Sempre ouvi as pessoas mais velhas julgando os outros, sem nem ao menos saber os motivos ou justificativas. E acho que essa é a sina dos homens Uchiha. Serem julgados pelos seus atos, sem terem a chance de se defenderem. Não os estou defendendo, mas desde que o’ conheci, sei o quando ele sofre por ter de ser o que é. Um criminoso. Eu faço parte de seu sofrimento. Porque não podemos nos amar abertamente.

            Frequentemente o tenho em meu quarto. Ele vem sempre que pode, quando não está em missão ou algo do tipo. Eu sei que só quando está em minha cama, nos meus braços, ele pode se libertar do que se tornou e ser ele mesmo. Ser quem ele quer ser. Ser o homem que eu admiro.

            Quando ele me abraça com possessão e me beija com volúpia, perco o chão e toda minha sanidade. Entrego-me e o amo como se fosse o último. E o mais fascinante é que todas as vezes que fazemos amor, chegamos juntos ao máximo. Ele me satisfaz e me leva aos céus. Somos como dois amantes, como namorados. Eu sou dele, e ele é meu. Ele é meu bom garoto. É um homem intenso e me leva ao êxtase, a loucura total. Somos felizes juntos.

As noites que não passamos juntos são como se eu não existisse. Ele preenche meu ser e minha existência. Podem me chamar de louca, mas eu aprendi a amá-lo. A amar o homem que existe dentro dele. Sinto falta quando ele não me acorda com um beijo e depois bagunça meus cabelos. Sinto falta de jeito que ele me diz: “Aishiterumo” antes de sair. Sinto falta do seu cheiro, do jeito que me chama de “minha pequena”. Ele se tornou um vício para mim.

                                   Ele é o homem mais maravilhoso que eu conheço, tudo nele me atrai. É claro que tem seus defeitos e pecados, todos os têm, mas quando estamos juntos eles se tornam inexistentes. E por isso posso dizer que eu o amo. Eu amo Uchiha Madara. Meu Tobi.

                                               Meu bom garoto.