Capitulo dezoito.

Um mês depois...

-O que você acha?

Olhei a revista de quarto de bebês que Isabella me mostrava.

- Gostei desse se for menino. Espera! Por que tem bonequinhas?

- Por que é um quarto para meninas!

- Mas é verde!

- E daí? Verde é uma cor neutra!

- Da onde as pessoas tiraram a ideia que verde é neutro? Eu acho muito masculino! Se for menina o quarto da nossa filha não vai ser verde!

- Ok, ok! – Isabella riu.

- E se tivermos um menino, meu filho nunca vai usar amarelo!

Isabella riu da minha indignação, estava ficava tão linda sorrindo e ela vinha fazendo muito isso ultimamente. Sorrir. Tudo estava indo muito bem entre nós, eu podia dizer que nossa vida era perfeita. Apesar da Alice protesta dizendo que não ia ser legal Isabella entrar na igreja de barrigão marcamos a data do casamento daqui a dois meses, agora ela estava com três meses de gestação então no nosso casamento ela estaria com cinco.  Isabella não podia se importar menos com o barrigão, na verdade ela estava ansiosa para vê-lo enorme, e eu também. O baile da Facson seria dali a dois dias e apesar de Alice estar ate o pescoço de tarefas e compromissos ela conseguiu fazer um excelente trabalho. Rosalie e Emmet não compareceriam ao baile por que Rose já estava com nove meses e o bebê deles podiam chegar a qualquer momento, na verdade ele já estava atrasado. O bebe já havia passada três dias da data prevista para o parto, se ele não viesse em pelos menos mais dois dias Rose ia ter que fazer uma cesárea.  Isso deixou Emmet meio tenso, mas o medico garantiu que estava tudo bem e que caso a cesárea fosse necessária Rose e o bebê não corriam risco. 

Alem disso nada mais preocupava os Cullens, tudo estava na mais perfeita paz.

Do meu ponto de vista nada podia estragar a minha felicidade com Isabella.

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- Vamos Isabella! Vamos chegar atrasados. – Bati na porta do quarto, sem esperar resposta, entrei.

Parei chocado. Isabella estava tão... Diferente. Não que ela não estivesse linda, mas estava tão... Intensa. Isabella geralmente se vestia de maneira delicada, com flores e cores claras. Mas hoje ela estava com um vestido negro que apertava seu busto e fluía suavemente ate os seus pés, o tecido leve do vestido destacava sua charmosa barriguinha de três meses. Ela parecia poderosa e sexy, sua gravidez aumentando sua feminilidade fazendo com que eu me perguntasse se Isabella não era uma deusa pagã do sexo. Deus! Ela estava linda! Ela se virou e me encarou e seu olhar estava carregado de más intenções.

- O que acha?

Ela deu uma voltinha saltitante e fez uma pose.

- Você esta deslumbrante... Não tenho palavras para dizer o quanto você esta linda.

Ela se ruborizou daquele jeito adorável que só ela conseguia e isso me fez sorrir. Minha Isabella sempre seria minha Isabella.

- Sua opinião é suspeita.

- Claro que não! Jamais mentiria para você, você esta linda e se conforme!

Ela riu deliciosamente fazendo meu peito se apertar com estranho sentimento de perda, franzi o cenho preocupado com essa sensação estranha.

- Ed? O que foi? Você esta bem?

- Hã? Oh sim, estou bem. Foi só o impacto da sua beleza.

Ela riu e revirou os olhos.

- Não seja puxa saco.

- Não estou sendo, - olhei no relógio, se não nos apressássemos iríamos nos atrasar – Nos temos que ir querida, você esta pronta?

- Sim, só vou pegar minha bolsa. Pronto.

- Ótimo, vamos. O carro esta esperando a gente na lá fora.

Chegamos a grande mansão campestre alugada especialmente para o baile, tudo estava espetacular. Eu tinha que lembrar de agradecer a Alice, ela tinha feito um trabalho espetacular em muito pouco tempo. A baixinha era um gênio.

Ajudei Isabella a sair do carro, ela estava nervosa e eu sorri na esperança de acalma-la.  Adentramos o grande salão principal em grande estilo, quase exageradamente teatral diria eu.

As enormes portas do salão se abriram e todos os convidados se viraram para nós.

Senti Isabella estremecer e apertei sua mão acalmando-a, ela correspondeu sorrindo nervosamente para mim, depois de um minuto de um silencio incrédulo as pessoas nos cercaram para me parabenizar pela compra da Facson. Isabella sorriu e cumprimentou todos me surpreendendo com seu controle.

Avistei minha família do outro lado do salão, todos haviam comparecido menos Emmet que havia ficado em casa com Rosalie, ela estava no 9º mês de gestação o bebê podia chegar a qualquer momento.

Guiei Isabella em direção a minha família.

- Ola.

- Ola, querida. Você esta linda.

- Você também Esme, adorei seu vestido Alice!

- Obrigada Belinha!

- Você tinha que gostar Bella, ela demorou um mês inteiro para encontrar “ o vestido perfeito”.  – Jasper fez uma careta e Alice o beliscou.

Todos rimos.

- Pai Charlie já chegou?

- Ainda não filho. Mas ele sempre chega por ultimo, você sabe o quanto Renne adora uma entrada dramática...

- Bella? Esta tudo bem querida? – Minha mãe perguntou preocupada.

Olhei para Isabella, ela estava pálida e congelada, franzi o cenho preocupado.

- Amor? Isabella! – Comecei a ficar realmente preocupado quando ela não respondeu.

- Charlie e Renne Swan? – Ela sussurrou tremula.

- O que? Sim, você os conhece?

- Eu preciso sair daqui! Me leve embora Edward!

- O que? Isabella o que houve? Você esta se sentindo mal?

- Não! Sim! Preciso ir embora Edward! Me leve embora, por favor!

- Ok, ok! Se acalme! Vem, vamos. Vou leva-la pra casa. Pai pode cuidar de tudo por aqui?

- Claro filho, não se preocupe!

- Tudo bem, vamos Isabella.

- Obrigada. – Ela estava ofegante, tremula e gelada.

Mas o que estava acontecendo com Isabella? Caminhamos em direção a saída com Isabella tremula apoiada em mim. Assim que chegamos a porta fomos bloqueados pela entrada de Charlie e Renne Swan. Charlie sorriu, mas seu sorriso de comprimento morreu no momento em que seus olhos pousaram em Isabella em meus braços. Renne estava pálida e encarava Isabella com olhos tão frios que senti um extinto adormecido acordar e apertei Isabella protetoramente. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas com certeza no inferno não era nada bom e eu iria proteger Isabella.

- Charlie, Renne... Como vão? – Disse tentando soar calmo e casual.

- O que você esta fazendo aqui sua vadia?! – Renne sibilou.

Senti meu corpo ficar tenso e fúria explodiu em mim.

- Se eu fosse você Renne tomaria cuidado com o que diz a minha noiva.

- Noiva? - Renne ofegou chocada. – Ao que parece você é realmente uma ordinária! Alem de assassina você também é golpista?

Fiquei paralisado. Assassina?

- Ora, ora... Ao que parece você não contou ao seu noivinho a verdade sobre você não é Isabella? – Renne aproveitou meu momento de choque e destilou seu veneno.

- Cala a boca! – Isabella finalmente falou. – Cala a boca!

– Então Edward querido? – Renne a ignorou. – Isabella não contou que ela é a responsável pela morte da minha filha?