Shattered By Broken Dreams escrita por SweetNigthmare
Notas iniciais do capítulo
Só porque vocês me deixaram feliz aqui vai mais um ou dois *---* Me empolguei agora vou escrever bastante!!
Então, esse começo é meio (muuuuuuuuito *o*) dramático sabe, mas é essencial para o desenrolar da história!
Espero que gostem!
Kisses kisses
O recito ficou silêncio por um bom tempo, ninguém se falava apenas nos olhávamos. Quem era aquele homem? Porque minha mãe estava chorando? E o que um cara famoso faz aqui na sala da minha casa? Eu fui a primeira a quebrar o silêncio constrangedor.
– Será que alguém vai ter coragem de me dizer o. Que. Está. Acontecendo. Aqui? – Falei pausadamente.
Olhei para minha mãe, em seguida para o homem.
– E ai? – Perguntei de novo agora mais alto.
– Me desculpe nem me apresentei, eu sou Gary Sanders e esse Mathew Sanders. – Falou o homem grisalho o outro apenas acenou com a cabeça.
– Sim, e eu com isso? – Dei de ombros.
– Filha... – Minha mãe deu um passo a frente. – Esse é... Me desculpa não pensei que ele um dia fosse ter a coragem de aparecer. – Falou e recomeçou a chorar.
O homem revirou o olhos como se estive impaciente e se colocou na minha frente.
– Querida, Norah não? – O homem falou e eu apenas acenti. Juro, estava com medo do que ele iria falar. – Então, eu sou seu pai. – Dish curto e grosso.
– Mãe? – Encarei o homem e em seguida minha mãe que chorava mais ainda. Que porra essa mulher só faz chorar. – Mãe, o que esse homem tá falando é mentira né? Meu pai morreu quando eu era pequena.
A esse altura eu já estava de frente para minha mãe, lágrimas escorriam dos meu olhos sem eu sequer permitir. Ela respirou fundo, e se levantou talvez decidida a esclarecer tudo.
– Gary é seu pai. Ele me abandonou quando eu contei que estava grávida então preferi dizer que ele tinha morrido. Ele nunca ligou pra você e agora vem querer seus direitos como pai. – Minha mãe falou tudo de uma vez só.
– Não te abandonei. Naquela época eu estava de casamento marcado e não podia assumir. - O homem falou.
– Resumindo você foi um covarde. – Falei entre dentes. – E dona Dora você poderia ter dito apenas que ele foi embora. Sabe que é você passar 21 anos da sua vida rezando por um pai que nem estava morto? Não você não sabe.
– Desculpe filha. – Minha mãe falou chorando.
– Naquela época as coisas eram difícil. – O homem respondeu.
– Que se foda. – Gritei. – E ele o que tá fazendo aqui?
– Matt, é meu filho seu meio irmão. – O homem falou e o cara sorriu pra mim. – O sorriso mais lindo do mundo.
– Deixa ver se eu entendi. Minha mãe mentiu pra mim a minha vida inteira. Meu pai morto, ressuscitou. E M. Shadows o vocalista de uma das minhas bandas preferidas é meu meio irmão. – Os olhei incrédula. – Mais alguma coisa que eu deva saber? Pera, você é minha mãe mesmo? Porque né...
– Claro que você é minha filha Norah. – Minha mãe falou “ofendida”. – Não esperava que o Gary apareceria aqui. Na verdade pra mim ele ainda está morto.
– Como você fala uma coisa dessas Dora? – Perguntou o homem que eu nem ousava chamar de pai ou outra coisa.
Antes de minha mãe falar alguma coisa, eu os interrompi.
– Não importa o que vocês acham. Vocês nem se importaram comigo. – Os olhei com raiva. – Mas garanto que esse “armário” teve a vida que eu invejo. Pai e mãe.
Subi as escadas correndo deixando todo e qualquer comentário para trás e me tranquei no meu quarto – infantil? Talvez, mas minha única opção no momento.
– Não podiam ter feito isso comigo. – Falei para mim mesma.
Levantei e peguei uma mochila, abri meu guarda roupa e sai pegando as primeiras peças de roupa que vi, joguei tudo dentro da mesma. Parei em frente ao espelho, engoli o choro e limpei o que estava borrado da maquiagem.
Joguei a alça da mochila por sobre o ombro e sai porta a fora. A cena que vi na sala parecia a mesma de quando eu subi. Parecia que havia sido congelada.
Parei nos últimos degraus da escada e parece que perceberam a minha presença ali pois se viraram para me olhar.
– Norah, aonde você vai? – Perguntou minha mãe se aproximando.
Mas me afastei indo em direção a porta.
– Não sei. Preciso pensar e precisa ser longe daqui. – Falei me virando para a platéia.
Todos no lugar me encaram, olhei bem para cada um e sai porta a fora sem hesitar.
– Espera. – Senti alguém puxar meu braço e eu reconhecia aquela voz rouca. Força Norah, trate – o com indiferença.
– Como você chegou aqui tão rápido? – É, eu não consigo tratar com indiferença. Merda mas que tipo de pergunta foi essa idiota?
– Não interessa. – Dish, Matt falou e fui obrigada a olhar pra ele. – Você não pode sair assim e sua mãe? Seu pai, nosso pai? – Perguntou
– Sério? Claro que posso. – Falei o encarando, uma coragem vindo de não sei onde. – E alguém pensou em mim esse tempo todo? NÃO. – Cuspi a resposta na cara dele me soltando.
Parecia uma doida quando sai de casa e caminhava pelas ruas de Long Beach, mas tô nem ai pro que pensam de mim. Eles não pasaram pelo que eu pasei.
Parei em frente a um prédio que eu conhecia muito bem. Sua frente já estava meio desgatada mas ainda sim era bonito. Passei pela porta girátoria, cumprimentei o porteiro, entrei no elvador que tocava aquela músiquinha irritante AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. E uma velha que não parava de olhar pra mim. Qual o problema desse povo hoje? Tiraram o dia pra me atormentar só pode. Caralho.
Ainda bem, sai quase correndo do elevador e parei de frente para uma porta branca. Respirei fundo e apertei a campainha. Ouvi passos de dentro da casa...
– Oi. - Tentei dar meu melhor sorriso mas saiu parecido com uma careta. - Posso ficar aqui? Por um tempo, só.
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Gostaram? Digam alguma coisa, adoro leitores que participam.
xoxoxoxoxoxoxo