Take a chance escrita por BlazeJ


Capítulo 13
I don't wanna fall in love


Notas iniciais do capítulo

Capítulo inspirado, gente, amei escrever!
Anyway, enjoy =]



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Lauren


Eu sofria por falar com Johnny daquele jeito, acreditem. Eu me sentia um monstro. Assim que Nathi saiu para levar os meninos, eu desabei em choro, porque o baixinho não tinha nem se despedido de mim. Ele estava brabo.

– Ô amiga, conta pra gente, o que ta acontecendo? – pediu Sophia, com a voz calma e amigável. Expliquei para elas o porquê de eu estar sendo tão fria e indiferente com Johnny, e elas sorriram ao ouvir meu desabafo.

– Laly, eu te entendo perfeitamente bem. – disse Theo. – Eu também fiquei com medo que isso acontecesse, mas aconteceu. Não fica assim, deixa rolar, esse sentimento faz bem...

Sophia sentou ao meu lado e riu:

– Cara, você sabe que eu não entendo tão bem assim, já que o meu caso é simples pegação, mas eu juro que nunca tive um sexo tão perfeito na minha vida inteira! – todas nós rimos, acompanhando a loira.

Eu preciso desesperadamente falar com Johnny amanhã, preciso fazer ele entender os meus motivos para agir assim, porque eu acabei machucando a ele e a mim falando aquelas coisas. Eu preciso pedir desculpas.


Nathália


Acordamos na sexta feira às nove da manhã. Trocamos de roupa voando e eu dirigi até o aeroporto, chegando lá em menos de quinze minutos. Corremos até a porta da sala de embarque e lá estavam aqueles quatro seres gatos. E o Arin, né. Um pouco mais afastado dos garotos, estavam Jason Berry e Larry Jacobson (roadie e agente da banda). O voo deles saia em meia hora, e notei que Matt já estava impaciente com a nossa demora.

– Desculpa, Matthew, eu esqueci de ligar o despertador. – disse eu, enquanto o abraçava.

– Não tem problema morena, só que agora a gente vai ter menos tempo pra se despedir...

Tradução de despedir? Beijar. Isso mesmo que aconteceu, cada uma das meninas ficava com seu gatinho. Menos Lauren...


Lauren


Notei nos olhos do meu baixinho uma tristeza e confusão enormes. Senti uma pontada no peito, uma pontada de desprezo. Não pelo Johnny, mas por mim. Eu continuava me sentindo um monstro, mas meus motivos eram até que convincentes. Uma lágrima escorreu de meu olho esquerdo, a qual eu limpei apressadamente. Conforme nos aproximávamos dos meninos, meu coração acelerava cada vez mais, e aquela dor no peito aumentava.

Sophia correu em direção a Synyster, que tinhas os braços abertos esperando pela loira, e pulou em seu colo, enchendo seu rosto de beijos. Theo fez o mesmo com Zacky, mas foi mais fofo do que o outro casal, lógico. Eu e Nathi andávamos calmamente. Bom, pelo menos Nathi sim. Eu tremia de nervosismo, e torcia para que Johnny me entendesse. Quando cheguei perto do baixinho, nenhum dos dois disse coisa alguma, apenas nos olhávamos, confusos. Abaixei a cabeça e comecei a falar:

– Johnny... – eu hesitava, não sabia nem por onde começar. – Desculpa por ontem, eu não queria te machucar, e falando aquelas coisas eu acabei me machucando também...

Eu ainda encarava o All Star preto do moreno, sem coragem de olhar em seus olhos. Mais uma lágrima escorreu por meu rosto, mas nem me preocupei em limpá-la. Continuei:

– Eu espero que você me perdoe, e que entenda os meus motivos pra ter agido daquele jeito.

– Pequena, - Johnny levantou minha cabeça, apoiando sua mão direita em meu queixo - só vou poder entender os seus motivos quando você me falar deles. – olhou em meus olhos, tentando me tranquilizar.

Eu o abracei pela cintura e chorei. Chorei até não poder mais. Entre as lágrimas, consegui pronunciar algumas palavras, tentando resumir o porque de ser tão fria.

– Eu... Eu queria evitar que isso acontecesse, Johnny, eu não queria me sentir assim, não queria precisar tanto de você, porque eu sei que você ta indo embora, e provavelmente a gente nunca mais vai se ver, e... – hesitei - Eu não queria me apaixonar por você. – fechei os olhos, com força, apoiando minha cabeça em seu peito. Tive medo da reação do baixinho, tive medo que ele risse da minha cara e mandasse eu ir embora. Tive medo que ele me rejeitasse.

Johnny se afastou de mim, e me olhou nos olhos, com expressão séria. Ponto. Estava tudo acabado. Ele não me queria, e não havia gostado da minha declaração. Mais uma rejeição, eu não estava pronta pra isso. Mas fazer o que? Agora já tinha acontecido. Então subitamente a expressão no rosto do moreno mudou. Ele sorria, radiante, e aproximou-se da baixinha, passando o polegar sobre o rosto da garota, afim de limpar suas lágrimas.

– Mas você se apaixonou, né? – olhei diretamente para aqueles dois olhos castanhos, que brilhavam acompanhando seu sorriso, com uma expressão confusa. – Acontece, minha pequena, que eu acho que também me apaixonei, e isso parece loucura já que faz dois dias que a gente se conhece, mas eu me identifico demais com você, e tenho certeza de que não é só pela altura...

Ele me fez rir, e então me beijou. Como faríamos dali pra frente? Que se foda, a gente dava um jeito.


Zachary


O que eu devo fazer com Theodora? Acho que a menina ta apaixonada por mim. Confesso que também sentia uma quedinha por ela, pela beleza e fofura dela, mas não era essa paixão toda, essa coisa que faz o mundo girar mais lento do que o normal, ou que faz as pernas tremerem. Era uma simples queda, só isso. Tenho fetiche por ruivas, fazer o que?

Ta certo que eu tinha falado aquelas coisas pra ela na quarta feira de noite, mas um home pode se arrepender de certas coisas. Podem me chamar do que quiserem, mas essa coisa de me envolver emocionalmente com alguém não rola tão fácil. A última me machucou pra porra, de modo que agora eu tinha posto um escudo em volta de mim, pra me proteger dessas burrices do amor.

Porra, todos os caras se deram bem (menos o Matt viado, mas dava pra ver que ele tava realmente se apaixonando), e eu não tinha conseguido nada além de correr pra lá e pra cá e ficar olhando pro céu sem moral nenhuma...

– Zacky, será que a gente vai se ver denovo algum dia? – me perguntou a foguinho, com uma das sobrancelhas arqueada.

– Espero que sim, cara, e quando isso acontecer, eu vou te pegar de jeito, ouviu? – sorri maliciosamente, recebendo um sorriso quase tão sacana quanto o meu, e a beijei violentamente.


Sophia


– Caralho, gatinho, eu queria achar um quarto aqui no aeroporto. – disse eu para Brian, mordendo sua orelha. – Mas ainda tem os banheiros, né...

– Eu fico louco quando você faz isso, minha loira. – ele segurava meu quadril com muita força, me fazendo gemer de dor a cada vez que me apertava. – Infelizmente meu voo sai em meia hora, e eu vou ter que entrar daqui a pouco.

– Eu me contentava com uma rapidinha, você sabe. – eu ria alto, e Syn me acompanhava.

– Você não existe, sabia?

– O, seu bocó, vai colocar uns óculos, amigo. Eu existo e to bem aqui na tua frente, não ta vendo, não?

Ele gargalhou novamente, e o som de sua risada fez com que eu me derretesse. “Que isso Sophia, para de viadagem, foi só sexo selvagem e animal, só isso.” Synyster então me beijou, mas dessa vez foi um beijo calmo e terno, que me fez acelerar o coração, e também ficar confusa.

– Eu vou sentir saudade, sua safadinha. – disse ele, ao pé do meu ouvido.

– Eu também, mas vou logo avisando que não é por isso que eu vou deixar de ficar com outros caras... – meu sorriso sacana foi o suficiente para que Brian roubasse outro beijo meu.

Então eles foram.


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Notas finais do capítulo

Ah, esqueci de mencionar lá em cima, mas to precisando de uma ajuda. Todos os meninos tem um nome artístico, né? Pois é, a Nathi precisa de um se ela entrar na banda, então queria saber de alguém tem sugestões... Podem me mandar mensagem privada ou deixar aqui nos reviews, mesmo.
Beijasso, e comentem ♥



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