Ao Fim Da Tarde escrita por AnyBnight, IEYaoi


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Queria tanto uma fic desses dois (randoms) que acabei fazendo em menos de meia hora =w=

Outra vez, com episódio base... Any, que imaginação pobre...



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– Você conseguiu né, Aoyama.

– Ichino?


Estávamos Aoyama e eu caminhando pra casa como de costume. O ônibus do time tinha acabado de nos deixar na escola mas eu não quis voltar e comemorar com todos. Aoyama deve ter sentido isso porque quis vir comigo.

Eu me sentia meio desconfortável, então estava uns 3 passos diante dele para que não pudesse ver meu rosto (que eu julgava estar estranho).

– Foi um belo jogo, você esteve ótimo.
– Por que está falando disso agora, Ichino?
– Não está feliz por ter conseguido? Até aprendeu a técnica do Shindou...
– Ichino.
 

Ele acelerou um pouco, o suficiente pra me alcançar e segurar minha mão direita. Parei na hora, mas ainda não quis encará-lo. Passávamos pela ponte sobre o rio e o céu já estava bem alaranjado. Fiquei em silêncio.

– Você está estranho, aconteceu alguma coisa?
 

Apertei firme sua mão, podia notar que ele olhava fixamente pra mim.

– Talvez eu... - Comecei inseguro - tenha ficado com um pouco de inveja por você ter jogado e eu não...
– Sabe que sua vez vai chegar.
– É, eu sei - Mesmo que ele não visse meu rosto, dei um sorriso cansado - mas essa espera toda é angustiante.
 

Respirei fundo e me virei para que pudesse encará-lo. Feito isso, tratei de pegar sua outra mão, a segurando abaixada como a primeira.

– Qual a sensação de estar num jogo sério?
– Quer saber? Nem tem tanta graça assim.
 

Ele soltou uma das mãos e levou até meu rosto.

– Sem você lá comigo.
– Aoyama...
 

Sorriu, logo depois nos beijamos ali mesmo. Sorte o lugar estar vazio a esta hora. Sempre gostei da maneira como ele alisava meu rosto durante o beijo, a palma pequena se encaixava perfeitamente na forma de minha bochecha. Estar com Aoyama me deixava em paz, por mais que coisa aleatórias se passem em minha cabeça, ao lado dele, nada mais importava, nem mesmo meu amado futebol. Talvez porque Aoyama seja meu amor maior.

– Ei, que tal você me pagar um lamén?
– Eh? Por que eu?
– Hum... Pra comemorar minha boa atuação no jogo.
– Nem.
 

Sorri debochado e dei-lhe as costas. Tentei sair andado, mas como nossas mãos ainda estavam unidas, não pude me mover.

– Se pagar pra mim, te mostro o truque do Presto Turn.
– Não quero saber da técnica dos outros.
 

Puxei-o para que pudéssemos andar. Ele soltou um "woah", mas logo cedeu. Se pôs ao meu lado e seguimos em frente, sorrindo.
 

Caminhávamos juntos pela ponte sobre o rio, com nada além do por do sol observando nós dois.


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Notas finais do capítulo

Meus surtos de inspiração me assustam as vezes =w=



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