Nas Ruas De New York escrita por WeHeartMalfoy


Capítulo 3
Longe de casa


Notas iniciais do capítulo

~manu on~ oi queridos, eu sei que demoramos PRA CARAMBA mas, tipo, eu e a prica praticamente esquecemos a existência dessa fic :c daí eu tava salvando umas fanfics em .pdf e fui visitar meu perfil e OH MY JONAS ISSO EXISTE kasmjdlkajsdkla desculpem amores, desculpem mesmo. maaaaaaas para a nooooooooooossa alegria - parei - eu tenho esse capítulo pronto... E MAIS 5 CAPÍTULOS PRONTOS!!! vish, me amem. srsly. então, beijão pra vcs que ainda me aguentam e beijo pra prica - eu tenho ciúmes dela então não mandem beijos para ela ok? ok - que nem lembra dessa fic :c
amo todos vcs que me aguentam, boa leitura!! ~manu off~



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Dois anos. Como tanta coisa pode mudar em dois anos?
Assim que cheguei em casa depois da noite da minha formatura, fui recebida por beijos e abraços dos meus pais, dizendo que eu havia recebido uma carta de Julliard.
Juilliard, para quem não sabe, é uma escola de música e artes cênicas localizada em Nova York. NOVA YORK! E, bem, parece que eles sabem da minha paixão pela música ainda maior do que minha paixão pelas matérias de Hogwarts e por piano.
Sim, piano. Eu toco desde pequena, mas ninguém nunca soube disso. Mas Juilliard sim!
Juilliard sabe da minha existência. E me quer como aluna!
Então, é onde eu estou. Nova York, morando em uma cobertura na Brodway, revigorada e completamente separada da magia e de qualquer coisa que me lembre da minha última noite em Hogwarts. Menos de Luna, dos meus feitiços para arrumar uma coisa ou outra e da minha saudade.
Luna é a única que sabe aonde eu estou e o que estou fazendo, ela se revelou alguém para confiar e que realmente esteve do meu lado sempre que precisasse. Ela me visita alguma vezes quando tem tempo e não está cuidando da revista de seu pai, e nos divertimos muito fazendo compras na Quinta avenida, tomando café no Starbucks e as vezes indo para show de bandas trouxas, e parando para relaxar na banheira de água quente da minha cobertura.
Ah, que saudades de Luna. Ela está no momento na Romênia, fazendo pesquisas e entrevistas sobre dragões; Ela havia me convidado para ir, mas infelizmente, estou trabalhando em algo.
Solo de piano para uma dança contemporânea. Será que é muito difícil de fazer? Bom, me pergunte em 50 dias, pois esse é o prazo que Juilliard me deu para concluir o solo para um festival de dança contemporânea, todo composto por minhas músicas e performances das dançarinas que eu escolher. Uhul, Mione tá podendo.
O sinal de fim de aula me atirou para longe dos meus pensamentos e preocupações sobre os solos. Peguei rapidamente minhas coisas botando-as na minha bolsa Coco Channel e logo ajeitando os óculos de grau que quase escapavam do meu rosto quando o abaixei. Me levantei da cadeira que era logo na frente, claro e saí da aula de História da Dança.
Tinha que ir fazer compras, precisava comprar o presente de aniversário de meu pai ok, recebi uma mensagem da minha mãe me lembrando. Já era quase de noite mas nem se percebia.
Quando falavam Nova York, cidade da luz, eles não estão brincando. Isso aqui é incrível. Mais de dois anos morando nessa grande cidade e eu nunca deixaria de me impressionar com tudo nela.
Saí da escola, tomando o caminho habitual ao Starbucks mais perto, comprando um cappuccino e indo em direção ao metrô.
Respirei o ar da cidade de cigarro e de fumaça de carro que era coberto por um cheiro familiar. Olhei em volta mas não achei quem quer que fosse que carregasse esse cheiro.
Mas tenho certeza que já havia sentido aquele cheiro, era um cheiro de camisa passada e pergaminho novo com um toque de perfume francês. Olhei mais uma vez em volta de mim antes de descer as escadas para adentrar no metrô.
Bem, eu recomendo que não façam isso, eu realmente não aconselho andar de metrô com uma bolsa da Channel autentica. É pedir para ser roubada, mas, com meus dons mágicos, se alguém ousasse roubar minha bolsa, receberia um Petrificus Totalus bem no meio da testa.
Me toquei dessa probabilidade de ser assaltada quando um cara com um físico musculoso e cabelo loiro esbarrou em mim, fazendo eu perder o equilíbrio, derrubando meus livros no chão do metrô que continha pouca gente, amém.
- Não olha por onde anda? eu gritei para o cara, que havia se abaixado para pegar os meus livros que haviam caído.
Bom, era o mínimo que esse cego podia fazer né?
- Desculpe ele falou baixo, baixo o suficiente para eu ouvir.
E logo meu nariz foi dominado por aquele cheiro novamente.
Espera, eu conhecia esse cara. Cabelo loiro, físico musculoso, alto... e assim que ele me olhou nos olhos eu vi. Vi aquela íris cinzenta-azulada e me toquei.
- MALFOY? exclamei surpresa fazendo uma cara de nojo
- GRANGER? ele disse, não gritando nem fazendo uma cara de nojo, mas mais como se estivesse realmente surpreso.
- O que você está fazendo aqui? falamos ao mesmo tempo.
- Não te devo satisfações! respondi, arrancando meus livros das mãos do Malfoy e ajeitando minha bolsa no ombro.
- Granger... ele fechou os olhos, como se estivesse pensando antes de falar, como se as palavras que ele falaria fossem me machucar.
Ah. Tá! Como se, toda vez que ele abre a boca pra falar algo de mim, sempre as palavras me levavam para escadas escondidas em Hogwarts trazendo à tona todas as lágrimas que eu sempre jurava que não seriam derramadas.
Olhei para ele, esperando que ele fosse falar algo, mas ele apenas abaixou a cabeça e encarou seus próprios pés.
- Olha... ele começou a falar.
- Não me interessa o que você tem à falar Malfoy, eu não quero ouvir nada que venha de você. Ou... ou que tenha algo a ver com você. fui me afastando dele.
- Granger, me escuta... ele insistiu
- NÃO ENTENDEU MALFOY? EU TIVE QUE VIRAR MINHA VIDA DE CABEÇA PARA BAIXO, PORQUE VOCÊ A ARRUINOU! lágrimas brotaram dos meus olhos. EU FINALMENTE ACHEI UM LUGAR PARA MIM, LONGE DE TUDO E LONGE DE TODOS QUE JÁ ME FIZERAM SOFRER E EU NÃO QUERO QUE ESSE LUGAR TENHA VOCÊ. HÁ DOIS ANOS EU DEIXEI TUDO PARA TRÁS, VOCÊ NÃO IRÁ TRAZER TUDO À TONA.
Estava cuspindo as palavras e gritando tudo na cara de Malfoy, que me olhou perplexo.
- NOVA YORK É GRANDE DEMAIS PARA NÓS DOIS, QUERO IGNORAR SUA EXISTÊNCIA E FINGIR QUE EU NUNCA TE VI AQUI. passei as mãos nas minhas bochechas retirando de lá minhas malditas lágrimas.
Não sei o porquê, mas esperei que Malfoy responder alguma coisa ou retrucar, ou até mesmo zoar com a minha cara porque eu estava chorando, ou usando óculos... Enfim, esperei o Malfoy ser Malfoy.
Mas ele não o fez, em vez disso puxou um envelope de sua pasta de trabalho que eu não havia notado até agora e me entregou.
- O que é isso? falei com nojo da sua expressão de cachorro abandonado.
Ele não falou nada, saiu da minha frente, se misturando com os nova-iorquinos que lotavam o metrô me deixando perdida nos meus pensamentos.
O que diabos tinha acontecido ali?

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Notas finais do capítulo

~manu on~ me desculpem qualquer erro da fanfic, não tive tempo de reler e concertar alguns erros! mas enfim, espero que tenham gostado!!! se não entenderam alguma coisa, rlx, serão explicadas algumas coisas nos próximos capítulos!
será que merece reviews? :3
beijos sabor cappuccino do starbucks - lê-se: minha paixão ♥ ~manu off~