Emilly se remexia na cama, como se não dormisse tão tranquilamente. Em seu rosto, expressões intrigantes ganhavam espaço.

Parecia um vilarejo comum e bastante humilde. Era noite, e em quase todas as casas, a escuridão predominava, exceto por uma.

Reunidos na pequena sala , todos tentavam falar ao mesmo tempo.

– Escutem todos! Sabemos que estes malditos demônios já se apossaram de muito em nossa terra. Mas tomar uma de nossas filhas?

– Pobre Gabriella...

– Ora, tudo voltará a normal! [Disse Emilly, mãe da garota, adentrando o local acompanhada pela filha]

– Mas é claro que sim, minha irmã! Mas precisamos fazer algo a respeito.

Enquanto isso, Gabriella acomodou-se em um canto qualquer da casa. Pensava nas coisas que aconteciam em sua vida.

Era verdade. Contar tudo aquilo a sua família foi um erro mortal.No fundo, sentia seu coração contorcer-se dentro de seu peito.

– Posso acompanhar-te? [Disse Guillerme, sentando-se ao seu lado]

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– Ah...Claro.

Eles ficaram em silêncio por alguns instantes.

– Nada disto é culpa sua. Sabes disso, não? [Ele cortou o silêncio]

– Então de onde vem toda essa agonia?

Desse modo, o rapaz segurou as mãos da bela donzela, o que a fez sorrir docemente.

Como estava sonhando, parecia que do lado de fora da casa, Emilly estivesse observando tudo o que acontecia. Mas foi interrompida.

– Não consegue entender que precisa ficar longe dele, não? [Disse Emilly – A original]

A garota ficou assustada.

– Não viu todo o mal que ele causou a nossa família?

– A única coisa de errada que vi aqui foi você. Você destruiu sua família e também a felicidade de sua filha.

– Destruí? Conte-me como foi isso, já que praticamente duas luas cheias depois ela se casou e formou uma família...

Nesse momento, Emilly olhou pela janela novamente, observando Gabriella e o jovem Guillerme.

– Acha mesmo que ele se interessa por você? Assim que se satisfazem, eles vão embora. Por onde ele e sua família passam, dor e degradação são deixados para trás. Lembre-se disso, Emilly!

E assim, ela despertou bruscamente e banhada em puro suor.

[...]

Na porta do colégio, todos estavam ansiosos esperando pelo ônibus. Stan conversava com Emilly e Karen , quando foi surpreendido por duas mãos sobre seus olhos.

– Quem vai ganhar muito beijinho nessa viagem? [ Disse Becki]

– Humm...[Ele a trouxe pra si] Você! [E a beijou]

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Ambos riram.

– Bobo![Disse ela envolvendo seus braços na cintura do namorado] Meninas, vocês nos dão licença..? [Sorrindo, ela e Stan saíram dali agarrados]

– É...Acho que essa viagem vamos ser só você e eu mesmo...[Disse Karen]

– Ah...Claro...[Disse ela, encarando Zack do outro lado do pátio]

[...]

Emilly terminava de fechar seu armário. Aparentemente, estava sozinha em um dos corredores, já que a maioria estava entrando no ônibus.

De repente, foi surpreendida por Zack, o qual a virou rapidamente para si e a beijou.

– Acabei de me demitir.

– O que? [Os olhos dela brilharam]

– É...Agora ,vamos poder passar toda a viagem juntos, sem termos que nos esconder...

Ela não disse nada, apenas pulou no pescoço dele e o beijou ardentemente.

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Após alguns segundos, eles se entreolharam e sorriram.

[...]

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Durante a viagem no ônibus, Stan e Becki sentaram juntos. Ele a acalentava em seus braços. O rosto da bela jovem era amparado pelo peitoral do rapaz.

Juntinhos, observavam a paisagem, enquanto suas mãos brincavam entre si. Comumente, ele beijava sua testa e carinhosamente dedilhava os fios loiros. Brincava com sua franja e ela dava risada.

Ele também dormia nos braços dela. Com ele ali, perto de si, ela podia observá-lo. Jamais se sentira tão vulnerável e tão forte ao mesmo tempo ao lado de alguém.

Com apenas um sorriso ele a desarmava, ela era toda sua. Assim, com todo esse turbilhão de sentimentos fluindo dentro de si, ela acariciava o rosto dele. Desde os olhos até seus doces lábios.

[...]

Já Emilly, observava sozinha a estrada. Não conseguia parar de pensar em todas as coisas que aconteceram desde conheceu Zack. Sua vida nunca fora tão agitada.

De repente, um sorriso invadiu seu rosto e não conseguia contê-lo. Estava ansiosa para passar todos aqueles dias ao lado dele, e agora, sem dever nada a ninguém.

[...]

Poucas horas depois, todos chegaram ao hotel. Toda a paisagem era deslumbrante. Um verdadeiro colírio aos olhos.

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O som e o cheiro emanados do mar já contagiavam a multidão. Então, os responsáveis foram se registrar. Após isso, era hora de se divertir.

[...]

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Meninos e meninas começavam a invadir a piscina. Parecia que dominavam o local, graças a sua animação e seus gritos eufóricos!

Os meninos deslumbravam-se ao ver as meninas em trajes de banho. Eles curtiam a piscina e davam em cima delas ao mesmo tempo.

Aos poucos, as bolas iam tomando conta do lugar. Os jogos começavam e movimentavam até quem não fazia parte da viagem.

Meninas subiam nas costas dos meninos e brincavam umas com as outras. Enfim, pura curtição.

Enquanto isso, Stan e Becki acabavam de chegar à piscina. Assim que ela finalmente retirou seu roupão, Stan pôde perceber que não eram apenas os olhos da namorada que lhe chamavam atenção. Seu corpo parecia cuidadosamente esculpido. Ele se perdeu em meio à situação.

Becki percebeu toda a situação, então quis provoca-lo.

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– Amor...Sabe o que eu adoraria fazer agora? [Ela começou a andar em sua direção, ao passo que a cada movimento feito, ele dava um para trás]

– O..O...O que? [Ele gaguejava]

Enfim, ela parou de andar. Já era o suficiente.

– Não está sentindo um certo calor? Ou sou só eu? [Ela passava as mãos por todo o próprio pescoço]

– Ca..Ca..Calor? Ah é...Talvez..Quer dizer, um pouco. Okay, está mesmo calor..[ O coitado tropeçava mesmo nas palavras]

– Então...Não seria bom acabar com ele?

Ele não conseguiu responder nada, apenas acenou afirmando. Assim, subitamente ela o empurrou na piscina. Não conseguiu se sobrepujar, por isso começou a rir.

– Ah é? Muito lindo...Agora me ajuda aqui? [Ele estendeu a mão para ela]

– Tão lindinho todo molhado..E também tão engraçado! [Ela ainda ria, mas estendeu sua mão, foi quando ele a puxou , a fazendo cair também]

– Ah é?!

E assim, eles começaram a brincar .

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[...]

Enquanto isso, Emilly estava em seu quarto terminando de ajeitar algumas coisas ao passo que esperava Karen se arrumar no banheiro. Usava um roupão por cima do seu traje de banho.

Mas alguém bateu na porta.

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Assim que abriu , um olhar acolhedor surgiu em seu rosto. Ela mal teve tempo de falar alguma coisa, pois ele logo a beijou, e dessa forma, ele adentrou o quarto , ainda a beijando.

– Zack! [Ela sussurrava e pressionava sua mão contra o tórax dele]

Ele continuava a beijá-la, mas agora era em seu pescoço. Aquilo a fazia delirar. Ela fechava os olhos.

– Karen está no banheiro...! [Ela sussurrava , mas quase sem voz, já que ele a fazia perder rapidamente]

Ele desgrudou sua boca do corpo dela e a encarou por alguns segundos. Ambos acabaram sorrindo .

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Em seguida , entregaram-se novamente ao calor do momento.

Zack voltou a beijá-la ardentemente. Suas mãos começavam a dedilhar as costas da moça , sua barriga, ainda que por cima do roupão.

Ela se desgrudava, dava-lhe as costas, mas ele colocava as mãos em seu cabelo e , segurando em sua coxa, a trazia de volta a si.

Ainda a segurando por trás, ele beijava todo o seu pescoço.Ela apertava de leve os próprios lábios, enquanto cerrava os olhos.

Eles começaram a girar pelo quarto, completamente tomados pelo que sentiam.

Assim, ele a colocou contra a parede e abriu de uma só vez o roupão, deixando a mostra o belo corpo da moça.

Ela suspirava forte e sorria ao mesmo tempo. Assim, ele voltou a beijar seu pescoço e seu colo. Então, a apertou ainda mais contra a parede, foi assim que sem querer, uma das mãos dela esbarrou no abajur , o derrubando e fazendo um barulho considerável.

– Emmy? [Disse Karen, do banheiro]

Só deu tempo dos dois se olharem, logo em seguida a garota abriu a porta do banheiro.

– Está tudo bem? [Disse Karen olhando a amiga]

– Ah..Claro...Já está pronta? [Ela ainda recuperava o fôlego]

– Quase! Nossa, parece que um furacão passou por você! Devia dar um jeito nesse seu cabelo...Tá todo bagunçado! Você não vai querer que os meninos te vejam assim, né?

Em seguida, ela voltou para o banheiro. E Emilly ficou dando risada baixinho, enquanto se jogava na cama totalmente contente.