My Bulletproof Heart escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 55
54-Everything comes to an end


Notas iniciais do capítulo

Oioi!
Não se preocupem, eu não sumi. Quem me segue no twitter sabe que eu não ando com saco pra mexer no twitter, sei lá por que. Mas, todo esse tempo, passei escrevendo esse capítulo.
Enfim.
Sério, estou chocada com a quantidade de pessoas tristes por causa do fim dessa fic. Achei que fosse só eu -q
Enjoy!



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–FRANK! – exclamei, interrompendo o monólogo do baixinho – ELE ESTÁ VIVO!

–Oi? Gerard, não fala merda! – disse ele, fungando um pouco e afastando as lágrimas – É claro que ele está m...

De repente, os sinais vitais no monitor ao lado de Bob começaram a reaparecer, fazendo um bip-bip-bip. De início. Era um barulho descompassado e fraco, mas logo foi ficando estável. A cor começou a voltar para o rosto de Bob e suas ondas cerebrais foram ficando mais e mais fortes com o passar dos minutos. Eu e Frank observávamos tudo, com expressões maravilhadas estampadas em nosso rosto. Saí do meu estado de transe e comecei a procurar a médica pelos quatro cantos do hospital. Acabei por encontrá-la ainda tentando animar a Sra. Bryar.

–SARAH! SARAH! – entrei praticamente derrapando na sala – Você tem que ver isso!

A médica franziu a testa e deixou a Sra. Bryar aos cuidados de Ray. Ela me seguiu até o quarto de Bob e, quando mostrei-lhe os monitores que indicavam que ele estava vivo, a médica boquiabriu-se e arregalou os olhos.

–Impossível... – murmurou ela, antes de sacudir a cabeça e começar a trabalhar em cima dele. Frank, que havia ficado estático esse tempo todo, acordou de seu transe e deu alguns passos para trás, ficando ao meu lado, sem proferir palavra alguma.

Esperamos por minutos que pareceram horas, enquanto a Dra. Sarah aplicava alguns tipos de remédios e checava algumas coisas no corpo de Bob que, aparentemente, havia voltado à vida. De repente, ela virou em nossa direção e sorriu largamente.

–Acho melhor um de vocês ir avisar à Sra. Bryar que o seu menininho está vivo novamente.

Frank se prontificou e correu rapidamente até a sala de espera, com um sorriso de orelha à orelha. Aproximei-me cautelosamente da médica.

–Obrigada, Dra. Sarah. Por tudo. Principalmente por trazer Bob de volta à vida e fazer meu baixinho feliz novamente.

–Oras, Gerard. Esse é o meu trabalho! – ela abriu um sorriso – Além do mais, eu não fiz nada. Ainda estou tentando descobrir como ele pôde voltar a viver. Esse garoto é bem forte, mais forte do que eu imaginava.

–É... Ele é bem forte. – ri baixinho.

POV Frank

–Sra. Bryar! Sra. Bryar! – saí correndo para contar as boas novas à mãe de Bob. Ela ainda chorava no banco de plástico, sendo consolada por Mikey, Lyn e Ray ao mesmo tempo. Ela levantou os olhos vermelhos ao ouvir minha voz – O Bob está vivo!

–C-como... ? – perguntou ela, vagamente.

–Frank, que tipo de brincadeira é essa?! – disse Lyn, séria.

–Não, é sério! Juro pela minha vida! Ele está vivo! – ao notar minha expressão, Lyn acabou se convencendo e um sorriso começou a crescer em seus lábios. A Sra. Bryar arregalou os olhos e a primeira coisa que fez foi correr até a sala onde seu filho estava internado. Corri atrás dela, sendo seguido por Mikey, Lindsey e Ray. Nenhum dos três se atreveu a dizer nenhuma palavra até chegarem na sala. Bob estava sentado na maca, olhando em volta e se deixando ser examinado pela Dra. Sarah. A Sra. Bryar gritou o nome dele e abraçou-o. Sarah sorriu e murmurou um "vou deixar vocês a sós", antes de se afastar rapidamente, visivelmente feliz.

–Meu deus! – disse Lyn, sorrindo. Ray abriu e fechou a boca diversas vezes, tentando achar as palavras certas, mas desistiu e correu para abraçar o amigo. Mikey sorriu e começou a falar:

–O tio Bob tá vivo! O tio Bob tá vivo!

Impressionante como ele podia ter onze anos e, mesmo assim, agir como uma criança fofa de cinco, mas continuar com um ar inteligente.

Corri para o lado de Bob e esperei Ray se afastar dele. Quando isso aconteceu, vi um sorriso crescer nos lábios do ursão. Sorri de volta e abracei-o fortemente.

–Ah, isso foi tudo culpa minha... Desculpe-me... – solucei.

–Ei, Franks, claro que não foi culpa sua!

–Claro que foi, seu imbecil! Se eu não tivesse metido vocês nessa confusão, você nem estaria aqui...

–Frank, cala essa boca. Você é meu melhor amigo, é meu papel te proteger.

Juro que eu podia ter derretido ali mesmo com aquela frase, mas simplesmente sorri, com uma expressão agradecida no rosto. Afastei-me para que Mikey pudesse abraçá-lo, assim como Lyn. Todos nós, até mesmo Lindsey, que havia acabado de conhecê-lo, estávamos felizes por ter nosso ursão de volta.

–O QUE ACONTECEU COM O MEU FILHO?! – disse uma voz atrás de nós. Robert arregalou os olhos. Todos nós olhamos para trás e vimos um homem baixinho, loiro, com olhos cor de mel penetrantes. Seu rosto estava vermelho de raiva e ele ofegava.

–P-pai?

–Querido, o que está fazendo aqui? – indagou a Sra. Bryar – Achei que só voltasse do trabalho amanhã.

–É, mas fiquei sabendo que algo tinha acontecido com o Robert, por isso, voltei mais cedo. O que houve com ele?! – seu tom de voz era preocupado, alarmado e irritado ao mesmo tempo. Todos nós permanecemos calados, até que Bob começou a contar a história toda, fazendo o maior esforço possível para fazer com que eu não parecesse o culpado da história.

Infelizmente, aquilo não colou.

O Sr. Bryar virou em minha direção, com um olhar de raiva pura.

–Você... Você quase matou o meu filho...

–E-eu? Muito pelo contrário, eu me preocupei com ele esse tempo todo, torci para que ele estivesse vivo!

–Pai, pelo amor de deus... – murmurou Bob, mas ele não deu ouvidos.

–Nós estamos nos mudando. Não quero você perto desse garoto.

–Olha lá como fala com o Frankie. – rosnou Gerard, se aproximando de mim. O pai de Bob arqueou as sobrancelhas e abriu a boca para rebater, mas o próprio Robert se levantou rapidamente e foi para a minha frente.

–Não, pai. Você não vai fazer nada com o Frank.

Ray, que observava o pai de Bob com certa fúria nos olhos, se aproximou de mim também.

–Não vai mesmo.

Mikey e Lyn se aproximaram também, com uma expressão de raiva. Corei ao ver todas aquelas pessoas me protegendo. A própria Sra. Bryar parecia com vontade de ir até lá também, mas não ia simplesmente pelo bem de seu casamento. Eu até entendia, é claro.

O Sr. Bryar bufou enquanto analisava cada um de nós, até que fez um barulho de escárnio e disse:

–Que seja. Mas nós ainda vamos nos mudar. Semana que vem.

–Mas pai...

–Semana que vem.

–Querido, não acha que está sendo...

–Semana. Que. Vem. – rosnou o pai dele, antes de girar nos calcanhares e se afastar da sala. A Sra. Bryar deu um beijo na testa do filho, que ainda estava atônito, e se afastou junto com o marido para tentar acalmá-lo. Todos nós olhamos para Bob e eu fui o primeiro a me aproximar dele e abraçá-lo. De repente, senti que Gerard me imitou, assim como Ray, Mikey e até mesmo Lyn. Acho que viver em situações de vida ou morte aproximam as pessoas.

–Eu não quero que você vá embora...

–Cala a boca, anão, eu nunca vou deixar vocês, pelo menos não para sempre. – disse ele, abraçando todos nós de volta.

E aquele abraço coletivo marcou minha vida.

Aquele abraço coletivo foi quando eu percebi que eu possuía uma amizade que duraria para sempre. Foi aí que eu tive a certeza de que Ray, Bob, Lyn, Mikey e, principalmente, Gerard, estariam lá para me apoiar sempre.

Sempre mesmo.


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Notas finais do capítulo

Allright, o próximo será o último. E ele já está pronto, portanto, postarei quando achar que deu tempo de todo mundo ler esse aqui, simplesmente porque amei esse capítulo em particular (não mais que o capítulo do baile ♥) e queria que todos lessem com carinho e paciência.
Mas só queria avisar que o próximo já está pronto.
Falando no próximo, apesar de ser o último, eu tenho uma notícia MARAVILHOSA pra dar a vocês! Mas vou deixar no suspense por enquanto!
Beijos ^^