A Todo Custo Ser Beijada! escrita por SulaSama


Capítulo 10
Não dá para ficar mais “à vontade” que isso!


Notas iniciais do capítulo

Rápido, não acham? ;D

Graças a minha ansiedade, eu acabei desenhando alguns lugares citados, se tiverem curiosidade deixarei o link para que possam imaginar as coisas em uma perspectiva parecida com a minha!

Aproveitem!



Apartamento da Sakura: https://www.imagemhost.com.br/image/RoJhP
Recepção do prédio: https://www.imagemhost.com.br/image/Ro6XM



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A Todo Custo Ser Beijada!
10º Capítulo: Não dá para ficar mais “à vontade” que isso!
By Sula-sama

 

— Oi!

 

— O que... O que você está fazendo aqui? – disse Sakura extremamente ruborizada.

 

— Bem, vim atrás das minhas desculpas, óbvio. Eu sabia que não iria à minha procura sendo cabeça dura como é... – Shaoran pausou um momento para ver ela fazendo um beicinho, o que lhe despertou uma vontade louca de beijá-la, mas se segurou por um momento – Então, pode começar! – falou entrando no apartamento e se aproximando mais dela.

 

Sakura por sua vez foi dando passos para trás até sentir suas costas sendo bloqueada pelo balcão da cozinha enquanto Shaoran se aproximava cada vez mais dela e perigosamente de seu rosto.

 

— Eu, bem, me desculpe Shaoran! – falou um pouco gaguejante – Eu não sei o que deu em mim, você não merecia aquilo. Eu não sou esse tipo de pessoa. – concluiu escondendo o rosto nas mãos.

 

Shaoran ficou um pouco chocado com aquilo, achou que poderia ser uma atuação e ela logo acertaria seus instrumentos do Oscar novamente. Mas não poderia mentir que ela ficara extremamente linda e sensual ruborizada. Não aguentou mais e foi se aproximando do seu rosto, colocando a mão nele e sentindo a maciez de sua pele. Sentiu ela estremecer ao seu toque e levantou o olhar encarando-o de volta.

 

Agora não teria ninguém para atrapalha-los, estavam longe de todos e em um momento tão envolvente que parecia longe de tudo também. Os olhos de esmeralda dela o fitando tão penetrantemente aquecia seu coração e fazia todo seu corpo se arrepiar, sua boca rosa parecia um convite para a dele.

 

— Shaoran, o que você está fazendo? – falou colocando as pequenas mãos em seu peitoral, em uma tentativa frustrada de afastá-lo.

 

— Você não consegue ver? Estou indo aceitar suas desculpas. – falou encurtando cada vez mais a distância.

 

Seus lábios tão próximos que dava para sentir quase o sabor da boca dela, seu corpo parecia estar em chamas, ver ela ruborizada e quase entregue a ele era quase enlouquecedor, mas quer sabe? Que se dane! É agora ou nunca!

 

 

[...]

 

 

— Você vai ficar aí sonhando acordado ou que? – falou Sakura em pé ao lado da porta de braços cruzados enquanto estava encarando o ator que ficara congelado na porta, olhando para ela depois de ter falado “quem?”.

 

— Espera aí – pensou – Eu estava sonhando acordado? Mas como? Será que é por que ela abriu a porta e está vestida assim?

 

O que ele não estava conseguindo expressar era que ele teve o mesmo sonho duas vezes, na noite anterior e agora acordado – apesar que estaria mais para um dejávu, já que ela estava vestindo – por incrível que pareça – a mesma roupa de seu sonho.

 

— Roupa idiota, sonho idiota! – resmungou baixinho.

 

— O que você disse?

 

— Nada! – respondeu rápido.

 

Novamente quando saiu de casa, acabou parando ali já no automático e quando viu já estava cumprimentando o dono do prédio e subindo. Ele cogitou muito em dar meia volta e ir embora. Não bastava ter sonhado com ela essa noite, para completar a desgraça tinha que ainda reviver o mesmo sonho só que acordado na casa dela. E pior, na frente dela.

 

Agora não tinha mais para onde correr estava enlouquecendo. Adeus telas de cinemas, comercias para marcas famosas, festas luxuosas, e olá remédios controlados, camisas de forças e algemas. Suspirou o que foi bem auditivo para a morena, que começou a imaginar se ele estaria cansado por talvez não ter conseguido dormir em consequência da dor que ela lhe causou ou arrependido.

 

— Vamos, não fique parado aí! Entre, junte-se a mim, não sei se já tomou seu desjejum, mas se quiser, não é nada glamuroso, mas dá para alimentar bem. – disse Sakura se encaminhando ao balcão, gesticulando para que ele entrasse e fechasse a porta.

 

Ok! Tudo estava ocorrendo diferente do sonho, mas ainda estava bem estranho para os ‘padrões Sakura’, certo que no sonho Sakura era a personificação de como Shaoran gostaria que ela agisse, tímida, ruborizando, fazendo beicinho porque ele falou algo que ela não gostou, mas agora ele via que aquela não era sua Sakura, espera aí, sua? Sim, sua. Ele não tem nenhuma outra Sakura em sua vida, era apenas uma expressão.

 

Sakura se encaminhou e sentou onde estava antes de ir abrir a porta. O ator a acompanhara depois de fazer uma expressão espantada, mas ao invés de sentar ao seu lado pegou uma das banquetas e colocou do outro lado do balcão, ficando de frente a ela. Ela respirou fundo para acabar não falando algo desnecessário, afinal ao convidar ele, ela estava disposta a uma oferta de paz, precisava se desculpar, mas não sabia como iria fazer.

 

— Sabe eu não mordo. – falou pegando a xícara com café e dando um gole generoso enquanto olhava para ele com os olhos semiabertos.

 

— Não sei, da última vez foi uma joelhada que até minha segunda geração sentiu, o que me garante... Arh! O que está fazendo? – Sakura teve outra reação impulsiva, ao escutar sobre a joelhada acabou cuspindo o café no rosto de Shaoran e melando sua camisa que era para sua sorte branca.

 

— Ai meu Deus, eu sinto muito! – falou levantando as pressas e indo até ele, pegou um guardanapo e tentou limpar o máximo que pôde – Não tem jeito, tira!

 

— O que? – falou o rapaz chocado, não espera uma proposta dessa.

 

— Não é o que você está pensando, idiota... – falou ruborizada – Preciso lavar ela antes que manche e você vai ao banheiro tomar um banho. Eu irei pegar uma toalha para você.

 

Shaoran se sentiu de fato um idiota, como poderia pensar em coisas indecentes em uma hora como essa, com seu rosto e busto cobertos de café cuspido. Notou que a onça não tinha saído do lugar, mesmo tendo dito que iria buscar a toalha, será que ela queria ver ele tirando a camisa? Não, com certeza não, isso não faz a cara dela e nem dos ‘padrões Sakura’. Então lentamente foi tirando a camiseta com cuidado para não sujar mais e entregar a moça.

 

Sakura se amaldiçoou por ter falado que ia sair, mas continuou parada, agora iria parecer que ela ficara para ver ele sem camisa, o que de fato era verdade. O que foi totalmente inconsciente já que na hora que ela falou que iria colocar a camisa para lavar ela instantaneamente lembrou do corpo dele pressionando o seu contra a parede lá no Centro. E ela não era louca de não ter sentido as definições, por mais inteligente e resoluta que fosse, ainda sim era mulher e era nessas horas que seu corpo a traía. Já tinha visto ele sem camisa em revistas e comerciais, mas outra coisa é ao vivo.

 

Viu o rapaz tirar lentamente a camisa, o que foi lhe dando tempo o suficiente para observar sem ser vista, já que a visão dele estava bloqueada. Sua respiração começou a ficar um pouco acelerada ao ver o abdômen definido e a sua pele dourada, ele não era como os outros rapazes magrinho e definido, ele era torneado, seus músculos salientes saltavam de uma forma excitante que Sakura fez uma força enorme para não tocar. Novamente viu seu corpo a traindo e a agora a mente também, pois acabara de imaginar coisas que gostaria de fazer que são muito indecentes para aquela hora da manhã.

 

— Por que está tão vermelha onça branca? – questionou ao terminar de tirar camisa por completo e ver a moça como um pimentão – Não me diga que estava apreciando meu showzinho particular... – falou com a melhor das caras de safado.

 

— O que? Não! – falou um pouco alterada demais, dando a transparecer que era aquilo mesmo que ele tinha pensando.

 

— Tudo bem! Se queria me ver sem roupa era só ter me pedido, teria feito com satisfação só para você. – falou rindo, mas não ousou se aproximar, visto que ela estava quase fumaçando pelos ouvidos.

 

Claro que a vontade mesmo era pegá-la no colo e colocá-la no balcão e beijá-la até ela não aguentar mais. Mas vontade é algo que dá e passa meus amigos, não arriscaria uma segunda vez, afinal não seria como pegar ela desprevenida de novo, ela estava a ponto de soltar um Avada Kedavra no rapaz, e a sensatez fala mais alto antes de correr o risco de morte.

 

— Me dê isso aqui! – tirou a camisa da mão dele com força e saiu a passos pesados em direção ao quarto, aquele jeitinho Sakura de lidar com a situação porque foi pega no flagra e isso a deixou desconcertada.

 

Shaoran riu com gosto e a seguiu fielmente até o quarto. Novamente aquela onda de querer lhe encher de presente acertava ele com força, tudo tão simples, poucos móveis, tudo tão pequeno, mas o impressionante era que ele sentia algo tão acolhedor que fez com que se sentisse mais em casa ali, que por incrível que pareça só tinha ido duas vezes, do que os anos soberbos que passara na sua cobertura. Viu a onça branca abrir o guarda-roupa de duas portas e dele retirou uma toalha preta e o entregou.

 

— Essa porta aqui vai dar no banheiro também. – falou apontando para a porta que estava entre o guarda-roupa e a porta por onde entraram, uma forma interessante de divisão, afinal ela não precisaria sair do quarto para ir ao banheiro – Eu vou lá embaixo na lavanderia dar um jeito nessa camisa, por favor, não saia daqui, não vá me procurar, eu prometo voltar o mais rápido. Enquanto isso fique à vontade.

 

A moça sabia que o prédio tinha famílias com filhas jovens que com toda certeza faziam parte de fã-clubes do grande ator Shaoran Lee, ela não queria chamar atenção para ela, passara muito anos nesse lugar e não seria agora que faria todos a conhecerem. Ou pelo menos chamar a atenção da imprensa. Coisa que por ‘coincidência’ Shaoran também não queria.

 

— Sim senhora, só me responde uma coisa...

 

— O que é? – perguntou voltando para fitá-lo, pois já estava quase saindo do quarto.

 

— Você quer que eu lhe espere vestido ou posso lhe esperar à vontade como sugeriu? – riu alto em seguida porque ela voltou a fitar seu tronco desnudo e chegar a uma escala escarlate de cor em seu rosto.

 

— Pelo amor de Deus, vai logo tomar esse banho, seu pervertido! – saiu pisando duro e usando a camisa dele para esconder a vermelhidão do rosto.

 

Quando enfim saiu do apartamento, se encostou na porta e respirou fundo para passar a sensação de vergonha, quando percebeu que ainda levava a camisa dele junto ao rosto.

 

— Nossa, que cheiro tão bom, apesar do cheiro do café! ­– pensou. Notou que estava cheirando a camisa dele por mais tempo que o psicologicamente aceitável e novamente ficou corada e saiu quase que correndo para as escadas.

 

Sakura depois de descer dois lances de escada passara rapidamente pela recepção onde costumeiramente Sr Pasquale ficava, ia passar direto quando resolver voltar e trocar uma palavrinha com ele.

 

— Bom dia Sr Pasquale! – disse saudando com a mão levantada.

 

— Buon giorno Sakurita! Come você está nesse magnifico dia? – perguntou o idoso bem-humorado como sempre.

 

— Estou bem Senhor ‘P’, mas ficaria melhor se o senhor me avisasse antes de mandar a pessoas subirem para meu apartamento. – respondeu em um equilíbrio de não parecer tão grossa, mas também mostrar a ele que não gostou.

 

Por sua vez o idoso riu com gosto balançando sua barriga e negou com a cabeça rindo mais uma vez antes de se explicar.

 

— Tutto bene, mi scusi, mas non achei que seria um problema já que esse ragazzo é o seu fidanzato. – o senhor viu a jovem olhar perdida para ele, batendo na testa se traduziu – Scusi, esse rapaz, ragazzo – exclamando – é seu namorado!

 

Quantas vezes mais Sakura irá ficar vermelha nesse dia? Ela não conseguia acreditar no que o senhor à sua frente estava dizendo. Namorado? Aquele idiota seu namorado? Só em sonhos! Sonhos não, pesadelos.

 

— Senhor Pasquale, aquele homem não é meu namorado. Nunca foi e nunca será!

 

— Ho-ho, scusi Sakurita, achei que vocês formam um belíssimo casal, come vocês jovens dizem hoje em dia? Com muita química! – e riu ruidoso mais uma vez.

 

Sakura riu forçado com uma veia saltando de sua testa e em seguida negou com a cabeça suspirando, resolveu sair logo dali antes de acabar sendo grossa com o senhor, afinal aquilo com certeza não era o que ela queria fazer. Se encaminhou para lavanderia que cuja entrada ficava no final do corredor passando direto da porta da recepção, precisava dar um jeito logo na camisa do rapaz antes de ficar perdida.

 

Enquanto tirava as manchas da camisa, seu pensamento voou para seu banheiro, onde presumia que o ator estaria tomando banho naquele momento. Agindo quase que no automático, colocou a camisa na secadora, mas não podia negar que sua cabeça estava longe, não conseguia evitar imaginar aquele homem dentro do seu minúsculo box, se ensaboando com seu sabonete e com a água do seu chuveiro escorrendo por aquele corpo... Nu.

 

— Ai meu Deus! – gritou involuntariamente – O que... O que eu... O que eu acabei de pensar? – falou gaguejando em voz alta. Se agachou apoiando uma das mãos em uma das máquinas de lavar e a outra tampando a boca, estava fervendo de vergonha e com um calor inundando seu pequeno corpo.

 

— Sakura? O que está fazendo aí? Está passando mal? – a jovem se virou um pouco espantada e viu Fay se aproximar dela com uma expressão preocupada no rosto.

 

— O que? Não! Eu estou bem! – tentou forçar um sorriso, enquanto sem perceber permanecia na mesma posição.

 

— Tem certeza? Parece estar febril, seu rosto está muito vermelho. – falou se agachando e ficando de frente a ela para encostar sua mão na testa da moça, enquanto colocava o cesto de roupas sujas ao seu lado.

 

— Tenho certeza sim, Fay! – falou se levantando antes que o loiro conseguisse colocar a mão em sua testa – Obrigada por se preocupar, mas acho que foi só a temperatura do ambiente que está um pouco elevada e eu estava em movimento, bem, acho que foi isso!

 

— Haha, deve ter sido isso mesmo, já está voltando a expressão séria de sempre. – disse copiando o movimento da morena e se levantando também.

 

O loiro achou muito impressionante ver Sakura com uma expressão que não fosse a tão conhecida “séria”. Ver ela ali agachada, envergonhada, ruborizada e quase tentando dar um sorriso, acabou deixando-o feliz – além de claro, preocupado. A moça nunca foi muito simpática com ele, acho que ela só tenha sido simpática verdadeiramente com o Sr P, fora isso no máximo ela sempre é extremamente educada. Desde quando ele veio morar no prédio, o rapaz se encantara com a jovem, linda, inteligente, esforçada, sim às vezes um pouquinho grossa, mas isso de nada diminuía suas qualidades.

 

Ele nunca pensara que veria ela daquela forma tão “frágil”, afinal a moça sempre foi muito boa em esconder emoções e manter aquela postura. Ele sabia que aquela expressão não era pelos motivos que ela disse, tinha uma leve suspeita do real motivo e isso causava um pequeno incomodo em seu coração, mas isso não seria o suficiente para desistir de sua paixão. Até porque nunca devemos fraquejar e sempre buscar dar nosso melhor a cada dia. O jovem sorriu abertamente ao ver ela franzir o cenho em resposta ao que ele tinha dito.

 

— Sempre desnecessário seus comentários Sr Fay, mas enfim, não estou com muita paciência para suas brincadeiras e joguetes. – tentou finalizar o diálogo e dando as costas para olhar quanto tempo faltava para secadora terminar o ciclo.

 

— Ah desculpe-me minha nobre flor de cerejeira, é que fico extasiado olhando tamanha beleza e acabo falando coisas desnecessárias. – falou gesticulando exageradamente como se estivesse dançando à passos largos – Por favor, dei-me uma chance de desculpar-me adequadamente enquanto tomamos um delicioso chocolate quente, o que me dizes? – por fim se curvando.

 

— Não. – Sakura falou sem ao menos se virar, não a tomem por ruim (n/a: pelo menos não mais que o normal), é que esse tipo de cena já era comum entre eles, e a jovem ainda estava maquinando em como se livrar do problema alto, moreno e forte que estava em seu banheiro, e particularmente ela não queria outro no momento. Outro problema, ela quis dizer.

 

— Bom, quem sabe mais tarde! – riu e foi separar sua roupa para começar a lavar. Fazendo a moça suspirar aliviada.

 

 

[...]

 

 

Shaoran entrou no banheiro e tirara o resto de sua roupa para se lavar, entrando no box percebeu o quão era pequeno comparado com o seu banheiro.

 

— Caramba, acho que meu banheiro é do tamanho do apartamento todo dela. – falou esquadrinhando tudo.

 

O rapaz não é nenhum stalker, (n/a: é o que ele pensa, senhor-contratei-uma-detetive) mas começou a abrir todos os produtos que estavam no box da jovem para sentir o cheiro de cada um, seu shampoo, condicionador, sabonete líquido e, mas o que é isso? Pegou um tubo rosa um pouco comprido, com algumas flores envolta dele todo e leu o rótulo.

 

— Sabonete... Ah é outro sabonete, espera tem mais uma coisa escrita. Sabonete íntimo... Íntimo? – repetiu inocentemente, até cair a ficha – Meu Deus! – tentou devolver a prateleira enquanto seu rosto ficava todo vermelho e acabou derrubando todos os outros produtos fazendo um barulho extremamente alto.

 

Ficou em silêncio por um tempo esperando algum grito, mas como estava tudo calmo, deduziu que a onça branca ainda não teria voltado. Suspirou em alívio e foi recolocando tudo em seu devido lugar, tomando um cuidado exagerado/desnecessário ao pegar o tal sabonete. Afinal o que ela pensaria dele ao saber que estava xeretando em sua privacidade. Por mais que pensasse assim, acabou tomando um banho e usando quase todos seus produtos, só para ficar com o mesmo cheirinho dela.

 

Sorriu satisfeito, e saiu do banho se secando em seguida. Ia se vestir, mas parou e pensou já que estou aqui, porque não a atiçar um pouquinho? Foi para o quarto da moça pela mesma porta que entrou. E esperou. Mas espera aí! O que ele estava fazendo? Conhecendo a onça branca, quando o visse só de toalha iria avançar nele, não com as intenções que Shaoran queria, mas com uma joelhada mortal que derrubaria até o The Rock de pé nos ombros do Mike Tyson. Não, não, não, seus preciosos instrumentos do Oscar de novo não. Enfim decidiu por se trocar antes que ela chegasse e assim tirou a toalha e pegou a box preta de cima da cama.  

 

O único problema é que enquanto ele estava nessa batalha pessoal de sobrevivência, Sakura entrara no apartamento e como não o encontrou na sala foi ao quarto pegando-o de uma forma que – mesmo que Shaoran tenha dito em curtição com a cara dela antes da mesma sair, de toda certeza não esperavam que de fato ela o veria totalmente ‘à vontade’. A pobre moça ficou branca, sem reação e parada, enquanto seu olhar foi do rosto de Shaoran para, bem, embaixo, afinal foi uma baita de uma grande surpresa. O rapaz também ficou congelado com a box na mão olhando para ela e acabou acompanhando seu olhar e quando seguiu ele movendo para baixo, em um reflexo (tardio) se cobriu como pôde com a box.

 

— Sa-Sakura, por favor espere lá fora, sim? – ele tentou um tom mais ameno para não a assustar, pelo menos não mais. A moça por sua vez não se moveu, ainda petrificada.

 

— Ou você quer que eu vá aí lhe tirar do jeito que estou? – por sorte, essa frase surtiu efeito. Depois de gritar um ‘Não’ saiu correndo batendo a porta do quarto atrás de si.

 

Tudo bem, os dois podem respirar fundo e tentar tranquilizar e se equilibrar agora. Porque a brincadeira só está começando.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem...


Nota: Estou em edição dos capítulos mais antigos, para correções e talvez alguns acréscimos. Eu avisarei quando isso acontecer, espero que tenham a paciência de relerem.

Obrigada!



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