O Diário de Elisabeth Johnson escrita por Julia Granger


Capítulo 7
Capítulo 7- De volta ao Salão Comunal




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Fomos correndo para o Salão Principal comer o banquete, que, como eu tinha visto assim que tinha chegado, era delicioso. Naquele dia, porém, o banquete estava menos "cheio de coisas". Mas eu esperava que fosse assim mesmo. Me sentei com Rose e Alvo, e enchi meu prato. Estava tão bom quanto antes.
-O banquete é realmente bom, mas quase me recuso a comer sabendo que foram os elfos que prepararam. -disse Rose- Mamãe falou que era trabalho escravo... E os coitadinhos dos elfos gostam de trabalhar!- e sacudiu a cabeça, negativamente, como se reprovasse.
-Não sabia disso...-falei junto com Alvo Severo. Me virei pra ele e corei de leve.
-Mas é a verdade! Mamãe que contou.
Rose ajeitou o cabelo cheio e ruivo e continuou a comer.
-Mas qual é o próximo horário?-disse Caroline Anderson, que estava perto de nós.
-Poções, mas é só às três da tarde. Que pena, queria que fosse agora! Estou ansiosa. -falou Rose, que tinha guardado todo o horário da semana na memória.
Ao acabar, fui para a mesa da Sonserina, puxei Claire para um canto e falei:
-Claire, desculpa. Eu não queria jogar chocolate quente na sua irmã, é sério, e...
-Relaxa. Sei que não teve culpa. Sandy SEMPRE pega pesado com todo mundo. Aliás, nós temos aula de poções juntas hoje à tarde. Se der pra formar pares, vamos fazer juntas. Adoro poções desde pequena. Quer dizer, fazer poções não é exatamente praticar magia, portanto, nunca foi proibido, e eu treino desde que tinha uns cinco anos... Bom, não fique incomodada, eu não estou brava com você.-ela falou. Depois deu um sorriso, me deixando aliviada.
Fui para o Salão Comunal para me encontrar com Alvo e Rose. Rose segurava um caderninho dourado e vermelho (me lembrou a Grifinória) que imaginei ser um diário. Ela suspirava a cada pausa que fazia ao escrever. Alvo Severo olhava pra ela, como se ela fosse doente. De tempos em tempos, conversava com os garotos da nossa idade, Jake Flint, Mark Finnigan (pelo que vi, o pai de Alvo era colega do pai de Mark, e eles já se conheciam), Freddie Stoll e John Audrey. 
-Bom, como vai seu pai?-perguntou Mark para Alvo Severo.
-Ah, ele vai bem. Quer dizer, era de se esperar, depois de toda aquela coisa de forças das trevas que teve quando ele era jovem. Ele me contou tudo.
-Hmmm... Desculpa me intrometer... Mas, como assim, força das trevas?-perguntei.
-Vou te explicar-disse Rose-O pai do Alvo, o meu tio, Harry Potter, era chamado "o menino que sobreviveu" qua do pequeno por um motivo. Quando ele tinha só um ano, um cara que usava arte das trevas, chamado Tom Riddle, matou os pais dele com a maldição Avada Kedavra. Então, Tom Riddle tentou matar meu tio, mas, por incrível que pareça, não conseguiu. E aí ele só ficou com uma cicatriz, enquanto o Tom Riddle perdeu seus poderes por um tempo. Aí, o Harry (meu tio) foi morar com seus tios, até que recebeu sua carta de Hogwarts e descobriu que era um bruxo, pois os tios escondiam isso dele. E aí, o Tom Riddle, que tinha tipo um apelido, Voldemort, voltou quando o meu tio tinha 14 anos, quase 15. Aí ele resolveu abandonar Hogwarts quando tinha 16 anos, isso é, no fim do sexto ano dele, por que tinha que tratar de um assunto que nem minha mãe, nem meu pai nem ele mesmo quiseram me contar. E aí, quando ele tinha 17 anos, conseguiu matar o tal do Voldemort e até agora nenhum bruxo das trevas nos incomodou. Entendeu? 
Fiz uma cara de espantada -Hum... Entendi.-(mesmo que tivesse sido meio enrolada a explicação).
Rose olhou para seu relógio de pulso e falou:
-Meu Deus! Temos que ir pra aula!
Ela me puxou, depois puxou Alvo, e nós saímos correndo com as mochilas penduradas nos ombros.


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