Para Sempre escrita por Kary


Capítulo 9
Você pensa que engana meu pobre coração (8)


Notas iniciais do capítulo

aaaah não sei pq mas gosto desse cap *---*



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Sara estava que nem uma criança que quer explorar até mesmo o próprio quarto. Ela rapidamente tirou a roupa pulando na agua. Grissom ficou o tempo todo na areia sorrindo ou até mesmo gargalhando quando Sara sem querer caia ou pisava num banco de areia.

Ela o chamou diversas vezes pra entrar, mas ele dera a desculpa de estar muito cansado, mas Sara estava muito feliz, muito contagiada com o lindo lugar. Então deu de ombros e foi aproveitar o mar calmo e quente.

Para Grissom aquela cena era como um simples deja vu. Como na primeira vez ela ficou na agua, como da primeira vez ela deitou na areia fechando os olhos e respirando fundo. Mas algo acontecera diferente...

– Nossa essa agua é tão boa. Você deveria experimentar. – Sara vinha correndo em direção a Grissom que tirava da mochila alguns sanduiches natural e uma garrafa térmica.

Sara sentou ao lado de Grissom na canga e sorria o tempo todo. Agora com fome esperava Grissom lhe dar um sanduiche o que não demorou muito a ser feito.

Depois do incrível banquete simples a luz do luar Grissom e Sara tinham guardado tudo e estavam deitados olhando o céu com poucas nuvens.

– Isso é incrível. – a morena olhava o céu estrelado.

– Sim. – Grissom sussurrou – Elas brilham mais daqui. – e então virou o rosto olhando pra morena que virou também.

– Obrigada. – ela olhava pros olhos leitosos azuis.

– Não precisa agradecer. – seu desejo de toca-la mais uma vez percorreu por seu corpo.

Ainda sorrindo ela voltou a olhar o céu onde estrelas cadentes faziam os seus shows para o casal na areia que apontavam pra elas a cada vez que viravam bolas de fogo.

**~~

– Já esta tudo arrumado? – Grissom colocava a mochila nas costas.

– Ai meu Deus, são que horas? – Sara parou ignorando Grissom e olhando pro nada;

– Não sei. – Grissom olhou nos olhos sem foco da morena – Mas deve ser bem tarde.

– Droga, vamos embora rápido.

– Por quê? – Grissom se virou quando a morena passou por ele.

Ela parou e virou seu corpo encarando Grissom, como se ele fosse burro.

– Greg. Greg já deve ter chegado! – ela estreitou os olhos.

– E o que tem? – o homem fez um bico ao andar em direção a Sara.

– Que coisa. Imagine se eu chego com você, lá. – ela ergueu os braços exasperados.

– Regras às vezes devem ser quebradas. – Grissom sorriu passando por ela.

– Queria ver se fosse com você. – ela cuspiu aquela frase.

Grissom parou cerrando os dentes. Suspirou e respondeu sem olhar pra ela.

– Primeiro que nem a deixaria só. – e então voltou a andar.

A morena por sua vez ficou paralisada, sem reação. Voltou a andar quando Grissom entrava na enorme caverna. Ela colocando a blusa correu.

Na hora da volta os vaga-lumes não estavam mais ali, como se tivessem evaporado. A agua da caverna parecia ser menos pra felicidade de Sara que não conseguia ligar sua lanterna e era conduzida pela luz da lanterna de Grissom. Mas por outro lado as pedras estavam mais escorregadia o que pedia muito equilíbrio de Sara pra não escorregar.

Depois de longos minutos voltando pra casa, eles estavam quase saindo da caverna quando Grissom ouviu um barulho naquela calmaria e levou um susto olhando pra trás e iluminando tudo e vendo praticamente nada.

Passou a mão nos olhos olhou pra frente onde a luz da lua iluminava a saída da caverna a poucos metros dali. Voltou a olhar pra trás vendo uma mão levantada se remexendo.

– Sara? – ele encarou a mão atrás de uma pedra.

– Não! É a Lady gaga. – ela respondeu cheia de arrogância.

– Não sabia que você gostava de Lady Gaga. – Grissom riu.

– Tem como me ajudar? – ela berrou.

– Fala serio. É só você ficar de pé. – ele deu de ombros.

– Vem logo. Não enxergo nada. – sua mão tombou na pedra branca.

Grissom revirou os olhos e pulou algumas poças de agua e algumas pedras chegando onde Sara estava. Atrás de uma pedra, em um espaço cheio de areia úmida. Grissom deu a mão a ela, pra que ficasse de pé. Mas a pedra onde ele estava era bastante escorregadia e Sara depositou todo seu peso no homem que se desiquilibrou e caiu. Por uma pequena distancia, ele não bateu em uma pedra pontuda próxima, mas caiu em cima da morena.

Ela soltou um gemido de dor. A mesma bateu com a cabeça na pedra e todo peso de Grissom estava em cima dele. Meio tonto e rindo ele se jogou pro lado achando aquilo super engraçado. Só parou quando ouviu soluços. Pegou sua lanterna e se sentou. Apontando a luz forte pra sara que estava com a mão na cabeça.

– O que foi? – ele parava de rir.

– Você me esmagou. – ela sussurrou – Ai.

– Te machuquei? – sua mão se aproximou dela, mas ele recuou.

Sara se arrastando ficou sentada e tirou a mão da testa sentido algo pegajoso na mão. Antes que olhasse Grissom soltou um grito agudo de susto. E não se importando mais em não toca-la. Imediatamente ele a tocou.

– Ai meu Deus. – Sara choramingou – Você quer me matar? Que sangue é esse? – ela olhava pras mãos ensanguentadas.

Grissom sem falar nada pegou um pano em sua mochila e se jogou pro lado, molhando-o com a agua salgada, espremeu o pano e se aproximando de Sara ele levou um empurrão.

– Não se aproxime de mim! – ela gritou se afastando dele.

– Deixe-me ajudar. Você deve ter batido na pedra. – ele segurava o pano.

Ela olhou pra ele assustada. E então de forma precisa ela cedeu deixando seus braços tombarem para o lago. Com gentileza e cautela Grissom se aproximou da morena, ficando ajoelhado e olhando todo tempo pra ela que tinhas o olhar assustado.

Ele deu a lanterna pra ela segurar e ao encostar o pano em sua ferida pequena ela tremeu.

– Te machuquei? – ele perguntou afastando um pouco o pano.

– Não. – ela sussurrou.

Grissom então aproximou o pano mais uma vez limpando sua ferida e analisando-a.

– parece não estar tão mal assim, Só foi um corte. – ele afastava o cabelo molhado dela.

Sara pegou sua mão afastando de sua cabeça.

– esta doendo? Me descul... – Grissom falava.

– Não! É que seu toque... – ela o interrompeu, e acabou se interrompendo também.

Grissom a olhou e esboçou um sorriso, ele esperou por mais alguma coisa mas nada ela disse.

Quando ela encontrou o olhar dele e quando Grissom apertou sua mão foi automático ela se jogar pra frente e com sua mão livre alisar sua bochecha. Grissom fechou os olhos, o toque quente era bom. Mas sua mão se afastou e ela ficou de pé.

– Vamos embora! – ela parecia querer esta bem afastada dele.

– Porque não diz logo que me ama? – ainda abaixado falou.

– Porque seria mentira. – ela pigarreou – Tenho que chegar em casa. Greg deve estar preocupado.


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Notas finais do capítulo

Gentee até o proximo. Espero que estejam adorando o/