Sam

Acordei no meu quarto não me lembrava de ter saído da sala ontem a noite, logo vi meu Nerd, ele estava procurando uma camisa.

- Você fica melhor sem.

Ele se virou e riu vindo em minha direção ajoelhou-se na cama dando-me um celinho.

- Com preguiça demais para dormir com seu maridinho Sam? Ele sentiu sua falta .

Ele me beijou, puxando-me para seu colo, em seguida com seus lábios traçou um linha de beijos em meu pescoço, enquanto apertava minhas coxas, subindo suas mãos até minha blusa a levantando, mas eu o interrompi, me afastando.

- O que foi? Ela não vai atrapalhar.

- Eu preciso te dizer uma coisa.

- O que?

- Você sabe que eu te amo - ele assentiu - muito.

- Eu também, - disse me dando um celinho - você não vai me deixar?

Ele me olhou preocupado, o que me fez rir ele deu aquele sorriso de lado que me deixa louca.

- Não, é sobre algo que anda acontecendo.

- O que anda acontecendo?

Ele brincava com uma mexa do meu cabelo, ele ainda preservava aquele sorriso que estava maior.

- Eu menti para você - ele parou de brincar com a mexa e me olhou sério - me desculpa?

- No que?

- Sobre as flores.

- O que tem elas?

- Uma cara enviou-as - ele abriu a boca para dizer algo mas a fechou - e não é a primeira vez.

- Quem te enviou?

-O Antônio do Açougue, ele anda me perseguindo, enviando cartões com declarações de amor, isto esta me irritando Freddie.

-Quando isso começou?

- As flores ou as cantadas?

- As duas.

- As flores a duas semanas, as cantadas a uns dois meses, por isso eu evito de ir lá.

Ele levantou irritado andando de um lado para o outro, socando a parede em seguida.

- Freddie?

- Ele tentou mais alguma coisa?

- Não, eu nunca permitiria.

- Okay! - ele voltou para o guarda-roupa pegando uma camisa - vou trabalhar.

- Freddie -ajoelhei-me na cama o encarrando, ele parou e me olhou - você esta chateado comigo?

- Você quer que eu minta?

Olhei para o chão, sim ele estava chateado, o vi sair do quarto deitei de bruços o colocando minha cabeça entre meus braços e comecei a chorar, não queria que ele ficasse assim, senti o colchão se mexer e a mão de alguém em minha nuca, levantei a cabeça e o vi, me olhando, ele se inclinou e beijou minha testa, deitando ao meu lado em seguida sussurrando em minha orelha.

- Obrigado.

Me dando um beijo na bochecha, depois na outra , no queixo e subiu para a minha boca.

Freddie

Não consegui trabalhar direito fiquei com o que a Sam me disse na cabeça a tarde toda, isso me irritava tinha um idiota dando em cima da minha mulher, eu tinha que fazer algo, resolvi dar um aviso para aquele otário.

Sai do trabalho e fui direto para o açougue encontrando o tal Antônio conversando com uns caras.

- Ontem enviei uns vinte vasos de flores para ela.

- Cara ela é casada com o Dono da Kress Informática.

- Não ligo, eu quero aquela loira gostosa na minha cama - ele ria - eu vou fazer ela gritar com misericórdia, mais com certeza ela deve ter um fogo.

- Idiota!

Disse a caixa que junto a mim tinha que ouvir aquela conversa.

- Ela vai gritar Oh Antônio!!! Isso é tão bom! Aquele idiota do meu marido não tem toda a sua potência.

Ele disse encenando, perdi minha cabeça e fui até aonde eles estavam, a caixa levou um susto quando me viu e os outros caras que riam ficaram sérios, o Antônio se virou para ver o por que do silêncio, automaticamente soquei seu rosto acertando em cheio o seu nariz, ele me olhou assustado.