Tudo começou na festa em comemoração ás bodas de ouro dos pais do Warner, meu namorado da época, antes dessa festa, nosso namoro havia entrado em uma crise, ele parecia ter perdido o interesse por mim e eu, idiota, fazia de tudo para re-conquista-lo, eu praticamente me tornei uma garota que o idolatrava. Seu convite para as bodas de seus pais me deixou com esperança para algo que salvasse nosso namoro, mas aquele cafageste queria apenas brincar com meu coração que se partia aos poucos.

Na festa, eu trajava um vestido curto, dourado, com vários cristais por cima dele, em acessório, usava um par de brincos dourados e sapatos dourados. Ele me acompanhou até certo ponto da festa, em quinze minutos me encontrei perdida, ele havia sumido e eu não conhecia nenhum presente no local, eu o procurava com o olhar, mas não o encontrava de forma alguma. Logo ele surgiu novamente, me assustando. Ele aproximou seu rosto ao meu em uma expressão agressiva e disse:

– Vê se você se comporta aqui, juro que não sei o que faço com você se me humilhar! - Warner disse agressivamente.

Virei meu rosto envergonhada, então ele brutalmente virou meu rosto para ele, para que ganhasse atenção e disse:

– Olha pra mim quando eu falo com você! - ele me soltou.

Eu corri para o banheiro, queria fugir daquele situação de impotencia diante de um homem.

Olhei-me no espelho e algo me fez pensar que eu era mais do que uma garota usada para divertimento de um babaca feito Warner, eu tinha que agir, ou passari o resto de minha vida pensando em como não me defendi quando foi necessario.

De volta a festa, me deparei com Warner cortejando uma mulher de cabelos castanhos e pele morena, me aproximei.

– Oh, você gosta de ficar com qualquer um, pelo que vejo. - disse á mulher morena.

– Me desculpa... - Warner disse envergonhado para a mulher.

Em seguinte ele me puxou para a entrada da casa.

– Como pôde fazer isso comigo? - ele perguntou enfurecido.

Ele me deu um tapa na cara e eu gritei.

Um homem que ali perto passava me defendeu socando a cara de Warner, que caiu sobre o chão.

– Você está bem? - perguntou o homem.

– Espere... - falei.

Chutei os testiculos de Warner e disse:

– Agora eu to bem... Me tira daqui! - falei.

Subi na garupa de sua moto e saimos juntos dali.

Eu não sabia para onde aquele desconhecido poderia estar me levando, mas minha vontade de fugir daquela situação era maior que a preocupação de estar correndo perigo.

– Qual o seu nome? - perguntei.

– Jason.

Jason era um pouco mais alto que eu, seus cabelos eram longos, ele era magro, com poucos musculos e aparentava uns trinta e cinco anos, ele usava uma jaqueta de couro preta fechada e uma calça jeans clara surrada.

– Para onde estamos indo? - perguntei.

– Minha casa. - Jason respondeu.

– E onde é?

– Estamos chegando, daqui a pouco você vai ver.

Entramos em uma rua escura onde haviam várias casas em condições precárias e parecia que a casa de Jason era uma delas.

– Chegamos. - ele disse.

Ele estacionou a moto na calçada de sua casa, descemos da moto e entramos em sua casa, uma casa pequena, suja, feia, toda empoeirada, não tinha televisão, apenas uma sala e um banheiro que fedia á fezes.

– Eu vou tomar banho, depois você pode ir... - ele falou.

– Não é nessessario...

Jason foi ao banheiro.

Sentei-me no chão em sua sala, esqueci de dizer que a sala não tinha comodo, apenas um armario de aluminio. Me levantei, senti um curiosidade em saber o que havia naquele. Abri a porta e lá tinha um revolver, uma pistola.

– O que você ta olhando? - ele perguntou.

Me assustei, ele estava atrás de mim, segurando uma toalha que tampava seu corpo.

– Dê-me isso aqui - Jason disse.

Tentando tirar de mim a arma, ele soltou a toalha e ficou nu na minha frente. Fiquei excitada.

Beije-o.

Ele rasgou meu vestido, tirei meu sutiã e minha calcinha, eu estava nua. Os momentos seguintes foram uma explosão de sentimentos, eu me apaixonei por aquele homem, o prazer que ele me proporcionou me fez com que eu tivesse fantasias com seu corpo, eu não podia explicar, era mais que um simples ato sexual, era um ato de carinho entre duas pessoas que pareciam se amar.

Acordei com Jason se arrumando, pondo a mesma roupa de ontem.

– Como vou sair daqui? Você rasgou meu vestido.

– Eu compro algo pra você, tem uma lojinha por aqui.

Ele comprara uma camiseta branca sem estampas e uma calsa jeans escura, pus meus sapatos.

– Você vai para onde? - perguntei.

– É segredo.

– Me conta!

– Lembra a arma que você encontrou no armario?

– Sim.

– Era minha, porque eu sou um bandido e vou assaltar um banco.

Aquela noticia não me chocou, desde o começo imaginei que ele não era uma pessoa de viver de modo correto.

– Eu posso ir com você?

Antes que ele pudesse me responder, a porta de sua casa fora arrombanda, uns cincos policiais armados entraram na casa deles, eles atiravam para todos os lados como se conhecessem Jason há anos procurassem por ele.

Fui atingida, cai ao chão, Jason beijou-me e meus olhos se fecharam, eu havia sido morta, frente ao homem que eu queria viver pelo resto da minha vida.