Caminhamos por algum tempo a até chegar a casa de Tony, na verdade a mansão, o lugar era enorme, toda pintado de preto detalhes em branco, mais o jardim na frente era lindo e florido, muito bem cuidado por sinal, realmente uma casa de ricaços, não era bem o que eu imaginava como uma casa de bruxos

Depois de muitos elogios nós entramos no casarão pela chave de Tony, o lugar de dentro era muito fino e sofisticado, o que me fez lembrar do castelo de Nárnia quando era Rainha, tempos maravilhosos, então Tony pediu que esperássemos na sala enquanto falava com seu pai, isso durou pouco tempo, depois disso Tony entrou na sala seguido por seu pai Emmett

O homem era branco e loiro, de olhos verdes, alto e forte que nos recebeu com um sorriso acolhedor nos lábios

-É bom vê-los mais uma vez

-Mais uma vez? – Edmundo repete sem entender

-Bruxos são originais de Nárnia, mais alguns vêm morar aqui – Caspian explica

-Eu não me lembro de você – Pedro diz

-Eu imagino, eu tinha 8 anos quando saí de Nárnia com meus pais e estou até hoje aqui, mais pra vocês que ficaram tantos anos como Reis faz realmente muito tempo – ele explica

 -Obrigado por nos acolher – Susana sorri agradecida – não tínhamos pra onde ir

-Não é nada, é ótimo ter heróis aqui em casa!

-Aonde vamos ficar? – pergunto com um sorriso

-Há vários quartos no andar de ima – Tony diz – podem escolher o quarto de vocês

-ótimo – Liliandil suspira – estou cansada demais

Ela se levanta indo pro andar de cima seguido por Pedro, Susana e Caspian, eu me levanto logo depois e em um suspiro subo escada a cima, e entrei em dos primeiros quartos que achei e lá tomei banho no banheiro e adormeci um pouco

Senti que aquela noite prometia

(...)

Quando a já devia ter batido quase 9 horas Pedro, Edmundo e Susana partiram para vigiarem a casa de Flor, Caspian queria ir, mais nós o convencemos ele a ficar por causa de sua ferida.

Então ficamos na casa eu, Tony, Liliandil, Caspian e também Emmett que com Liliandil estava tentando deixar a casa impermeável aos ataques de Acemira

Visão de Flor

O meu surto de saúde continuava e eu estava feliz por isso, mais minha mãe não me deixava mais sair, por que sabia que eu iria atrás de Edmundo, então eu só fiquei na janela da sala vendo as pessoas passarem, já com o crepúsculo acontecendo a cidade parecia acordar, mais pessoas sorridentes passavam pela rua de volta do trabalho, comércios abriam e crianças entravam em casa e é claro apaixonados passeavam, tudo muito bonito tingido em tons de vermelho com o lindo por do sol

A empregada da casa arrumava a sala e cuidava de Pietro, meu irmão de 3 anos, ele era realmente a cópia do meu pai, tinha o mesmo tom negro no cabelo liso e tinha as mesmas covinhas quando sorria, mais tinha os mesmo olhos castanhos que minha mãe e eu , mais as feições do meu pai eram visíveis nele

Meu pai era Aristocrata rico, mais morreu com um tiro no peito a 2 anos, acho que meu irmão nem mesmo tem uma memória dele, mais eu tenho e muito bem, meu pai não vai sair da minha mente nunca e se ele estaria aqui eu poderia me casar com Edmundo – sorri com o pensamento

Ficou um bom tempo na sala e quando a empregada estava ocupada eu comecei a ler uma historia pro meu irmão que me ouvia atentamente, quando alguém por volta das 9 horas bateu na porta

-Quem é uma hora dessas? – Isabel a empregada correu pra atender a porta

Eu ri enquanto ela abria porta, mais fiquei paralisada a ver aquela ruiva ali, ela era alta e formosa, tinha olhos verdes e pele branca, de lábios incrivelmente vermelhos como seu cabelo, que também era comprido e estava solto até a cintura devia ter mais ou menos 32 ou 33 anos de idade

-Ola – Isabel sorri pra mulher – com quem deseja falar?

-Você! – minha mãe diz com repugnância entrando na sala – saia já daqui! Não te dou permissão para entrar!

Nunca vi minha mãe alterada como estava que me fez ficar assustada, assim como Pietro e Isabel

-Maria deixe essa rivalidade infantil para trás! – ela diz de forma muito dócil comparada a minha mãe – tire essa raiva de você

-Saia já daqui, Júpiter meu marido já morreu, vá embora da minha vida! – ela deu ênfase ao “meu”

-Flor, por favor, me ajude a tirar essa mulher daqui – Isabel me pede ajuda e eu prontamente me levanto

-Flor? – a mulher diz parecendo só agora me notar na sala

Os olhos dela marejaram e sorriu docemente estendendo a mão pra mim

-Não toque em minha filha – minha mãe me puxou – saia daqui agora

-Maria, por favor... – ela suplicava já lagrimando – me deixe conversar com ela!

-Por que quer conversar comigo, quem é você? –pergunto

-Selene Perón – ela sorria

-Perón? – digo surpresa – nosso sobrenome, mais... Quem você é?

-Não importa! – minha mãe diz rabugenta – saia daqui

-Mãe essa também é minha casa – digo irritada

-Sou irmã da sua mãe

-Irmã? – digo surpresa e olho pra minha mãe com raiva – por que nunca me disse que tem uma irmã?

-Sra Maria esta em apuros – ouço Isabel dizer baixinho

-titia! – Pietro pula na ruiva Selene

-Não o toque! – minha mãe berrou mais Pietro já estava no colo de Selene

-Maria vamos conversar – minha tia diz séria