There Is No Life Without You escrita por Magicdreams


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIEEE!
Estou escrevendo outra fic também quem quiser passar la para ler é esse o link:
https://www.fanfiction.com.br/historia/173569/Nem_Sempre_Se_Tem_Um_Final_Feliz.
Esse capitulo ficou bem grande, espero que gostem e me desculpem pelo erros de ortografia :)
Boa Leitura



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Como eu vou contar para o Justin tudo que eu estou sentindo, nem eu estou entendendo o que se passa no meu coração, muito menos dentro da minha cabeça.

Uma hora ou outra ele vai ter que saber certo?

Pensa Sophie! Seja inteligente, pense em algo útil. Nada vem a minha mente, a única coisa na qual eu consigo pensar é: Justin, Justin, Justin.

Vou entrar no computador para tentar clarear as minhas idéias, que não são muitas, mas são difíceis de entender.

@cuteSophie AAAAHHHH minha cabeça só consegui pensar em uma mesma coisa, uma pessoa.

@cuteSophie Tomando coragem, me desejem boa sorte, aceito idéias, mas acho que não vão poder me ajudar.

Fiquei mais um tempo no twitter, mas ficou entediante depois de um tempo e sai, fiquei lendo um livro até Lucia vir me chamar para jantar, talvez ela possa me ajudar, desci correndo as escadas e fui até a mesa da sala de jantar.

- Lucia – Chamei-a enquanto servia a mesa.

- Fala linda.

- Eu preciso da sua ajuda para ter uma ideia... – Contei para ela a história toda.

- Você podia o chamar para conversar e ir naquele parque lindo que tem aqui perto.

- Acho que isso pode adiantar, pelo menos vamos poder conversar a sós. – Terminei de comer, dei um beijo nela e fui dormir. Coloquei o pijama e me deitei, pensamentos vieram a minha mente, acho que eu não vou conseguir falar tudo o que eu quero, estou sentindo isso, vai dar alguma coisa errada, como eu queria minha mãe aqui, ela saberia o que fazer e a essa hora estaria aqui me fazendo cafuné, dizendo “Tudo vai ficar bem, você vai ver minha flor”, é tão difícil não a ter ao meu lado. Em meio as lembranças da minha mãe acabei pegando no sono.

Sexta Feira

Ainda não consegui falar com o Justin, sou uma molenga, mas é que eu vejo ele conversando com aquelas lideres de torcida bonitonas e acabo perdendo a coragem. Estamos no intervalo, a Liz e a Sam estão me obrigando a falar com ele.

- Lá vem ele, boa sorte. – mandei um olhar mortal para as duas, principalmente para a Sam que me empurrou para perto do Justin e ainda por cima desejou boa sorte.

- O-oi – Merda eu gaguejei.

- Oi, o que houve para você vir falar comigo? – Isso soou meio ríspido, fechei a cara.

- Desculpe atrapalhar o garotão ai, mas é que eu ia te convidar para conversar depois da aula em um parque perto da minha casa, que também deve ser perto da sua, pois moramos perto, enfim, eu ia te convidar, mas acho que já deve ter coisa melhor para fazer né? Então tchau – Ia me virando de costas, mas ele respondeu.

- Eu ia adorar, claro se ainda estiver de pé o convite. – Eu sorri, nem sei por que, mas sorri. – Até depois da aula então .

Voltei para a mesa e as duas fofoqueiras me olhavam curiosas.

- Como é que foi? Ele vai te encontrar? – Assenti e isso bastou para as duas para as duas darem gritinhos de alegria e começarem a bater as mãos dizendo “Eu sabia”.

- Estou com um pressentimento ruim. – As duas me olharam indignadas, ta bom, acho que eu sou um pouco pessimista.

- Para com isso! Vamos logo para aula. – Chegamos na sala o sinal mal havia acabado de tocar, nos sentamos, eu estou tão nervosa que nem prestar atenção na aula eu fui capaz, meu corpo está na sala, mas minha mente está no mundo da imaginação, as pessoas estavam saindo, não pode ser o final da aula porque acabou de começar.

- Vamos Sophie! A aula já acabou e você tem compromisso agora. – Estou espantada, eu nem vi a hora passar, o nervosismo aumentou, é agora. Levantei não confiando muito nas minhas pernas, mas por sorte estão firmes, caminhei com segurança... Acho... Na porta o Justin já estava a minha espera, respirei fundo e o cutuquei.

- Oi! Pensei que você não viesse mais. – Ei! Nem demorei tanto, mostrei língua para ele, que começou a rir, isso ta me lembrando os velhos tempos. BONS TEMPOS. – Vamos?

- Claro! Quer comer alguma coisa antes? Porque eu estou com fome. – A gula falou alto e a barriga também, pois eu mal acabei de falar e a minha barriga roncou, corei de constrangimento. Caminhamos lado a lado na rua, fomos no Mc, Justin foi pedir os lanches enquanto eu me sentava em qualquer mesa, sentei em uma perto da janela, é legal ficar vendo o movimento.

- Com licença moça, posso me sentar aqui? – Virei rapidamente o rosto para ver quem era, e adivinha era só o Justin, levantei uma sobrancelha.

- Para que todo esse cavalheirismo? – Ele sempre foi gentil e abria as portas para mim, mas nunca foi de perguntar se podia sentar-se à mesa, apenas chegava e sentava, acho que naquela época ele já sabia a resposta.

- Tenho que te conquistar de volta. – Deu um meio sorriso encantador, peguei meu lanche, o impressionante é que ele ainda se lembra de como eu gosto, cheeseburger só pão, carne e queijo, batata média e coca média.

Terminamos de comer, eu o guiei até o parque, que pareceu mais perto que o normal, cadê vez que eu venho nesse parque eu me encanto mais e mais, é tão... lindo. Tem um ar tranquilizador. Avistei uma árvore com sombra e sentei lá, Justin se sentou de frente para mim.

- Então o quer conversar comigo? – Fudeu, minha ta suando frio mais uma vez,  parece que tem borboletas no meu estomago e estou tremendo muito.

- É... Eu queria... Falar sobre... – Não estou conseguindo formular frases inteiras, ele me incentivou a continuar, respirei fundo e falei. – Eu queria falar sobre a gente, sobre tudo, em como as coisas mudaram por causa daquele dia, eu tenho andado muito estranha desde que cheguei, para ser mais exata desde que te vi na escola.

- Nem me lembre do pior dia da minha vida, eu nem sei por que falei aquilo, até hoje eu me faço essa pergunta e nunca acho a resposta, eu te procurei, mas foi tarde demais, você já tinha se mudado. – Encarei-o, eu não sabia desse fato. – Eu fiquei muito mal quando soube fique três dias sem comer, me martirizando, descobri que eu precisa mais de você do que pensava. Tive que superar, afinal se um dia você voltasse, eu teria que estar na minha melhor forma para te dar a certeza de que eu ainda era o seu melhor amigo.

- Aé o melhor amigo que só era isso por pena. – Falei baixinho só para mim mesma, mas acho que ele escutou, agora estava mais sério do que antes. Estamos aqui para falar tudo que queremos, se eu penso isso eu vou falar. – Você foi por 6 anos falos comigo?

-Óbvio que não. – Ele está sem paciência. – Quantas vezes vou ter que te dizer que é mentira aquilo?

- O problema é que eu não sei se posso acreditar.

- Se você não vai acreditar em mim, porque eu estou aqui gastando saliva? – Ele ia embora eu não posso deixar isso acontecer, segurei seu braço e falei o que setav entalado o mais rápido que pude. – Quando eu disse que estava estranha é porque eu sinto coisas quando estou perto de você, acho que eu estou... Estou...

- Está o que? – Dei um passo para frente ficando um pouco mais perto dele.

- EstouGostandoDeVocê – sai tudo quase que uma palavra só.

- Pode repetir, eu não ouvi direito. – Revirei os olhos.

- Aff! Já é humilhante demais dizer sem saber se vai ser retribuído, ter que repetir já é demais. Acho que você ouviu muito bem! Que saber vou embora. Tchau, eu sabia que isso ia acontecer. – Sai correndo com a visão já turva por causa das lagrimas. Eu sabia que ele só me queria como amiga, se não falou nada é por que... É por que... AH! SEI LÁ POR QUE, se ele sentisse o mesmo teria sorrido, falado “EU também estou gostando de você”, ou me daria um abraço, talvez um beijo.

Entrei em casa batendo a porta da frente com toda a força, fui até a cozinha pegar um copo de água e vi o bilhete da Lucia na geladeira.

“Sophie, eu fui no mercado, já volto, seu pai quer levar você em um jantar de negócios dele, esteja pronta as 19h.”

Vou ter que aturar os chatos do trabalho do meu pai, ele nunca me leva porque dessa vez ele vai levar? Subi para o meu quarto, liguei o som no volume máximo e me taquei na cama, olhei o relógio, ainda eram 14h, como ainda tem tempo eu vou dormir. Botei meu celular para despertar às 17h30min e dormi ao som de Adele – Someone like you.

TRIMMMTRIMMM

Ta tão bom o sonho, mas agora vou ter que sair da maravilha para o pesadelo, fui até o closet e separei um vestido meio floral e um sapato vermelho de salto, deixei-os na cama e fui tomar banho.

A água estava tão boa que deu vontade de ficar lá para sempre, quase não resisti a essa ideia, mas daí eu já ta ficando com os dedos enrugados e preferi sair, me enrolei em uma toalha e fui para o quarto, coloquei a roupa (http://www.polyvore.com/sophie_jantar/set?id=42477603&.locale=pt-br). Deixei meu cabelo solto um pouco ondulado, fiz a maquiagem, e para terminar botei um colar e um brinco. Olhei o meu reflexo no espelho, tenho que admitir que até que não estava mal.

Peguei minha bolsa e desci, meu pai já estava me esperando com o seu impecável terno.

- Você está linda. – Sorri, afinal não é todo dia que meu pai me faz um elogio. – Vamos?

- Sim. – A minha curiosidade estava me matando, melhor perguntar de uma vez. – Porque está me levando no seu jantar de negócios?

- Quero te apresentar para o pessoal do trabalho e também para o filho do meu sócio, você vai adorá-lo, ele é um bom menino! – Sorriu sem graça. Qual é a do meu pai? Não quero conhecer ninguém.- Vamos logo, já estamos atrasados.

- x-x-

O restaurante que iríamos era bem chique, bem iluminado e com vista para o mar.

Entramos no restaurante, falamos com garçom e ele nos guiou até uma mesa, chegando eu olhei para todos e parei no ultimo rosto que eu queria ver, o do menino desconhecido não tão desconhecido assim pelo menos para mim, como meu pai não se lembrou do nome dele, eu falei varias vezes o nome Justin, ele deveria saber, realmente ele não presta atenção em mim. Estou paralisada, não consigo me movimentar, minha boca deve estar em O perfeito.


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Notas finais do capítulo

EEEEEEEEEHHHH!
To tão feliz, nem sei porque hehehehe
Beijos amorinhas divas até o próximo



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