Standby escrita por Mercenária, Jhaay


Capítulo 5
Capitulo IV


Notas iniciais do capítulo

N/J: Hey Guys, é um enorme prazer ta fazendo parte de Standby, eu sou a nova beta conhecida como Jhaay, e bem detesto apresentações, então é isso aí this is me! Obrigada M! pela oportunidade!! Chega de papo furado e vamos ao que interessa, Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/189537/chapter/5

Capitulo 4

Quando Carmen e Alice chegaram, Bella estava nas escadas da casa segurando a respiração acelerada. A amiga saltitou até ela alegremente.

–Bella! - Alice gritou animadamente. -Fiquei tão feliz quando Carmen me convidou em seu nome. - jubilou-se. -Tão feliz!

–Que bom, miuda. - Bella quis não ter parecido tão sem fôlego. -Vamos entrar, está quente... Tem limonada gelada!

–Limonada? - Alice parou abruptamente. -E o que estamos fazendo aqui fora?

Aos risinhos, entraram na casa, com Carmen como um cão de guarda em suas costas. Queria dizer a Alice que conhecerá o filho do sr. Cullen e que nunca viria ninguém mais magnífico que ele.

–Porque estais com cara de quem correu um par de milhas? - Alice sussurou enganchando o braço no da amiga.

–Porque eu corri um par de milhas! - Bella devolveu aos sussuros e em seguida riu, se achando uma criminosa.

–E por quê...? - Alice tentou perguntar, mas o som da carruagem a calou. -O senhor seu pai esta bravo?

–Veio com uma história sobre me por de castigo por tempo indeterminado. - Bella suspirou tomando um gole sutil de sua limonada. Alice sentou-se no sofa e deu dois tapinhas no assento vago. Ela se sentou emburrada. -Não posso ir a cidade...

–Mas Bella...

Dona Renée entrou no ambiente, se abanando com um leque florido. Sorriu na direção da filha e se sua pequena amiga. Em seguida, senhor Charlie entrou, avermelhado pelo forte sol do meio dia. Alice se levantou e reverenciou educadamente.

Isabella virou o rosto, ainda magoada com o pai.

–Bom dia, senhor e senhora Swan. - disse sorrindo inocentemente. Renée reverenciou também ao mesmo tempo em que Charlie a saudava com um breve aceno.

–Bom dia, Alice, como tem passado querida? - a mãe perguntou a garota miuda amavelmente. Charlie marchou para a outra sala, deixando as mulheres sozinhas. Assuntos femininos não lhe interessava.

–Muito bem, senhora Renée, obrigada. - respondeu simpática, acompanhando sua interlocutora com os olhos ambares, vendo-a se sentar confortavelmente na poltrona. -Bella convidou-me para almoçar aqui, espero que não haja problema...

–Problema algum! - disse educada ainda se abanando com o leque. -Bella, querida, por favor, dê-me um copo de limonada?

Isabella suspirou, alienada demais para prestar atenção na conversa ao seu redor. Estava afogada em lembranças com seu querido irmão tão, tão distante de ti. Invariável e inexplicavelmente sua mente vagou para a tarde que conhecerá o filho do senhor Cullen.

–Bella?

Algo em seus olhos lhe passavam confiança, lembrando a vondade de seu irmão. Sentiu uma mão em seu rosto e se retraiu, envergonhada. Renée limpara duas lágrimas solitárias que escorreram de seus olhos.

–O que foi querida? - perguntou-lhe a mãe carinhosamente. Corada por ter sido pega no flagra de sua fraqueza, pigarreou limpando o rosto. -Porque choras?

–Estava chorando, Bella? - Alice perguntou surpresa.

–Não é nada... - murmurou sem convencer as duas. Deixou os ombros caírem quando continuou recebendo olhares penetrantes. -Estava pensando em Demetri...

–Oh! - Renée exclamou e Alice se limitou a afagar a mão da amiga, sabendo que palavras carinhosas não adiantariam nada na situação. -Eu... - a mãe pôs-se em silêncio outra vez.

–Ele não vai voltar, não é mesmo!? - Bella perguntou num fio de voz. Renée balançou a cabeça, discordando.

–Claro que ele irá voltar, meu amor. - a mãe disse firme, mas um tanto magoada. -Demetri disse em sua última carta que havia sido condecorado... Ele foi para o exército, Bella, não para uma execução sumária!

–Pra mim, não tem diferença. - ela respondeu.

–Talvez essa melancolia seja obra de ficar sozinha aqui... - Alice entrou no assunto pela primeira vez. - Ela não poderia dormir em minha casa, senhora Renée?

–Querida Alice, se dependesse de mim, Bella nem estaria de castigo. - a mãe disse afagando a mão da interlocutora. -O que impede as ações de acontecerem é o senhor meu marido.

–Posso pedir a ele? - pediu permissão um tanto animada. Renée deu de ombros. Alice bateu palmas e sorriu para a amiga. - Não quero parecer rude, mas... Posso me servir de mais um copo de limonada?

–Edward, você esta bem? - Carlisle perguntou, analisando o filho.

–Por quê?

–Eu não sei... Parece mal-humorado! É a mudança repentina? - estava preocupado com o bem estar do filho, afinal, a morte de Elizabeth estava recente demais para não ser paranoico.

–Estou bem... Talvez um pouco cansado, nada demais. - Edward disse, sem demonstrar seu apreço pelas saídas antes do almoço. Não queria perguntas. O lugar que achara era tranquilo e bonito... O fazia lembrar-se da mãe.

–E a mudança? - Carlisle perguntou baixinho, ao medir a temperatura da criança. Ele dormia com o rosto todo molhado de suor, assim como os cabelos.

–Dificil. - respondeu-lhe sincero. -Chicago era grande... Aqui todo mundo se conhece, é estranho!

–Eu sei.

–Sinto falta dela. - murmurou com tristeza.

–Eu também sinto. - o pai suspirou. -A alegria dela... Era contagiante!

Edward concordou silenciosamente com o pai. Manteve-se quieto, sentindo a dor dilacerar seu peito. De repente, não aguentou mais ficar ali dentro, com seu pai e as perguntas constantes. Até respirar ficou difícil. Abaixou a cabeça e sutilmente passou a mão no peito.

–Me desculpe pai, mas preciso sair agora. - sussurou e virou-se, já saindo do consultório. Rapidamente pegou as rédeas do corsel negro que estava a sua disposição. O montou com agilidade e cavalgou rapidamente, fugindo dos olhares curiosos das pessoas na rua. O cavalo não parecia correr rápido o bastante, o vento bagunçava seus cabelos constantemente. Forçou o animal ir mais veloz até sentir a pressão no peito aliviar.

A coisa mais estranha é que já havia chegado embaixo do carvalho. Respirou fundo e desceu do cavalo, o deixando pastar ali por perto. Sentou-se no chão e inspirou fundo, sentindo o ar puro. O sol estava a pino, mas Edward mal notou.

Manteve-se a ouvir o sussuro constante do vento e em como a plantação de trigo ali perto se contorcia como se estivesse viva. Recordou-se dos olhos tom de mel de sua amada mãe e o modo como os mesmo se estreitavam quando sorria. A lembrança o fez sorrir. Uma brisa suave beijou-lhe o rosto e afagou seus cabelos.

–Eu também sinto a sua falta. - murmurou fitando o ceu.

Bella parou de olhar o céu e viu Alice se afastar junto de Carmen. Sentia a presença suave da mãe ao seu lado e a forte e marcante do pai, atrás de si, fumando o maldito charuto.

–Não a olhe como se não fosse vê-la novamente. - Charlie disse com sua voz grossa. Bella engoliu o choro.

–Me perdoe, senhor meu pai, se eu a olho assim somente por saber que ela é meu único contato com a cidade!

–Isabella! - o pai a repreendeu, sem paciência.

–Vou andar um pouco. - Bella disse suspirando.

–Não volte tarde, querida. - Renée sorriu compreendendo a filha.

–Aonde vai, Isabella? - perguntou rígido. Descendo as escadas com cuidado e segurando o vestido, Bella não olhou para trás.

–Não se preocupe, poderoso senhor Charlie Swan, ainda estarei dentro de suas propriedades!

Pisando alto, afastou-se da casa grandiosa. Quando chegou na plantação de trigo, começou a correr. Sentiu falta do animal quadrupede... A sensação era boa! Ofegante, chegou ao pé do pequeno pico. Debaixo do carvalho, o senhor Cullen estava sentado. Bella segurou um pouco mais o vestido e começou a subir sem pressa.

–Perdido de novo, senhor Cullen? - perguntou a ele, num tom leve. Edward a olhou surpreso e sorriu.

–Não dessa vez. - respondeu-lhe sorrindo torto. -Eu aprendi o caminho! Obrigado pelo ajuda mais cedo...

–Não por isso. - Bella respondeu já protegida pela sombra do carvalho. -Posso me sentar aqui?

–É claro... - Edward olhou ao redor envergonhado. -Não tenho nada para forrar o chão...

–Eu não ligo para isso. - Bella riu sentando-se graciosamente ao lado dele. Ajeitou e afofou o vestido ao seu redor. Suspirou passando as mãos nos cabelos.

–Aparece sempre por aqui? - Edward puxou assunto, não sabendo direito o que dizer. Dessa vez, Bella fitou o céu.

–E um bom lugar para pensar. - contou-lhe. -Diferente de casa...

–Devo concordar, é um ótimo lugar para pensar. - ele disse olhando a garota ao seu lado ao invés da paisagem. -Estava pensando em minha mãe...

–Sua mãe? - ela questionou curiosa. -Como ela é? É bonita?

–Muito. - limitou-se. -Os cabelos eram da mesma cor que os meus... Os olhos lembravam a cor de mel!

–Oh! - exclamou montando uma imagem na cabeça. - Posso conhece-la?

–Ela... - sua tranquilidade murchou. -Faleceu ha pouco tempo.

–Eu... - Bella gaguejou ficando vermelha de vergonha. -Eu não sabia... Eu sinto muito! Sinto muito mesmo, senhor Cullen...

–Pode me chamar de Edward. - ele disse admirando seu constrangimento.

–Perdoe-me ainda assim, fui completamente indelicada... - ela fez um pausa ponderando o nome dele. -Edward. - disse baixinho e sem jeito. Engoliu seco.

–Está tudo bem. - tranquilizou-a com um singelo sorriso. -Esta mais arrependida do que muitos outros... Isso já é o bastante!

Isabella respirou o ar com cheiro de grama e um toque de orvalho. Ficaram em silêncio ouvindo os passaros cantarem e o cavalo bufar ali perto. Queria saber mais detalhes sobre a mãe dele, mas não gostaria de parecer rude novamente.

Enquanto ela se duelava entre perguntar ou não, Edward observou sua expressão dividida, surpreso. Ele sabia que se fosse outra pessoa, já teria jogado a pergunta em cima dele sem se importar com seus sentimentos, entretanto... A garota parecia se importar o bastante para segurar a língua.

–Posso dividir algo com você? - sua voz era suave, delicada e fragil. Edward desviou os olhos, já que ela não havia percebido que ele mantinha-se vidrado em sua face.

–Vai querer algo em troca? - rebateu, ele a ouviu suspirar um riso.

–Talvez. - Bella preferiu não ser tão direta com seu plano.

–Tudo bem, conte-me. - incentivou-a. Não esperava que ele se rendesse tão rápido. Não estava habituada a isso, estava acostumada a choramingar e implorar. Aquietou-se momentaneamente, analisando um modo fácil de desabafar com um estranho.

–Sente saudade da sua mãe? - ela questionou de repente, enrijecendo Edward de surpresa. -Não precisa responder, eu sei que sente, porque também sinto do meu irmão. - abaixou a cabeça, observando os detalhes de sua vestido. -Não posso dizer que é o mesmo tipo de saudade, mas... Deve doer com a mesma intensidade!

–Onde esta seu irmão? - ele perguntou curioso e sério.

–Teve que se alistar no Batalhão que estava de passagem pela cidade. - murmurou afogando-se nas lembranças daquela época difícil. -Completou seis anos... Seis anos que está fora de casa, que me abandonou aqui!

–Mas... Você tem seus pais! - Edward a lembrou. Não pareceu dar certo a tentativa de anima-la.

–Desde que Demetri saiu de casa, eu sou o centro das atenções. - reclamou um pouco desafinada pelas lágrimas presentes em seus olhos. -É como se eu fosse feita de vidro... Quebravel a qualquer sopro de vento!

–Sei como é ser o centro das atenções... - sussurou. Bella fungou.

–Eu não aguento mais!

Após o desabafo, ele quis dizer algo, mas faltou-lhe palavras. Ela estava na mesma situação que... Se duvidasse, talvez bem pior que a dele! Estendeu a mão, mas detevesse no meio do caminho, recuando-a de volta.

–Você devia ir a cidade mais vezes... - sugeriu animado. Bella o fitou com os cílios úmidos. -Posso lhe fazer compainha... Como um irmão temporário!

–Eu até iria, mas estou de castigo. - respondeu lisonjeada. - Faria mesmo isso!?

–Isso o que?

–Ser meu irmão temporário. - repetiu com o rosto cheio de fascinio. -Faria isso?

–E porque não faria? - rebateu sorrindo torto. -Posso não ser ele, mas posso agir como um irmão... Se me ensinar, é claro! - levantou-se e estendeu a mão para ajudá-la.

–Será um prazer. -jubilou-se batendo a terra do vestido. -Já que não posso ir a cidade... Pode ser aqui!?

–Esta marcado. - Edward reverenciou-a e beijou-lhe a mão. -Quer uma carona até o meio do caminho?

–Por favor, cavalheiro!

Sorriam um para o outro, firmando o acordo. Edward caminhou até o corsel negro e o montou de modo prático. A ajudou subir na sela e pôs os braços ao seu redor, já disparando com o animal. Bella fechou os olhos deixando-se levar. Sentia-se livre ao criar um lado com um estranho. Para os dois, a pequena viagem demorou bem menos do que desejavam. Sozinha, pulou do cavalo e aterrisou com os joelhos flexionados.

–Belo salto. - a elogiou. Inclinou o corpo, agradecendo. -Tinhamos um acordo...

–Temos. - ela o corrigiu.

–O que quer saber? - questionou controlando o cavalo impaciente. Bella riu, fazendo covinhas nas bochechas.

–Temos tempo para isso. - limitou-se e relutante, virou-lhe as costas e iniciou sua volta para casa.

Edward riu, sentindo-se mais leve, e ficou ali até vê-la sumir de suas vistas.

~ '' ~


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meu Deus, me matem! HAHAHAHAHAHAHAHA
Um ano sem atualização !!! Me explicando: foi tenso e corrido. Trabalho, faculdade e minha beta me deixou ano passado... Aí, ficou tudo bagunçado, desaminei porque não tinha beta...
Mas devo desculpas por passar UM ANO sem dar noticias. Me desculpem mesmo!
Prometo que agora nas ferias tentarei escrever o maximo possivel e postar pelo menos toda semana! E entao vamos montando um cronograma, pode ser?
Espero ainda ter leitoras ;/
Bjs e ate o proximo capitulo que fica pro proximo sabado :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Standby" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.