My Bulletproof Heart escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 52
51-Everything's fine(?)


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooolá!
Demorei um pouco, eu sei, sorry sorry.
O que importa é que eu estou de volta -q
Antes de mais nada: Psyco, OBRIGAAAAAAAAADA PELA RECOMENDAÇÃO NINDA *---------------* Morri de alegria quando vi, obrigada mesmo mesmo mesmo ♥
Enjoy!



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Eu estava confuso. Muito confuso. Eu havia achado a minha Lyn novamente?

E ela havia se transformado em uma metidinha?

Bem, não importava. Eu estava feliz em ter encontrado minha meia-irmã novamente.

-Frankie, você cresceu tanto... – disse ela, sorrindo, com algumas lágrimas nos olhos.

-Você também, Lyn. – sorri e corri para abraçá-la. Lindsey se sentou na maca e retribuiu meu abraço. Gerard, que assistia a tudo, pigarreou desconfortavelmente e indagou:

-Er... Alguém pode me explicar tudo isso? – ele piscou, visivelmente confuso. Separei-me de Lyn e ri junto com ela. Não havia notado como sua risada soava infantil, feliz... Como em nossa infância.

Até que ela não havia mudado tanto assim.

-Acho que não mencionei isso. – dei de ombros – Eu tinha uma meia-irmã que era filha do meu pai. Sabe... De antes do casamento com a minha. O nome dela era...

-Stephanny. Eu sei. – cortou ele. Assenti.

-Ele se separou da minha mãe. – falou Lyn – E ela acabou se casando de novo. Acabei adotando o sobrenome da minha mãe e... Bom... É.

-Apesar de não sermos parentes próximos, nós éramos muito amigos. – continuei – Eu a considerava minha irmã de verdade, entende? Nós éramos muito próximos... E foi ela quem me ajudou antes e depois da morte de James, até que ela teve que se mudar... – suspirei – Confesso que fiquei extremamente triste e tentei até impedi-la de ir embora.

-Eu não queria deixar o meu irmãozinho... – ela sorriu tristemente – Mas minha mãe havia ganhado uma proposta de trabalho ótima... Não pude fazer nada a não ser lamentar. Acabamos nos afastando um do outro... Quer dizer, até hoje, claro. Confesso que vim para cá com uma segunda intenção, que era de tentar achar Frank novamente. Quer dizer, demorou um pouco para eu convencer meus pais a virem para cá, considerando que meu padrasto poderia ou trabalhar aqui ou em Chicago. Tive que encher muito a paciência dos dois para podermos vir para cá, mas eu achava que, pelo meu irmãozinho, valia a pena. – corei fortemente e dei um sorrisinho tímido.

Gerard olhava de mim para Lindsey, como se não pudesse acreditar. Eu não o culpava, é claro.

-É sério isso?

Assenti. Ele franziu a testa, mas sorriu logo em seguida.

-Pelo menos vocês pararam de brigar... – ele passou a mão nos fios negros – Só espero que não me deixem de lado para ficar conversando sobre o passado de vocês. – ele fez uma cara magoada. Eu e Lyn rimos juntos e eu abracei Gerard de lado.

-Pode deixar. – sorri.

-X-

Algumas horas depois, eu e Gerard fomos embora com Bob e Ray, que estavam conversando na recepção até aquele momento. Andamos calmamente, nos sentindo leves e felizes. A paz que reinava em minha mente era uma paz que eu não sentia há meses.

Deixamos Gerard em sua casa e aproveitei o momento para falar exclusivamente com Bob e Ray.

-Ei... Er... Obrigado.

-Pelo que? – indagou Ray.

-Por me salvarem. Eu não estaria vivo se não fosse vocês. Só... Só agradeço por se preocuparem comigo e virem me salvar. Obrigado mesmo.

-Não foi nada. – disse Bob – Você faria o mesmo por nós.

Pensei por um minuto e sorri.

-Faria mesmo... – abracei os dois. Eles fizeram caretas de nojo, mas eu sabia que eles estavam brincando e retribuíram.

Finalmente eu poderia chamá-los de amigos.

Ou até de melhores amigos.

-X-

Ao chegar em casa, já sabe todo o alarde que foi. Minha mãe e Evelyn já estavam desesperadas, mesmo considerando que já eram seis da manhã e elas deveriam estar... Bom... Acordadas, é verdade, mas elas deveriam estar acabando de acordar! Mas era visível que elas tinham virado a noite acordadas.

Quando abri a porta de casa (para minha alegria, eu tinha levado as chaves), minha mãe logo correu para os meus braços, visivelmente feliz.

-FRANKIE, VOCÊ VOLTOU! AH MEU DEUS, VOCÊ NÃO MORREU!

-Mãe... Desculpa... – enterrei o rosto em seus cabelos loiros – Não quis te deixar tão preocupada... – era uma das poucas vezes em que eu chorava junto com a minha mãe.

-Está tudo bem, querido... – disse ela, me soltando e afastando um pouco as lágrimas, com um sorriso estampado no rosto – Você está bem, meu amor? Ah meu deus, o que é isso? – perguntou ela, passando os dedos levemente em meus cortes.

-Ah... É uma longa história...

-Não importa, meu bem, o importante é que você voltou pra casa são e salvo... – disse ela, beijando minha cabeça. Abracei-a fortemente de novo e ela retribuiu. Nós dois estávamos muito fragilizados e necessitávamos daquele tempo juntos.

-Frankie, o que aconteceu com você, afinal? – indagou ela. Contei tudo o que aconteceu, me sentindo um pouco enjoado por contar isso para a minha própria mãe, afinal, foi ela que tinha namorado Zacky, não é? Deve ser horrível saber que o próprio namorado fez uma coisa daquelas.

-O... O Zacky fez isso?!

-Fez. E, provavelmente, eu vou ter que ir no dia do julgamento dele...

Ela estava completamente horrorizada.

-Eu me sinto extremamente culpada, eu nunca deveria ter namorado ele... Desculpe-me, meu bem...

-Não é culpa sua. Não tinha como você saber. – dei de ombros e sorri, tentando reconfortá-la – O que importa é que eu estou bem, mãe. Juro.

Logo depois, Evelyn veio na sala, também dando graças a deus que eu estava de volta. Preciso dizer que eu nem fui à escola hoje? Tudo o que tive foi uma boa... Manhã... De sono.

Pela primeira vez em meses, não tive sonhos com Gerard ensanguentado e morto em um caixão.

-X-

POV Gerard

Entrei em casa, tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Não tive muita sorte, afinal, minha mãe já estava de pé na cozinha.

-GERARD ARTHUR WAY, O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI A ESSA HORA?!

-Fui dormir na casa do Frankie, oras... – murmurei timidamente.

-Ah, tá, e volta a essa hora? Conta outra, Gerard!

Suspirei. Passei uns vinte segundos tentando pensar em uma desculpa plausível, mas não obtive sucesso. Minha mãe me pressionou:

-E ENTÃO?!

-Se eu te contar, você não vai acreditar... – sussurrei. Ela me lançou um olhar severo que me fez soltar a língua. Contei-lhe tudo o que havia ocorrido hoje e tentei evitar seu olhar que eu acreditava ser de incredulidade. Ao fim de meu relato, ela fez uma coisa que me surpreendeu:

Me abraçou.

-Gee, desculpa... Você está bem? – disse ela, passando a mão pelos meus cabelos.

-Eu... Estou bem, mas... Você acredita em mim? – indaguei.

-É claro que sim. – ela sorriu tristemente – Olha só pro seu rosto todo machucado... Não tem como não acreditar em você... – ela beijou minha testa – Vem, meu amor, vamos cuidar desses machucados.

Ela me puxou para o banheiro, onde pegou o kit de primeiros socorros.

-Mãe, sério, eu tenho que ir pra escola...

-Tá brincando?! Você não vai! – disse ela, passando uma pomada em uma das minhas contusões.

-Não? – bom, eu não vou reclamar disso, não é?

Resumindo: passei o dia na cama, dormindo e me recuperando dos machucados. Devo admitir que eu precisava daquele descanso. Foi um sono sem sonhos e bem revigorante. A única coisa que senti em meio ao meu sono foi uma vozinha infantil dizendo “Que bom que voltou, Gee! Espero que fique bem logo, maninho!”. Sorri e murmurei um "Obrigado, Mikey", que eu não tenho muita certeza de que ele ouviu.


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Notas finais do capítulo

Hey, más notícias again.
(Só trago más notícias, impressionante)
Pelos meus cálculos... Só mais três capítulos.
Contando com o epílogo.
*cries*
Vou sentir falta daqui...
Enfim, vou deixar os discursos pro último, né.
Beijos :3