Herdeiros Dos Elementais - Transição escrita por JessyFerr


Capítulo 8
Capítulo 8 Finalmente Amigos?


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer pelos reviews e peço que continuem mandando se gostaram também indiquem por favor. Meu ânimo e inspiração vem da opinião de vcs.
Bjos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/188655/chapter/8

A amizade perfeita apenas pode existir entre os bons.

Aristóteles

– Capítulo Oito –

Finalmente Amigos?


Já levantando da mesa da Grifinória Agatha e Hermione decidiram dar uma passada na biblioteca antes das aulas, na verdade foi Hermione quem insistiu por Agatha ela faria uma reunião com as líderes.

– Agatha, Hermione, oi. Agatha eu posso falar com você um minuto? – perguntou um garoto alto de cabelos claros e olhos cor de mel, era Antony Goldstein monitor da Corvinal.

– Eu te vejo então na biblioteca Agatha. – disse Hermione sorrindo e saindo de perto deles.

– Então. – começou Agatha sem graça, por que Antony nunca havia falado com ela a não ser nas reuniões – O que quer falar comigo?

– Primeiro mostrar o meu alivio por não estar comprometida de verdade com Draco Malfoy. – disse Antony sorrindo – E segundo eu gostaria de te convidar pra sair, qualquer dia desses, se você quiser.

– Nossa. – disse Agatha se lembrando do Semanário das Bruxas – Isso foi realmente engraçado. – disse Agatha corando.

– Engraçado? Como assim? – perguntou Antony – Eu disse alguma coisa errada?

– Não claro que não – explicou Agatha – É que ontem mesmo no Semanário das Bruxas eu li que você me convidaria pra sair, eu achei que fosse fofoca.

– É incrível com eles sabem de tudo. – disse Antony – Faz tempo que eu queria te chamar, mas, você e o Potter terminaram daquele jeito, eu não queria que você pensasse que estava me aproveitando da situação. – explicou ele – Quando quis te convidar para o baile, o Finngan já havia feito isso, então eu queria ser o primeiro esse ano, espero não ter chegado tarde.

– Não, você não chegou tarde. – disse Agatha fitando os olhos cor de mel de Antony – Eu gostaria muito de sair com você.

– Ótimo então. – disse Antony se fingindo de aliviado, fazendo Agatha rir – Pode ser quando nos liberarem para ir a Hogsmeade?

– Pode ser sim. – disse Agatha lhe dando um beijo na bochecha e saindo em direção a biblioteca.

Antony ficou parado por um tempo com cara de vitória, depois voltou pra sua mesa na Corvinal e em menos de cinco minutos, um garoto alto, com cabelos loiros quase pratas e olhos azuis acinzentados se aproximou da mesa encarando Antony.

– Bom dia Malfoy. – disse Antony simpático – Torrada?

– Bom dia Goldstein. – disse Malfoy com um sorriso de lado – Não obrigado estou satisfeito.

– Posso te ajudar em alguma coisa? – perguntou Antony confuso.

– Não me ajudar, mas, talvez se ajudar.

– Do que você está falando?

– Você conhece arma de fogo Goldstein? – perguntou Draco se aproximando mais de Antony e abaixando um pouco a voz.

– Er... eu já ouvi falar. – respondeu Antony duvidoso – É um artefato trouxa.

– Exatamente. – disse Draco sorrindo cínico – Sabe Goldstein, diferente do Avada Kedavra, arma de fogo, faz você perder muito sangue antes de morrer e dói muito sabia? Você fica lá agonizando até conseguir descançar em paz. E se você quer saber Goldstein eu adoro colecionar certos artefatos trouxas.

– Por que você está me contando tudo isso? – perguntou Antony levantando uma sombracelha.

– Por que se você fizer Agatha sofrer de alguma forma. – explicou Draco abaixando mais a voz somente para Antony ouvir – Eu vou utilizar alguma coisa da minha coleção e ninguém vai saber que fui eu, por que nós bruxos não utilizamos exame de DNA.

– DNA? Eu não faço idéia do que é isso. – disse Antony confuso – Mas como você sabe que eu a chamei pra sair?

– As paredes ouvem, as pessoas falam. – disse Draco agora sério – Estamos entendidos?

– Por que está tão preocupado? – perguntou Antony sarcástico – Vai dizer que esse casamento fez você ter sentimentos por ela?

– O único sentimento que tenho agora é de desconfiança. – disse Draco arrastando a voz – E você não vai gostar de ter um Malfoy desconfiado de você não é?

– Arma de fogo é?

– É.

– Ok. – disse Antony receoso – Prometo que não vou magoá-la.

– Perfeito. – disse Draco saindo do salão principal ao lado de Blásio que o esperava.

– Eu entendo que você é amigo dela e quer protegê-la. – disse Blásio com o seu sorriso cínico – Mas não pode ameaçar cada cara que quiser sair com ela. Potter já a magoou uma vez, e você não pode impedir que ela seja magoada de novo é a lei da vida.

– Desde quando você ficou filisófico? – perguntou Draco meio irritado.

– Como assim? – disse Blásio se fazendo de insultado – Assim você me ofende.

“Hei Malfoy podemos conversar? – Draco se virou pra ver onde Harry estava ele estava perto de uma pilastra com Rony.

“Potter eu sei que ficar longe de mim é meio tedioso pra você ainda mais tendo o Weasley como companhia...”

“Malfoy!”

“Ok. Vamos até a sala precisa” – Draco disse e Harry sentiu o sorriso zombeteiro. Draco disse algo rapidamente a Blásio e subiu a escadaria de mármore em direção ao corredor que ficava a sala precisa. Quando entrou esperou que Harry entrasse, Draco se sentou em uma das muitas poltronas que apareceram em seguida ele ouviu a sala precisa ser aberta novamente, Harry entrou e Draco não pôde deixar de reparar que a barra de sua calça estava um pouco curta.

– Devia ter comprado vestes novas Potter. – disse Draco indiferente.

– Nem dá pra perceber Malfoy. – disse Harry se sentando em uma poltrona de frente a Draco.

– O que quer falar comigo?

– Eu estive pensando...

– Eu disse ao Weasley uma vez que esse era um exercício excelente. – disse Draco sarcástico – Vocês estão pensando juntos?

– Muito engraçado Malfoy. – disse Harry evitando um sorriso – Eu estive pensando sobre o segundo ano.

– Você vai finalmente me pedir desculpas por ter libertado o meu elfo doméstico? – perguntou Draco irônico.

– Não. – disse Harry enérgico – Salazar Slytherin era ofidioglota e como Tom Riddle era descendente dele, abriu a câmara secreta por que os dois compartilhavam do mesmo dom. Malfoy, ele era só um descendente destinado a abrir a câmara, você é herdeiro, eu não sei se estou sendo claro.

– Você quer saber se existe possibilidade de eu também ser ofidioglota? – perguntou Draco sorrindo de lado – Não só a possibilidade como eu sou ofidioglota.

– Por que nunca nos contou? – perguntou Harry indignado.

– Vocês nunca me perguntaram. – disse Draco como se fosse obvio.

– Mas você nunca se perguntou se era você que teria que abrir a câmara secreta?

– Claro. – respondeu Draco desinteressado – Mas sinceramente eu não sabia onde era a câmara e eu não tava nem um pouco a fim de abrir, então eu soube que não era eu, devia ser outra pessoa, ai você se manifestou, fiquei pensativo no começo, mas, você nunca machucaria a sua amiga trouxa e se você e o Weasley se disfarçaram de Crabbe e Goyle só pra saber informações, então definitivamente não era você.

– Como sabe que Rony e eu nos disfarçamos de Crabbe e Goyle? – perguntou Harry atônito.

– Você acha realmente que eu sou idiota Potter? – perguntou Draco girando os olhos – Até que foi divertido e, além disso, a sua cicatriz apareceu.

– Alguém sabe que você é ofidioglota? – perguntou Harry mudando de assunto.

– Blásio. – respondeu Draco prontamente, Harry sentiu uma pitada de desânimo – Ninguém mais além dele.

– Nem Agatha?

– Eu descobri que conseguia falar com elas desde pequeno. – explicou Draco – Eu não queria assustar a Agatha com isso, sabe, não é um dom muito comum e ela morre de medo de cobra.

– Quando ela soube que eu era ela foi bem compreensiva. – disse Harry.

– Isso por que provavelmente ela já estava se apaixonando por você. – disse Draco.

– Não. – falou Harry sorrindo – No segundo ano ela tinha uma queda pelo Olivio Wood, ela ia aos treinos só pra vê-lo. Então você conta tudo para o seu amigo Zabine? Tudo mesmo?

– Sim. – respondeu Malfoy observando Harry por um momento – Eu contei a ele e a Pansy sobre o que aconteceu desde o ano passado.

– O que! – exclamou Harry e este parecia traído – Você contou tudo?

– Potter eu prezo muito a amizade deles. – explicou Malfoy calmamente – Blásio é o meu melhor amigo, eu tinha que contar mais cedo ou mais tarde.

– Mas combinamos de não contar a ninguém. – disse Harry aborrecido.

– Ele me viu com o Weasley no club Masters, eu inventei uma desculpa que eu estava levando ele pra manter as aparências com a Agatha e por publicidade, mas eu tinha que contar a verdade. Eu confiaria a minha vida ao Blásio. – disse Malfoy não entendendo o porquê de tanta chateação – Assim como você confiaria a sua ao Weasley estou certo?

– Está. – respondeu Harry se dando por vencido – Soube da Agatha?

– Soube.

– Antony Goldstein não faz o tipo dela. – disse Harry pomposo.

– Você pretende fazer alguma coisa ou quer que eu faça Potter? – perguntou Draco calmamente.

– O que você faria? – perguntou Harry curioso.

– É só responder se quer que eu faça ou não. – disse Draco sério – Eu posso fazer Goldstein sofrer se quiser.

– Não Malfoy. – disse Harry rapidamente – Não é necessário. Alias eu nem devia estar pensando em Agatha, Gina é minha namorada agora.

– Ok. – disse Draco observando Harry.

– Queria te pedir um favor. – disse Harry hesitante, Draco assentiu e Harry continuou – O Profº Dumbledore quer que eu vá de vez em quando a sala dele pra me mostrar algumas coisas referente a Voldemort, e as minhas aulas de oclumência com o Snape será cancelada, eu fiquei feliz, mas, eu sei que preciso mesmo fechar a minha mente, agora mais do que tudo. Queria saber se você podia me ajudar.

– Quer ter aulas particulares comigo Potter? – perguntou Draco cínico – E quando seriam essas aulas?

– Quando você estivesse livre. – disse Harry – E quando eu não estiver no escritório de Dumbledore.

– Vamos fazer assim. – começou Malfoy pensativo – Estou livre todas as noites nas quais eu não faço ronda e têm alguns finais de semana que eu não faço questão de ir a Hogsmeade.

– Seria perfeito. – disse Harry animado. Então Harry ofereceu a sua mão para que Draco apertasse – Obrigado.

Draco olhou para a mão estendida de Harry, Harry achou que ele iria recusar como ele fez com Draco no primeiro ano, mas, para seu alívio não foi isso que aconteceu.

– Não agradeça, estamos juntos nisso. – disse Draco apertando a mão de Harry firmemente e indo em direção a saída – Tenho que ir.

E a voz do chapéu seletor soou na cabeça de Harry “... ou quem sabe Sonserina será a sua casa e ali fará seus verdadeiros amigos...” Será que Draco estava se tornando um verdadeiro amigo de Harry?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram???