Sonho De Criança escrita por The Stranger


Capítulo 20
Capítulo 18 - Malditos Segredos


Notas iniciais do capítulo

Todo mundo tem segredos, que não conta nem pra si mesmo!! uui,o nome do capítulo já diz tudo. KKKKKKKKKKKKK vai ser tenso ;D



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Déco narrando:

Era como se tudo naquela sala fosse diferente, como se fosse o primeiro dia de aula, como se ninguém se conhecesse. Mas não era bem isso.

Olhavam para mim como se eu tivesse matado alguém, como se eu fosse culpado de alguma coisa, mas não, eu não era. E mesmo que parecesse saber de alguma coisa, eu não sabia do que eles estavam falando, e como aquilo tudo chegou nesse ponto!

Não é certo fingir ser uma coisa que não queremos ser, e estavamos quase que sendo obrigados a ser outra coisa, a virarmos inimigos. E Daiana com certeza sabia de alguma coisa que não queria contar pra ninguém, nem pra mim; e ela sempre me contou tudo; mas dessa vez era alguma coisa muito séria pra causar todo esse caos.

Julian se sentou ao meu lado lentamente, me olhando séria, enquanto via Daiana e Guto se olharem na fila da cantina.

– O que é? - Perguntei quase que a encarando, e ela ficou meio nervosa.

– Só você não sabe, ou tá se fingindo de tonto? - Ela me fez rir - Acham que foi você. Que você explodiu a Kombi do Guto, e que você queria matar ele!

– O quê??? Isso é ridículo - Gritei .

– Mas faz sentido!

– Pode fazer sentido, mas é ridículo.

– Mas até que é uma boa ideia.

– Julian, você sabe, eu não fiz isso. Você acredita em mim não é? - Perguntei a olhando, e ela apenas acenou que sim com a cabeça - Eu vou pegar um suco. - Eu disse me levantando e indo em direção da fila da cantina.

Por mais que aquela idéia fixa de que eu havia explodido a Kombi de Guto, eu tinha toda certeza de que alguém estava armando pra cima de mim.

Logo vi Guto na fila, ao meu lado, me encarando.

– Foi você né?! - Ele disse quase que afirmando. Sorri bem maléfio, querendo deixar um clima bem estranho no ar.

– Pode ser que sim, pode ser que não! - Peguei o suco - Mas admita Guto, a idéia foi ótima, muito bem planejada, quem fez isso, deve ser muito esperto!

– Eu sei que foi você, não tenho como provar, mas foi você! - Dei as costas, e ele veio atrás de mim. - Pode ter certeza que você é o número 1 da minha lista!


Bia narrando:

– Eu nunca imaginei um segredo tão forte, nunca imaginei segredos tão fortes.

– É querido, parece que eu sei muitas coisas á respeito de todos eles! E isso, me dá uma enorme vantagem nessa guerra. - Sorri bem maléfica, como sempre sorrio.

– Meu medo é você descobrir um segredo que nem eu sei. - Ele riu.

– Agora, nós somos parceiros. Nenhum segredo que você tenha vai te prejudicar enquanto eu estiver do seu lado, pode confiar. é só você me ajudar com esse plano, e mais nada!

– Eu não entendo você. Por que todo esse ódio, essa sede de derrotar eles?

– Isso não te interessa! - Eu disse me virando, ele me puxou.

– Olha aqui, se você acha que eu vou ser seu capacho, e fazer tudo o que você quer, tá muito enganada. Eu não sou seu escravo!

– Não é mesmo. Mas você é meu parceiro, tem que me ajudar.

– Se você me fizer de capcho, ou tentar dar a volta em mim, eu simplesmente conto seu segredo pra todos. Ai, eu quero ver quem vai ser capacho de quem!

– Isso é uma ameaça?

– Um aviso, e eu não falo da boca pra fora! Se cuida! - Ele saiu.


Julian narrando:

Olhei para Daiana, estava ao meu lado, abrindo seu armário, mas eu não tinha coragem de falar com ela, tinha um certo medo. Mesmo assim, me virei.

– Daiana, o que tá acontecendo? - Perguntei nervosa.

– Nada! - Ela sorriu, meio falsa.

– Daiana, você sabe que eu confio muito em você, e eu sei que essa rivalidade toda tem algum motivo. Alguma coisa tá acontecendo.

– Julian não é nada. - Ela trancou o armário.

– Me conta logo! - A segurei pelo braço.

– Mas não pode ser aqui. Na minha casa, ás oito! - Ela sorriu, e ia saindo, quando a segurei.

– Olha Daiana, não importa o que esteja acontecendo, eu vou estar do seu lado! - Sorri, e a abracei.Ela saiu.


3ª Pessoa narrando:

Alê estava aflito, aquela ameaça á Bia havia lhe deixado tenso, com medo do que poderia vir, do que ela seria capaz de fazer com ele. Ele apenas esperou seu amigo, sentado numa rua deserta, naquela noite meio fria. Até que uma luz apareceu no final da rua, um carro vindo em alta velocidade, chegando perto dele, e logo freiou.

Era Luan, amigo de Alê. Eles iam para uma parte da cidade, aonde apostavam rachas, e não era um lugar qualquer, era perto da serra, uma estrada com muitas curvas, e pouco movimento.

Luan acelerou, bem rápido, o ponteiro marcava 95 por hora, e eles passavam pela estrada bem rápido, como se estivessem voando. Alê não tinha medo desses rachas, ele sempre apostava, mas ele não sabia o que tinha naquele exato momento, se ele estava com medo, não havia nenhuma resposta.

Luan ia apostar um racha com um carro potente, mas não tanto quanto o dele. Alê foi pegar outro carro, pra apostar um racha logo depois.

Luan saiu, na frente do outro carro, muito rápido, sumindo após uma pequena curva. Enquanto isso, Alê se preparava para começar a corrida também.

Logo o seu adversário ia acelerando o carro, e Alê também. Quando um rapaz gritou já, os dois aceleraram, e sairam. Alê na frente.

Alê estava quase que feliz, acelerava á 110 por hora, e olhava pelo retrovisor os faróis claros do carro que vinha atrás. Era uma curva pequena, Alê freiou antes, e depois acelerou, e a traseira do carro balançou, ele ficou com medo do carro capotar, mas nada aconteceu.

Continuou numa reta, e depois vinha uma subida. Ele pisou fundo no acelerador, e na subida, acabou entrando na contra-mão por causa de um buraco. Logo no fim da subida, tinha uma curva enorme, ele freiou, e o carro de trás também. Logo ele acelerouum pouco, mas no fim da curva, apareceram dois carros, e ele estava na contra-mão. Jogou o carro para o outro lado, batendo no seu adversário, e depois perdendo o controle ao girar na pista. Jogo depois de girar um pouco, bateu em um ferro, fazendo seu carro subir, e capotar.

O carro capotou 3 ou 4 vezes, parando co as rodas tocando no chão, mas todas quebradas. Logo, o motorista do outro carro, freiou, e sentiu um cheiro de gasolina. O carro de Alê começou a pegar fogo, e quando alguém parecia sair de trás do carro, explodiu!






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Notas finais do capítulo

e ai? bem emocionante?



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