Take a chance escrita por BlazeJ


Capítulo 15
I'll carry you home


Notas iniciais do capítulo

To aqui postando, já que a TheoHaner reclamou que não tinha mais nada pra fazer e que tava afim de ler, IAUHSIUAHSIUASH. Curtam, e comentem, por favor. Quem quiser pode divulgar para amigos, porque aqui ta foda com pouquinho review =/
E mais, troquei a capa denovo... :)



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Nathália


– OMFG, esse lugar é mais do que perfeito, Matthew! – disse, observando meu novo apartamento. O ogro mais lindo do mundo largou a última mala no chão ao lado do sofá branco que se encontrava logo a direita da porta e aproximou-se de mim, colocando as mãos em minha cintura. Estava prestes a me beijar quando ouvimos alguém batendo a porta.

– Porra, ta virando mania isso? – perguntou Matt, rindo. Me soltei dele e fui atender a porta do meu novo apartamento. Dei de cara com um ser de cabelos pretos arrepiados e a maior cara de ressaca.

Ele se atirou em cima de mim, envolvendo-me num abraço muito sem jeito e desagradável, devido ao bafo de cachaça que saia de sua boca.

– Nathi, minha linda, que bom que você veio! Que achou do apê? – Syn murmurava as palavras, que saiam de modo quase não entendível. Matt riu e tirou aquele maluco de cima de mim.

– Poxa Synyster, nem pra ir junto me pegar no aeroporto?

– Desculpa gatinha, mas é que eu tive uns... probleminhas, sabe como é, né. – é, eu sei, Brian.

– Com a boa e velha bebida, certo? – aproveitou Matt. Eu ria, era um ambiente tão descontraído, cheio de familiaridade...

– É, isso aí. Anyway, o Zacky “bolotinha” Vengeance tá preparando um rango lá no apartamento dele só por causa da sua chegada, Nathi. A gente vai comemorar com umas garrafinhas de...

– CANEQUINHAS, e de café! Brian Elwin Haner Jr., se você beber mais um pingo eu te castro, entendeu?

– Mas...

– SEM “MAS”! – exclamei, com a cara séria.

– Ok, mamãe... – disse ele, levantando-se do sofá, relutante.

– Ta filhinho, vai indo lá que a mamãe vai tomar um banho e trocar de roupa pra se recuperar das oito horas dentro de um avião do lado de um cara extremamente nojento.

– Quer a ajuda do papai? – perguntou Matthew, sorrindo sacana.

– Claro, - disse eu, mais sacana ainda, colando meu corpo ao de Matt. – você pode levar as malas pro meu quarto... – dei as costas ao ogro, lhe provocando risos. Aquela gargalhada era o suficiente para me deixar excitada, mas eu precisava me controlar, quem sabe me fazer de difícil.

Olhei para o quarto, e ainda bem que aquela cama estava li, porque eu com certeza cairia no chão se não fosse por ela. O quarto era todo branco, e os móveis eram escuros. Tinha uma penteadeira com um espelho, um armário gigante com portas de correr, uma cama enorme com lençóis vermelhos e um bidê preto de cada lado desta. Era lindo, e me fazia lembrar bastante de meu quarto em Porto Alegre.

– Tem problema se eu ficar aqui esperando? – Sanders já estava deitado em minha cama, olhando para o teto.

– Pra eu sair do banheiro só de toalha e você observar a beleza das minhas pernas?

– Não, imagina, eu não faço esse tipo de coisa... – disse, irônico, me fazendo rir.

– Pode sim, e não te preocupa que eu vou me vestir lá dentro, ta? - sorri sinicamente.

Abri a mala, separei uma muda de roupa – jegging rasgada, regata branca lisa, um par de meias de nylon – e meu oxford vermelho e fui para o banheiro. A água era quente, e eu tive a vontade de ficar lá por horas. Tive que resumir essas minhas horas em quinze minutos, porque um ser quase quebrava a porta do banheiro, de tão forte que batia.

– Morena, te apressa aí que os caras já tão ligando. – dizia Matt.

– Ta, ogro, já to quase pronta.

Saí ligeiro e me sequei. Vesti minhas roupas e o oxford e abri a porta do banheiro, saindo para o quarto. Matt encarava diretamente minhas pernas, e depois de alguns segundos ele se sentou ligeiramente, pegando um travesseiro no colo. Ai meu Deus...

– Gata, você não pode usar essas calças coladas perto de mim, sabia? – ai meu Deus 2! Então era exatamente isso que eu estava pensando. Comecei a rir escandalosamente, e me sentei no colo de Matthew, em cima do travesseiro.

– Então eu vou usar só pra te provocar. – disse, ao pé de seu ouvido. Mais uma vez aquela gargalhada, e agora era eu quem tinha que se controlar. Levantei dali e apanhei minha bolsa, retirando dela um pequeno estojo onde guardava meus apetrechos de maquiagem. Matt rolou os olhos e deitou-se denovo. Deve ter pensado que eu demoraria.

Passei um lápis preto bem forte, esfumando os cantos, uma camada de rímel bem fina e peguei minha escova e pasta de dente, correndo de volta para o banheiro. Cinco minutos foi o tempo necessário para que eu ficasse completamente linda denovo. Eita mania essa do Brian de agir desse jeito. Agora até eu estava começando a me comportar assim.

Peguei na mão de Matthew e nós saímos do apartamento, descendo mais dois andares. Fomos de escada, já que perderíamos mais tempo esperando o elevador chegar do que descendo caminhando. Matt bateu na terceira porta a direita, e logo foi atendido por Zacky. Que milagre foi esse que algum deles atendeu logo na primeira vez?

O gorduchinho estava com um ar contente, e usava uma roupa totalmente escrota: uma camisa havaiana amarela, uma bermuda preta e um tênis vermelho. Estranhei aquela visão, mas me deixei levar pelo momento.

– AEEEEEEE, - disse o bolota, me abraçando. – finalmente vocês apareceram, tava bom lá em cima? Não, porque com essa demora deve ter rolado mais do que só um banho, né Nathi?

Eu ri de Zacky, enquanto Matt dava um soco, ao meu ver leve, no braço do amigo. Ainda bem que a janta naquela noite não foi macarrão, eu já não aguentava mais ter que comer aquilo. Zacky fez uma espécie de lasanha, e disse que não poderíamos reclamar de nada, porque ele tinha feito com muito amor e carinho.

– Deixa de ser viado, Zachary. – disse Arin, tocando uma rodela de tomate no gordinho.

Assim que a janta acabou, os caras simplesmente saíram da mesa e deixaram tudo bagunçado. Fiz eles voltarem para lá e nós fizemos exatamente como no meu apartamento, na semana anterior; dividimos as tarefas. Vi caras feias no início, mas depois eles foram se divertindo, brincando de tocar espuma um no outro, ou fazendo guerra de comida com os restos nos pratos. Eu escapei isenta dali, graças a Deus. Fomos para a sala encher a cara, e eu fiquei bem alterada, para minha própria surpresa.

Na volta, Matthew me deixou em meu apartamento e eu o mandei embora. Não deu nem dois minutos e eu já estava arrependida do que tinha feito. Abri rapidamente a porta e vi que aquele ser lindo ainda estava lá. Pelo menos eu achava que era ele, já que eu estava tão bêbada que mal e mal conseguia enxergar. O ser me puxou com força e colou nossos corpos.

– Morena...

É, era Shadows sim.

– Shhh, fala nada, não... – lhe tasquei o maior beijo da história dos beijos grandes.


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Notas finais do capítulo

Cara, ainda ta de pé aqui sim, de me ajudar com o apelido da Nathi =)
peçam ajuda, seeilá, kkk
beijos, e obrigada a todos por lerem...
FANTASMAS, CADÊ MEUS REVIEWS?



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