Miniatura De Barbie escrita por colorfulghost


Capítulo 1
Capítulo Único -


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas *-*
Essa foi a última fic que escrevi, mas logo começarei a escrever outra, tenho que aproveitar as férias o/
Espero que gostem desta nova fic, eu estava vendo um vídeo no youtube quando tive a idéia de fazer uma one-shot do casal GaaIno.
O vídeo é esse:
http://www.youtube.com/watch?v=7uOsFtNqelo&feature=player_embedded
Imaginei a Ino sendo a garota da direita, com a blusa branca e a calça preta. Infelizmente só tem uma parte da dança, então imaginem o resto, hehe. Se não gostarem imaginem algum tipo de dança (:
obs: já postei essa fic no animeSPIRIT, estou postando aqui para que o pessoal que não lê lá possa ler, hehe :D



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E mais uma vez eu me encontrava ali, parado, simplesmente hipnotizado. Ela tinha esse poder sobre mim. Ela era a única que conseguia fazer isto comigo. A cada passo, a cada movimento ela me levava à loucura, como era capaz disso? Seu olhar transmitia malícia, ela sabia muito bem que eu a observava, e fazia de propósito. Provocava. O jogo havia começado, e sinceramente? Não sou muito bom em jogos. Não tenho paciência de esperar a hora certa para dar a cartada final ou planejar a jogada. Comigo é na hora, no impulso. Não sou muito chegado a palavras, gosto mais de ações. Gosto de surpreender, de comandar... E neste momento, quem comandava era ela, algo não muito agradável. 

Ela descia e subia, rebolava, jogava o cabelo de lado, sorria... Aquilo era o inferno. Conhecia Ino desde criança, éramos amigos, é, éramos. Crescemos e com isso vieram às brigas, não nos dávamos bem juntos, isso era visível. O problema é que sempre tive atração por aquela cabeça dura miniatura de Barbie. Sua cintura fina fazia minhas mãos formigarem, como eu queria tocá-la. Tudo nela me atraia, até a forma que pronunciava os carinhosos apelidos dados a mim.. Palito de fósforo, chapeuzinho vermelho, ruivinho, doido do pão -sim, Ino era uma criança, com corpo de mulher- e vários outros apelidos foram inventados ao meu respeito. Sabe, eu até acho que ela fica em casa pensando em qual será o apelido da vez. Mas te garanto que quando brigamos, os apelidos são bem piores.

Agora ela estava até mais calma, tinha começado a namorar. Como era o nome da lagartixa anêmica mesmo... Sai, acho que era esse. Era mais um emo azedo e com cara de bunda, uma xérox mal feita do Sasuke, nada mais do que isso. Realmente eu não sei o que ela viu nele. Talvez seja carência, não quero ser convencido, mas sei muito bem que ela me quer também. Aliás, pra que ela criaria este joguinho de quem-aguenta-mais-tempo-provocando-o-outro se não estivesse interessada em mim?

- Não é muito educado ficar espionando os outros dançando. –estava tão perdido em meus pensamentos que me assustei ao escutar a sua voz, ela sorria de frente ao espelho, até parecia uma boa menina, o que definitivamente não era.
- Não estava espionando. –falei com meu tom frio, como ela podia ser tão convencida? Entrei na sala e me aproximei.
- Ah, não? –perguntou arqueando uma sobrancelha- Não me diga que veio esperar sua irmã?

Sim, eu estava ali esperando Temari. Desde que ela começou com essas aulas extras após a escola eu sou obrigado a esperá-la, como se ela já não fosse grandinha o suficiente para ir pra casa sozinha. Já não bastava aguentar Ino todos os dias no horário escolar, ainda tinha que ficar a vendo dançar a tarde. Ô tentação. Pergunto-me se eu cometi um grande pecado para Kami me dar um castigo como esse.

- Infelizmente sim. –cruzei os braços enquanto ela colocava aquela expressão desafiadora no rosto.

Ela vestia uma blusa branca folgada que mostrava a sua barriga, e que pelo suor grudava um pouco no corpo. Uma das mangas estava caída no ombro, mostrando a alça do top preto que vestia por baixo. Extremamente tentador. Para complementar usava uma calça preta folgada e um tênis. Seu cabelo estava solto e a franja grudada um pouco no rosto. Não podia ficar mais perfeita.. Aliás, podia sim. Podia estar na minha cama, nua e... Chega Gaara, está imaginando coisas demais. Um sorriso nasceu em seu rosto com a minha resposta.

- Se não percebeu ela não veio à aula hoje, Gaara. Disse que ajudaria o namorado nos estudos. Isso é, se eles estiverem estudando... –deu uma risada safada, sabia que más garotas não vão para o céu Ino?

Dois a zero para ela. Tinha perdido mais uma rodada no jogo. Fiquei tão concentrado em seus movimentos que até esqueci o aviso de Temari na última aula. Ela percebeu que fiquei sem resposta, então riu. Como podia existir uma criatura como ela? Eu queria matá-la, agora, mas de outro jeito... Estava ficando viciado nela, em sua dança, em seu jeito brincalhão e provocativo. Ela apoiou suas mãos em meu peito e se aproximou de meu ouvido. Senti meu corpo arrepiar quando ouvi sua voz.

- Sabe... –sussurrou, subindo sua mão pelo meu corpo, passando pelo meu pescoço e segurou uma mecha de meu cabelo, enroscando no dedo- Algo me diz que você não veio aqui só para esperar sua querida irmã... -e ela estava certa, novamente, mas não admitiria isto para ela.

Ela afastou-se e foi desligar o som. Aproveitei seu momento de distração e quando ela se levantou eu a imprensei contra a parede, a confusão em seus olhos era visível, sorri. Dois a um. Eu a queria assim: submissa, domada e minha. Mas logo um sorriso malicioso nasceu em seu rosto, ela realmente era imprevisível.

- O que será que o seu namoradinho pensaria se te visse assim? Tão perto de outro homem? –minha voz era rouca, não conseguia desviar meu olhar de seus olhos, algo me prendia.
- Hm... Acho que senti uma pontada de ciúmes. –comentou vitoriosa, três a um para ela.
- Ciúmes daquela lombriga? Não, definitivamente não. –apertei um pouco mais a sua cintura e escutei um baixo gemido, três a dois- Sabe, eu ainda não compreendo.. –sussurrei em seu ouvido- Como você pode namorar uma coisa daquelas? –escutei sua risada.
- Depois fala que não sente ciúmes... Ai Gaara, você é tão previsível. –senti sua mão subir pelo meu peito e parar no me ombro, segurando-o fortemente- Eu sabia que iria te atingir namorando o Sai, mas foi mais do que eu esperava.

Quatro a dois para ela. Quer saber? Cansei. Cansei desses joguinhos. Ela estava tão perto, não a deixaria escapar depois desta. Ainda mais depois de ter me confessado que estava com o Sai só para me provocar. Ela realmente não tinha coração. Tive uma certa pena do pobre do Sai, achando que a teria como namorada, coitado... Comecei a distribuir beijos e mordidas em seu pescoço.

- Pa..para Gaara, você sabe muito bem que isso vai ficar vermelho! –ela queria ser firme, pena que não conseguiu.
- E? –perguntei na cara de pau, mordi e puxei a ponta da sua orelha e a vi arrepiar, dei uma risada baixa.
- Você não presta, definitivamente não presta! –ela começou a se debater, mas segurei em seus pulsos e os prendi contra a parede em cima de sua cabeça.
- O que vai fazer agora Ino? Gritar pro seu namoradinho vir te salvar? –não sei porque, mas estava irritado- Você começou esse joguinho de provocações e agora quer simplesmente parar? Chega uma hora que cansa, e você sabe muito bem que ambos queremos isso.

Não me sentia culpado por falar assim com ela. Ino nunca foi romântica ou melosa. Nunca gostou de ficar chamando os outros de amorzinho, xuxuzinho e coisas do tipo. Claro que não seria bruto com ela, mas também não seria o príncipe encantado que todas as meninas sonham, menos ela.

- Então quer dizer que vai segurar meus pulsos e vai me agarrar a força? –perguntou incrédula, era uma boa idéia, era isso mesmo que eu estava fazendo- Hmm.. Selvagem, bruto e sem coração. Mas eu gosto.

Se lembra quando eu disse que ela era imprevisível? Pois é. Ela mesmo se inclinou e não me segurei mais, soltei seus pulsos e a puxei para mim selando nossos lábios. Senti sua mão em meu pescoço e meu cabelo ser puxado levemente, o que causou sérios danos ao meu juízo. Tinha que admitir, aquele era o melhor beijo da minha vida. Aquela loira não prestava. Sem conseguir me conter a apertei mais contra o meu corpo, não havia mais nenhum espaço entre nós. Minhas mãos passavam pela lateral de seu corpo, descobrindo cada curva. Ela enlaçou o meu pescoço.

Eu não conseguia parar.

Ela era uma droga, contagiante, viciante. Eu sentia um calor indescritível, eu a queria agora, mais do que tudo nessa vida, mas não seria um pervertido que não consegue se controlar. Quando nos separamos estávamos ofegantes.

Ela estava corada.

Estava linda. Meu coração estava acelerado, o que era isso? Esses novos sentimentos, argh. Eu ainda a tinha em meus braços, não sei quanto tempo ficamos ali, nos beijando ou apenas provocando um ao outro...

- Mas o que vocês estão fazendo aqui?! –escutamos uma voz gritar e nos separamos rapidamente.
- D-Diretora Tsunade? –perguntamos ao mesmo tempo.

Sabe aquelas criancinhas que fizeram uma merda BEM grande e são descobertos pela mãe? É assim que nos sentíamos, mas a adrenalina que percorria o meu corpo era indescritível.

- Escola não é lugar de ficarem se agarrando! Vocês perderam a cabeça?! –definitivamente eu tinha perdido a minha- Rápido, arrumem as suas coisas, tenho que trancar esta escola logo! Só não dou uma bela de uma advertência porque não estamos em horário de aula. –gelamos- Vocês jovens, só trazem problemas...

Ela saiu reclamando e ficamos em silêncio, mas rapidamente ouvi uma risada ao meu lado e sem conseguir esconder também ri.

- Não sei o que é pior, ter te beijado ou a diretora ter nos pego. –disse ainda rindo.
- Eu sei que você gostou Ino, não adianta negar. –ela arqueou uma sobrancelha.
- Humilde você, não? –ela guardou o som no armário e pegou a bolsa que estava jogada no canto da sala- Melhor irmos embora.
- Então, o que vai fazer agora? –perguntei como quem não quer nada.
- Acho que vou dar uma passadinha na casa do Sai, sabe, não o vi hoje. –ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e vi um sorriso em seu rosto.
- Então eu ganhei no seu próprio jogo... Hm... Interessante. –comentei ignorando o que ela havia dito.
- Como assim?! –ela parou bruscamente, eu ri e virei para trás.
- Preciso te lembrar quem provocou o beijo? –a cara da miniatura da Barbie era impagável, ela estava completamente corada, algo que não é muito comum ver.
- Gaara... –ela fechou ou olhos tentando conter a raiva- Corre, mas corre MUITO SEU PALITO DE FÓSFORO!

Não disse? Não nos damos bem juntos, é fato. Talvez quando ela deixar de ser orgulhosa e hiperativa podemos dar certo, quem sabe. Só sei que dividi-la com aquele fiapo de papel e com outros homens é que eu não vou. Sou possessivo, confesso. Talvez este seja o inicio de um novo sentimento, algo que nunca experimentei antes. Bem, vamos ver no que vai dar. Só sei que a partir de hoje, ela é minha.


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Notas finais do capítulo

E entãaaaaao? O que acharam? *-*
Tenho mais fics prontas aqui, talvez poste elas também, heheh. Comentem o que quiserem, críticas, elogios, enfim.. Tudo que possa me ajudar a melhorar :D
Obrigada por lerem, e até outra fic, beijos;*



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