G4l escrita por Kell_Devilishy


Capítulo 1
Proposta


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, pessoinhas!
Espero vocês lá em baixo, tá?



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Nicki pdv

Estou nessa vida há pouco mais de dez anos, e há três eu lidero esse exército de assassinas. Em pouco tempo terei que dar minha liderança a outra garota, mas isso não será fácil. Apesar de treinar muitas garotas com muita paciência e rigor, ainda não consegui escolher a chefe ideal, isso porque elas estão apenas obcecadas pelo poder, e não é assim que esse sistema funciona. Nós não matamos por prazer, e sim por justiça. Não é algo aleatório, que se diz "Ah, eu não gosto daquele cara, vou matá-lo", apenas eliminamos os seres miseráveis que trouxeram algum sofrimento para alguém. Estamos sempre escondidas, mas nunca fugimos da guerra. Alguns nos chamam de criminosas, outros de justiceiras... Isso não importa, sendo um crime ou não, isso nunca vai parar, não enquanto eu, Nicki Minaj, estiver viva.

Era uma madrugada qualquer, e algumas das garotas descansavam do duro treinamento que tiveram. Como quase todos os dias, estava caminhando pelo deserto, discretamente armada dos pés a cabeça. Ao olhar para um dos lados, me deparei com uma garota sentada numa pedra, provavelmente se lamentando por algo que aconteceu. Ela não era da área, então fiquei alerta, já que há duas semanas atrás uma vagabunda qualquer tentou me matar, mal ela sabia que minhas garotas ficam sempre de guarda, então ela foi alvejada com 13 tiros e a enterramos num lugar aleatório, nem lembramos exatamente onde foi.

Voltei e me aproximei da tal garota, ela parecia estar em transe. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, então deduzi que ela estava chorando. Vi que ela era nova, e não aparentava ter mais do que 20 anos.

– Uma garota como você deveria estar em casa a essa hora da noite... – Disse num tom debochado, fazendo ela me olhar nos olhos um pouco indiferente ao que eu acabara de dizer.

– Se for pra morrer, que seja aqui. - Ela se levantou e ficou parada na minha frente, me deixando intrigada e alerta. Por precaução, saquei uma das armas. - Não se preocupe, não vou tentar te ferir, mas pode puxar o gatilho e acabar com isso de uma vez.

E mais uma vez aquela garota aparentemente ingênua me deixou intrigada.

– Por que está agindo assim? É mais uma daquelas garotas depressivas? Me poupe, e vá para casa. Sua família deve estar te esperando.

Ela deixou algumas lágrimas rolarem em seu rosto, mas sua voz continuava fria.

– Estão todos mortos... Se estou aqui na sua frente, é porque me fingi de morta e tive muita sorte. Agora que já sabe o que aconteceu, pode puxar o gatilho.

– Mortos? Como assim?

– Ficou sabendo de uma chacina que aconteceu há duas horas atrás? - Assenti, já que fiquei sabendo alguns minutos antes de fazer minha caminhada noturna. - Então, era para eu estar morta, mas minha mãe se jogou na minha frente e levou dois tiros no meu lugar.

Ao ouvir aquilo, logo a reconheci. Ela era, mesmo sem querer, o motivo do massacre.

Então você é a Robyn?

– Sim, foi por minha causa que todos morreram. Preferia estar morta a ter que carregar essa culpa pelo resto da minha vida.

– Mas pelo que ouvi dizer... Você não teve culpa alguma nisso, você não teve escolha.

– Eu tive, mas meus pais imploraram para que eu seguisse o meu coração e a razão. Olha a merda que aconteceu agora. Minha família se foi, e estou sozinha nessa porra de mundo, com um psicopata e uma gangue de filhos-da-puta atrás de mim. - Ela respirou fundo e desviou o olhar - Mas já que a merda toda está feita... Acho que já tomei demais do seu tempo, acabe com essa palhaçada.

Ela achava que eu queria matá-la, mas minhas expectativas em relação a ela eram totalmente contrárias.

– Não vou matá-la... Você vem comigo.

– E o que você quer?

– Vou te treinar... Apesar desse rostinho tão meigo, acredito que você tem um grande potencial.

Ela tinha cabelos castanhos, um pouco abaixo do ombro, e olhos verdes. E pelo jeito que se vestia, ela parecia ser aquele tipo de garota "comportada". Eu podia ver muita tristeza em seus olhos, mas, além disso, via muito ódio e sede de vingança também, e aquilo seria muito útil para mim.

– Para matar? Tá brincando, né? – Pela primeira vez ela usou um tom de voz debochado, e abriu um sorriso irônico.

– Não se pode ser boazinha o tempo todo, Robyn... O que estou lhe propondo agora, é uma oportunidade de você vingar a morte de sua família. Mas é apenas uma proposta, não vou te obrigar a nada, a escolha é sua. Então, o que me diz?

Para Robyn, aquilo não fazia muita diferença, mas para mim fazia e muito. Por mais que ela fosse ingênua, era apenas uma questão de tempo e paciência para fazer com que ela mostrasse seu lado obscuro, e eu tive a sensação de que aquela garota seria a solução do meu problema.


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Notas finais do capítulo

Mudei esse diálogo delas umas cinco vezes (pra vocês verem como eu sou uma garota decidida e organizada...).
Então, o que acharam ? (Eu sei que o capítulo tá curto, desculpinha...)



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