Take a chance escrita por BlazeJ


Capítulo 10
Almost laughed myself to tears


Notas iniciais do capítulo

Por causa dessa ruiva linda chamada TheoHaner, eu nem tive tempo de revisar. Ela ta aqui me obrigando a postar, sabiam?? IUAHSIUAHSIAUHSUAIHS. Kime, curti demais a tua fic. Será que a tal da Lilly sou eu?? ♥
Curtam, e comente, por favor! Além disso, divulguem ((:
beijo :*



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Matthew


Cara, impressionante como essas pessoas conseguem nos reconhecer fácil. Quer dizer, nós nem éramos tão famosos assim, como seria possível que tanta gente viesse nos pedir autógrafos ou fotos? E o pior era que não podíamos negar. Eu estava cercado de mulheres muito gostosas, só para variar, assim como os outros caras, e essas mulheres não tentavam disfarçar a vontade de me comer em momento nenhum. Os olhares que lançavam sobre mim eram extremamente vorazes.

De longe avistei as meninas. Sophia não se mostrava nem um pouco abalada, bem pelo contrário, ela sorria para Brian, que às vezes olhava para ela, provocando-a. A ruiva ficava cada vez mais vermelha, notando a proximidade de Zacky com as fãs. Lauren tinha um olhar vazio, sem expressão nenhuma, não demonstrava tristeza ou raiva. E a morena, a minha morena, olhava raivosamente para as outras mulheres que me cercavam.

Ela ficava tão fofinha assim, com ciúmes. As mãos estavam fechadas em forma de punho, o que transmitia mais ainda sua raiva. Eu tinha certeza de que se tivessem caras ao redor dela a abraçando e tirando fotos eu também me sentiria assim, porque eu realmente gosto dela. Como isso aconteceu é que eu não sei explicar, parece tão pouco tempo pra poder sentir alguma coisa assim por alguém. Eu só sei que me importava com ela, e queria cuidar dela, queria cantar com ela pro resto da minha vida.

Nathi é uma pessoa incrível. É linda, carismática, engraçada, tem a voz de um anjo, e me entende, de todas as formas possíveis. Eu não podia estar me sentindo desse jeito denovo, eu não devia e não queria. Mas eu sentia. Eu estava quase admitindo para mim mesmo que a amava, só me continha dessa informação por conhecê-la há tão pouco tempo.

Larguei a garota que me abraçava assim que a foto foi tirada e, esquivando-me das outras fãs, andei em direção àquela morena alta, de olhos verdes e lábios grossos, totalmente desejáveis. A expressão no rosto dela mudou no mesmo minuto, seu olhar brabo deu lugar a um sorriso enorme e cativante. Sorri de volta para ela.

– Você fica muito fofa com ciúmes, sabia morena? – a segurei pela cintura, falando em seu ouvido.

– Ciúmes eu só tenho do que é meu. – respondeu Nathi, olhando-me diretamente nos olhos, com uma expressão agora mais séria. Eu fiquei um pouco confuso na hora, não entendi a indireta.

– Mas eu sou teu, Nathália. E você é minha. É minha morena...

– Ta, então agora eu posso ficar com ciúmes. – ela sorria e então me beijou. Foi rápido, e divertido.

Quando os outros caras conseguiram se largar dos fãs e chegar em suas gatas, nós fomos direto para o cinema.

– O que vocês acham da gente assistir Muppets 2? – perguntou Johnny, com a cara séria.

– Vai se foder seu viado. – disse Sophia. Eu nem me surpreendi com o comentário, já estava me acostumando com seu jeito. - Muppets é coisa de mulherzinha. Sem ofensas. – na última parte ela olhou para eu, Syn e Zacky. Adivinha se todos não riram?

– Concordo com você amiga... Que tal nós assistirmos Atividade Paranormal 4?- disse Nathi.

– Ah, e isso não é de mulherzinha? – perguntou o anão,

– Relaxa Johnny, a Lauren ta aqui pra te ajudar a trocar as fraldas quando o filme acabar. – disse a ruiva. Essa fala fez com que eu me dobrasse de tanto rir.

Nathi e eu fomos comprar os ingressos enquanto os outros decidiam o que comer durante a sessão. Eles voltaram com umas três sacolas cheias. Em duas dessas sacolas tinha batata frita e alguns outros aperitivos, e na terceira tinha duas garrafas de vodca e uma de suco de limão. Essa gente não perdia uma oportunidade de encher a cara. As meninas tiveram que esconder as sacolas dentro das suas bolsas, porque eles não nos deixariam entrar com elas a mostra. Nathi entregou todos os ingressos para a moça na entrada, que os destacou e desejou-nos um bom filme.

Sentamos nessa ordem: Sophia, Synyster, Zacky, Theodora, Lauren, Johnny, Nathi e eu. Não tinha nem passado dez minutos e de longe pude ver Sophia e Brian se agarrando, e olha que a garrafa de vodca ainda nem tinha sido aberta ainda. Lauren e Johnny estavam tensos, e mal se olhavam. Estranhei aquilo. Johnny era às vezes um pouco lento, eu podia apostar que depois de mais alguns minutos eles também já estariam se comendo.

Zacky e Theo eram muito melosos, estavam sempre sorrindo, de mãos dadas, um chamando o outro de “fofo” e de “amor”... Nathália e eu parecíamos o casal mais normal daquela fileira. Estávamos simplesmente abraçados, juntos. Só a presença dela já me deixava satisfeito. Conforme o filme passava, as coisas melhoravam entre os baixinhos, e continuavam iguais para os outros. Resolvi pegar uma das garrafas e tomei uns três goles de vez. Puta que o pariu, aquela era uma das mais fortes que eu já tinha tomado.

– Matthew, não vá tomar tudo sozinho, hein? – disse Nathi, puxando a garrafa de minhas mãos. Ela também deu alguns goles, mas não parecia ser afetada pelo álcool. Nem pelo filme.

Ela era forte, isso eu posso afirmar, e era muito bom ter alguém ali que pudesse rir comigo nas partes escrotas do filme. Quer dizer, a gente tava assistindo Atividade Paranormal 4, né, filme mais escroto é difícil de achar... Nós dois éramos os únicos que realmente prestavam atenção, os outros conversavam, se beijavam ou simplesmente ficavam se encarando. Devia ser meio tenso pras meninas, estarem assim, de rolo com seus maiores ídolos. Mas Nathi devia saber que era estranho pra mim também, estar sentindo tantas coisas por alguém que conhecera na noite passada.

Quando o filme acabou (sim, esse também teve um final sem nexo), voltamos para o estacionamento quase que correndo e entramos no carro. Eu apertei bem o cinto e fiz questão de conferir se os airbags estavam acionados. Aquela Nathália dirigia feito uma maluca, parecia até eu tentando fugir do dono de um bar quando ainda era adolescente e roubara um engradado de cerveja do lugar. Embora tivesse medo por ela, eu gostava daquela adrenalina toda.


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Notas finais do capítulo

Enfim, o que acham?



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