Kyon No País Das Maravilhas?! escrita por teffy-chan


Capítulo 6
Capítulo 6 - O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Yoo pessoas!
Bom, eu tinha dito que ia parar de postar aqui já que NINGUÉM comenta, mas felizmente mudei de idéia graças à duas pessoas que resolveram lembrar que essafic existe e deixaram review no último instante... e que aliás foram as únicas duas alams vivas à comentar.
Então dedico esse capítulo à _Mah_Fer_ e N Cotton /o/
Por favor continuem lendo e comentando garotas!
Boa leitura^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/189036/chapter/6


Em questão de segundos, dezenas de soldados em formato de cartas de baralho estavam apontando suas lanças para mim, com uma expressão ameaçadora em suas faces. Verdade que o fato deles não passarem de cartas de baralho não assustava muito, mas acontece que no momento eu estava encurralado contra uma parede, com dúzias de lanças pontiagudas apontadas na minha direção. Isso sim assustava, e muito.


– Vossa Majestade, se me permite - chamou a versão coelhinha da Asakura Ryoko - Antes de condenar essa pessoa e cortar sua cabeça fora, será que não poderíamos fazer um julgamento?
Julgamento?! – repetiu Haruhi irritada - Pra quê julgamento se no fim ele será condenado de qualquer forma?!
– S-Sim, mas... bem, o carrasco está sobrecarregado com todas as pessoas que Sua Majestade já mandou executar, e... também já não temos gilhotinas suficientes, então...
– Danem-se as gilhotinas! - interrompeu Haruhi impaciente - Se não temos gilhotinas suficientes, então apenas enforquem esse idiota! Escrevam o nome dele no Death Note¹, ou chamem o Grell² para dar cabo dele se for necessário, não importa, apenas acabem com esse miserável!! - ela gritou, sua fúria aumentando cada vez mais. Ohh céus, agora a Haruhi está querendo chamar gente de outros animes pra acabar com a minha vida?! Tudo bem que ela é a Rainha deste lugar insano, mas ela não pode fazer mesmo isso, pode??
– M-Majestade, lembre-se da última vez que usamos o Death Note, foi terrível para resolver depois, ninguém queria escrever nele, se lembra? - Ryoko falou um tanto apavorada - P-Por favor, vamos fazer um julgamento para esta pessoa, enquanto esperamos as gilhotinas ficarem desocupadas... um julgamentozinho rápido... sim?
– Aff... está bem então, que seja! - Haruhi deu-se por vencida. Não acredito que vou dizer isso, mas... muito obrigado, Asakura Ryoko!! - Vamos, o que estão esperando?! Comecem o julgamento!!!


Em menos de cinco minutos, tudo estava pronto, conforme Haruhi ordenara: A bancada para o juíz, os jurados, os advogados e as pessoas que iriam assistir ao julgamento que decidira se eu ia ou não viver. Na bancada de jurados, eu pude rever alguns conhecidos, como o Presidente da Associação de Computadores e seu gêmeo-clone, a Nagato ainda vestida como Lagarta, mas com asas de borboleta, a versão adulta da Asahina-san com um belo vestido que parecia a versão mais decente de sua roupa de garçonete usada no filme, e alguns outros colegas da escola vestidos como animais, todos segurando um bloco de papel e uma caneta nas mãos, com ar de importante.


Haruhi estava sentada no lugar do juíz, é claro. Ahh agora é que eu estava perdido mesmo. Enquanto amaldiçoava meu destino, Asakura Ryoko começou a falar:


– Senhores jurados, caros convidados, Sua Majestade e juíza deste julgamento, saudações à todos! - cumprimentou Ryoko com uma breve reverência - Estamos aqui hoje para julgar esta pessoa forasteira, que veio de terras desconhecidas e possivelmente suspeitas, e teve a ousadia de faltar com o respeito à Sua Majestade, maltratá-la, criticá-la, ofendê-la em vários sentidos...


Asakura Ryoko continuou falando uma lista quilométrica de coisas ruins que eu nunca tinha feito contra a Haruhi Eu sabia, essa mulher queria mesmo era me condenar à morte no fim das contas! Felizmente, no meio do seu discurso, a Haruhi perdeu a calma e soltou um berro:


– Bastaaaa!! Pule logo para a parte em que eu perdi a calma! - ordenou Haruhi


Ryoko pulou até a última linha do enorme pergaminho que lia e disse:


– Err... e-e assim fez com que a Rainha perdesse a calma!
– Huhuhu... está pronto para ouvir a sentença? - perguntou-me Haruhi com voz maldosa
– Sentença?! - eu repeti confuso - Mas primeiro vem o veredicto...
– Calado!! - gritou a Rainha - A Sentença vem primeiro!! O veredicto, depois
– Ora, mas não é assim que se faz! - eu reclamei
– Quem manda aqui sou...!
– Sois vós, Majestade - eu completei, fingindo um respeito que jamais senti por ela. Isso pareceu tê-la acalmado um pouco
– Sim, muito bem - respondeu a Haruhi, se acalmando - Cortem-lhe a cabe...!
– Majestade - interrompeu Ryoko - E quanto as testemunhas?
– Testemunhas?! - ela repetiu, voltando a se irritar com a demora da sentença
– Sim, as testemunhas! Será que não podemos chamar uma ou duas... por favor? - pediu Asakura Ryoko. Eu não conseguia entender, ela queria me ajudar ou me condenar afinal?!
– Ora, está bem, está bem! - Haruhi deu-se por vencida - Chame a primeira testemunha então!
– Primeira testemunha! - exclamou Ryoko sorridente - A Duquesa!


A versão adulta da Asahina-san se aproximou da bancada da juíza, com dois guardas ladeando-a.


– Senhorita Duquesa, o que sabe sobre este terrível incidente? - perguntou Ryoko com uma expressão trágica no rosto
– Não sei nada, não vi nada, não falei nada, Meritíssimo! - exclamou a versão adulta da Asahina-san, entre nervosa e assuatada. Parecia querer acabar com aquele interrogatório o mais depressa possível
– Nada mesmo...? - perguntou Haruhi descrente. Não era possível que até aqui ela quisesse maltratar a minha adorada Asahina-san, era?? - Onde você estava quando esse crime ocorreu??
– Bem, eu estava na casa em que resido, que fica em um lugar chamado País das Maravilhas, onde tudo pertence à Vossa Majestade, a Rainha Haruhi de Copas - respondeu Asahina-san o mais calmamente que pôde. Ahh então quer dizer que nesse mundo a Haruhi tinha trocado de sobrenome, é? Me pergunto se, pra conseguir isso, ela se casou com o Rei de Copas ou se simplesmente o matou e roubou seu trono. Tenho o pressentimento de que a segunda opção é bem mais viável
– Sim, você tem razão! Tudo e todos aqui me pertencem, já que sou a Rainha deste lugar! Hahahaha!! Muito bem, Duquesa, pode ir se sentar! - exclamou Haruhi satisfeita. Tenho a impressão de que a Asahina-san só disse aquelas coisas pra bajular a Haruhi de propósito, pra ver se assim ela a deixava em paz. Parece que a Asahina-san ficou mais esperta depois de adulta
– Muito bem, segunda testemunha! - anunciou Asakura Ryoko - A Chapeleira Louca!


Tsuruya-san adentrou o tribunal, com dois guardas ladeando-a.


– Responda, Chapeleira! o que sabe sobre este crime hediondo?? - interrogou Haruhi
– Nadica de nada - Tsuruya-san respondeu com a maior calma do mundo
– Como assim "nadica de nada"?! - repetiu Haruhi
– Se eu disse que não sei nada de nada, é porque não sei nada de nada!! - Tsurya-san berrou irritada na cara de Haruhi - Eu não sei nada, entendeu?! Não sei bulhufas sobre esse assunto! Não entendi patavinhas! Neca de pitibiriba!


Sinceramente eu pensei que Haruhi a condenaria por gritar desse jeito com ela, mas só o que ela disse foi:


– Muito importante! Jurados, anotem!!


E para minha surpresa, os jurados realmente começaram a anotar "patavinas", "bulhufas" e "neca de pitibiriba".


– Terceira testemunha! - chamou Asakura Ryoko - a Ratinha!


Meu coração quase pulou pela boca quando vi dois guardas trazendo minha irmã, que ainda dormia. Ok, agora fiquei preocupado. Geralmente a Haruhi até que se dava bem com a minha irmãzinha, mas vai saber agora?!


– O QUE SABE SOBRE... - a Haruhi começou a berrar, mas os jurados fizeram "shhh!!" então ela prosseguiu sussurrando - O que sabe sobre este assunto?


Minha irmã abriu os olhos lentamente e, ainda sonolenta, recitou:


"- Brilha, brilha, morceguinho
Brilha bem devagarinho
Lá de cima vem pousar
Cá no bule do meu chá".


Depois disso ela fechou os olhos e adormeceu novamente.


– Fato importantíssimo! Anotem! - ordenou Haruhi, ainda sussurrando. Os jurados começarama a notar "brilha, brilha, morceguinho", enquanto eu me perguntava onde raios aquilo era importante
– Próxima testemunha! - chamou Asakura Ryoko - A Lebre Maluca!


A versão adolescente da Asahina-san entrou no tribunal segurando uma xícara em uma das mãos e um bule na outra, e sendo escoltada por dois guardas. Eu me perguntei se não teria problema ela acabar vendo sua versão adulta, que ainda estava sentada entre os jurados, vestida como Duquesa.


– Senhorita Lebre, aonde estava quando este terrível crime foi cometido? - perguntou Asakura Ryoko
– Em casa, tomando chá - respondeu Asahina-san, tomando um gole de sua xícara de chá - Hoje, sabe, é meu desaniversário
– Ohh Majestade! Hoje também é seu desaniversário! - exclamou Asakura-san
– Ah, é?? - perguntou Haruhi surpresa
– Ah, é?! - repetiram felizes a Asahina-san e a Tsuruya-san, que havia saltado da banca de testemunhas e se juntado à amiga - Bom, nesse caso...


Ahh essa não. Elas vão cantar de novo.


"- Um bom desaniversário
Pra mim! pra ti!

Um bom desaniversário
Pra mim! Sim, sim!
Agora assopre as velas
Mas não queimes o nariz!
Um bom desaniversário feliiiiiz!!!"


Tsuruya-san tirou sua cartola da cabeça, e para a surpresa de todos, embaixo dela havia escondido um enorme bolo cheio de glacê. Me perguntei há quanto tempo será que aquele bolo estava ali, e se não tinha ficado cheio de fios de cabelo enquanto esperava a oportunidade de ser usado, mas acho que ninguém se preocupou com isso. Haruhi assoprou as velas feliz da vida, e o bolo meio que explodiu. No lugar dele surgiu uma caixa de presente que Haruhi destruiu em menos de dois segundos, revelando uma bela e enorme coroa dentro do embrulho. Ela a colocou em cima da coroa antiga, usando as duas de uma só vez. Isso é bem a cara da Haruhi mesmo.


Então de repente eu o vi. Ali, atrás da Haruhi, oculto nas sombras em meio a toda aquela confusão, estava Koizumi, ou melhor, o Gato de Cheshire.


– Ahh! Você! – eu exclamei apontando para ele
– E então, que achou de Sua Majestade? - ele me perguntou com um sorriso bobo no rosto - Ela não é mesmo uma pessoa encantadora?
– Encantadora, essa louca psicótica?! Você só pode estar brincando!! - eu exclamei indiginado - Tudo que ela faz é dar ordens e mandar cortar as cabeças dos outros, está ainda mais sádica do que a Haruhi do meu mundo! Eu quero é distância dessa monstra!!
– Ora, verdade? - ele perguntou calmamente, como se estivesse surpreso com o que eu falei - Ainda acho Vossa Majestade uma pessoa muito charmosa, mas se você acha isso...
– Ahh eu acho sim! - eu gritei mais alto do que devia - Nunca vi uma Rainha tão cruel, sádica e maluca feito a Suzumiya Haruhi!!!
– O que foi... que você disse?


Putz agora sim eu já era.


– CORTEM-LHE A CABEÇAAAAAA!!!!!!



 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~





¹ Referência ao mangá/anime Death Note, onde a pessoa que tem seu nome escrito no Carderno da Morte acaba perdendo a vida.


² Personagem do mangá/anime Kuroshitsuji. Grell é um Shinigami (Deus da Morte), encarregado de levar as almas dos mortais quando suas vidas chegam ao fim.

*** Próximo Capítulo: A Rainha de Copas X A Líder da Brigada ***


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo capítulo é o último, então não percam pessoal! E não sumam por favor, senão eu percoa vontade de postar a fic, poxa! Ç__Ç
Leiam minhas outras fics também onegai!
De Ranma 1/2:
https://www.fanfiction.com.br/historia/161116/Invasao_Dos_Youkais_A_Nerima
De Shugo Chara:
https://www.fanfiction.com.br/historia/174165/Anata_No_Tame_Ni
Oneshot Amuhiko:
https://www.fanfiction.com.br/historia/194902/Taisetsu_Na_Hito
Deixem reviews por favor! A cada review que você não deixa, um autor morre. Ajude a salvar os autores de fanfics comentando nas histórias! Não deixe os autores morrerem!!
Kissus ^__^