Nightly Knights escrita por Vince


Capítulo 14
Capítulo 13- AH! Vou dirai je maman


Notas iniciais do capítulo

postando agora pois vou sair AGORA pra pegar um avião. Vpu viajar e só volto na segunda.
Quero meus reviews, hein?
Feliz páscoa, galera ^^



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Capítulo 13

— Prometo que não contarei nada! — Caroline disse após Velkhan contar tudo, desde o momento em que se separara de Victorique até alguns minutos antes, quando se humilhara perante Maxmillian.

— Nem mesmo aos nossos pais. Entendido; Caroline?

— Sim, irmãozão... Entendi. — Ela assentiu com a cabeça baixa — Mas estou tão feliz por você ter voltado...

Caroline abraçou o irmão mais velho, que apenas riu. Então Velkhan se lembrou de algo importante. Não mandara notícias aos seus pais!

Seu rosto ainda ardia, mas após ter passado o unguento de Charlotty em seu rosto, ele se sentia consideravelmente melhor. Teria de se desculpar com a bruxa.

— Então foi por isso que você estava daquele jeito... — Hector disse pondo uma mão sobre o ombro do amigo.

— Também peço desculpas, Velkhan... Por ter agido daquele jeito estranho agora a pouco.

Velkhan apenas riu. Sabia que, quando se estava realmente apaixonado pela primeira vez, era comum agir como um tolo e simplesmente concordar com tudo que a amada falava. Ele se levantou e, mais uma vez, pediu para que Lady Caroline não contasse a ninguém sobre o plano dele. Ela, mais uma vez, confirmou e jurou que não contaria. Dando-se por satisfeito, Velkhan passou o unguento da tigela para uma garrafa de vidro e despediu-se dos cavaleiros; pois seguiria para os seus aposentos.

Ele tinha algo importante para fazer.

c

Velkhan se sentou à mesa que havia em seu quarto.

Ficou encarando o pergaminho em branco; a pena na mão direita e... Não conseguia escrever nada. Suspirou cansado.

Então se lembrou de uma música que sua mãe lhe cantava e escreveu no mesmo ritmo:

“Ah, digo-te, minha mãe,

O que se passa em meu coração.

Desde o momento em que vi Victorique

Senti que já poderia morrer feliz.

Ah, e houve um lindo instante:

Ela ainda me ama, como antes.

Mas a felicidade sempre trás a infelicidade

Maxmillian feriu minha reputação

E a raiva tomou meu coração

Ah, Mãe! Mas parece que esqueci

Que eu não sou mais eu aqui.

Victorique não reagiu perante minha humilhação

Mas um suspiro de pesar traiu seu coração.

Ah, Mãe! E se eu falhar?

Dúvidas passaram a me assolar.

Não tenho mais certeza sobre minha amada.

Diga-me mãe:

O que o destino me guarda?”

Velkhan soltou a pena molhada de tinta e suspirou aliviado. Pelo menos um problema ele resolvera. Faltavam apenas... Muitos.

— Com licença..?

Velkhan levantou e abriu a porta de seu quarto. Victorique estava do lado de fora. Novamente.

— Vi... Vossa Majestade. — Disse ele com uma reverencia. Ela retribuiu.

— Está melhor?

— Sim... — Velkhan respondeu tenso. Afinal, o que a rainha fazia nos aposentos de um cavaleiro?

— Que bom... — ela disse entrando no quarto e olhando ao redor.

— Muito bom — ele respondeu com um riso — Perdão, majestade, mas veio aqui apenas para saber se eu estava bem?

— Não posso?

— Não devia. Devia mandar um servo ou tal.

— Entendo.

— É que Lord Maxmillian sentiu-se preocupado. Como futura esposa dele, vim ver como estava.

— Ah... Estou bem. Já passei por coisa pior. Principalmente por parte dele. — Velkhan deu de ombros.

— Como?

Velkhan se deu conta do que dissera. O príncipe Velkhan sofrera com Maxmillian. Walter não.

— Já estive em uma batalha contra seus exércitos. Além de ele apoiar a bruxa com os desafios. — Velkhan emendou e deu de ombros novamente. Victorique levantou uma sobrancelha.

Certo, esse fora outro deslize. Na verdade, a última batalha entre Saltzburk e a Romania acontecera quando Velkhan era uma criança. Mas provavelmente Victorique não sabia disso. Afinal seu reino não se envolvera naquela pequena guerra. Era um reino pacifico.

— Entendo... Pois bem, acho que isso será o suficiente para agradar Maxmillian. — Victorique começou a andar até a saída. Velkhan fez outra mesura e beijou a mão dela, que rapidamente a puxou para si. Estava fria. Velkhan não estranhou. As mãos dele também estavam frias de nervosismo— Até.

— Até, minha rainha. — E fechou a porta quando ela se foi.


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