O Roubo escrita por Meh_Kiryuu


Capítulo 1
Capítulo Único




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- “E todos viveram felizes para sempre...” – disse, terminando de contar a história a Aaron.

Ele já devia estar no terceiro sonho, mas eu sempre lia o livro até o fim. Inclinei-me beijando a sua testa, ele se movimento virando para o outro lado. Sorri e desejei boa noite ao menino.

Percorri o quarto em direção à porta, encostando-a. Deixei apenas uma fresta aberta para que ele se sentisse seguro caso acordasse no meio da noite e a luz do corredor estaria acesa. 

Desci as escadas rumo à cozinha. Pensei em comer algo, mas nada me agradava.

Sentei no banco da cozinha e encostei cotovelo na bancada. Em cima dela havia um bola de chocolate que a babá havia feito mais cedo. 

O telefone tocou e eu me assustei. Sabia que era Jack e eu não o atenderia, não queria que ele me perturbasse mais uma noite. As ligações haviam ficado freqüentes depois de nossa briga e na maioria das vezes ele ligava bêbado dizendo coisas absurdas.

O telefone parou de tocar e pedi a Deus que ele não tocasse novamente. Não ocorreu, pois o toque se iniciou. 

Às vezes deve ser algo importante... – pensei – necessariamente, não precisa ser o Jack. 

Caminhei até o telefone e verifiquei se era o telefone de Jack na bina, mas não o era. Fiquei alivia, então, o atendi.

-Alô.

- Senhora Austen, aqui é da polícia. Quero informá-la que houve um furto e a placa do seu carro está nos registros...

Enquanto o policial informava o fato, corri até a garagem para certificar se o carro estava mesmo por lá e ele estava.

- Policial, deve haver um engano... Porque o meu carro está na garagem em minha casa.

- OK, era isso que queríamos certificar... Há um policial em frente de sua casa. Ele precisa de seus dados já que o seu carro está nos registros, apenas para confirmar que fizemos o nosso trabalho.

Caminhei até a sala da frente. Não sabia se aquilo era trote de adolescentes que não tinham nada para fazer no meio da noite ou se o fato era verídico. 

Desliguei o telefone e fui até a porta da frente, olhei pelo olho mágico e o que vi não era um polícia e nem um adolescente rebelde me atazanando no meio da noite.

Abri a porta e sorri.

- Oi, Sardenta! 

FIM!


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