Theres No Going Back. escrita por Mandimcfly


Capítulo 12
Capítulo 12 - Não há mais volta.


Notas iniciais do capítulo

Enfim, o final.
Espero que gostem do capitulo. :)



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Dois anos depois

Passaram-se dois anos após o nosso casamento. Eu ainda trabalhava na empresa, agora, como diretor. Meu pai havia aposentado por opção própria. Mas, quando eu precisava de uma opinião, ele sempre me ajudava.

A Alisson havia acabado de se formar no colegial, e fazia um ano que eu já estava formado.

Estávamos completamente felizes. Não tínhamos problemas algum. Eu também havia acabado de pagar a nossa casa e estava juntando novamente o dinheiro, para comprar uma na praia ou no campo para passarmos as férias.

Enquanto eu dirigia rumo à nossa casa, meu celular tocou:

- Amor, já está chegando? – Alisson perguntou.

- Sim, deseja que eu trague alguma coisa? – Perguntei.

- Não, só queria saber se estava chegando.  – Alisson disse.

- Oh, tudo bem. Até daqui a pouco. Amo você. – Falei.

- Também te amo. – Murmurou.

Desligamos sem seguida. Era uma ligação diferente. Talvez tivesse acontecido alguma coisa e não havia me dito para eu não ficar louco.

Passei a dirigir mais depressa e logo, já estava entrando nas proximidades da nossa casa.

Estacionei o carro e desci.

Estava tudo muito quieto. Era sábado, mas deveria estar um pouco mais movimentado.

Entrei e subi direto para o nosso quarto. Nem me preocupei em deixar minha maleta no escritório.

- Amor? – Chamei.

- Estou tomando banho. – Disse.

Aproveitei a oportunidade e tirei o meu terno rapidamente e entrei no banheiro.

Cumprimentamo-nos com um beijo e perguntei:

- Aconteceu alguma coisa?

- Não, só estava com saudade e enjoada de ficar sozinha.

- Hmm. – Murmurei, beijando-a outra vez.

Estávamos iniciando uma batalha de mãos e línguas, e não demorou a irmos para a cama e terminar o que havíamos começado.

                                                         ~~~~~~~~~~~~

As semanas seguintes se passaram estranhas. Eu tinha a impressão que a Alisson queria me contar alguma coisa, mas não tinha coragem ou não tinha nada para me dizer e eu estava apenas paranóico.

No final de semana de feriado, passamos o dia inteiro deitados na cama assistindo filmes. Uma das coisas que sempre fazíamos.

- Amor, você está estranha ultimamente. Aconteceu alguma coisa? – Perguntei.

- Tyler, queria te dizer anteriormente, mas não tive tanta coragem. – Iniciou e depois de uma longa pausa que me deixou louco, disse: - Estou grávida.

Por fim, meu mundo deu uma paralisada.

Ela estava esperando o nosso primeiro filho.

E eu não acreditava na noticia. Demorei alguns minutos para melhor assimilar, até ela dizer:

- Tyler? Você está bem? Por isso não queria contar!

Comecei a beijá-la antes de tentar conseguir dizer alguma coisa.

Depois que separamos de um beijo intenso, consegui dizer ofegante:

- Amo você.

E ela me abraçou. Ficamos abraçados por um tempo.

- Descobri na verdade, na semana passada. Desculpa por ter dito agora.

- Sou o homem mais feliz do mundo. Obrigada por isso. – Confessei.

- E você me faz a mulher mais feliz do mundo também. – Sussurrou.

- Você esqueceu-se da pílula? – Perguntei.

- Acho que sim. No dia daquela festa no apartamento do Aidan.

Começamos a conversar sobre a gravidez durante um bom tempo.

                                                  ~~~~~~~~~~~~~~~

Os meses foram-se passando rapidamente. Toda a minha família estava contente com a noticia.

E eu parecia um velho babão. Havia coordenado melhor os meus horários, para chegar mais cedo em casa e mimar a minha esposa.

Se na TPM ela já era difícil, imagina como estaria com os hormônios descontrolados?

- Amor, pega água para mim? – Pediu, durante a noite.

Levantei-me e desci até a cozinha. Peguei o copo e uma garrafa e voltei para o quarto.

- Aqui está. – Entreguei o copo a ela, que bebeu rapidamente.

Ela já estava de 7 meses, e além de já estar grávida, eram de gêmeos ainda.

Sexo então? Às vezes conseguíamos alguma coisa, mas nem sempre dava certo. Ela ficava com sérias dores na coluna.

Abracei-a, puxando-a junto a mim.

- Nunca pensei que ficar grávida custava tanto. – Brincou. – Estou horrível, qualquer dias desses vai me largar. Já está rico, não precisa de uma gorda.

- Prefiro morar sozinho que ter outra mulher. - Falei sincero. – Você já me deu muito trabalho, não quero mais nenhuma. – Brinquei.

Então ela se afastou de mim.

Puf.

- Amor, estava brincando. – Sussurrei e tentei abraçá-la.

Seria hoje que eu dormiria em outro quarto? Coisas assim estavam mais comuns.

- Insensível. Cadê as suas secretárias? Vai lá, abraça elas.

- Não, quero você. – Murmurei e comecei a depositar diversos beijos em sua face. – Desculpa-me amor. Estava brincando.

Ela não disse nada, e se juntou a mim.

Sorri.

Não se passava de pura manha. Mas, eu não estava nem ai.

                                                    ~~~~~~~~~~~~~~

Com a ultima ultrasonografia descobrimos que seriam dois meninos.

Ela estava para entrar em trabalho de parto a qualquer momento. E eu estava ainda mais ansioso, pois, boa parte do tempo eu não ficava em casa. Olhava o meu celular a cada 10 minutos para ver se havia alguma ligação.

Hoje eu teria uma reunião com novos sócios. Convoquei-os para aumentarmos ainda mais as nossas vendas, que haviam crescido bastante nos últimos anos. Eu até estava pensando em abrir uma filial em Londres ou outra grande cidade da Europa. Mas, seria somente depois de meus filhos nascerem.

Entrei para a sala de reunião e todos me esperavam:

- Boa tarde, senhores. Desculpem pelo pequeno atraso, estava em outra reunião. – Falei e me sentei.

- Boa tarde, e sem problemas. – Disseram.

Iniciamos a reunião, e por incrível que pareça, a Jenine nos interrompeu. Eu dissera a ela, que seria só assunto de extrema importância que era para nos interromper.

- Com licença, senhor Hawkins, sua esposa está no telefone. – Disse.

- Com licença, disse aos presentes. - E apertei o botão de viva voz.

- Está no viva-voz. – Murmurei a Alisson. – Houve alguma coisa, querida?

- Tyler, acho que os gêmeos vão nascer. Agora. – Disse com dificuldade devido à dor.

Olhei para todos os sócios que estavam presentes e falei:

- Assim que eu puder, vou ao hospital. Não demoro muito. Amo você.

- Também amo você. Não demore. – Murmurou.

Desliguei o viva-voz em seguida.

- Está esperando o que para ir ao hospital? Podemos marcar para outro dia. – Um dos sócios disse. E os outros concordaram.

- Obrigado a todos. Vou remarcar o mais rápido que eu puder.

- E de qualquer forma. Parabéns. – O mesmo sócio disse.

Agradeci e peguei as minhas coisas. Eu estava a ponto de sofrer algum ataque por dentro.

- Jenine te ligo quando puder, estou indo direto para o hospital. Passa-me a agenda que eu vou remarcar. – Falei, pegando o caderno preto.

- Vou fazer uma visita no final de semana. Parabéns. – Falou.

- Obrigado. – Agradeci e voei em direção a minha BMW.

Dirigi o mais rápido que eu pude até o hospital. Quando lá cheguei, meus pais estavam e o Aidan também.

- Onde ela está? – Perguntei.

- Está no final desse corredor, já está entrando em trabalho de parto. – Minha mãe respondeu.

Vi uma enfermeira e não hesitei em perguntar:

- Minha esposa está dando a luz, posso acompanhar?

- Claro, siga-me. – Disse e começou a caminhar rapidamente.

Vesti as coisas necessárias para poder entrar e quando eu a vi parei por alguns segundos. Ela estava se contorcendo de dor. Cheguei até ela e peguei em uma de suas mãos.

- Amor, estou aqui. Estava em uma reunião, mas só faltaram me expulsar da sala. Desculpa-me.

- Tyler, vou matar você. Nunca mais vamos ter filhos. – Disse brincando e apertou fortemente a minha mão.

- Amo você. – Sussurrei.

E então ela gritou, fazendo mais força.

Houve-se o choro, havia nascido o primeiro.

Ela pegou-o no colo por um momento e disse me olhando:

- Esse será o Michael.

Vacilei por um momento. Eu não havia me preocupado com os nomes, apesar de tudo, achava que quem deveria escolher seria ela.

E me entregou o bebê coberto de sangue ainda.

Ele tinha os cabelos loiros e pelo que pude ver, os olhos eram verdes. Como os dela.

A Alisson gritou outra vez e houve-se outro choro. Havia nascido o segundo.

Ela ficou com ele por mais tempo, admirando-o mais que o Michael.

Por fim, perguntei:

- E esse? Será quem?

- Tyler.

Senti uma lágrima escapar dos meus olhos. Ela era perfeita.

O pequeno Tyler era exatamente igual ao Michael.

Conversamos com os bebês, que aparentemente estavam calmos, antes de entregarmos para as enfermeiras, para terem os devidos cuidados.

- Amor, você é perfeita, sabia? – Perguntei, beijando-a.

- Você também é. Amo você. – Sussurrou, após o beijo.

Depois, precisei sair. Ela precisava ser cuidada e eu precisava falar com os nossos familiares.

Eles me olharam e por fim disse:

- São perfeitos. Loirinhos, de olhos verdes.

Minha mãe me abraçou, sendo seguida por meu pai, Caroline e Aidan.

- Como irão se chamar? – Meu pai perguntou, todo babão.

- Michael Thomas Hawkins, e Tyler Mark Hawkins Júnior. – Murmurei olhando-os.

Senti a minha mãe vacilar por um momento, mas antes de qualquer coisa, abracei-a.

- Ele me deve ela. Eu estava mal por ele, e fiquei com ela, para mudar tudo. – Sussurrei.

- Eu sei. Por isso achei lindo da parte de vocês. – Murmurou.

- Na verdade, foi a Alisson que quis assim. Fiquei sabendo há 10 minutos. – Confessei.

Continuamos a conversar sobre os recém-nascidos na cantina do local. Ninguém havia comido nada, e nem poderíamos vê-los no momento.

                                                       ~~~~~~~~~~~~~~~~

Por volta das 18 horas, fomos permitidos ver os recém-nascidos no berçário. Meus pais pareciam uns doidos por crianças.

Fiquei preocupado com a Alisson, e resolvi perguntar a uma enfermeira:

- Posso visitar a minha esposa?

- Claro que sim. Ela acabou de acordar. Siga-me.

E então a segui.

A Alisson já havia ido para o quarto, felizmente tudo estava bem.

Após a enfermeira sair, ela disse:

- Como eles estão? Nem os vi direito, estava totalmente exausta e morrendo de dor. Sério Tyler, nunca mais vou ter filhos. – Novamente brincou.

- Ah, eu quero um time de futebol. De jeito algum. – Brinquei. – Como você está agora? – Perguntei preocupado.

- Estou bem, cansada. Quero ir para casa logo. – Murmurou irritada.

- Ouvi falar que vamos sábado pela manhã.

- Hoje é quarta-feira. Anão, três noites nesse lugar horrível?

- Com certeza.

Conversamos sobre os bebês e depois me obrigou ir para casa descansar. Eu voltaria no outro dia assim que acordasse.

Havia tirado 15 dias de férias da empresa. Meu pai se dispôs a cobrir os dias. Ele era o dono, sabia de tudo, portanto era como se eu estivesse lá.

Cheguei em casa e nosso quarto estava arrumado. Provavelmente minha mãe tinha organizado as coisas que estavam fora do lugar.

Tomei banho e dei uma olhada na minha agenda. Mudei as datas necessárias e por fim, dormi.

                                             ~~~~~~~~~~~~~~~

Os três dias que eles ficaram no hospital fora bastante torturante. Eu não conseguia dormir pelo fato da Alisson não estar ao meu lado.

O quarto dos gêmeos seria o mesmo de inicio, até que pudéssemos mudá-los, facilitaria as coisas para nós dois.

A Alisson não queria babá nos primeiros meses, somente depois de eles estarem andando. Eu aprovei a sua decisão. Era melhor, podermos passar pelas dificuldades juntos. Certamente, minha mãe passaria boa parte do tempo na nossa casa. Assim como as amigas da Alisson e a Vanessa, namorada do Aidan.

Felizmente, hoje já era sábado e eles sairiam do hospital.

Acordei, e após tomar banho e o café da manhã fui para o hospital. Minha mãe já estava lá, ajudaria a Alisson com os bebês.

- Bom dia, mãe. – Murmurei.

- Bom dia, filho.

Fomos até o quarto da Alisson, onde já estavam os bebês. Com grande dificuldade ela segurava os dois. Estava sentada em uma poltrona.

- Bom dia. – Murmurou e sorriu.

- Bom dia, amor. – Cumprimentei-a com um selinho. – Vamos?

- Pensei que esse dia nunca chegaria. – Disse.

Rimos e a minha mãe pegou um dos bebês.

Eles estavam dormindo calmamente.

Saímos do hospital e caminhamos até o carro, assim que estavam acomodadas, parti rumo à nossa casa.

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Cinco anos depois

Eu ainda estava na empresa, a Alisson estava na universidade começando o seu curso de administração.

Minha mãe cuidava dos gêmeos, que a cada dia que se passava, estavam mais espertos.

Cheguei em casa, dei graças a Deus de ser sábado. Alisson e os dois pequenos estavam na sala, assistindo um filme.

- Boa noite. – Murmurei, e dei um selinho na Alisson.

- Boa noite, amor. – Alisson disse desfazendo o nó da minha gravata.

- Oi papai. – Michael e Tyler disseram.

- Como vão? Brincaram muito hoje? – Perguntei.

Eles sempre gostavam de contar o que faziam.

- Jogamos bola com a mamãe. Ela é hilária. – Michael contou.

- Até caiu, pisando na bola. – Tyler continuou.

Olhei a Alisson e ela sorria com enorme satisfação. Provavelmente havia passado por isso, somente para ver a alegria de ambos.

- O papai promete jogar com vocês amanhã. Vamos pedir pizza? – Perguntei.

A Alisson odiava que eu pedisse comidas assim. Os garotos nunca queriam comer os alimentos necessários. Mas, eu como um pai desnaturado e louco para ver a mulher nervosa sempre propunha.

- Tyler, sem comentários. – Alisson disse e me olhou com um olhar desafiador.

Acabamos pedindo pela pizza e continuamos a assistir filmes com os garotos pelo resto da noite.

Depois de colocarmos na cama, tomamos banho juntos e fomos descansar. Ficamos nos beijando por um longo tempo.

- Como vai a faculdade? Nunca temos tempo para conversarmos sobre isso. – Iniciei.

- Estou gostando do curso. Você nem imagina o que o Tyler disse hoje. – Comentou.

- O que ele disse? – Perguntei interessado. Ele era o mais ‘cabeça’ entre os dois. Uma utopia, pois, entre eu e o Michael, eu era o mais ‘foda-se essa merda’.

- Disse que quer ser também o futuro diretor da empresa. O Michael disse que ele só será se conseguir passá-lo em inteligência. Por fim, tive que separar a briga dos dois.

- Teremos brigas então. Ou talvez mudem de pensamento, são novos ainda.

- O Tyler disse decidido. Já o Michael, não sei. – Alisson continuou.

- Tomara que algum dos dois mude de idéia.

Alisson assentiu.

Passamos boa parte da noite somente trocando beijos e conversando. A necessidade sexual havia passado, estávamos maduros o suficiente para termos um relacionamento à altura.

E estávamos bastante felizes com as nossas vidas.

                                           ~~~~~~~~~~~~~~~~

Vinte anos depois

Estava eu, agora aposentado. Só voltava para a empresa quando era extremamente necessário.

Meus pais haviam morrido há 5 anos. Fora uma grande perda para toda a nossa família.

A Caroline também havia se ingressado na empresa. Meu pai dera 50% para cada um de nós dois. Ela era a atual presidente.

O pequeno Tyler já estava com 25 anos, e era o vice-presidente. O Michael não seguiu a mesma carreira que o irmão. Havia se tornado médico. Uma honra para nós. Ele tinha o seu próprio hospital, claramente financiado de inicio por mim e a Alisson.

A Alisson havia trabalho comigo por 15 anos. Decidimos parar de trabalhar após vermos que não havíamos aproveitado tanto as nossas vidas.

O Aidan ainda era o meu amigo. Trabalhava na empresa como publicitário. Havia-se casado com a Vanessa e juntos, tiveram um filho. O Paul, que hoje tinha 15 anos.

Por incrível que pareça, a Ally ainda trabalhava na empresa. Contrariando o meu pensamento e do meu falecido pai, estava totalmente profissional.

- Amor, vamos a Londres? – Perguntei a Alisson, enquanto conversamos sobre diversos momentos que tivemos.

- Visitar a filial ou apenas a passeio? – Indagou.

- Ambos. Mas, com o objetivo principal, passeio.

- Sim, claro. Assim que coordenarmos, iremos. – Aprovou.

                                              ~~~~~~~~~~~~~~~~

Passaram-se duas semanas após a nossa decisão, e estávamos embarcando no avião.

- Já passou o medo de avião? – Perguntei, lembrando uma ocasião em que viajamos.

- Os garotos estavam conosco na época. E não era medo algum. – Desviou do assunto.

Beijei os seus lábios de leve e peguei em sua mão.

- Sabe, se eu não tivesse te encontrado, nunca passaria pelas experiências que passei. Talvez, nem estivesse bem aqui, agora. – Murmurei depois de um tempo.

- Talvez nem eu Tyler. Obrigada por ter ido vadiar naquela noite. – Brincou.

- De nada.

Continuamos a conversar sobre aquela mesma noite. E por fim, ela dormiu. Eu continuei pensando em todas as situações da nossa vida.

Se eu não tivesse ido naquela noite, naquela boate e conversado com ela, poderia estar morto. Eu não sabia se iria continuar na empresa por muito tempo. Evidentemente fora ela que me ajudara a continuar e não desistir.

Eu queria que as pessoas nunca desistissem quando perdessem alguém. As pessoas infelizmente morrem, mas inconscientemente, outras entram em nossas vidas. E cabe a nós, decidirmos se vale à pena.

Alisson valeu à pena. A Ally também. Mas, a Ally saiu da minha vida. A Alisson não era perfeita, e eu menos ainda. Todos nós tínhamos nossos problemas e manias, mas era ela que me fazia feliz. E era isso que importava.

Nenhum dos nossos filhos perguntou a nós como nos conhecemos. No entanto, tenho certeza que ficariam felizes por saberem, que juntos, passamos juntos muitas dificuldades. E que ainda mais, o Michael provavelmente havia nos unidos.

E eu faria exatamente igual. Não havia mais volta. Eu estava entregue a Alisson de todas as formas possíveis. E ela da mesma forma. Não fazia idéia o quanto iríamos viver juntos. Mas, cada momento, nós nos amávamos, como se fosse a ultima vez.

Deveríamos ter feito isso mais. Nunca sabemos o que esperar do amanhã. Podemos não estar vivos no outro dia. Portanto, devemos fazer tudo como se fosse a ultima vez. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos os reviews.
Espero que tenham gostado da fanfic. Foi um passatempo para as férias.
Talvez eu inicie outra. Ainda não sei. :)
Até mais.



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