mesmo de chegar á escada que levará para o escritório de Dumbledore. Ela deu um pulo e se virou, Dumbledore estava olhando para ela. Ela deu um sorriso de medo e em seguida exclamou:
-Aan, Dumbledore... Professor... – Maryle ficou nervosa – Eu... Não entrei... Nem ia invadir... A minha intenção...
-Tudo bem, não a culpo de nada. – Disse Dumbledore colocando a mão em seu ombro, e apontou para a gárgula que guarda a entrada do escritório de Dumbledore sem ser reparada; - Veio falar comigo não foi?
-Aan, sim!
-“Valeriana com Lapelo” – Disse Dumbledore baixo para a gárgula;
A gárgula ganhou vida, e saltou para o lado dando espaço para a entrada da sala; Subindo ás escadas Maryle olhava para Dumbledore e em seguida pensou em sair correndo, correr mesmo, fugir e se mandar. Porém desistiu logo que Dumbledore abriu a porta e fez sinal para a garota se sentar á sua frente; Ela se sentou insegura, mordendo os lábios e nervosa, o pé havia voltado á doer. Isso com certeza não era um bom sinal;
-Porque está de pé á tal hora garota? – Perguntou Dumbledore curioso
-Bom; - Maryle virou os olhos em torno do escritório sem poder dizer uma palavra sequer – Eu...
-Alguma coisa lhe oportuna? – Ela parecia estar a pressionando
-Aah, muitas coisas... – Falou Maryle parecendo nervosa – Só pra começo de conversa eu quero saber por que eu não tenho Torkes no meu sobrenome!
-Huum...
-Ou jamais pude saber o nome do meu pai...
-Sim...
-E além do mais... Hoje; - Maryle hesitou um pouco antes de continuar á falar – Hoje, eu estava na Aula de Defesa Contra Artes das Trevas... E... Tipo assim, eu... Do nada; nada mesmo ouvi vozes...
-Vozes? Ele pareceu surpreso
-Sim... Vozes diferentes; Menos uma que me parecia muito familiar... – Disse Maryle coçando a cabeça e respirando com certa duvida se continuava á dizer ou não; - Parecia familiar, mais eu não conhecia!
-Sim, continue...
-Bom, na verdade, eu me via no espelho... – Ela começou á se embaralhar
-Espelho?
-Aah, eu não sei o que é... – Dizia Maryle nervosa á ponto de chorar – MADAME MAXIME NÃO DISSE QUE SERIA DIFICIL ASSIM!
-Sim; Madame Maxime me advertiu de algumas coisas sobre você. Mais continue o sonho... Por favor, será mais fácil de você entender tudo, de eu ajudar você...
-Tá... – Maryle respirou fundo – Na verdade eu dormi... E acabei dormindo, e tive um sonho... Sonhei assim... Estava numa casa... E parecia-me conhecida... Havia uma cobra; E uma figura escura, a voz fria torturava uma pessoa!
-Torturava?
-Sim... O que eu lhe digo; eu caí no chão; E quando eu tomei a consciência de volta, eu estava de cara com o professor Moody...
-Compreensível, continue garota...
- Eu fui direto pra sala comunal da Sonserina, pois meu doía muito e quando me dei conta, meu pé estava com algumas poucas letras... Mais tarde surgiram mais e mais, e acabei desmaiando, se é que eu me lembro... Quando acordei na Ala Hospitalar, senti dores e do nada me encontrei em um lugar frio, escuro...
-Ainda dormindo?
-Não! Eu havia acabado de acordar... E foi como se eu tivesse me transportado pra outro lugar, eu me via no espelho, me esforçava, asfixiava, me machucava...
-Você?
-Meu reflexo!
Dumbledore apenas fitava Maryle curioso cada vez mais;
-Meus olhos estavam vermelhos, era como se eu estivesse me prendendo para ouvir uma voz; Uma voz dizendo... Uma voz dizer que queria matar o Harry Potter... Não podia perder Potter de vista...
-O que mais?
-Agora os meus olhos estavam verdes; Voltei pra ala hospitalar, e quando me dei conta, eu até tinha vomitado sangue sem perceber... Foi só isso... Eu nem sabia o porquê estava ali, mais meu pé, doía muito!
-Huum, entendo... – Dumbledore a olhou como se fosse mais um caso complicado, porém era igual ao que Harry tinha descrito á ele de manhã. Harry também dormiu na aula de Adivinhação; - Em qual aula você supostamente você dormiu?
-Era Defesa Contra Artes das Trevas...
-Nessa aula, quais aulas estão em andamento?
-Bom... Sei que o pessoal da Durmstrang está em Astronomia, Beauxbatons em Feitiços, Lufa-Lufa está em Herbologia, Corvinal está em História da Magia, Grifinória está em Adivinhação... – Antes de terminar o que ia dizer Dumbledore chegou á uma conclusão;
-O seu pé dói?
-Bom, antes não doía... Mais agora dói! Dói muito...
-Só o pé? – Dumbledore a encarou
-Aan... Éh! – Mentiu Maryle
-Apenas o pé? Tem certeza? Não precisa mentir...
-Eu... Também tenho uma cicatriz em minhas costas; É uma marca enorme... E feia! Dizem que isso foi depois que minha mãe morreu... Iam me matar mais como não conseguiram deixaram a marca...
-Marca?
-Não, é uma marca! Dizem que é cicatriz, dizem que é uma marca, não sei o que é; - Falou Maryle chateada.
Ele ficou quieto, e se levantou começou á andar pelo escritório;
-Aan, Professor? Hein... Professor Dumbledore!
Dumbledore parou de andar e olhou para Maryle;
-Desculpa! – Maryle se remexeu um pouco na cadeira
-Mostre-me seu pé...
-Tá... – Maryle tirou o esparadrapo e mostrou o pé á Dumbledore, em seguida ele pegou em seu calcanhar e pode ler algumas linhas;
““... Dia 07 de Março de 1980...
Filha do...
Como o corpo mais frágil...
Com a alma...
·... Dele...
Onda na...
E se...
Mar_le.”.
-O que está escrito Dumbledore? – Maryle está nervosa, praticamente suava frio, estava nervosa e ainda por cima não conseguia controlar as emoções;
-Poucas palavras... Não tem como ler algumas...
-Por quê? Mais porque comigo? – Estava tão nervosa que mal pode perguntar direito
-Espere... Quem você ouviu se parecia com alguém?
-Eu... Nem sei... Estou nervosa, estou com medo! – Maryle dizia olhando o pé e o enfaixando
-Não há do que ter medo... – Dumbledore tentou a confortar
-Se você diz... – Falou Maryle – Mais seria muito melhor se alguém explicasse porque eu estou vendo isso não?
-Talvez porque você tenha que ver...
-Mais... – Falou Maryle antes que Dumbledore pudesse abrir a porta de seu escritório;
-Agora é hora de dormir... Suponho que... – Dumbledore parou um pouco – O que acontece no dia 07 de março?
-Bom; é meu aniversário!
-Seu aniversário? –Ele pareceu ansioso e muito curioso
-Sim! Eu vou fazer 15 anos! Bom; espero! – Disse Maryle mostrando certa ansiedade;
-Não digo que não irá fazer... Mais você está praticamente em pânico não é?
-Professor... Desde que eu vim pra cá, eu não tive uma resposta! Nenhuma... Será que pode me ajudar á peno menos formular uma ou duas respostas...
Dumbledore se sentou e ficou olhando para Maryle.
-Não te posso ar todas as respostas... Mais peno menos, algumas eu sei que posso...
-Ótimo... O que aconteceu no meu nascimento?
-O seu nascimento? Bem... É um grande começo!
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