A Flor De Gelo escrita por CaueChave


Capítulo 5
Ajuda Mortal


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo explica algumas dúvidas sobre a missão de nossos semideuses. E também apresenta um personagem que vocês conhecem há muito tempo. É isso galera! Se gostarem comentem, mandem ask, adiciona aos favoritos. Se não, faz o mesmo! Boa leitura ^^



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O trem havia parado bruscamente, os passageiros não se machucaram muito, porém todos haviam desmaiado e a última coisa que se lembram é uma menina segurando um frasco de perfume e borrifar em suas caras e logo depois tudo se tornou um sonho.

O trem estava parado próximo a uma cidade pequena e pouco movimentada, com casas modestas de cores desbotadas e uma pequena avenida onde algumas lojas rareavam. Margeando a cidade, havia um bosque com árvores esparsas. Theo ajudava Amanda a carregar uma Melinda desacordada para longe do trem, antes que os ciclopes acordassem.  E se darem conta de que suas presas haviam fugido.

- Por que o trem parou? E onde estamos, isso não parece Nova York. Passou tanto tempo assim?

- Não sei, mas quanto mais longe do Olimpo, mais perto vamos estar de onde Quione escondeu Perséfone e...

- Espera aí! Como você sabe que foi a Quione que seqüestrou a filha da Deméter? Theo parou de andar, fazendo com que Amanda cambaleasse e caísse com o peso da amiga desacordada.

- Olha. Eu não posso dizer como sei, nem por que sei, só posso te dizer uma coisa. Quione seqüestrou Perséfone e não foi sozinha. E ela está tentando levar ela para algum lugar e tenho um palpite de que seja no Canadá. Eu sei isso porque uma tempestade de neve, que é incomum nessa época, passou por essa região e está indo para o norte, então quer dizer que Quione está viajando e criou a tempestade de neve como distração para alguma coisa, e meu amigo aposto meu arco que é a Rainha do Submundo.

- Ok. – Theo ajudou Amanda a se levantar. – Agora temos que procurar um lugar para cuidar dela. Mas acho que aqui não é um lugar muito seguro.

Ao dizer isto,  um grupo de pessoas vindo das casas estavam caminhando em direção ao trem, e ao perceberem três jovens parados próximo ao trem parado começaram a causar um alvoroço na pequena cidade.

Um homem grande e musculoso, surgiu da multidão e acalmou as pessoas, em seguida caminhou até Amanda e ajudou a levar Melinda para o posto médico da cidade. Sem saber o que fazer, Theo seguiu o homem e as amigas.

A cidade era pequena o suficiente para  que em poucos minutos de caminhada fosse possível atravessar a cidade inteira. E o posto médico era uma edificação que ficava no centro da cidade. Era o único prédio aparentemente novo, e era o mais movimentado. Enfermeiras andavam de um lado para o outro enquanto um médico examinava um garoto de mais ou menos dezesseis anos, ele tinha um osso exposto, e gritava de dor, enjoado, Theo sentou em um dos poucos bancos vazios da recepção. O homem levou Amanda e Melinda para dentro de uma sala, seguidos por uma enfermeira apressada.

“Isso não está certo”, pensou o garoto. Geralmente os semideuses não recebiam ajuda de mortais durante uma missão. Além do mais, Melinda estava apenas com um machucado... “Melhor não arriscar” concluiu ele.

Numa espera que pareceu eterna, Theo conseguiu ler uma página inteira de uma revista antiga de fofocas. O homem que os ajudara, apareceu e andou em direção até ele. Pela primeira vez, Theo o olhou atentamente. Ele era alto, forte e tinha cabelos claros e encaracolados. Olhos miúdos que demonstravam experiência. Usava uma camisa xadrez de flanela e jeans gastos. Parecia um lenhador comum, mas algo nele lhe dava o ar de superioridade.

- Você deve ser Theodore. Suas primas estão bem. Desculpe a demora, sua prima Melinda levou um choque e tanto na cabeça. A outra está bem, só precisa descansar, mas acho que você também.

- Humm... Isso foi tudo que Theo conseguiu dizer, sua cabeça doía muito devido ao desmaio no trem e ao fato de ter passado uma hora tentando vencer sua dislexia.

- Desculpe, não me apresentei. Meu nome é Hércules.


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