Hotel Imperial, Tóquio...

Na suíte presidencial do hotel, Near, acompanhado de seus fiéis companheiros de trabalho Stephen Gevanni, Halle Lidner e Anthony Rester. Finalmente o dia do encontro com os detetives da NPA chegara. Infelizmente, para eles, dois dos detetives morreram, assassinados por Kira. O que, significa que terão que trabalhar com dois detetives a menos.

Para a sorte de Near, pelo menos, Matsuda está vivo. E, sua intuição de detetive e, sucessor de L lhe diz que, Matsuda tem uma informação fundamental para a resolução deste caso. Ele tem certeza absoluta que, Matsuda sabe de algo que liga Light Yagami ao atual Kira.

Enquanto empilha uma pilha de dados, fazendo grandes construções com os brinquedos, os pensamentos do detetive de cabelos prateados não param de girar a respeito do caso mais complicado, mais uma vez.

Sente, que para completar o estranho quebra cabeças a respeito do novo caso Kira, lhe falta uma informação fundamental. Informação esta que, muito provavelmente, é conhecida pelos dois detetives sobreviventes da NPA, e que o novo Kira não quer que ele descubra.

E, se suas deduções estiverem corretas, o novo Kira provavelmente fará alguma coisa para impedir este encontro e, isto, o colocará cada vez mais próximo de seu inimigo, o serial killer mais conhecido do mundo. O homem que tem uma ambição tão grande que, acha que pode brincar de ser Deus.

Mas, ele, assim como fizera com Light Yagami, irá provar que a justiça sempre vence. Porque ele é a justiça. Uma justiça muito diferente da justiça de Light Yagami e da outra pessoa que, atualmente tem a posse de um Death Note e o está usando para seguir os passos de Light Yagami. Um caminho sem volta que só levará o novo Kira para a execução.

O jovem detetive começa a enrolar uma mecha de seus cabelos prateados com seus dedos indicador e médio, seu típico gesto de raciocínio, pensando na informação que ele desconhece. A informação que, com toda a certeza, é a peça chave para se desvendar este novo caso Kira. A informação que muito provavelmente só é conhecida por dois homens: Touta Matsuda e Shuichi Aizawa.

- Preocupado com o encontro com os detetives da NPA, Near? – pergunta Gevanni, tirando o sucessor de L de seus pensamentos e deduções.

- Não com o encontro. – responde o jovem detetive – Estava pensando, como você deve imaginar, no caso Kira.

- Foi o que me passou pela cabeça. Você praticamente não dorme desde o retorno de Kira.

O sucessor de L joga um último dado desordenadamente na direção das torres de dados que já havia feito, destruindo-as, com um único movimento. 

- Sinto, como já te disse algumas vezes, que nos é desconhecida uma informação fundamental para resolvermos este caso, Gevanni. Eu, assim como L, sou infantil e odeio perder. E, infelizmente, estou perdendo para este novo Kira. Com as informações que certamente obteremos de Matsuda e Aizawa, serei capaz de criar uma boa armadilha para encurralar este novo Kira.

Gevanni olha intrigado para Near. Trabalham juntos há anos e, jamais duvidou de sua brilhante capacidade dedutiva, mas, ele está focado demais na ideia de que este novo Kira tem algo relacionado a Light Yagami e, particularmente, não acha que um Kira tenha a ver com o outro, embora as atitudes e pensamentos de ambos os Kiras sejam demasiada parecidas. Mas, quanto a isso, pode ser que se trate apenas de alguém que, no passado, considerava Kira um Deus, como o falecido Mikami Teru. 

No caso do Kira anterior, Mikami Teru idolatrava tanto Light Yagami que não pensou duas vezes em servir de fantoche para o antigo Kira. No passado, Mikami Teru era um dos que faria, e realmente fez, qualquer coisa por Kira.

O que impede que, outro maluco fanático por Kira ao estilo Mikami Teru tenha encontrado um Death Note no mundo humano e queira seguir os passos do antigo Kira? Nada, em sua opinião.

Porém, como o cérebro da equipe de investigação é Near, e, ele é o verdadeiro sucessor de L, sabe que, as deduções dele podem estar corretas. Ou melhor, as suspeitas dele com toda a certeza estão corretas. Pois, assim como o falecido L, Near nunca errou um caso se quer.

Pode ser o caso mais complicado do mundo, Near irá resolver. No passado, o caso que era considerado sem solução, o caso Kira, e Near o resolveu, o que, sugere que, Near pode resolver este novo caso envolvendo um Death Note e um novo Kira.

E, se tem uma pessoa no mundo que pode resolver este caso, aparentemente sem solução, este alguém é, sem a menor sombra de dúvida, Near. O pequeno não herdou o título de verdadeiro sucessor de L a toa.

É certo que, o antigo caso Kira, só conseguiram resolver com a ajuda de Mello, mas antes, o antigo Kira, Light Yagami, era considerado um gênio. Ele era tão inteligente quanto L e Near. Mas agora... Não poderia existir alguém no mundo com uma inteligência comparada a dos três. Então, baseando-se nesta linha de raciocínio, Near será perfeitamente capaz de resolver este caso sozinho.

Near olha para um relógio de parede e, sorri satisfeito. Faltava apenas dez minutos para o tão aguardado encontro. Só dez minutos e, finalmente teria em mãos a informação chave para chegar mais perto deste novo Kira. Só mais dez minutos e, finalmente descobrirá o que este novo Kira e Light Yagami tem em comum.

*****

No último andar do hotel imperial, Matsuda e Aizawa acabam de sair do elevador e, estão na porta da suíte presidencial, ambos ansiosos pelo que está por vir.

Matsuda está inquieto e, não consegue parar de pensar no estranho sonho que tivera na noite anterior. Aqueles olhos que pareciam observá-lo, e, acima de tudo, aquela voz estranhamente familiar que chamara seu nome durante a madrugada.

Queria desesperadamente acreditar que tudo fora um sonho, ou melhor, um pesadelo. Porém, infelizmente, aquilo era real demais... Aqueles olhos e aquela voz em nada pareciam vindas de um sonho... Pareciam que estavam em seu quarto, vigiando-o...

Ainda desconfiado, Matsuda olha minunciosamente para os quatro cantos daquele hall, como se esperasse ver algo que lhe pudesse tirar de sua mente o estranho sonho, se é que foi um sonho, da noite anterior.

- Algum problema, Matsuda? – pergunta Aizawa, estranhando o comportamento anormal de Matsuda.

Matsuda bem queria dizer ao amigo o que estava acontecendo. Mas, sabia que Aizawa não levaria a sério, assim como Sayu não levara a sério na noite anterior. E, neste momento, em que estavam prestes a se encontrar finalmente com Near, tudo o que não precisava era de pessoas achando que estava louco. Precisava, mais do que nunca, que suas palavras fossem sérias o suficientes para serem levadas em consideração.

- Problema nenhum, Aizawa. – responde Matsuda, com muita insegurança em sua voz.

Aizawa, conhecendo Matsuda há anos, percebe a insegurança na voz do amigo. Sabe que algo o preocupa bastante. 

- Por que não me conta o que te preocupa, Matsuda?

- Porque não é nada.

Matsuda olha, mais uma vez, em volta do local onde se encontram e, vê, espantado, os mesmos olhos vermelhos da noite anterior. Atordoado, ele pisca e, os olhos vermelho escarlate continuam a observa-lo. Ele percebe, espantado, que conhece aqueles olhos de algum lugar, mas, não consegue lembrar-se de onde conhece aquele olhar...

- Aizawa, olhe ali. – ele diz, assustado, apontando na direção em que os olhos vermelhos não param de encara-lo.

- O que foi?

Aizawa olha na direção que Matsuda aponta, porém o detetive não vê nada e fica intrigado com o olhar assustado de Matsuda.

- Não vejo nada, Matsuda. – conclui o detetive mais velho.

Matsuda não consegue tirar seus olhos do lugar onde o par de olhos vermelho escarlate o encaram sem parar. Como Aizawa não conseguia ver?

- Você não está vendo que tem um par de olhos vermelhos que não param de me observar?

Aizawa olha mais uma vez todo o hall do quarto, e, obviamente, não encontra nada. Matsuda está trabalhando demais, e, totalmente focado neste reaparecimento de Kira. Mas, diferente dele, Matsuda focou-se apenas em um único suspeito e, isso pode ter mexido com o psicológico dele, de forma a fazer com que ele veja coisas que na verdade não existem.

- Matsuda. – continua Aizawa, em um tom de voz calmo para tentar tranquilizar o amigo – Eu não vejo nada e, na realidade, creio que não exista nada para ser visto. Amigo, você está literalmente trabalhando demais. Tudo não deve passar de alguma alucinação vindas de seu excesso de cansaço.

- Não é nada disso, Aizawa! – rebate Matsuda – Não estou estressado ou com excesso de cansaço. Tem um par de olhos vermelhos nos observando ali!

E, mais uma vez, aponta para a direção em que seus olhos haviam visto o estranho par de olhos vermelhos. Porém, para sua surpresa, aqueles olhos haviam sumido.

- Onde eles estão? – Matsuda percebe que verbalizou seus pensamentos.

- Onde estão o que, Matsuda? – pergunta Aizawa.

- Os olhos vermelhos, eles sumiram! Mas, há dois minutos eles estavam ali!

- Estes olhos vermelhos de que você tanto fala não existem, Matsuda! – rebate mais uma vez Aizawa – É tudo fruto de sua imaginação, amigo. Você está muito cansado, pois está totalmente focado neste novo caso Kira e por isso está começando a ver coisas onde não existem.

Matsuda se pergunta mentalmente se realmente está ficando louco, que aqueles olhos são frutos de sua imaginação devido ao estresse de trabalhar demais no caso Kira. Ou se eles realmente existem...

Mas, se eles existem porque é o único que consegue ver? Porque nem Aizawa e nem Sayu conseguiram ver? Por quê?

O detetive está tão focado em seu seus pensamentos que nem percebe a porta do suíte presidencial se abrindo, e, Rester aparecendo para recebê-los.

- Bom dia, Aizawa, Matsuda. – cumprimenta o integrante da SPK – Fico satisfeito que tenham vindo a este encontro. Near está a espera de vocês.

- Bom dia, Rester.- Aizawa estende a mão para cumprimentar Rester, que aceita o cumprimento e retribui.

- Olá, Rester. – diz Matsuda, ainda olhando todo aquele hall a procura dos olhos vermelho escarlate que o observava.

Rester olha intrigado a estranha reação de Matsuda, o que estaria acontecendo com ele?

- Vamos entrar. – diz o integrante da SPK – Não é conveniente que fiquemos parados aqui.

- Como queira. – diz Aizawa.

Os três homens entram na suíte e, a porta da mesma se fecha ao mesmo tempo em que a porta de um segundo elevador se abre, revelando o jovem Yagami acompanhado de dois Shinigamis, sorrindo de satisfação.

- Até agora, tudo está saindo de acordo com o plano. – Kenji diz em uma voz muito baixa, porém sendo ouvida perfeitamente bem pelos dois Shinigamis que o acompanham.

- He, He, He, Lightezinho. – debocha Ryuuku – Você está mesmo levando este plano a sério.

- É claro que estou, Shinigami. – responde o jovem Yagami – Em momento nenhum estive para brincadeira. O pesadelo de Matsuda está apenas começando.

- Mas até agora eu não entendi este seu plano. – diz novamente Ryuuku – Porque você simplesmente não arma um plano que te livre de qualquer suspeita como fez com os outros dois detetives?

- Porque deste jeito não haveria vingança de minha parte. – responde Kenji sem nenhuma emoção – Quero que Matsuda pague por tudo o que me fez a vida toda, quero que ele enlouqueça aos poucos para ninguém acreditar nele, quando ele disser que suspeita que eu seja Kira.

- Mas você é Kira, Lightezinho.

- Sim, sou. Mas ninguém sabe desta verdade. Eu serei o Deus do novo mundo e todos que ficarem em meu caminho serão eliminados! O mundo será habitado somente por pessoas que eu considero do bem.

- O ultimo humano que eu conheci com este discurso, não teve um fim muito agradável, He, He, He! – ironiza Ryuuku, olhando diretamente para seu companheiro Shinigami – Cuidado para não ter o mesmo fim que seu papai, Lightezinho!

- Se você não percebeu até agora, Ryuuku. – diz Light – Desta vez as coisas estão acontecendo de um jeito muito diferente. Minha experiência passada servirá para que Kenji não caia no mesmo erro que caí.

- Mas vocês dois se esqueceram de um pequeno detalhe. 

- Eu sou um gênio. – diz Kenji – O adolescente mais inteligente do Japão. Que erro você acha que eu cometi?

- He, He, He! Matsuda e Aizawa desconfiam de você, Lightezinho. E, isso ainda pode lhe custar muito caro. He, he, he!

- Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... – o humano começa a rir – Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... 

- Qual é a graça? – pergunta Ryuuku, sem conseguir entender porque Kenji ri tanto.

- Você acha mesmo que alguém acreditará nas palavras de um louco? – pergunta Kenji, ainda sorrindo igual a seu pai. Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh...

- Nosso plano é perfeito, Ryuuku. – completa Light – As palavras do idiota do Matsuda jamais serão levadas em consideração.

- Se um Light já era perigoso, imagine dois deles. – completa Ryuuku – Quero ver o resultado do showzinho particular de vocês.

Kenji olha para o relógio que no passado havia pertencido a seu pai.

- Já está na hora. – diz o jovem Yagami – Light, a primeira parte do nosso plano de hoje já pode ser colocada em prática.

- Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... – Shinigami Light sorri maliciosamente antes de desaparecer.

****

Na suíte presidencial, Aizawa e Matsuda observam em silêncio Near e seus companheiros, Gevanni, Lidner e Rester. Nenhum dos dois tinha coragem de começar aquela conversa.

- Aizawa, Matsuda. – começa o sucessor de L, enrolando uma mecha de seu cabelo prateado com o dedo indicador – Fico realmente muito satisfeito que tenham aceitado meu convite. Peço, por favor, que sentem-se e que se sintam a vontade para que possamos conversar da melhor maneira possível.

Os dois detetives da NPA sentam-se em um sofá, enquanto os integrantes da SPK sentam-se no sofá de frente a eles. O silêncio é grande, tanto que nenhuma das cinco pessoas presentes naquele aposento consegue proferir uma palavra se quer. 

Near olha fixamente para os dois detetives que no passado trabalharam com L para capturar Light Yagami, o Kira anterior. Agora que esta cara a cara com eles, tinha total certeza de que suas suspeitas estavam certas, aqueles dois homens tinham um suspeito em potencial.

- Vamos diretamente ao ponto. – começa Near – Eu os chamei aqui porque espero sinceramente que possamos trabalhar juntos na captura deste novo Kira. No passado, tivemos nossas divergências, mas creio que foi influência de Light Yagami, o Kira anterior.

- Sim. – responde Aizawa.

- O que quero, mais do que qualquer outra coisa, é capturar este novo Kira e manda-lo para a execução. – Creio que este também seja o objetivo de vocês.

- Sim, este também é nosso objetivo. – responde Matsuda – Também queremos capturar este novo Kira e manda-lo para a execução.

- Tudo o que sabemos, – continua o sucessor de L – é que um Death Note está novamente em posse de um humano.

- Infelizmente ainda não temos nenhuma pista. – diz Gevanni – Tudo o que sabemos é que este novo Kira tem uma linha de pensamento idêntica a de Light Yagami.

- Assim como Light Yagami. – completa Aizawa – Este novo Kira só mata criminosos. Creio que vocês também já conseguiram deduzir isto.

- Sim. – diz Rester – O que significa que, até agora, nossos raciocínios são exatamente iguais.

- O que significa – diz Near – Que, ao invés de trabalharmos em duas equipes separadas para a captura de Kira, devemos unir forças e trabalharmos juntos. Nós cinco devemos arriscar nossas vidas juntos para resolver este caso. Assim como no passado vocês arriscaram suas vidas ao lado de L.

- Pode contar comigo, Near. – diz Matsuda sem nem ao menos pensar duas vezes – Tudo o que mais quero no momento é capturar Kira!

- Pode contar comigo também. – diz Aizawa – Posso ter tido as minhas dúvidas no passado, mas, hoje, quero capturar e mandar para a execução este humano que acha que pode brincar de ser deus.

- Ótimo. – diz Near – Fico realmente satisfeito que pensem assim – De uma coisa eu tenho certeza, Shougo Okada, que se declarou Kira no local da morte de Mogi, não é o verdadeiro. Ele deve ter sido usado pelo verdadeiro Kira como álibi e para chamar a atenção da polícia, que o procura, livrando o verdadeiro de qualquer suspeita. O inconveniente é que Shougo Okada está desaparecido desde que supostamente matou Mogi.

- Nós também nunca acreditamos que Shougo Okada fosse realmente Kira. – diz Aizawa.

- O que me faz ter mais certeza ainda de que vocês sabem algo que minha equipe desconhece. – diz novamente o sucessor de L.

Matsuda observa Near e ouve atentamente cada palavra dita pelo albino. Ele era definitivamente o verdadeiro sucessor de L e, confiava nele. Ele tinha o mesmo ar de L, tão inteligente quanto L... Iria contar suas suspeitas.

- Na verdade. – começa Matsuda – Desde que Kira reapareceu minhas suspeitas automaticamente caíram sobre uma pessoa.

De repente Near olha muito interessado para Matsuda. Então suas suspeitas estavam corretas demais, os detetives da NPA realmente sabiam de algo que ele não sabia. E esta informação, ele tinha certeza de que era extremamente valiosa.

- Me diga de quem vocês suspeitam, Matsuda. – ordena Near.

Matsuda está prestes a abrir a boca para falar de quem suspeita, quando o par de olhos vermelho escarlate surgem atrás dos integrantes da SPK. Imediatamente seu olhar é tomado pelo pânico.

- Os olhos estão ali! – diz o detetive de forma desesperada, apontando para trás do sofá onde estão sentados os integrantes da SPK – Agora você está vendo, não, é, Aizawa?