Por Trás Do Mundo Da Névoa escrita por Luiza


Capítulo 22
Dons especiais


Notas iniciais do capítulo

Aii mais um capitulo pra vocês, o karaokê é no próximo, por favoor não me matem Ç___Ç É que eu me empolguei e esse ficou um pouquinho grande, ai não queria cansar mais vocês. É isso (: As roupas da Helena e da Charlie não são tão lindas, mas com a benção de Afrodite tudo fica perfeito né?
usahuhsahsa' Vamos ao capitulo.



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Mais uma nota pra você fazer: Se um semideus diz que fudeu, é porque fudeu de verdade. Nós estávamos agora encalhados na Espanha, com um monte de dracmas que não servem pra nada além de mensagens de íris, e nem adiantaria manda mensagem de íris pedindo ajuda pra ninguém. Quíron não pode interferir nas missões, e qual semideus viria atrás de nós? Hello é a Espanha, Europa, longe pra cacete de Nova York. (Posso entrar em pânico agora ou depois? Depois? Okay’)

– E agora Charlie, o que a gente vai fazer? – Perguntei. Charlie irrompeu quarto adentro, foi até a cama onde Greg dormia com um sorriso lindo no rosto e arrancou o lençol dele.

– Ei, não fui eu dessa vez tá? – Ele disse ainda com os olhos fechados.

– Idiota. – Charlie suspirou. – O nosso mundo acabando aqui, e você dormindo.

– Arrgh Charlie, não precisava arrancar meu lençol.

– Considere uma vingancinha por você ter feito isso com a gente. – Ela disse.

– Isso ai Charlie, bate aqui. – Falei batendo na mão dela.

– Mas voltando ao fim do nosso mundo... – Charlie sentou do lado do Greg , e explicou o que tinha acontecido.

– Tenho uma idéia pra recuperar o dinheiro. – Disse ele. – Hoje é sexta, e aqui na Espanha sempre tem concursos de karaokê valendo uma boa grana se você for em grupos. (NA/ Eu inventei isso okay? u.u’)

– Pelamordosdeuseseternos. – Charlie falou, assim mesmo sem espaço. – Eu não canto uma nota.

– E você acha que eu canto por algum acaso? – Eu disse já assustada com a idéia. Além de não cantar, odiava chamar atenção pra mim.

– Mas por hora, é o único jeito.

– Tá, tá. E como nós vamos achar esses lugares? – Charlie perguntou.

– Bom, eu sou filho de Dionísio uai. – Ele disse dando de ombros.

– Ôh nossa, jura? E eu pensando que tínhamos trazido um filho de Íris pra missão. – Falou a super simpática Charlie cruzando os braços. Dei um tapinha na coxa dela.

– Deixa de ser malvada com ele. – Falei. - Não entendi mozi, explica direito. – Disse me dirigindo a ele, que lançou um olha sem sal pra Charlie e explicou.

– Bom. Toda vez que tem uma festa, a presença de Dionísio é invocada. Então, como eu sou filho dele, eu tenho o dom de conseguir sentir festas que não estejam muito longe de mim, a gente está no centro, a maioria desses concursos é aqui mesmo. É só eu conseguir sentir uma, e ir lá ver se é um karaokê entenderam?

– É um plano sem-noção, mas talvez dê certo. E como é a nossa única opção no momento... – Eu disse. – Vai ser esse mesmo.

– Ótimo, Helena, me empresta uma camiseta e uma calça? Eu estou sem roupas pra vestir no momento. E o engraçado é que ontem eu estava tão cansada que acabei dormindo assim mesmo, só notei hoje que eu estava sem mochila. – Charlie falou se levantando da cama.

– Claro Charlie, aqui. – Falei passando as roupas pra ela.

– Vou ir tomar banho, mais tarde eu passo aqui porque ainda são 7 da manhã. – Ela disse e sai porta afora.

– Salvando o dia mais uma vez. – Eu disse sentando no colo do Greg.

– Que é isso... – Ele falou me abraçando e deitando. – Ainda tou morrendo de sono, que tal a gente dormir mais um pouquinho?

– Claro, vamos dormir sim. Falei fechando meus olhos e me aconchegando mais nele.

*****

– Helena amor, acorda. – Senti alguém passando o nariz no meu pescoço. – Já são duas da tarde e eu tou morrendo de fome, a Charlie também. – Ele beijou a minha orelha, então eu fui me espreguiçando.

– Okay, já acordei. – Falei dando um selinho em Greg que pelo visto já tinha tomado banho e se arrumado, e a Charlie tava sentada na poltrona no canto do quarto ouvindo musica no meu ipod. – Vou tomar banho. – Me levantei, peguei a toalha e fui pro banheiro, tomei um banho quente rápido, vesti uma roupa qualquer e sai.

– Vamos comer alguma coisa. – Falei. Nós fomos a uma lanchonete que ficava uma rua depois da pousada, comemos hamburguers e voltamos o mais rápido possível pro hotel. Monstros, sabe como é... As horas passaram voando e já eram 8:30 da noite.

– Tá, Greg, começa a fazer ai a macumba do radar das festas. – Charlie disse, fazendo a gente rir. Greg fechou os olhos, e depois de uns 5 minutos que ele parecia estar vegetando disse:

– Já achei uma a três quarteirões daqui. Vão se arrumar enquanto eu vou lá verificar.

– Certo. – Nós falamos e nos entreolhamos. – Vou começar a orar pra Afrodite. – Falei. Entrementes, eu e a Charlie havíamos combinado, de pedir a Afrodite roupas decentes pra gente causar pelo menos boa impressão na hora de ‘cantar’. Já que ela é uma das minhas patronas, talvez ela simpatiza-se conosco.

– Bom... Ér... Afrodite, deusa do amor e da beleza, eu queria pedir, por favor, implorar de verdade pela sua ajuda, se não nós nunca vamos conseguir chegar a Paris. – Pedi de todo o coração. De repente houve um estalo, e no canto do quarto apareceu a querida deusa do amor, como eu tinha a visto em meus sonhos. Olhei pra Charlie que estava com uma cara perplexa.

– Só vim ajudar, porque você é uma das minhas semideusas preferidas querida. – Ela falou com sua voz melodiosa.

– Muito obrigado Lady Afrodite. – Falei sorrindo pra ela que sorriu de volta.

– Então queridas, o que querem?

– Ficar apresentáveis. – Charlie disse. – A gente não tem dinheiro sabe? Então vamos atrás de conseguir ele, mas temos que estar bonitas pelo menos pra aumentar nossas chances.

– Bom, vocês sabem que deuses não podem interferir diretamente não é? – Ela disse nos fitando.

– Diretamente seria se nós pedíssemos pra estar em Paris, ou pra você nos dar dinheiro, esse é um meio de chegar lá, ou seja, indireto. – Charlie falou.

– Tá, me convenceram. Perai, vou ver o que ficar bem em vocês. – Ela disse, deu um estalo e sumiu em névoa rosa. Cinco segundos depois voltou, com uma espécie de capa.

– Você primeiro querida. – Ela disse a Charlie, que andou em direção a ela. Afrodite amarrou a capa na Charlie, botou o capuz nela, e logo depois tirou.

– Uaau, Charlie, você está magnífica. – Falei boquiaberta. Além da roupa, o cabelo da Charlie estava solto, as camadas perfeitas, e o castanho parecia chocolate derretido.

– Nossa muito obrigada lady Afrodite. – Charlie falou enquanto se fitava no espelho.

– De nada, sua vez agora querida. – Eu fui até ela que fez a mesma coisa em mim, dentro da capa eu senti um pequeno solavanco e um frio no estomago, que tão subitamente quando começou, passou.

– Caracoles, Helena, você tá muito perfeita. – Charlie falou me olhando. Dei um sorriso e fui em direção ao espelho. Lógico que eu quase caio pra trás, nunca tinha estado tão linda em toda a minha vida. Meus cabelos pareciam ter passado por um mega hair, antes eram nos ombros e agora estava em cima dos meus seios, cacheado só nas pontas, e cada cor tom das californianas estavam destacadas.

– Acho que tem alguém chegando. – Afrodite fez um gesto pra porta que se abriu, Greg entrou e ficou olhando de nós pra Afrodite.

– Charlie, Helena, vocês estão magníficas... Mas... Quem? – Ele perguntou olhando pra Afrodite.

– Ela é Afrodite dãã. – Charlie disse.

– Nossa, lady Afrodite, você é tão... tão... Ual!

– Ahh, obrigado, vou dar um pequeno jeito em você também. - Ela falou e estalou os dedos, Greg estava tão lindo quanto a gente na sua camiseta bege e casaco de couro preto.

– Acho que meu trabalho por aqui acabou, vocês tem a minha benção da beleza por algumas horas. – Ela disse e nós brilhamos em luz rosa.

– Muito obrigada mesmo, não sei o que seria sem a senhora. – Falei me aproximando dela.

– Que nada querida. Tome aqui. – Ela disse me estendendo a capa. – Vai ajudar você em ocasiões bem especiais, Ah, os colares de coruja são pra ver se Athena dá um pouco de sabedoria a vocês, porque né... – Ela deu uma risadinha e então sumiu. – Que máximo, eu tinha presente de dois deuses agora.

– E então Greg, achou? – Perguntei a ele.

– A que eu senti não era, mas a uns cinco quarteirões daqui tem uma, e eu já fiz nossas inscrições, vamos? – Ele perguntou e nós saímos, em direção ao que prometia ser uma noite muito louca.



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Notas finais do capítulo

E aaê? Gostaraam? aushasuh' Caraa, eles cantando vai ser muito engraçado, vocês não tem noção. Fora que elas vão a uma festa com um filho de DÍONISIO! Não vai prestar meesmoo LOOL
Mas enfim... até o próximo -qq