O Mistério do acampamento escrita por Thaty


Capítulo 19
Não há salvação.


Notas iniciais do capítulo

Heey, meu bolinhos de arroz! Tudo bem? Aqui é a Gabriela, amiga da Thatye, estou escrevendo essa capítulo pra ela já que eu sou uma ótima amiga e ela tá tendo problemas com o computador dela. Enfim, espero que gostem do capítulo e nos vemos lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/189206/chapter/19

Era péssimo e maravilhoso ao mesmo tempo.

Quero dizer, eu estava morta. Morta. Sabe o que era isso? Eu podia atravessar paredes, flutuar, ficar invisível e assustar pessoas apesar de estar com a minha aparência de sempre tirando a aura fantasmagórica que brilhava com uma luz fraca em volta de mim.

O lado maravilhoso? Eu estava beijando Connor Stoll.

Eu estava de pé, apoiada de costas  para a parede. Connor me beijava. Uma de suas mãos em minha cintura, me puxando e fazendo com que eu me aproximasse cada vez mais dele e a outra se apoiava na parede ao lado de meu rosto.

- Connor. – eu interrompi o beijo.

- O que? – ele afastou o rosto do meu.

- Eu... eu to preocupada. – eu disse caminhando até a cama de Connor, sentando nela e começando a chorar.

- Não solzinha, não fica assim. – ele se sentou ao meu lado e passou o braço em volta do meu ombro fazendo com que eu me aproximasse dele.

- Como não? Em um mês eu volto pro mundo inferior porque aquelas vadias me mataram. – eu disse fazendo o máximo possível para não chorar.

- Seja lá quem tenha te matado merece morrer. – Connor disse.

- Não Stoll. Não tente encontrá-las, elas vão acabar te matando também. – eu disse.

 - Talvez seja melhor...

- Não diga isso. – eu o interrompi. – Daqui a um mês eu vou morrer, provavelmente não irei para o Elísio, você vai encontrar uma garota melhor do que eu e vai ser feliz para sempre com ela.

- Você acredita mesmo nisso bobinha? – Connor sorriu. – Você é uma heroína e com certeza vai para o Elísio. Aí você vai me esperar e quando eu chegar lá viveremos felizes para sempre no inferno.

Eu não pude deixar de rir.

- É. Pode ser. Mas quer saber? – eu me levantei. – Eu já estou morta certo? Aquelas idiotas não podem me matar de novo. Eu VOU descobrir quem elas são!

  - Vai? – Connor arqueou uma sobrancelha.

 - Vou. – eu respirei fundo e sentei no seu colo. – Mas não agora.

Connor sorriu maliciosamente para mim. Eu sorri de volta e agarrei a gola de sua camiseta o puxando para mais um beijo.

 Pov. Laila

Néctar tem gosto de chocolate com baunilha.

Bebi todo o líquido dourado e uma energia diferente e boa percorreu pelo meu corpo. Eu ainda estava machucada, mas não tanto quanto antes. Tentei levantar mas minhas pernas não agüentavam e eu teria caído se Travis não tivesse aparecido na última hora e me segurado.

- Me solta. – eu disse entre os dentes.

- Não. – ele disse me ajudando a levantar.

- Eu não preciso da sua ajuda. – grunhi.

- Por que você tentou se matar?

Fiquei em silêncio. Naquele terrível e constrangedor silêncio.

- Por que. Você. Tentou. Se. Matar? – ele repetiu pausadamente.

- PORQUE VOCÊ MANDOU! – eu gritei, me soltei dos braços dele e caí no chão.

Todos na enfermaria me olhavam assustados, mas, sinceramente, eu não ligava. A raiva por Travis era bem maior. Como ele tinha coragem de fazer aquilo? Mandou que eu morresse e brigou comigo quando eu tentei me matar. Como pode?

 Idiota.

- Nunca mais faça isso. – ele me pegou no colo e me botou novamente na maca.

- Travis...

- Laila... – ele segurou uma de minhas mãos. – eu... eu... me desculpe ok? Me desculpe por tudo mesmo. Eu fui um idiota com você. Você não merecia ouvir todas aquelas mentiras que eu falei de você. Eu não peço que você volte comigo mas... Me perdoa?

 Fiquei sem palavras. Todos os meus amigos que estavam presentes coraram e notaram que estavam no lugar errado e na hora errada. Saíram apressadamente deixando a mim e ao filho de Hermes sozinhos.

- Eu... eu não sei Travis... – eu respondi com um pouco de receio.

- Eu sei que mandar alguém morrer é horrível. Por favor Laila, me desculpa.

- Vou pensar no seu caso. – sorri.

 Ele deu de ombros e se virou de costas para mim indo direto para a porta da enfermaria quando eu gritei:

 - Ei, Travis!

 - O que? – ele se virou.

 Eu não disse nada. Simplesmente fiz um sinal para que ele se aproximasse.

- O que? – ele repetiu.

- Chegue mais perto.

 Ele se aproximou a ponto de ficar do lado da minha maca.

- Mais...

Ele se abaixou, seu rosto a poucos centímetros do meu. Lá estava eu, apaixonada pela pessoa que mandou que eu me matasse. A vida às vezes tem um jeito bem esquisito de ser engraçada.

- O que? – ele repetiu com a respiração o fegante.

Eu fitava ora sua boca levemente vermelha, ora seus olhos azuis. Como ele podia ser tão irresistível? Soltei um suspiro e o puxei pela gola de sua camisa selando os nossos lábios.

- Eu te amo. – eu sussurrei e ele sorriu.

Pov. Thalia.

Então nós saímos da enfermaria já que o filho de Hermes e a cabeça-de-alga 2 estavam quase se agarrando na nossa frente. Annabeth foi para o chalé de Poseidon com Percy, Quíron foi resolver alguma coisa na Casa Grande e eu fiquei sozinha, com cara de idiota na frente da enfermaria. Caminhei em direção ao meu chalé quando tropecei em alguma coisa.

- Droga! – eu disse me levantando do chão.

Eu estava toda suja de terra, Nico me odiava, minha amiga tentou se matar e a outra morreu. Minha vida não estava nada boa.

Bufei enquanto tentava tirar a grama do joelho de minhas calças.

Então olhei para o lugar onde eu tinha tropeçado. Lá havia uma caixa vermelha com detalhes dourados e um bilhete que dizia: “Thalia”.

“Ah, ótimo” pensei. “Como se não bastasse a minha vida ir de mal a pior essas vacas decidem reaparecer”.

Caminhei com um pouco de receio até a caixa e peguei o bilhete em cima dela. O desdobrei e vi o que estava escrito:

“Lia, tem certeza de que a sua vida vai mal? Pense na coitada da Gabriela que morreu somente porque suspeitava saber que nós éramos. Sabia que no final das contas o palpite dela estava errado? Ela morreu sem motivo... está com raiva? Entendo perfeitamente. Mas, fazer o quê? É engraçado brincar com você. Então vamos jogar um jogo. Está vendo essa caixa? Dentro dela existe o único jeito de você se livrar da gente. Aproveite.

            - AOA e Seu Pior Pesadelo”

O que essas idiotas estavam tramando?

 Abri a caixa com medo do que podia ter lá dentro. Seja lá o que fosse era o único jeito de me livrar dela. Abri lentamente a pequena caixinha e me deparei com a “chave da liberdade”. Adivinha o que havia lá dentro?

Nada.

Bufei, revirei os olhos e joguei a caixa do outro lado do acampamento, logo depois ouvi alguém gritando “Ai! Uma caixa voadora!” Enfim, voltei ao caminho do meu chalé e entrei lá. Chalé 1, supostamente o lugar onde eu teria sossego.

Deitei em minha cama e fechei os olhos apesar do medo do que podia acontecer enquanto dormia.

Então eu desisti de dormir. Não seria legal morrer durante o sono. Abri os olhos e me deparei com algo escrito com sangue no teto:

“Nada vai fazer com que nós paremos de te atormentar.”

 Até que fazia sentido.

Mas por que eu tinha a impressão de que aquele era o sangue de Gabriela?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Mereço reviews? Gostaram do jeito que eu escrevo? Acham que eu devo continuar ajudando a Thatye? Posso continuar chamando vocês de bolinhos de arroz? A opinião de vocês importa muito.
Kisses,
Gabriela.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Mistério do acampamento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.