Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 12
Acreditar em mim não custa nada!




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-Desiste? Como assim desiste? Você não pode fraquejar agora Draco; você é um Campeão Tribruxo!

-Mais quem lhe disse que eu queria ser um campeão Tribruxo? Eu blasfemo!

-E demais! – Disse Maryle se sentando ao lado dele; - Jamais vi tal garoto blasfemar tanto; Por isso prefiro o Potter; ele é corajoso e...

-CALA A BOCA! NÃO FALE DO SANTO POTTER, NA MINHA FRENTE, NA SALA COMUNAL DA SONSERINA! – Draco se levantou e apontando para Maryle quase a fez perder o nariz já que Draco apontava diretamente para ele todo irritado e quase explodindo; - ELE É UM DOS PIORES BRUXOS QUE JÁ CONHECI!

-Piores? – Repetiu Maryle – Ou um dos melhores que você não consegue superar?

-CALA A BOCA! EU SOU MELHOR QUE ELE!

-Então controle o seu medo! – Disse Maryle pegando na gola da camiseta branca de Draco – Se não controlar...

-Por que está me ajudando?

-Não estou lhe ajudando... Apenas... Eu não sei... – Maryle tentou ser franca – Eu nem sei por que estou lhe ajudando... Posso dizer por que é da mesma Casa, ou sei lá... Por que se eu fosse da Lufa-Lufa como o Chapéu... – Maryle parou em um instante quando Draco começou á dizer irritado e indignado;

-Seu você fosse da Lufa-Lufa ajudaria Cedrico; Da Grifinória Harry Potter e claro se fosse da Corvinal... Poderia ajudar suas amigas estranhas;

-Elas não são estranhas... São Veelas! Algumas... E... – Maryle abaixou a cabeça – Menos Juliet... Que é uma Veela muito da estranha!

-SE NÃO QUER ME AJUDAR; NÃO ME AJUDE!

-ÓTIMO! – Sorriu Maryle dando leves passos pra trás – Quem disse que você vai conseguir enfrentar o seu Dragão? Que seja... Acho que vou dar um jeito de você pegar o... Rabo-Córneo Húngaro! Confundus... – Exclamou baixinho num tom em que Draco ouviu e tentou decorar as palavras da garota; - Petrificus Totalus, Langlock...

-Quer saber? Acho que não faria diferença, você...

-Eu o que? – Perguntou Maryle irritada

-VOCÊ PODERIA SUMIR... NÃO FARIA DIFERENÇA!

-ÓTIMO! EU FAREI A DIFERENÇA!

Maryle saiu correndo, chorando, soluçando enquanto Draco ficou lá; chorando também... Será que ajudar alguém da própria casa não pode? Maryle ficou tão nervosa que mal podia se mantiver intacta, estava com tanto sono e tão triste que dormiu mais rápido do que tudo;

No dia seguinte antes das aulas e da detenção, notou que alguma coisa estava estranha; Todos estavam com pingentes que diziam;

APOIE CEDRICO DIGGORY”!”– Então ele mudava dizendo uma coisa tipo assim;

“DRACO GRANDE CAMPEÃO”

“POTTER FEDE!”

-Que absurdo – Disse Maryle procurando o verdadeiro inventor da coisinha sem graça! Dede quando Se pode apoiar Cedrico? E desde quando mesmo é que o “Chorão do Malfoy” é um grande campeão?

-Juliet... Até você colega? – Perguntou Maryle vendo um dos distintivos colados em seu peito;

-Ah não é demais? – O assunto acabou as duas não estavam se falando; e agora? Só bastou Juliet sair que viu Draco implicando com Potter novamente; não interrompeu, porém deixou apenas por observar até quando aquilo iria durar;

-Ora, ora; Por que está tão tenso Potter? Acho que vai ficar um tempo sem namoradinha Sonseriana... – Draco deu um salto da árvore dizendo sem mais pestanejar sorrindo – Ou pra sempre, já que vai morrer!

-Escuta seu patético... – Harry empurrou Malfoy que foi com tudo pra trás – Cala a Boca Malfoy! Antes minha do que sua! Por que ela; - Harry naquele momento se corou, não sabia que Maryle estava ali observando tudo, apenas se corou pelo fato de ter ficado com vergonha de dizer; - Ela é minha vida!

Todos riram da cara de Draco, principalmente Maryle; quando Draco a viu, se sentiu tão irritado, por isso duas vezes. Por Potter e por Myrot; em seguida tirou sua varinha do casaco e quando foi jogar algum feitiço realmente implicante Moody apareceu gritando e chamando a atenção dos demais alunos que estavam no local;

-PARADO AÍ SUA DONINHA! VOU ENSINAR Á NÃO ATACAR O ADVERSÁRIO PELAS COSTAS!

Moody pela segunda vez o transformou em Doninha; a primeira vez foi no saguão, quando Maryle e Pansy haviam discutido, mais não seria tão serio quanto agora; usando o “Wingardium Leviosa” levitou Draco pra cima e pra baixo, várias e varias vezes, o deixando praticamente tonto, parecendo uma doninha saltitante. Com aquelas patinhas brancas se mexendo de um lado pro outro;

-Seu desprezível, Covarde; Miserável... Traidor...

Minerva chegou pelo barulho e movimentação;

-Professor Moody! Professor Moody; o que está fazendo?

-Ensinando!

-Mais isso aí é um aluno?

-Tecnicamente é uma doninha! – Dizendo isso Fleur chegou na hora a que Moody colocou Malfoy dentro da calça de Crabbe;

O riso corria solto, mais a diversão logo acabou pra se transformar em espetáculo quando Minerva o transfigurou em gente novamente;

-Na? – Disse Draco assustado e ao mesmo tempo zangado com a brincadeira- Meu pai (...). Vai saber disso!

-ISSO É UMA AMEAÇA?

-professor!

-É UMA AMEÇA? – Disse Moody perseguindo Draco

-Professor Moody!

-SEI DE MAIS HISTÓRIAS DO SEU PAI QUE DEIXARARIAM EM PÉ ESSE SEU CABELO ENGORDURADO!

-ALASTOR...

-ISSO É CULPA SUA! – Draco saiu correndo empurrando Maryle que deu cinco passos para trás e perdeu o sorriso no rosto;

-Ué... É culpa dele! – Disse Fleur

-Liga não Fleur... Isto é normal! – Maryle dá um sorriso para Harry que parecia muito empolgado com tudo o que estava acontecendo;

-Aih, aih... – Disse Fleur

-Fleur... Procura Juliet pra mim, sim? Ela precisa me ajudar em uma coisinha...

-Mais soube que...

-Ela vai querer me ajudar nisso; aproveitando que a gente vai desafiar umas mil e dez regras...

-Hurum! – Fleur acenou a cabeça e saiu na procura de Juliet;

Era à tarde de sexta; Que ela saiba Terça seria a prova... Que dia... Que grande dia; Era já à hora do jantar e Juliet não vira se encontrar com ela. A única coisa que ela fazia era apenas encarar Maryle e nada mais. Já estava insuportável o clima de Hogwarts, enquanto Corvinal se mantinha intacta e com uma extrema inveja de Draco e Harry, os da Lufa-Lufa diziam que eles tinham roubado o seu guardião; será que ninguém sabia que não passou de uma armação e que eles jamais seriam escolhidos; Á essa hora já era hora para eles irem para as camas; quando por um segundo Juliet bateu nas costas de Maryle que se virou assustada pensando que fosse alguém da Lufa-Lufa para zoar com a cara dela;

-Juliet?

-Oi, queria falar comigo? Fleur disse que você queria falar comigo; Bom está aqui... – Disse Juliet rapidamente

-Sim... Juliet... Queria te dizer uma coisa...

-Aff fala logo! – Disse Juliet irritada, a presença  de Maryle

-Preciso da sua ajuda!

-Huum... – Juliet pigarreou

-Juliet desculpa... Ofendi-te naqueles dias mais eu sinto muito!

-DESCULPAS ACEITAS! – Gritou Juliet a abraçando; Juliet era amigável com quem era amigável com ela, adorava á todos mais se fazer de durona não deu muito certo. – Precisa de mim para alguma coisa amiga?

-Sim... Olha; aqui não dá pra gente conversar... – Disse Maryle olhando ao redor;

-Onde então?

-Amanhã; de manhã. Perto da cabana que tem pertinho da Floresta Proibida; pode ser?

-Sim! – Respondeu Juliet se despedindo da amiga com um abraço e um beijo amigável;

 Na manhã seguinte antes das 9 horas, Juliet e Maryle estavam quietas prontas para ver se alguém as escutava; Pelo visto ninguém;

-Diz o que aconteceu Maryle;

-Bom... O problema é o Draco!

-CREDO! – Juliet colocou a língua pra fora e entre os dentes gritou; - QUE NOJO!

-Você não entendeu! – Disse Maryle – Minha marca; - Juliet acenou silenciosa – O Cálice; Draco Malfoy...

-A marca que você citou não é aquela marca horrorosa que você tem nas costas né? Aquela coisa feia que eu falei pra...

-Deixa minha marca em paz!

-Mano, sem zoar, parece um besouro estourado; - Disse Juliet

-Obrigada Juliet... Então, o que eu queria dizer é que Draco está com medo...

-O que você pretende fazer com isso? – A garota passou a mão nos cabelos os deixando esvoaçar, aqueles cabelos negros e brilhosos;

-Bom... Pensei em uma coisa pra ajudar ele...

-Mais pra que ajudar ele? Ele nem fala com você!

-Eu sei, mais só que... Eu não sei o que é... Sei que tenho que ajudar ele...

-Como pretende fazer isso?

-Bem... – Disse Maryle pausadamente, um plano corria pela sua mente – O que eu quero fazer é difícil... Muito absolutamente difícil! – Juliet cruzou os braços e se encostou a uma árvore próxima, a história era longa – Difícil e perigoso; praticamente eu estaria desrespeitando umas mil e três regras escolares... E acho que poderia correr o risco de ser julgada no Ministério da Magia... E poderia ser então um grande problema. E...

-Ah conta logo... O que poderia te levar pro ministério da magia?

-Eu entrar lá naquele Torneio Tribruxo e...

-OH! – Exclamou Juliet arregalando os olhos e ao mesmo tempo fazendo correr um sorriso idiota e assustador; - PELAS BARBAS DE MERLIN!

-Shiu! – Maryle tampou a boca de Juliet, - se lembre que estaremos escondidas...

-Mas, como você vai fazer isso?

-Tá aí! – Falou Maryle colocando a mão no queixo – Se chama Poção Polissuco! – Disse Maryle o mais baixo que pode...

-O QUE?

-Sim...  – Disse Maryle dando um sorriso á Juliet

-Mais; pelo que vi... – Já que Juliet já leu alguma coisa; inacreditável, mais não impossível. Já que era uma Veela muito exibida, e patricinha que se achava a melhor; - Precisamos de muitos ingredientes... E demora um mês para ser preparado;

-É... – Disse Maryle abaixando a voz pensando – Mais sinceramente eu não sei o que fazer... Se ajudo ou não!

-É difícil fazer essa poção Maryle... – Falou Juliet colocando as mãos na boca; pensando no assunto – Só pra começar... Precisamos de sangue...  Tem que ser feita na Lua- Cheia só pra começo de conversa!

-Isso a gente vê depois... Só o que preciso saber é o que é a 2ª Tarefa... A Primeira... Só temos que ter sorte que Draco sairá vivo de lá... – Falou Maryle caminhando com Juliet em caminho do castelo de novo

-Acredita que vai dar certo? – Perguntou Juliet desacreditando;

-Ué, acreditar em mim, não custa nada, não é? – Disse Maryle sorrindo


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