What If - Ryan In Glees Season One escrita por JLenon


Capítulo 2
Capítulo 2 - Showmance


Notas iniciais do capítulo

Alguém me favoritou, isso quer dizer que estão lendo? :olhao: Super acho que deviam me mandar review pra eu confirmar kkkkkkkk



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Aaahh Freak out!
Le Freak, C'est Chic
Freak out!
Have you heard about the new dance craze?
Listen to us, I'm sure you'll be amazed
Big fun…

- Ow, ow, pode parar – gritava Mercedes, depois de quase levar um chute de Rachel. De novo. – Pra começar, se tentar chutar a minha cara de novo eu acabo com você. E essa música é horrível.
- Não é a música. Vocês têm que entrar no ritmo – disse William.
- E eu acho que ele errou algumas notas – disse Ryan, apontando para o pianista, que parecia ofendido.
- Não, é a música. É muito gay – disse Kurt, fazendo Ryan olhar para Finn e os dois segurarem o riso.
- Precisamos de uma música mais moderna, Sr. Shue – disse Artie.
- Sinto muito, gente, mas nós temos tempo pra discutir isso. Vamos nos apresentar na sexta feira.
- Na frente da escola toda? – Tina não acreditava.
- Exatamente.
- Vão jogar comida na gente – reclamou Kurt. – E eu acabei de fazer uma limpeza facial.
- Vou prestar queixa se isso acontecer – se prontificou Rachel.
- Sério, Sr. Schue, eu não acho uma boa ideia – disse Ryan.
- Gente, não sei como expressar a importância dessa assembléia. Precisamos de gente. Vocês são seis. Precisamos de doze para nos qualificar para as regionais. Não temos escolha ou o clube acaba. Sei que vocês não gostam da música, mas vencemos as nacionais com “Freak Out” em 93. Ela agrada multidões. Confiem em mim. Do começo
- Estou ferrado – disse Finn, antes de voltar para o ensaio.
- O Sr. Schue está doido em achar que cantar aquela música vai dar certo – disse Ryan, andando com Rachel pelos corredores da escola. – Vocês vão estar ferrados quando subirem lá.
- Como assim vocês? Você vai estar com a gente.
- Não vou não. Rachel, eu fujo de apresentações que não quero fazer desde os 3 anos de idade. E eu sei cair de cara no chão sem nem ao menos fazer doer.
- Mas você me contou, agora não vai mais funcionar porque eu vou... – olhou para o lado e viu o primo perdido. – Ryan, você escutou o que eu disse.
- Não.
O garoto não conseguia tirar os olhos dela. Seu nome era Sophia, era uma das populares Cherrios. Mas seu transe acabou quando sentiu um forte tapa em sua nuca.
- Tira o olho da minha irmã – disse Noah Puckerman, passando ao seu lado.
- Droga!
- Você realmente tem que parar de encará-la – disse Rachel.
- Olha quem fala. Acha que ninguém reparou em você ouvindo a briga do Finn com a namorada dele. Você tem que aprender a parar de encarar também.
- Nós estamos ferrados – ela cruzou o braço e suspirou.
- É, estamos.
x.x.x
No dia seguinte, todos estavam esperando por mais um ensaio. As pessoas conversavam e Rachel sentiu um empurrão do primo.
- Para de olhar!
- Ei, gente, que tal Kayne? – disse o Sr. Shue, entrando na sala.
- Para a assembléia? – perguntou Rachel.
- Não vai dar tempo. Ainda vamos fazer a discoteca. Mas guardem no repertório e ficará ótimo nas regionais. Comunicação é a base de um grupo musical de sucesso. Se queremos ir bem, temos que falar. Você disseram que queriam uma música moderna, eu ouvi.
- Sr. Schue, nós realmente não queremos cantar discoteca – disse Artie.
- Finn fará o solo – disse o professor, ignorando o comentário.
- O que? Não posso, Sr. Schue. Ainda estou aprendendo a andar e cantar ao mesmo tempo.
- Não está dando muito certo – disse Ryan, fazendo os outros rirem.
- Que tal você, então?
- Eu acabei de ter essa tosse... coff... coff... – disse o rapaz, olhando para Rachel, que não acreditava naquilo.
- Sem problemas – disse ele, tirando a jaqueta. Eu faço.
- Uhhhh – disseram os alunos, animados.
- Mercedes, conhece?
- Oh, com certeza.

She take my money when I'm in need
Yea she's a trifflin friend indeed
Oh she's a gold digga way over town
That dig's on me

x.x.x
Ryan esperava do lado de fora da sala de Figgins a espera de sua prima, que levava esporro do diretor por ter usado a máquina das Cherrios sem a permissão de Sue.
- Olá – disse Sophia, sentando-se ao lado do rapaz. – Você vai falar com o diretor também?
- Não, estou esperando minha prima. Tenho que dar carona para ela – disse o rapaz, envergonhado. A surpresa era tanta que ele nem conseguia lembrar das palavras para continuar a conversa. Um ano inteiro apenas a olhando e do nada ela começa a falar com ele.
- Oh, foi ela que...
- Sim. Burrice, não é?
- Totalmente... As pessoas têm que começar a entender que não se deve fazer essas coisas com a Sra. Sylvester. Ela tende a ser meio exagerada...
- Psicótica – corrigiu ele.
- Algo do tipo – ela riu. Ambos olharam quando a porta se abriu e da sala saíram Sue, Will, Rachel e Finn. – Eu tenho que... – apontou para a sala de Figgins.
- E eu... – apontou para a prima.
- Ok. Te vejo por aí.
- Tchau – o garoto saiu andando, ainda sem acreditar no que aconteceu quando quase atropelou a prima.
- Ei! – reclamou ela. – Onde você estava?
- Te esperando... Enquanto eu falava com a Sophia Puckerman.
- Mentiroso, você acha que eu vou mesmo... - quando ela viu o sorriso bobo no rosto dele, abriu a boca incrédula. - Como? Por que ela falaria com você?
- Porque sou extremamente charmoso e irresistível...
- E ridículo - completou ela.
- Isso também, mas ela falou comigo do mesmo jeito. E ainda disse que me vê por aí.
- Todo mundo diz isso.
- Mas ela disse pra mim. E ela sempre fica tão gostosa com aquela roupa de líder de torcida...
- Você tem que arrumar um amigo homem para esse tipo de observações.
- Você deveria arrumar uma amiga mulher para todas as coisas que fala comigo e eu não reclamo. Quero dizer, reclamo, mas mesmo assim...
- Apenas sai daqui.
- Você vai de carona comigo, doida.
- Ah é. E você vai no clube de celibato comigo.
- Não vou não...
x.x.x
- Cara, quem é você? - perguntou Puckerman, olhando para Ryan sentando no canto da sala. Era o começo da reunião do clube do celibato, onde os rapazes e as moças se separavam.
- Meu nome é Ryan e eu estou tão feliz em estar aqui quanto você por eu estar, então vamos fingir que nada disso está acontecendo e podem falar do que quer que falem aqui.
- Uhnn - Puck o olhava. O garoto falava bem rápido quando queria. - O que?
- Eu acho que vou me matar - dizia Jacob Ben Israel, o nerd que achava que era repórter só porque tinha um blog. - Falo sério. Somos bombardeados por imagens sexuais: anúncios de cerveja, saias curtas. Devo ficar ao redor da tentação sem poder fazer nada?
- Está zoando? - perguntou Puck. - Aquelas saias são uma delícia. Santana López subiu a dela outro dia e eu juro que consegui ver seus ovários.
Ryan se contorceu na cadeira ao ouvir aquilo. Onde sua prima tinha o enfiado?
- Até onde a Quinn te deixa ir? - perguntou um dos jogadores a Finn.
- A gente dá uns pegas, uns amassos - respondeu ele, fingindo não ligar.
- Mas como você impede de chegar muito cedo? - perguntou Jacob. - Quando dou uns amassos, o bicho aqui pega.
Ryan riu imaginando com quem ele dava uns amassos.
- Não é um problema pra mim, cara - mentiu Finn.
- O que que eu 'to fazendo aqui?
x.x.x
- Façam dupla para "A Imaculada Afeição". Lembrem-se, se a bola estourar, o barulho faz os anjos chorarem.
- Mas eu não vou fazer com você mesmo! - disse Ryan, vendo Rachel com a bola.
- Mas só sobrou aquele garoto esquisito que está cercando a Sophia.
- Eu sei. E vou ser o cavalheiro branco que vai salvá-la.
- Valeu! - reclamou a outra enquantoo rapaz se aproximava da cheerleader.
- Precisando de um parceiro?
- Obrigado - ela levantou as sombrancelhas enquanto os dois se aproximavam. - A bola sempre estoura em dois segundos com ele.
- Dá pra entender quando se faz dupla com você - disse e os dois riram.
- Obrigada, eu acho... O que você está fazendo aqui? - viu que a prima dele estava do outro lado. - Você faz bastante coisa com ela, né?
- Eu sou obrigado. Se deixar ela sozinha, ela só faz bestei... - parou de falar ao ouvir o primeiro balão estourar.
- Finn! - reclamou Quinn.
- Deve ter sido o zíper - tentou se explicar.
- Sabe de uma coisa, isso é uma piada - começou Rachel.
- Lá vem - lamentou Finn.
- Sabiam que estudos provam que celibato não funciona?
- Rachel, que tal a gente...
- Espera, Ryan. Os hormônios nos enlouquecem demais para nos abstermos. É fingimento dizer que não queremos. O único jeito de lidarmos com isso é estarmos preparados. Pra isso que serve a contracepção.
- Não ouse mencionar a palavra com "C" - disse Quinn.
- Rachel, eu acho mesmo que...
- Querem saber um segredo que não querem que saibam? Garotas querem sexo tanto quanto garotos - disse ela, antes de sair correndo.
- Por que eu faço essas coisas comigo?
x.x.x
- A reunião do Glee Club está aberta - dizia Rachel, com um martelo na mão e um olhar estranho.
- Precisa mesmo disso tudo? - perguntou Ryan, que estava a sua frente.
- O Sr. Schester ainda não chegou - disse Artie.
- Ele não vem. Paguei um calouro para pedir ajuda a ele com verbos.
- Já cansei de ouvir você, Eva Perón - dizia Mercedes.
- Deixe-a falar - sorriu Finn.
- Você diz isso porque não a conhece tanto quanto eu...
- Eu tenho outra ideia para a apresentação - disse ela.
- Posso expressar de novo a minha objeção a esse suicídio? - pediu Artie.
- Eles não vão nos matar. Porque vamos dar a eles o que eles querem.
- Sangue? - perguntou Kurt.
- Melhor. Sexo - disse Rachel.
- Eu tenho medo de quando você ri assim...
x.x.x

Ahh shh push it, push it good
Ahh shh push it, push it real good
Ahh shh push it, push it good
Ahh shh push it, p-push it real good
Ahh shh push it
Get up on this!
Ahh shh push it
Get up on this!
Holler!
Get up on this!
Ah shh push it
Ahh... push it!

- Sabia que isso ia dar errado. Eu sabia que...
- Ryan, para de choramingar - reclamou Rachel, em frente a sala de Figgins. Ambos esperavam pelo Sr. Schue. - Pelo menos nós mostramos o que queríamos.
- O que? Que somos loucos suicidas? - perguntou antes de ouvir a porta se abrindo e Sue e William deixando a sala.
- Sr. Schuester, nós sentimos muito - começou ela.
- Vocês entendem o que fizeram hoje? Vocês mentiram pra mim e acabaram com nossas chances. Nenhum pai vai deixar seus filhos entrarem no glee - disse o professor, chateado.
- Eu estou no glee e meu pai não sabe.
- E, sério, Ryan, eu pensei que você pensasse um pouco melhor antes de fazer as coisas. E essa é a lista de músicas que podemos cantar agora.
- O que é Luftballon?
- Olha, sei com vocês gostam do glee e entendo o que fizeram, mas não gosto de como fizeram - ele saiu, decepcionado.
x.x.x
Ryan estava no estacionamento. Sentia o vento frio em seu rosto. Odiava decepcionar William. Talvez porque tudo que sempre fizera foi tentar estar dentro das expectativas de seu pai e acabou se acostumando a se preocupar com o que todo mundo pensa dele.
- Oi - disse Sophia, chegando perto dele. - A apresentação foi... Surpreendente.
- Não foi minha ideia - se defendeu. - Mas isso não melhora realmente o meu lado.
- Não, não melhora - ela disse. - Mas ficou bem legal. Talvez não foi uma música boa para se apresentar na frente de todos, mas...
- Não acho que seja o tipo de música que deva se apresentar na frente de ninguém - disse, rindo.
- Sinto muito que as coisas não acabaram como queria. E mais ainda por não saber seu nome...
- Eu sou Ryan Berry - estendeu o braço, para apertar a mão dela.
- Sophia Puckerman. Prazer em conhecê-lo.


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