Secrets escrita por sabrinamasen


Capítulo 2
Discoveries


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores. V
Vinte e oito dias sem atualizações. Uau. Compreendo que estejam querendo me matar. No lugar de vocês, essa escritora enrolada, indecisa e insegura já estaria morta (brincadeira, rs). Gostaria de deixar claro aqui que essa fanfic só terá uma continuação pelo apoio de vocês leitores. Graças a Joyce Martins, uma amiga maravilhosa e super criativa, escritora de Paradise, a qual recomendo. Recomendo também Recomeço, da autora linda Gabriela Lunetta (violetharmon), que também me incentivou a continuar Secrets. Escrito por mim, porém betado pela Thamy. Afinal, sem ela essa fanfic seria um desastre.
Até as notas finais.



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A morte é tranquila, fácil. A vida é mais difícil. Violet tentava se lembrar onde teria ouvido aquela frase. No momento não importava muito, afinal, concordava plenamente. Todo o sofrimento da vida, todo o drama e falta de estrutura familiar, tudo aquilo parecia tão distante agora que todos estavam mortos.A morte é tranquila quando se tem alguém por quem vale a pena morrer, pensava. E ela tinha. Tinha Tate, seus pais, e seu irmão. Desejava que estivessem vivos, mas não praguejava por estarem mortos, afinal, gostava do fato de passar a eternidade com eles, mesmo com a ideia de estarem presos ali. Havia reatado o namoro com Tate a duas semanas. Seus pais não sabiam, é claro. Temia que não acreditassem na existência de Tyler, mas não podia esconder aquilo por muito tempo. Era o que Violet pensava enquanto arrumava seu antigo armário. Normalmente não era algo que apreciaria fazer, mas, quando se passa a eternidade presa em uma casa, as coisas ficam um pouco entediantes. Sentiu duas mãos fortes a abraçarem por trás.

– Tate? – Virou-se para o garoto loiro, tocando seus pulsos e sentindo as velhas cicatrizes.

– Precisamos achar uma nova forma de você me reconhecer – Tate ria.

– Eu sei. É estranho não ter certeza de que é você antes de ver suas cicatrizes. – A garota respondeu, enquanto se virava novamente para o armário. Tate a acompanhou, analisando atentamente tudo o que Violet tirava e colocava no armário.

– Nós poderiámos ter uma senha secreta. – O garoto sugeriu, e riu ao ver a expressão exasperada dela. – O que foi? – Riu mais uma vez quando Violet ergueu as sobrancelhas.

– É uma boa ideia. Eu tinha uma senha secreta com a Addie quando éramos crianças. – Completou quando a garota virou-se mais uma vez para o armário.

– Por que tinham uma senha? – Ela perguntou rindo, levando uma pilha de roupas para a cama, enquanto Tate a seguia.

– Agentes secretos precisam de senhas secretas. – Tate disse dando de ombros, enquanto ele e Violet se sentavam diante da pilha de roupas.

– Agentes secretos? Sério? – A menina riu, enquanto o namorado apenas assentia com a cabeça. – E qual era a senha? – Perguntou casualmente.

– Cabeça de Abóbora. – Tate disse, e Violet soltou uma gargalhada alta, seguida pelo próprio garoto. Alguns minutos de silêncio confortável se passaram enquanto Violet dobrava e empilhava as roupas. Vez ou outra Tate analisava alguma roupa ou objeto em meio ao monte e sorria, mas se manteve calado até encontrar uma velha foto.

– Você? – Perguntou, olhando atentamente a garotinha banguela dos dentes da frente. Ela usava uma blusa verde, aparentemente uniforme, e uma calça preta. Violet se esticou até poder ver melhor a foto.

– Sim. Eu tinha uns sete anos nessa foto. Primeiro dia em uma escola nova. – Comentou, dando de ombros.

– A calça preta fazia parte do uniforme? – Tate perguntou com uma das sobrancelhas erguidas.

– Isso importa? – Perguntou a garota.

– Depende.

– Não. Deveria ser uma saia branca, mas eu não gostava de saias. Satisfeito? – Perguntou, tomando-lhe a foto.

– Ei – Tate gritou e avançou em Violet, tentando tomar-lhe a foto, e estavam agora deitados na cama. Tate por cima de Violet, um braço se apoiando na cama, e o outro esticado para a mão que a garota mantinha acima da cabeça.

– Isso é meu – Violet gritou, rindo.

– Eu estava vendo – Tate protestou. – Me devolva.

– Só por cima do meu cadáver!

– Ah é? Então você vai ver – Tate ameaçou, e começou a fazer cócegas em Violet que gargalhava alto.

Violet conseguiu se desvenciliar do garoto, e correu até o porão com Tate em seus calcanhares, até que ele a agarrou pela cintura e ambos caíram. Tate, que se apoiava no chão por cima de Violet, roubou-lhe um beijo. Violet agarrou o pescoço do garoto, trazendo-o para mais perto, e concedeu passagem para a língua de Tate, que invadiu sua boca ferozmente. O beijo foi intenso e apaixonado até ouvirem uma risada. Uma risada fria, e estridente. Hayden. Tate e Violet interromperam o beijo. O garoto se levantou e estendeu a mão a Violet para que fizesse o mesmo.

– Olha só o que eu encontrei... – Falava com o costumeiro sorriso sarcástico. ­– A mocinha e o vilão assassino. Ou seria estuprador? – Hayden ria debochadamente.

– Ninguém te chamou aqui, Hayden – Tate falou entre dentes, se colocando na frente de Violet.

– Ninguém pediu pra você estuprar a pobre Viven, mas você o fez, não? – Hayden avançava lentamente na direção de Tate. Violet a olhava assustada, e com uma mão segurava fortemente o braço de Tate. – Não que eu não tenha aprovado. – Disse. – Mas... você? Você supostamente deveria ser um pouco mais leal a sua querida mãe, não é, Violet? – Dizia apontando para a garota.

– Isso não é da sua conta – Violet atirou as palavras em Hayden, saindo de trás de Tate.

– Talvez não seja da minha conta, mas com certeza é da conta dos seus pais e eu aposto que eles não tem conhecimento disso – Hayden ameaçava. Violet recuou. – Eu sabia. Não contaram a eles, é? Então eu acho que terei que contar. – Dito isto, Hayden desapareceu.

Após alguns segundos, Violet saiu de seu transe interior, respirou fundo e puxou a mão de Tate, levando-o para as escadas.

– Aonde vamos? – Perguntou o garoto confuso.

– Contar tudo aos meus pais. – Respondeu Violet, levando-o para fora do porão.



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Notas finais do capítulo

Aí está. O que acharam? Espero realmente que tenham gostado.
Enviem reviews. Críticas e opniões são sempre aceitas, e muito bem vindas.



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