Demônios Também Choram. escrita por johnsan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

A história toda é feita em turnos, por tanto o primeiro capítulo é o turno de Dante e de Morrigan.



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(Morrigan)''O inferno não era o que poderia se chamar de interessante, na verdade era bem ao contrário disso... - Eu estava sentada no trono de meu pai, Belial, falecido a tão pouco 
tempo, mas como se jamais tivesse existido, ou eu devo dizer... Como se jamais tivesse morrido. Minha relação com ele não era o que se podia chamar de ''Pai e Filha'', ele 
me odiava, oras... Demônios não tem sentimentos... - Um riso escapa por entre meus lábios - Mas eu até que gostava dele, ele era protetor, honroso, elegante, majestoso... 
Tudo que um rei deveria ser, ele era! De fato eu nunca quis tomar seu lugar, isso era o que ele pensava que queria, desde que nasci, como um bebê pode se quer pensar... 
É, os demônios não são tão inteligentes e racionais assim... Falando na minha infância, há algo que eu preciso citar, o motivo do medo de Belial? Não, não era atoa, de fato ele era muito inteligente e racional! O motivo desse medo 
era forte, demasiadamente forte, Belial foi um dos demônios mais fortes que já existiu no inferno, nasceu de um cemi-deus que matou um Deus com um demônio, ele 
domesticou lucifer e seus seguidores... Nada menos poderoso poderia vir dele, e então eu vim... Foi como se os poderes de meu pai tivesse se dobrado e se fixado em mim, ou ainda mais, tal poder que poderia desfazer tudo que ele fez durante sua vida, e até mesmo destuir universos... Mas Belail tinha muitos dons, e um deles foi usado em prol a sua ganancia e medo, ele tirou de mim aquilo que me tornaria invencivel, talvez até tenha sido uma boa atitude se vista por outro angulo! Deixou um terço para mim, se apossou do outro e o restante partiu para outra dimenssão, e sem estes poderes? Eu não poderia mais fazer metade do que fiz. Essa outra metade? Se transformou no que eu chamei por longos anos de irmã, Lilith, quando jovem era uma pirralinha, demônio... - Consequentemente dei de ombros - Mas ainda sim era docil, talvez tenha sido a única história de sentimento entre demônios, meu sentimento por ela e o dela por mim, durante esse periodo tive uma vida consideravelmente interessante, não fazia muitas coisas boas, é verdade, também nem mais nem menos do que faço agora! Iamos a terra dia após dia acabar com a vida daqueles humanos que não mereciam viver... Pensando bem, o interessante me levou à perdição. Em uma de nossas brincadeiras matando homens, mulheres e crianças, nos deparamos com uma figura não humana, mas não menos ''boa'' do que isso, eu estava despreparada e desprotegida, brincando despreocupadamente, e aquela figura com tamanho ódio pela nossa raça se aproximou por trás de mim tão vagarosamente que eu não pude notar, foi quando Lilith num ato desesperado se jogou à minha frente, ou melhor, em minhas costas e a espada perfurou seu peito, tão profundamente que meus olhos assustados puderam ver o brilho que ela continha no seu interior, aquilo não era normal para um simples demônios, não... Não que demônios sejam simples, das diversas raças somos muito complexos! Mas, para uma jovem demoniazinha? Com poucas mortes feitas pelas próprias mãos? Não, aquele brilho não era comum! Ela me salvou, de fato, e apartir daquele dia nunca mais voltamos à terra, aliás, apartir daquele dia nunca mais fomos a mesma. Posso dizer que fui um tanto quanto cruel pelas atitudes que se seguiram, mas não pude me conter. Ela estava, como posse dizer... Feliz ''(?)'' por ter me salvo e eu estava curiosa, comecei a interroga-la, o que ela não entendeu bem, e por fim, acabamos em briga, a primeira delas e a derradeira! Ela não fazia ideia do poder que tinha e mal sabia como tinha o conseguido... Anos depois, quando ela completou seus mil anos, em seu aniversário Belial chamou-a num salão a parte, eu deveria ter ódio disso, mas nunca tive nenhum sentimentos ou recentimento dele... E nesse dia ela ficou ciente dos poderes que tinha e porque os tinha, e descobriu também que, por ter me salvado perdeu metade deles, tais foram sugados pela espada daquela figura, e naquela noite recebeu a notícia mais infeliz de sua existência! Como eu havia dito, ela era de um bom sentimento, e por nosso pai ela tinha todos eles, amor, compaixão, carinho... Talvez os tivesse por ter vindo de outra dimenssão... Naquela noite ela ficou sabendo que nosso pai morreria pelas mãos de um filho rebelde de um demônio deveras poderoso, um demônio que nosso pai não tinha poder necessário para deter, o poder que no principio eu tinha, mas por medo ou por saber de algo que eu nunca soube ele sacrificou a captura de um dos mais poderosos demonios. Isso o levou a morte, de qualquer jeito, talvez ele tenha preferido a morrer por minhas mãos, talvez fosse apenas orgulho demais... Eu não sei, o que sei é que aquela notícia rebelou  Lilith de tal modo e me odiar de uma maneira que nunca esteve em seu coração, o fato de ela ter perdido metade de seus poderes me salvando a empediria de salvar nosso pai, e meus poderes? Não eram suficientes igualmente! No dia de sua morte, no leito de Belial, Lilith me jurou vingança e disse que um dia iria voltar e tomar o trono para si.

(Dante)Eram 21:30 dia 08/01/2012 e a humanidade se encaminhava para mais uma de suas destruições, era incrível como isso acontecia com frequência, e dessa vez eu tinha um 
certa parcela de culpa nisso, mas esse era um mal que viria para o bem. Eu andava calmamente em mais uma de minhas missões pelas ruas de Londres, eu não gostava 
dessa cidade e definitivamente jamais moraria aqui, você deve estar pensando, Londres, uma cidade deprimente, deveria ser o local perfeito para um meio demônio, porem 
eu a muito reneguei minha classe e me tornei algo bem longe disse, me tornei um caçador e tenho usado meus poderes para proteger a terra e os humanos. Era incrível 
como a unica companhia de quem eu precisava agora era de minhas pistolas em baixo de meu sobre tudo e de minha espada posicionada  perfeitamente em minhas costas, 
espada essa deixada para mim por meu pai, Sparda.Meu pai era o que você poderia chamar de o Demônio mais poderoso de todos os tempos a abandonar sua classe, foi ele quem me ensinou a ter amor pelos humanos e 
acima de tudo me ensinou de que qualquer criatura, humana ou não, só consegue desenvolver seu poder ao máximo, quando desenvolve o amor, e isso, poucos 
conseguem, e talvez esse seja meu maior trunfo nesta guerra que esta por vir.Quando eu disse que eu tinha certa parcela de culpa nisso, bom foi pelo simples fato de que a menos de dois meses eu derrotei e matei Beliel, demônio que estava no poder 
do outro mundo a um booom tempo, você deve estar tentando imaginar quanto isso demorou e o quanto fora difícil não é? bom, polpe sua mente, chegar ao castelo foi a 
coisa mais fácil do mundo, a guarda real de Beliel? Era ridícula, seus homens foram derrotados com poucos golpes de minha blade of sparda e adentrei ao salão real do 
castelo em menos de 5 minutos, essa talvez tenha sido a parte mais dificil, sacar minha arma. Antes mesmo que Belial se levantasse do trono para reagir, uma bala 
adentrou sua cabeça, uma bala que havia sido guarda especialmente para ele, uma bala forjada por meu pai. Meu pai já tinha me contado sobre Belial e sobre como o 
mundo dos demônios o tinha como demônio mais poderoso, apenas por alguns poucos e bons truques de magica, sem saber que o verdadeiro comando vinha das 
profundezas das profundezas, esse sim era meu maior objetivo, Belial, bom ele era apenas a fachada, por isso não havia me importado com ele até hoje, mas quando 
descobri que ele tinha por si insultado e dito besteiras sobre o cavaleiro negro, mais conhecido como sparda. Bom, eu nao pude resistir a colocar um fim em seu governo de 
mentiras. E agora eu nao poderia esperar nada mais do que retalhação de seus homens, e que viriam me procurar no mundo dos humanos, bom com todo respeito, não 
vejo a hora de que me achem. Fiquei sabendo também que sua filha deve assumir ao trono, essa sim com um certo poder, mas tambem nao deve ser trabalho para mim. 
Enquanto deixava o castelo de Belial me passou pela cabeça as chances de que meu pai teve de assumir este castelo para ele, e quantidade de vezes em que em preferiu 
morar na rua a viver neste palacio do medo. Devo adimitir que se eu quisesse, assumir o trono seria muito simples, mas sabe como é, ficar sentado o dia todo, em um lugar 
nojento como aquele, com vontade de matar todos meus suditos. Bom, eu seria um pessimo rei. Na verdade a unica coisa que me faria aceitar seria a chance de eliminar de 
uma vez por todas aquele mundo e trancar sua passagem para o mundo dos humanos, coisa que eu vinha tentando a tanto tempo. Meu pai me dera o unico caminho para 
trancar o portal, e ele esta no palacio das profundezas, porem, meu pai, infinitas vezes mais forte do que eu, morrera tentando, e eu ainda nao estava pronto. Tinha que me 
contentar apenas em eliminar todas essa criaturas mediocres que se arriscavam a vir para o mundo dos humanos, nao dos humanos, mas sim, meu mundo. 


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Notas finais do capítulo

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