Apaixonada Pelo Meu... Pai? escrita por Bug


Capítulo 3
Capítulo 3 - Jantar


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas, tudo bem?
Desculpem a demora, mas eu tive uns probleminhas e não pude postar...
Bom, acho que muitas das leiotras antigas me abandonaram de vez :/
Mas obrigada as que permaneceram comigo e as novas que também se tornaram muito especiais! *-*
Mas chega de blábláblá e vamos ao capítulo:



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–Justin... – puxei a manga de sua camisa.
–O que foi Lizzie? – perguntou virando-se.
–Posso ir ao banheiro? – perguntei tentando desviar o olhar.
–Não irá se perder?
–Não! Apenas me diga onde fica. – implorei.
–Ok, virando à direita ali, estarei te esperando aqui!
–Tudo bem, obrigada! – sai correndo em disparada até o banheiro, e o achei, tratei de jogar um pouco de água no rosto, apoiei minhas mãos no mármore da pia e foquei o espelho. O que eu via ali? Uma garota de dezessete anos morrendo de medo!
Seguei minhas mãos, peguei minhas sacolas e voltei até onde Justin estava, ouvi as meninas conversando com ele. Deve ser uma tonta, é claro que ele daria bola para garotas lindas como elas.
–E o moço gostaria de se divertir um pouco? – as ouvi perguntando.
–Com vocês? – Justin gargalhou – Nunca!

–Voltei! – sorri ao ver tal ação do Justin.
–Eu já estava ficando preocupado... – disse me abraçando.
–Nossa, como é preocupado não... Até parece que demorei uma eternidade... – brinquei.
–Pode apostar. Demorou!
–Exagerado! – ri.
–Responsável... É bem diferente! – corrigiu-me.
–Tudo bem.
Justin pegou dois milk-shakes, um de morango para mim, e um de chocolate para ele, sentamos em uma mesa da praça de alimentação e ele me contou um pouco sobre sua vida.
–Sabe que eu te entendo? – disse sentando-se frente a mim.
–Como assim? – perguntei sem entender. Ele deu uma sugada no canudo, suspirou e por fim contou.
–Meu pai foi embora de casa quando eu tinha apenas dois anos... Eu sempre me culpei pela separação dos meus pais. – focou a mesa.

–Mas você não teve culpa... – tentei me colocar no lugar dele.
–Quando se é pequeno muitas coisas passam pela sua cabeça.
–Nem me fale! – suspirei. – Você tem contato com o seu pai?
–Claro! Ele e minha mão se dão bem, eu até tenho dois irmãos por parte de pai do outro casamento dele...
–Devem ser umas graças! – sorri.
–São sim... – ele disse orgulhoso.
–Quando eu tinha dezesseis anos minha música estourou e eu virei um pequeno prodígio mundial... Que se estende até hoje...
–Nossa, eu quero te ouvir cantar algo! – impressionei-me.
–Quando tiver a oportunidade terá, pode ter certeza! – sorriu. – Bom vamos? Temos que nos arrumar, um jantar nos espera. – levantou pegando as sacolas e sorrindo, aliás, somente em assuntos muito sérios que não vejo esse lindo sorriso brotar em sua face.

–Vamos! – levantei-me, peguei as poucas sacolas que me sobraram para carregar, peguei meu copo e o joguei no lixo, Justin fez o mesmo.
Fomos até o carro, Jusin pegou todas as sacolas e as colocou no porta malas, entramos no carro e partimos até a mansão do Justin.
–Nossa quanta coisa! Compraram o shopping? – Rose brincou.
–Tudo culpa do Justin! – disse enquanto entrava com algumas sacolas.
Justin e eu fomos até meu quarto, ele jogou as sacolas em cima da cama e saiu, foi tomar um banho, eu fiz o mesmo, corri tomar um banho, já eram oito da noite.
Como eu já havia lavado o cabelo, apenas lavei o corpo, coloquei minha roupa íntima e peguei o delicado vestido que se encontrava na caixa, o vesti com todo cuidado, depois peguei uma outra sacola, abri a caixa que estava a sapatilha, coloquei-a, por fim peguei uma jaqueta que comprei.
Fui até frente ao espelho e observei como eu havia ficado diferente, muito diferente.
Peguei uma presilha que eu havia ganhado em um natal lá no orfanato e puxei a parte da frente de meu cabelo para trás, prendendo com a presilha.

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Desci e fiquei sentada no sofá esperando pelo Justin, depois as pessoas ainda têm coragem de dizer que as mulheres demoram mais para se arrumar.
–Você está linda! – ouvi a voz grossa dele vindo da escada.
–Eu o que? – perguntei vendo ele parado com um sorriso bobo no rosto, olhando-me de cima a baixo, ele estava lindo, com um terno preto e uma camisa branca por baixo, uma gravata vermelho queimado. Perfeito.
–Você está linda! – ele repetiu descendo.
–Você também! – retribuí involuntariamente me levantando.
–Vamos? – ele perguntou me estendendo o braço.
–Sim! – sorri abaixando a cabeça e encaixando meu braço no dele.

Fomos até o carro, Justin fez questão de abrir a porta para mim.
–Não precisa disso Justin... – ri.
–Lembra da parte do te tratar como uma princesa? – perguntou, eu apenas assenti – Eu cumpro o que prometo!
–Tudo bem! – falei entrando no carro.
Justin e eu não conversamos no caminho, não sei por que, digamos que o assunto evaporou.
Quando chegamos ao restaurante que mais uma vez me deixou boquiaberta, era lindo, luxuoso, e como Justin pagaria por tudo? Um prato ali deveria ser uma fortuna.
–Vamos? – disse abrindo a porta para mim.
–Vamos! – encaixei meu braço no dele e entramos no restaurante, Justin havia feito reserva na melhor mesa.

Fomos até lá e sentamos, Justin pediu a entrada e eles trouxeram várias coisas para nós.
–Então Lizzie, me conte o que quiser...
–Você já se apaixonou? – disparei.
–Eu? Ah... Isso é meio complicado, já tive muitas namoradas, mas acho que nunca me apaixonei...
–Você acha que garotos gostariam de garotas assim... Ah você sabe, tipo... Eu? – perguntei.
–È claro que sim, você é linda, já te disse isso.
–Não é tão simples quanto parece Justin.
–Vocês mulheres que complicam...

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–Nós não complicamos, apenas tentamos viver de forma correta, de forma que fiquemos felizes!
–Você que sabe! – desistiu de uma possível discussão.
Uma música lenta começou a ser tocada, olhei no palco para show e tinha um garoto sentado com um violão no colo, com roupas sociais, ele começou a cantar, uma verdadeira voz de anjos.
–Me concede esta dança? – Justin perguntou.
–Justin de todas as aulas, em dança eu nunca fui a melhor! – senti minhas bochechas queimarem.
–Por favor, eu te ensino! – insistiu estendendo-me a mão.
–Tudo bem! – levantei e ele me guiou até a pista de dança logo na frente do palco.
–Apenas me acompanhe! – sussurrou em meu ouvido, senti suas mãos grandes e fortes passarem pela minha cintura, um arrepio vindo da espinha tomou meu corpo, ele pegou uma das minhas mãos e colocou em seu ombro, fiz o mesmo com a minha outra mão.
–Começa assim. – ele me focou com seus incríveis olhos castanho.

–Como? – perguntei sorrindo.
Justin apenas fechou os olhos por um segundo e me guiou pelo salão, nós deslizamos, e eu estava me sentindo nas nuvens, como ele consegue ser tão perfeito? È gentil, fofo, diferente, educado, encantador. Tudo o que eu e mais metade da população mundial feminina sonhou.
Será que um dia encontrarei alguém com tamanha perfeição para chamar de meu amor?
Olhei para o palco, e uma luz cegou meus olhos, parecia a mesma luz que levou meus pais embora da minha vida, sai correndo e deixei Justin ali.
Sentei no chão do jardim do restaurante, eu não queria lembrar-me de tal cena, me dói demais, uma dor que arde como facas ou lâminas entrando em minha pele.
Justin veio até mim e se sentou ao meu lado.
–O que aconteceu? – perguntou sem entender tal ação minha.
–Eu vi uma luz, e ela me fez lembrar... – balancei a cabeça negativamente deixando as lágrimas encharcarem meu rosto.
–Eu nunca mais deixarei uma lágrima sequer ousar escorrer por esses incríveis olhos azuis! – disse enxugando meu rosto com a costa de sua mão.
–Obrigada. – sussurrei, senti seu dedo indicador tocar meus lábios, Justin me abraçou, e meu coração, o pobre já nem sabe mais se bate ou se cai de amores.
–Vamos para casa... – ele me ajudou a levantar.
Na saída vimos uma mulher de cabelos vermelhos como fogo, ela estava de salto alto e um vestido longo preto que delineava perfeitamente cada traço e curva de seu corpo.
–Olá Justin! – ela o cumprimentou com uma voz incrivelmente sexy.

–Olá Melissa! – ele sorriu, ele veio até ele deu um beijo demorado em seu rosto.
–Quem é ela? Está de namorada nova? – perguntou apontando-me com desdém.
–Ela é a Destiny... Eu a adotei! – ele sorriu orgulhoso.
–Olá querida! – a mulher caminhou até mim e me apertou em um abraço.
–Olá... – tentei sorrir, por mais que parecesse ser falso.
–Está querendo virar papai Justin? – perguntou a ele com um sorriso irônico estampado em sua perfeita pele branca.
–Eu precisava de companhia...
–E nada melhor que uma garotinha linda como ela não é mesmo? – ela perguntou o interrompendo.

–Melissa, eu preciso ir... Vamos Lizzie? – ele pegou em meu braço e me puxou.
–Quem é ela Justin? – perguntei.
–Uma ex namorada minha, atualmente uma amiga... – explicou bufando.
–Você ainda gosta dela? – perguntei.
–Não, quer dizer, não sei... – no mesmo momento vi que era melhor eu não comentar sobre minhas primeiras impressões da tal mulher.
Entramos no carro e logo estávamos na casa do Justin, subi para meu quarto correndo, lá tirei minhas sapatilhas, guardei-as na caixa, depois tirei meu vestido e coloquei meu pijama, por fim fui frente à penteadeira e tirei a presilha do cabelo, deixando minhas madeixas douradas caírem por sobre meu rosto.
Foquei o espelho. Vi Justin atrás de mim parado na porta, encostado.
–O que foi? – perguntei virando-me.
–Só vim te dar boa noite, e agradecer pela ótima companhia... – veio até mim e me abraçou, deu um beijo em minha testa.

–Eu que agradeço! – sorri. – Foi bom conhecer lugares novos.
–Faremos isso mais vezes! – ele deu uma piscadela e saiu fechando a porta.
Ele é fofo, muito fofo, uma pessoa muito boa, merece o melhor, sem dúvidas, me joguei na cama, estava cansada. A luz das estrelas clareava o quarto depois que apaguei a luz, fiquei as observando, luz de beleza extrema.
Mais uma vez não consegui dormir, desci até a piscina, fiquei andando em volta dela, passando meu pé na água.
–Não consegue dormir? – ouvi uma voz vinda de longe. Procurei por todos os lados, mas não vi ninguém – Aqui em cima!
–Quem é você? – perguntei assustada.
–Abigail! Sou sua vizinha! – era uma garota de cabelos castanhos claro, isso só pôde notar por conta da luz que estava acesa na sacada onde ela estava. –Qual seu nome? – perguntou.
–Destiny Elizabeth! – sorri.
–È namorada do Bieber? – perguntou, quase não é curiosa.
–Não! – gritei, depois notei meu erro e tampei minha boca – Ele me adotou! – expliquei.
–Estranho! Bom, boa noite, amnhã me encontre na rua para nos conhecermos melhor! Depois do almoço!
–Tudo bem... – ri, afinal que menina doida.
–Boa noite!
–Boa noite Abigail, ri olhando meu reflexo na água.

O tempo começou a esfriar, e o vento ficou forte, resolvi voltar para o meu quarto, me encolhi na cama de frio, peguei meus cobertores e tentei me esquentar.
Meus olhos foram se fechando aos poucos comecei a ver meus pais, mas uma luz branca forte os fez desaparecer.
–Não! Mamãe! Papai! – gritei – Não! – comecei a chorar.
–Calma Lizzie, eu estou aqui... – senti um par de braços fortes de envolver, abri meus olhos que estavam completamente cheios de lágrimas e vi que era o Justin. – Você teve um pesadelo, te ouvi gritando...
–Justin foi horrível. – o abracei, e deixei as insistentes lágrimas caírem.
–Quer que eu fique aqui com você? – perguntou preocupado.
–Por favor, não me deixa sozinha... – implorei, com muito medo de ver tal cena novamente.
–Calma, olha eu vou deitar aqui do seu lado e esperar você dormir ok? – disse dando a volta pela cama.
Deitou-se ao meu lado e pegou em minha mão.
–Se ficar com medo pode segurar minha mão... – sorriu.
–Você leva jeito para ser pai. – sorri mesmo com o rosto ensopo pelas lágrimas.
–Obrigado... – ele riu de forma boba.


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Notas finais do capítulo

Então amores, o que acharam??
Me contem nos reviews, não seja um leitor fantasma, é triste para um autor :D
beijooooos ♥