Herdeiros Dos Elementais - Transição escrita por JessyFerr


Capítulo 22
Capítulo 22 Sensibilidade


Notas iniciais do capítulo

Gente e ri muito com os reviews, muito obrigada, eu achei que vcs nao estivessem gostando, mas a opinião de vcs me animou muito. Ai está mais um capítulo pra vcs.
Bjos



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Homem superior é aquele que começa por pôr em prática as suas palavras e em seguida fala de acordo com as suas acções.

Confúcio

– Capítulo Vinte e Dois –

Sensibilidade

Se passaram várias semanas depois da festa de Slughorn, sem que Harry conseguisse nada do professor, depois que Harry perguntou sobre as horcruxes pra ele, Slughorn começou a evitá-lo continuamente.

O natal já se aproximava e nesse período todo Agatha ajudava Snape com o antídoto sem reclamar de nada, apesar que a cada dia ficava mais difícil ficar perto dele sem ter vontade de pular nele e beijá-lo. Antony tentara conversar com Agatha várias vezes alegando que não sabia por que tinha feito aquilo e que aquela atitude não era dele, mas, ela simplesmente o ignorava e se negava a falar com Antony. Agatha começou a ter desmaios freqüentes exatamente como dizia na carta, mas, ela tentava escondê-los de Draco, pois, tinha medo que ele fosse atrás de Voldemort. Ela se sentia realmente deprimida com a sua aparência, Agatha estava muito pálida e agora apareciam olheiras em volta dos olhos e estes estavam mais escuros, ela não sentia vontade de comer e de sair do quarto, no treino das líderes ela ficava o tempo todo sentada e já não participava dos jogos, nas aulas, ela praticamente dormia. A única coisa que ainda dava prazer a Agatha era quando ia à sala de Snape tentar encontrar o antídoto, foi deprimente também quando ela foi fazer o teste de aparatação, ela não estava concentrada, pois, estava fraca e acabou estrunchando, um pedaço de sua orelha ficou pra trás, resultado, ela desmaiou outra vez.

- Então. – começou Gina no jantar – Vocês vão de preto ou branco? Eu estava pensando em ir de preto.

- Realmente você fica bem de preto. – comentou Harry e Gina sorriu satisfeita.

- Acho que também vou usar preto. – disse Hermione bebericando o suco de abóbora.

- Vou de branco. – disse Agatha deprimida – Se eu usar preto vou parecer mais pálida que uma assombração.

- Então eu também vou usar branco, pra te acompanhar. – disse Rony colocando a sua mão em cima da de Agatha. Hermione não sentia ciúmes da amizade que Agatha tinha com Rony, apesar de já ter sentido no passado, agora ela sabe que realmente era só amizade.

- Vai ser legal o natal esse ano. – disse Agatha olhando com um sorriso mínimo o bacon na ponta de seu garfo – Praticamente minha família toda resolveu se reunir. Tenho certeza que a maioria deles acham que eu vou morrer, por isso querem se reunir, eu estou começando a achar que é verdade.

- Agatha. – disse Gina chateada – Anime-se, amanhã é véspera de natal, vamos sair pra comprar sapatos.

- Não. – disse Agatha calmamente – Já tenho muitos, não preciso de mais.

- Agatha. – disse Gina se fazendo de assustada – Você não querer comprar sapatos é como o Malfoy não querer mais mulher. Se ele virar gay a culpa é sua.

Agatha sorriu, só mesmo Gina pra fazê-la sorrir sinceramente.

- Com quem você vai ao baile Gina? – perguntou Harry se fazendo de desinteressado.

- Não sei. – respondeu Gina indiferente – Ainda não escolhi. Mas já que Agatha recusou todos os convites que ela recebeu, acho que não vou com ninguém e então poderemos ir juntas. Então, vamos? – perguntou Gina outra vez para Agatha – Comprar sapatos, paquerar alguns gatinhos. – Harry a olhou censurando-a – Por que nós estamos solteiras e podemos fazer isso. Sinto muito Hermione.

- Sem problema. – disse Hermione sorrindo.

- Na verdade eu só quero dormir. – disse Agatha – Dorme comigo hoje?

- Durmo. – respondeu Gina respirando fundo – Mas só se você mudar essa carinha e eu também faço brotar tulipas amarelas no seu quarto.

Agatha fitou Gina durante alguns segundos e em seguida ela apoiou a cabeça na mesa e começou a chorar.

- De novo não. – disse Rony tentando abraçar Agatha, ela estava ficando cada vez mais sensível e eles não sabiam mais como lidar com isso.

Draco observava da mesa da Sonserina o acontecimento, era como da outra vez, quando ele tinha oito anos, quando Andrew começou com um simples desmaio, e depois ele perdera o apetite, ficara pálido e magro, Draco e Agatha faziam de tudo para que seu amigo se alegrasse, mas, era inútil e os desmaios freqüentes até que...

- Draco. – chamou Blásio passando a mão na frente dos olhos de Draco – Você está bem?

- Sim. – respondeu Draco voltando a sua atenção ao seu prato.

- Você está pensando em fazer aquilo. – perguntou Blásio preocupado – Você-Sabe-Quem pode te matar se você for sem ela.

- Eu tenho que tentar. – respondeu Draco sem emoção.

- Você tem alguma idéia de onde ele tá? – perguntou Pansy num tom de voz baixo.

- Tenho. – respondeu Draco observando novamente a mesa da Grifinória – Na carta ele disse que eu saberia como encontrá-lo. E qual é o único lugar que alunos de Hogwarts podem ir sem serem vistos?

- A floresta proibida. – respondeu Blásio batendo na própria testa.

- Exato.

- Ok. – disse Pansy firme – Nós vamos com você.

- Se vocês forem às chances serão menores. – disse Draco calmamente – E você não é tão boa oclumente Pansy.

- Mas você não pode ir sozinho. – insistiu Pansy – É se arriscar demais.

- Não importa. – disse Draco decidido – Eu daria minha vida por ela.

Pansy e Zabine se entreolharam.

- Como você conseguiu? – perguntou Blásio curioso.

- Como consegui o que? – perguntou Draco confuso.

- Como conseguiu esconder os seus sentimentos do Potter?

- Não sei do que você está falando.

- Sabe de uma coisa? – disse Blásio com um sorriso cínico – Eu achei que você fosse incapaz de amar, mas, eu estava errado.

____

Após o jantar Harry subiu direto para o seu dormitório, amanhã já seria véspera de natal e nada dele descobrir sobre as horcruxes, Harry não sabia como mais ele tinha que fazer, nem que fosse a força. Harry tirou isso dos pensamentos por enquanto e pensou em Gina ele a magoara como fizera com Agatha, Harry se sentia tão desprezível que tinha vontade de bater em si mesmo e então sem saber uma vontade imensa de ver Agatha o invadiu, ele saiu do seu quarto e foi em direção ao de Agatha, bateu.

- Pode entrar. – ele ouviu a voz embargada da garota. Agatha estava em cima da cama, chorando e olhando um álbum de fotos. Por isso ele sentiu vontade de vê-la, ela não estava bem.

- Vim ver se estava bem e desejar boa noite. – disse Harry da porta mesmo à garota o olhou e não disse nada – Então boa noite.

- Não, Harry espera. – disse Agatha rapidamente – Fica comigo até a Gina vim? Eu não quero ficar sozinha.

- Ok. – disse Harry entrando e fechando a porta, era estranho estar ali sozinho com ela, depois que eles terminaram ela se negava a ficar sozinha com ele no mesmo quarto – Por que está chorando?

- Saudade. – disse Agatha oferecendo um lugar na cama para Harry se sentar – Sabe depois que eu fui envenenada, penso mais na morte como uma coisa próxima, eu me lembrei da Mademoiselle Mimi, sinto falta dela.

- Sua gata já era muito velha Agatha. – disse Harry amigavelmente – Você a tinha desde sempre. Por favor, Agatha Mademoiselle Mimi morreu no quarto ano, por que se lembrar dela agora?

- Não sei. – disse Agatha baixinho – Também sinto falta do Cedrico.

- Não vamos falar do Cedrico agora ok? – disse Harry cansado. Por que ela tinha que lembrar dele?

- Quero te mostrar uma coisa. – disse Agatha folheando o álbum de fotografia, então ela parou em uma foto que não se mexia, que tinha três crianças num jardim, um era muito loiro com olhos prateados, a garotinha do meio, esboçava um grande sorriso e seus olhos verdes brilhavam na foto o terceiro era ruivo e seus olhos eram azuis, os três pareciam felizes – Esse era o Andrew.

- Ruivo. – disse Harry como se pra ele mesmo.

- Entendeu por que Draco implicava tanto com o Rony? – perguntou Agatha observando a foto – Por que Rony lembra muito o Andrew, não só na aparência, mas, também nas atitudes.

- Vocês pareciam bem felizes. – comentou Harry.

- Estavamos prestes a ir ao circo. – disse Agatha sorrindo – Nós gostávamos dos ciganos.

Por isso as fantasias de ciganos no ano passado. Pensou Harry.

- Obrigada por ficar aqui comigo. – disse Agatha dando um beijo no rosto de Harry, antes que ela pudesse se afastar Harry segurou o seu rosto e a fitou, Harry esperava que Agatha o empurasse, mas, esta não fez nada apenas o olhou de volta – Harry...

- Não diz nada. – disse Harry num sussurro. Harry queria e ia fazê-lo, ele precisava dela, precisava tê-la pra ele, mas, e o que ela queria? Harry sabia que Agatha estava muito sensível carente e se ele a beijasse ela iria corresponder sem hesitar, ele poderia ir até mais longe com isso, que com certeza ela não se importaria, ela se entregaria pra ele na mesma hora. Mas não, ele não podia fazer isso com ela, se for pra Harry ter Agatha de volta, ele não ia se aproveitar da situação. Então Harry soltou o rosto de Agatha e se afastou – Desculpe.

- Agatha cheguei... – Gina parou de falar ao ver Harry sentado na cama junto com Agatha – Não sabia que estava aqui.

- É, mas, eu já estava de saída. – disse Harry beijado à testa de Agatha – Boa noite.

- Boa noite. – respondeu Agatha com um sorriso triste.

- Boa noite Gina. – disse Harry fitando a garota.

- Boa noite Harry. – disse Gina fracamente fechando a porta em seguida.


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Notas finais do capítulo

O que vcs acharam???