Love Or Kill escrita por Satine


Capítulo 4
Capítulo 3 - Patrono


Notas iniciais do capítulo

Como prometi, já que os dois caps estão curtinhos postei logo os dois, eu espero que vocês gostem...
Um pouquinho de romance aqui, mas logo logo o Tom fica mal mhuamhaumhuamhua (tentativa fracassada de risada maligna o.O)
Boa leitura



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O fato é estar na sonserina e perto de Tom Riddle não é tão ruim quanto eu imaginava e estar próxima dele fez com que muitas coisas mudassem as pessoas já não me ignoravam e se interessavam em conversar comigo, sobre quadribol, sobre o fato de eu ser mestiça, sobre as aulas, falávamos sobre varias coisas, inclusive os amiguinhos de Riddle se aproximaram de mim.

– Bom não sabíamos que você e Tom são do mesmo orfanato. – comentou Malfoy sem graça.

– E o Abraxas até te achou bonitinha. – riu Druella que parecia bem mais amigável quando eu não estava provocando ela.

– Gente olha lá na mesa da grifinória, aqueles três não param de olhar pra Jen. – comentou Edward Lestrange.

– Eles devem estar achando estranho eu falando com vocês, mas eles são legais, vocês podiam ser amigos. – eu disse.

– Ah que horror menina, você é sempre tão boazinha assim? Os pais de Melissa são Médicos, eu ouvi falar que eles abrem as pessoas rasgam a pele delas e examinando os órgãos internos e isso é tão nojento e estranho, trouxas.

– Eles devem ser cirurgiões, isso é normal para os trouxas. – expliquei.

– Já os pais de David trabalham no ministério da magia e ele é bonitinho, mas não gosto de gente que se mistura com a gentalha e Peter é um idiota.

– Você não os conhece Druella, falando nisso eu preciso falar com eles, a gente se vê. – eu disse me despedindo e indo para a mesa da grifinória, eu iria para a aula com eles, afinal minha primeira aula era junto da grifinória.

– Bom dia gente. – eu disse e eles olharam para mim.

– Desde quando você se mistura com eles? – perguntou David.

– Desde quando sou um deles, eu ainda não entendi o chapéu seletor, mas...

– Eu entendi, tem muita gente falando que você Druella e Riddle estão bem próximos. – disse Melissa.

– E você tinha razão, Riddle é diferente, alguns sonserinos estavam implicando comigo e ele os puniu, vocês não deviam falar mal dele.

Juntos nós quatro fomos para a aula de DCAT e a aula foi bem avançada, a professora Merrythought, queria que a gente tentasse produzir um patrono.

– Eu sei que é difícil, isso é muito avançado, mas eu exijo muito dos meus alunos, então concentrem – se e pensem na melhor lembrança que tiverem. – eu pensei em Harry, Rony, Hermione e todos os meus amigos, todos juntos e felizes.

– Agora digam, Expecto Patronum. – disse a professora lentamente e todos os alunos tentaram, mas ninguém conseguiu, nem mesmo eu. Na quarta vez, porém um fiapo prateado saiu de minha varinha, enquanto os outros continuavam sem nenhum avanço, nem mesmo Tom.

O que foi diferente nas outras matérias, em transfiguração, poções e feitiços Tom foi simplesmente perfeito, o melhor aluno, mais educado, mais dedicado e sempre respondendo as questões corretamente, lembrando – me irritantemente de Hermione quando ela conseguia ser chata demais por fazer tudo tão correto.

O dia estava muito quente, portanto todos estavam do lado de fora do castelo, mas encontrei alguém lá dentro, no salão comunal, praticando o feitiço do patrono, hora e outra falando em uma língua que eu conhecia, língua de cobra.

– Com quem está falando? – me aproximei, Tom estava deitado no sofá do salão comunal da sonserina, nós estávamos novamente sozinhos, ele me olhou, os cabelos levemente bagunçados, a varinha na mão, uma cobra deslizando pelo seu braço nem tão forte e nem tão magro, eu me perguntava como ele podia ser tão perfeito? Mas me diverti com sua expressão irritada, vários livros jogados no chão.

– Não estou falando com ninguém.

– Isto é uma cobra? Você é ofidioglota. – eu disse em minha voz uma ponta de admiração, ele sorriu, deve ter gostado da entonação com a qual falei aquilo.

– Você não devia estar lá fora?

– Tecnicamente só é permitido trazer um gato, uma coruja ou um sapo não é? É bom saber que você não é tão certinho.

– Eu não sou certinho. – ele disse com um sorriso malicioso.

– Está treinando Expecto Patronum?

– Um pouco. – ele disse voltando a expressão emburrada.

– Só por curiosidade, qual lembrança escolheu?

– Quando descobri que era bruxo.

– Você precisa de lembranças mais felizes sabia? – eu disse risonha.

– O que você quer aqui Jen? Devia estar lá fora com os seus amiguinhos grifinórios. – disse Tom, ele parecia se esforçar para não ser mais grosso. Eu me sentei no tapete, ao lado do sofá, de frente pra ele, olhando para a cobra.

– Como é o nome dela?

– Eu ainda não sei, eu a encontrei no orfanato.

– Argh, isso não é legal, saber que tem cobras naquele orfanato.

– Não é isso, eu as chamo ou elas me procuram, eu não sei. – ele tentou explicar. – Você é interessante sabia Evans?

– E você não é tão mal quanto eu pensei. – ele ergueu uma sobrancelha.

– Será? – ele disse, novamente aquele sorriso malicioso brincando no canto de seu boca. Eu me aproximei e o beijei, eu não sabia o que eu estava fazendo, apenas não podia mais fingir que não sentia vontade de fazer aquilo. Ele correspondeu, mas eu parei quando notei que o beijo começou a ficar mais intenso.

– Está bem eu sei que sou irresistível. – ele disse risonho e nós dois rimos. Depois daquele beijo eu tinha ficado muito atordoada e não conseguiria mais ficar ali.

– Eu tenho que ir. – eu disse insegura, ele não disse nada e eu apenas saí do salão comunal, eu sabia que ia me culpar sempre por esse beijo, imaginando o que Harry diria, o que Hermione, Rony e todos os outros diriam.



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Notas finais do capítulo

Façam uma autora feliz, digam o que estão achando da história para eu continuar please ^.^