My Bulletproof Heart escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 44
43-Mama


Notas iniciais do capítulo

Oioi :33
Não ficou tão grande quanto eu gostaria, mas eu tive que parar aí por causa do suspense, né -q
Ei, leitores fantasmas, y so invisible? Apareçam :(
Segundo o Nyah!, eu tenho leitores novos. OI PRA VOCÊS *--* Provavelmente vocês ainda estão lendo os capítulos lá atrás, masok. Essa fic é grande mesmo, eu admito. É porque eu enrolo demais -q
Enjoy!



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Acordei de noite, sentindo Gerard dormindo em meus braços. Fiquei mexendo em seus cabelos até a hora em que ele acordou.

-Bom dia, Bela Adormecida. – ri levemente. Ele murmurou um xingamento e enterrou o rosto na curva de meu pescoço. Revirei os olhos e cutuquei-o levemente.

-Anda, acorda logo!

Ele suspirou, mas levantou o rosto. Olhou a hora e se sentou ao meu lado.

-Está com fome?

-Não...

Ouvi seu estômago roncar logo depois. Ri baixinho.

-O que quer comer?

Ele pensou por um minuto, até que um sorriso se formou em seus lábios.

-Pizza!

-Meu deus, você parece o seu irmão! Só gosta do que não é saudável!

Ele riu.

-E você parece minha mãe quando reclama disso!

Bufei e desci para pegar o telefone. Pedi a pizza e gritei para ele:

-Gerard, já pedi a pizza!

-Ok! – ouvi ele gritar de volta. Pelo visto, ele estava no banheiro.

Enquanto eu rondava pela cozinha, notei um bilhete grudado na geladeira. Fui ler e ele dizia:

Frankie e Gee,

Fui deixar seu irmão na casa de um coleguinha e vou trabalhar logo depois.

Com amor,

Donna

Suspirei. Passaríamos o dia sozinhos, pois o pai de Gerard provavelmente só viria para casa bem mais tarde e já estaríamos dormindo.

Ouvi o barulho do chuveiro sendo ligado. Subi as escadas e entrei mais uma vez no quarto de Gerard. Tirei Pansy de seu estojo e comecei a tocar uma melodia desconhecida. Tal melodia eu estava criando na hora e saía de forma tão natural que me surpreendi bastante. Fiquei surpreso também com o fato de que a melodia daria uma ótima música. Continuei tocando, até que ouvi uma voz suave cantar junto com a “música”. Franzi a testa, levantei-me, sem parar de tocar, e fui até a porta do armário de Gerard. Vi este último procurando uma roupa para vestir. Ele usava uma calça qualquer e estava sem camisa. Meu olhar se deteve vagamente nas gotículas que escorriam de seu peito e em seu cabelo molhado e despenteado. Balancei a cabeça levemente, tentando esquecer desses pensamentos e parei de tocar subitamente. Foi só aí que ele notou minha presença.

-Ah! Frank!

-Gee, você canta muito bem! – exclamei, um pouco impressionado e um pouco orgulhoso ao mesmo tempo.

-Obrigado. – ele corou fortemente e olhou para o lado, um pouco sem graça.

-Você devia cantar mais frequentemente...

-Eu já cantei uma vez... Em uma peça do Peter Pan, na escola... Mas eu jurei que nunca mais ia cantar após isso. – perguntei-me o porquê disso e ele pareceu notar – Eu fui bem, pra falar a verdade, mas... Sei lá... Não senti que era isso que eu deveria fazer...

-Mas você canta bem... Vale a pena tentar de novo. – assegurei-lhe. Pus a guitarra na cama e me aproximei dele.

-Obrigado... Você toca muito bem.

Corei e ele se aproximou ainda mais de mim. Seus olhos verdes e hipnotizantes estavam grudados em mim. Mais uma vez, meus olhos acompanharam as gotas que desciam de seu peito nu.

-Gee... Eu... – ele me interrompeu com um beijo. Mordi seu lábio inferior e ele gemeu baixinho contra meus lábios. Suas mãos passeavam por minha camiseta e foram parar na barra. Senti seus dedos frios acariciarem a pele de meu abdômen. Minhas mãos, que estavam em seu pescoço, deslizaram para seu peito. Senti-o arfar ao toque leve de meus dedos. Sorri discretamente e continuei movendo meus lábios junto com os seus. Pedi passagem e ele cedeu quase que imediatamente, começando uma batalha nada silenciosa com a minha língua. Em um ponto, ele começou a passar a língua em meus lábios e suas mãos passearam mais uma vez na barra de minha camiseta. Senti que ele começou a tentar tirá-la.

Opa... Espera aí... Isso me traz... Más lembranças.

Juntei o que restava de lucidez em minha mente (que era bem pouco) e o empurrei leve e delicadamente para longe. Ele me lançou um olhar indagador e preocupado ao mesmo tempo.

-Fiz algo errado?

-Não... Eu só... – suspirei – Olha, você sabe que eu não passei bons momentos no quesito “sexo” e... Eu acho que não estou pronto... Ainda...

Gerard, para minha surpresa e alegria, sorriu.

-Não tem problema, meu amor. Acho ótimo que você tenha coragem de negar isso ao invés de simplesmente deixar acontecer sem na verdade estar aproveitando o momento. Por você, esperarei o tempo que quiser.

Lancei-lhe um olhar doce e beijei seus lábios com igual doçura.

-Obrigado por entender. – ele acariciou meu rosto e ouvimos a campainha tocar. O rosto de Gerard se iluminou em um sorriso. Pegou uma camiseta qualquer e desceu as escadas de dois em dois degraus. Desci com ele, rindo até minha barriga doer. Assisti-o enquanto pegava a pizza e pagava.

-Frankie, vamos comer? – disse ele, sorridente.

-Claro. – sorri de volta.

Comemos no sofá, coisa que nunca faríamos caso a mãe de Gerard estivesse em casa. Assistimos uma comédia romântica que nos fez chorar de rir de tão melosa que era, passamos por alguns canais desconhecidos, passamos pela MTV (que nos deu uma discussão de 30 minutos de “por que a MTV não passa mais música”)... Rendeu-nos bons minutos de diversão. Por fim, vimos que já passava das onze e, infelizmente, ainda tínhamos aula no dia seguinte, portanto, tínhamos que dormir logo. Enquanto eu me ajeitava na cama, ouvi o telefone tocar.

-Deixa que eu atendo. – disse Gerard, passando por cima de meu colchão e correndo escada abaixo. Não ouvi ele falar muito, portanto, simplesmente deitei a cabeça no travesseiro e comecei a devanear sobre a vida, como sempre faço de noite. De repente, ouvi passos rápidos subindo as escadas e um Gerard bastante pálido apareceu no quarto, segurando o telefone. Sua testa brilhava de suor aparentemente frio e suas mãos tremiam levemente, como se a pessoa na outra linha lhe assustasse, como se fosse a Samara do outro lado da linha, sei lá.

-Gerard, o que houve? – indaguei, particularmente curioso para saber quem era. A visão dele todo pálido atiçava minha curiosidade mais do que meu instinto de cuidar dele, não sei por que. Ele fechou a porta lentamente e me encarou.

-Frankie... É... É a sua mãe.


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Notas finais do capítulo

Eu ia apanhar muito se comentasse que já estou planejando uma shortfic?
Espero que não .-.
Mas eu acho que só vou postar quando (se) ficar pronta... Não sei se vai demorar ou não, mas enfim...
Beijo :33