Trovoada escrita por CBA


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Nunca vejo fics AlMay na verdade o que mais se ve são as Royai e EdWin decidi criar uma diferente,espero que gostem ^^.



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Os trovões ribombavam no céu, onde as tímidas estrelas pareciam se envergonhar de mostrar todo seu brilho e magnitude em frente a chuva que caia bruta e grosseira,essa era visão poética de May para algo que Al descrevia apenas como uma assustadora trovoada,a menina se mostrava tranquila e impassível com todo aquele barulho e continuou assim mesmo quanto o estrondo se tornou tão intenso a ponto de derrubar as persianas delicadas de madeira da janela de seu quarto.

O mesmo não podia afirma-se do garoto amestrino que dormia no quarto ao lado, ou pelo menos tentava dormir, este que estava completamente encolhido entre suas grossas cobertas, amestris podia ser frio,porem a noite em Xing era sem duvida muito pior,o loiro se encontrava apavorado quanto ao barulho e tudo que desejava era companhia da garota que repousava no quarto ao lado do seu, enquanto a mesma mesmo que não se importasse com os barulhos, compartilhava do mesmo desejo.

Dois socos e uma palmada.

Foi o que ele ouviu, estavam batendo na parede, e se o medo não estava distorcendo as coisas era May que se comunicava com ele através do código que aviam formado há algum tempo, quando queriam conversar algo sem que fossem notados pelos outros.

Se não se enganava aquela seqüência significava algo como “você esta bem?”.

“de um jeito incerto estou” ele respondeu para a morena, bem ele estava agora ao descobrir que ela havia se importado em saber se ele estava bem.

“Quer companhia?” ela perguntou.

O loiro sentiu-se encabulado em responder, para sua sorte a parede de que os separava não permitiu que ela visse os tons rosados que tomaram as bochechas de Alphonse, embora a princesa adorasse vê-lo assim.

“se não se importar, devo ser sincero e admitir que sim” Al respondeu tento temeroso tentando imaginar se May havia ficado contente pela resposta ou se só havia perguntado a ele por pura educação.

“chego em seu quarto em menos de dois minutos” foi o que recebeu em resposta da menina antes que tudo volta-se ao seu silencio sepulcral e tudo que pude-se ser ouvido fosse os trovões maldosos que ainda insistiam em assustar o belo loiro de olhos dourados.

May se levantou da enorme cama tomando cuidado para não fazer barulho e não acordar quem quer que fosse. Prendeu as enormes cascatas negras, lisas que eram seus cabelos em um rabo-de-cavalo e mesmo presos dessa forma os cabelos de May alcançavam os seus quadris.

Pegou o sobretudo de seda lilás que ela já havia puxado do armário e jogado na e cama e o vestiu,calçou as pantufas tinham o rosto de um panda sorridente na frente que estranhamente lembrava a Xiao May .

Indo em passos leves e apressados seguiu a porta do quarto e assim que a entre abriu,olhou para os lados para se certificar que mesmo a aquela hora da noite,ou devia se dizer madruga, não havia guarda algum acordado na espreita de sua porta,pois se a encontrassem a essa hora da noite seguindo para quarto de Al já era de se imaginar os horrores que não contariam ao seu pai assim que o dia amanhecer o que não ira tardar tanto.

sAo ver que não havia ninguém se apressou e praguejou quando percebeu que Al havia se esquecido de destrancar a porta para que ela pode-se entrar.

“destranque a porta Al” ela se comunicou novamente por código e sorriu contente quando percebeu que mesmo não tendo se lembrado de destrancar a porta ele estava alerta o suficiente para ouvir as batidas, ela pode ouvir quando a mão de Alphonse pousou sobre a chave e quando esta foi colocada na fechadura.

-Boa noite princesa May, o que faz a acordada tão tarde senhorita?-um guarda que estava de passagem perguntou. O sangue de May parou de bombear por um instante.

-Nada de mais, apenas fiquei com sede e pensei em pegar um copo de água na cozinha- era uma desculpa ilógica já que a cozinha se encontrava no lado aposto, mas teria que servir.

-A sim senhorita Chang, tudo bem então. Tenha bons sonhos- o guarda se afastou fingindo acreditar, mas May pode perceber o sorriso presunçoso em seu rosto, mas mesmo assim sentiu-se aliviada.

Assim que percebeu a presença desaparecer Al abriu rapidamente a porta e assustado puxou May para dentro.Sua testa esta franzida e seu olhar esbanjava preocuparão a princesa sorriu como se isso não fosse se quer um motivo de preocupação.

-como pode estar tão tranquila May?Imagine só o que ele não dirá quando amanhecer o dia?Acho melhor você voltar para seu quarto agora que te viram já devem desconfiar de algo, e eu não quero ser acordado amanhã de manhã, isso se eu acordar, ouvindo o som de laminas cortante sobre meu pescoço e outros lugares da minha anatomia que prefiro não comentar

Ela riu pela preocupação do garoto e ele continuou ainda mais preocupado...

–Isso e serio May seu pai vai me matar!Ele já não era a favor das aulas de rentajutsu,se descobrisse algo assim ele vai me castrar e decapitar em praça publica! Alphonse parecia ter se esquecido da trovoada ao lado de fora só pensar nos castigos cruéis que o soberano de Xing poderia submetê-lo mesmo que não tivesse acontecido “algo” entre ele e May.

-se acalme Al,o que ele vai dizer?Que estamos namorando as escondidas no meio da madrugada?Bom você tem que admitir que parte disto e verdade.Além do mais meu pai é grande, mas não é dois acha mesmo que não vou te ajudar se algo acontecer?Pois bem, trate de se acalmar, e pensando bem essa situação e tão perigosa que pra mim se tornou ate divertida!-May riu e Al olhou para ela como se estivesse a frente de uma assassina louca e sádica.

-você pirou- ele disse por fim,ela o encarou cética .

Esse foi o ultimo dialogo antes que um trovão passa-se tão perto que a janela já com as persiana assim como no quarto de May,jogadas ao chão,brilha-se e fazendo também com que um Alphonse assustado se escondesse novamente entre as cobertas.

Ela foi se aproximando devagar ate chegar a cama onde Al chegara tão rápido por conta do susto,Puxou um pouco da cobertas para si e deitou junto a ele.Ele se virou para fita-la e sua expressão se suavizou ao ver o sorriso da morena que tinha um sorriso tão grande que mal cabia em seu rosto.

-você deve me achar um crianção não é mesmo?Desse tamanho e temendo a trovões insignificantes... -ele quebrou o silencio e outro trovão retumbou, ele se encolheu novamente, ela sorriu mais ainda e se pronunciou.

-que pergunta mais boba Al - ela disse enquanto entre passava suas mãos diminutas sobre o cabelos loiros e sedosos do rapaz carinhosa e despreucupada- todos nós, não importa o tamanho ou a idade sempre temos medo de algo desse tipo.Você tem medo de trovoada e eu por exemplo devo admitir tenho um medo enorme de baratas embora eu saiba que elas não me farão mal algum, e que apenas com uma sandália em mãos eu posso matá-la em menos de alguns segundos,mesmo assim eu ainda as temo.-ela ri pensando no ridículo era seu medo.

-por tanto não se preocupe pense que sempre que estiver com medo seja ele insignificante ou não eu vou estar ao seu lado para fazer você esquecer-se dele. Certo Al?-Al retribuiu a May com o sorriso e afundo o rosto no pequeno espaço entre a orelha e o pescoço dela. Ela o apertou contra si tão forte que ele pode sentir o cheiro doce de baunilha que a décima sétima princesa exalava e embriagado com isso se deixou dormir sem ao menos perceber se os trovões rasgavam o céu ou deixavam de fazê-lo e ainda sim, se o pai de May o acordaria apenas para matá-lo em seguida.

Isso, naquele momento, não tinha para ele se quer uma suma importância. Aos poucos ao vê-lo fechar os belos e reluzentes olhos dourados May também se deixou adormecer já que estava assim como o loiro com quem dividia aquela minúscula cama de solteiro do quarto, estava exausta.

O dia amanheceu e Alphonse foi o primeiro a acordar não se recordando se quer o que havia sonhado na noite passada o que era típico de quando as noites eram de trovoada, percebeu que quando acordou estava sem os grossos cobertores e notou que o braço esquerdo estava dormente, sobre ele uma princesa, esta que gentilmente monopolizava os cobertores, adormecida, nenhum sonho sem duvida nenhum, jamais seria melhor que este.

-bom dia anjo - Alphonse dera um beijo estalado em resposta ao que May dissera.


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Notas finais do capítulo

Sei que o pai de May quando Al começou a estudar rentajutsu ja tinha morrido a muito tempo mais achei uma ideia intereçante.Porfavor comentem!



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