:: Capítulo 32 ::

Depois de alguns segundos, a escolha me pareceu mais do que óbvia. Akira iria para um lugar onde eu e Uruha jamais entraríamos... Sua alma pura ia pro paraíso, já eu e Kouyou não tínhamos esse privilégio. Iríamos sofrer eternamente. Senti-me indigno segurar a mão de meu imaculado namorado naquele momento. Virei-me levemente e beijei sua face fria, pela última vez. A seguir, deitei com a barriga para cima, olhando fixamente para o teto.
Segurei o caco de vidro com a mão direita. Melhor assim, pois sou destro. Com a outra, gentilmente enrosquei meus dedos na mão fria de Uruha.