Dusk escrita por Salix


Capítulo 12
Capítulo 11 => Descompactação




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Cap. 11 Descompactação Felizmente eu já estava absolutamente recuperado, claro que por mais que eu podia ver no rosto do doutor que ele sabia daquilo, o jovem medico não admitiria e tampouco me deixaria sair. Já havia feito três dias desde que Jacob havia me visitar, e eu me perguntava se ele ainda usava o Rosario, provavelmente já havia jogado-o no lixo. Pelo menos ele havia aceitado e colacado no pescoço, eu sabia que já havia feito progresso quando o vi fazer aquele ato tão nobre. Nesse meio tempo apenas Bella veio me visitar, Nessie não veio me ver e sua mão não ousou falar o seu nome proximo a mim para que eu não perguntasse como ela estava. Eu me perguntava se ela aprovava ou não o que tinhamos, eu sabia claramente que Edward parecia não se importar, Bella na verdade nunca foi uma grande fã minha desde o principio, e eu obviamente tinha por ela muito respeito. Mas com o tempo ela acabou gostando um pouco mais de mim, eu sabia que era simpático e que dificilmente ganhava o desgosto de alguém, mas desde que havia me transformado nesse ser isso foi ficando melhor, o que infelizmente prova que as pessoas se importam de mais com estética. Bill parecia ter perdido um pouco de seu animo nesses três ultimos dias, suas piadas já não tinham o mesmo impacto, mas eu não deixava de rir, já que sabia que para alguém como ele, risada alheia era algo mais valioso caro e produtivo do que qualquer remédio, ele era definitivamente uma pessoa fantástica. A ideia de fugir já havia me tomado desde aquela manha, mas por algum motivo as enfermeiras estavam vindo muito ao nosso quarto por causa da subita falta de disposição do meu querido "colega de cela" como ele mesmo dizia. Então minha tarefa estava sendo um tanto quanto ardua, a cada vez que uma delas vinha tirar temperatura, trazer jantar, ou apenas ouvir com dificuldade seus flertes, eu ultilizava do meio tempo para ir guardando o pouco que eu tinha naquele quarto, Bill passara a maior parte do dia dormindo então felizmente não havia reparado. A janela já estava aberta, havia uma árvore do lado de fora o que me ajudaria a sair sem qualquer esforço, eu poderia usar daqueles grandes galhos para me deslocar até o chão sem qualquer problema, e também não iria por em risco minha saude recem-recuperada, o que também era otimo. Já havia guardado todos meus pertences, agora era questão de alguns minutos, esperar uma enfermeira entrar e logo sair, assim eu não correria o risco de ser apanhado no flagra. Abaixo das cobertas eu já vestia minhas roupas normais, todas as enfermeiras já acreditavam quando eu fingia que durmia e com Bill em estado fraco elas não ligavam muito para mim, o que era bom e ruim ao mesmo tempo. De repente rodopiando e me lembrando minha querida irmã Alice a enfermeira Margaret a enfermeira mais feliz e feia que alguém já havia visto em toda a sua vida, ela era a mais cantada por Bill que sinceramente eu não acreditava que fazia aquilo por beleza e sim por um pouco de pena, mas como aquilo a deixava feliz ele não exitava em fazer, e com isso nos eramos um pouco melhor tratados, Margaret ou apenas Meg como era conhecida, viu que eu estava num "sono profundo" e que Bill continuava em seu estado mais fraco, descansando bastante. Eu pude ver que ela ficou triste de notar e saiu um tanto chateada, meu corpo explodiu em direção a janela o grande carvalho mexeu-se a minha vontade de forma a fazer uma espécie de elevador igual aqueles de pintor, eu coloquei o pé esquerdo para fora, foi quando me dei conta que não havia me despedido da pessoa mais maravilhosa que já havia conhecido, eu soltei uma pequena risada, sabia que ia dar tempo, então me virei calmamente, andando devagar até sua parte do leito, sua respiração estava fraca...NÃO, ele não tinha respiração, como eu não havia notado aquilo? Como a horrorosa da enfermeira Meg não havia sequer checado isso? Eu me senti mal e egoísta, afinal colegas de quarto se ajudam desde o inicio dos tempos. Eu cheguei perto dele, foi quando fiquei ainda mais assutado seu coração não estava batendo também o que eu iria fazer, Bill não podia morrer, eu não queria que ele morresse ele não. Qualquer um menos Bill de Dakota do Sul, com seu chapéuzinho da sorte e seu estilo boêmio, suas piadas hilarias e seus olhos felizes, eu menos Bill, esse Bill. Eu comecei a empurra-lo com força, sabendo até que poderia machuca-lo se aquilo não passase de uma recaída, mas eu estava desesperado. " Willian, Bill, Billy, Will" pensei em todos os nomes que ele pudesse ouvir e saber que se refiriam a ele. " Por favor não va..." Meus olhos pareciam queimar, provavelmente a essa hora como humano eu estaria em prantos, mas como vampiros não tinham vias lagrimas, tudo que eu pude sentir foi ainda mais dor. Eu olhei o botão de chamar a enfermeira no caso de emergência, mas eu me deparei com um dilema quando meus dedos quase o tocavam, se eu apertasse teria duas escolhas, uma era ficar e avisar as enfermeiras, e se Bill so estivesse em uma recaída eu poderia ve-lo de novo, a outra era apertar e ir, iam notar minha ausência e provavelmente me procurariam. Eu pensei por alguns instantes e peguei as mãos de Bill que naquele momento pareciam quase tão frias quanto as minhas. Com meu polegar direito apertei o botão vermelho eu pude ouvir o apito na ala de enfermagem aonde elas se situavam, agora era só uma questão de segundos até elas chegarem, eu precisava tomar uma atitude. ************************************************************************ Jacob Faziam hoje três dias que eu fiz o sacrificio de visitar Salix e ainda por cima pedir desculpas a ele, me conhecendo, eu provavelmente já teria tirado o Rosario que ele havia me dado, mas por alguma rasão que eu ainda não entendia, meu subconciente não me fez pensar nessa hipotese sequer um segundo, ainda por cima porque entalhado na parte de traz da cruz em madeira escura estava escrito " Nunca andarás sozinho" e eu tive de adimitir que era muito bonito mesmo. Então estava com ele desde então, as vezes quando o notava em meu pescoço pensava em Salix, e naturalmente pensava em Nessie, o tempo que me deixara afastado dela estava me fazendo um grande mal, eu não comia e não fazia nada de produtivo em meu tempo livre, e quando trabalhava era um desastre, Billy Black obviamente sabia o porque de eu estar daquela forma, mas por algum motivo ele não estava querendo falar sobre isso comigo o que era estranho porque os pais sempre querem falar quando temos um problema, para minha sorte ou azar o meu agia de forma diferente. Era noite, Sam havia tentado falar comigo há muito tempo, queria saber o porque de minha tristesa, por varias vezes minha vontade era de contar tudo para ele, me abrir, mas eu sabia que aquilo ocasionaria numa possivel guerra entre nos e os Cullens, e eu não queria aquilo, não naquele momento. Então eu dizia que so estava duente ou inventava qualquer outra disculpa idiota para despita-lo, o pior era Embry e Quill que vinham aqui me ver, eu acaba sempre falando que tinha trabalho ou algo assim para despita-los, acima de tudo agora eu queria simplesmente ficar só, e foi o que eu fiz naquela noite. Foi o quinto dia desde que eu tinha ido no hospital, eu não sabia como estava o mundo la fora, mas eu tive uma vontade de andar pela reserva de La Push, há algum tempo que eu soube que novas plantas foram trazidas da America do Sul, claro que não despertava minha curiosidade, mas mesmo assim eu precisava fazer algo, então sem mesmo me transformar em lobo até para que meus irmão não pudessem me ouvir eu comecei uma longa caminhada até a reserva, a noite estava sem qualquer estrela no céu e eu sabia que choveria em questão de alguns minutos, eu não estava me importando com aquilo, minha mente parecia funcionar em "piloto automatico" eu estava triste e sabia disso, estava magro, e não me importava, minha vida não tinha qualquer sentido naquele momento, eu já tinha perdido minha razão de viver. Eu já estava no meio do caminho e so fui notar quando dei com meu pé direito de encontro a um tronco caido cheio de musgo, que acabou me tirando daquele transe, mas so durante alguns segundos....Nessie, eu já não sabia mais viver longe dela, tentei naquele pouco tempo odiar Salix, nem que só por algum tempo, mas parecia impossivel, era uma boa pessoa, e eu olhei aquele Rosario mais uma vez, " Nunca andarás sozinho", mas la estava eu so, e agradecendo por isso. Uma imensidão de odores atingiram meu nariz, eram tão diferentes do que o de costume, eu já deveria estar proximo as plantas, 'que emoção' ou possivelmente era meu cerebro finalmente entrando em curto por falta de proteinas e calorias, como eu gostaria da segunda opção. Continuei andando, a rota foi ficando mais ingreme, mas nenhum desafio, mative-me caminhando, a vegetação foi ficando mais mais baixa, provavelmente as árvores ali não eram tão antigas, o que provavelmente ocasionou na escolha do lugar para por as novas plantas tropicais, o cheiro foi ficando mais forte e devo admitir, fui ficando um pouco entorpecido e tonto com aquilo, minhas narinas começaram a arder em brasa, eu desejei não ter meu super olfato, mas lá no fundo eu sabia que queria aquilo, ficar "doidão", entorpecido, drogas seriam uma saida muito facil para mim, eu preferia plantas. De repente um cheiro em especial, me chamou completamente a atenção, era doce, e atraia, provavelmente era uma planta carnivora, eu sabia que elas tinham cheiro e cor propria apenas para capturar insetos. Eu fui chegando mais perto sem entender ao certo porque aquilo foi de tão atraente para mim, já havia esquecido meu momento grog ainda a pouco, aquele aroma me lembrava algo, mas eu simplesmente não conseguia me lembrar, e não pareceu importante na hora, agora minha atenção inteira fora atraida por uma planta que naquele momento eu já podia avistar, era menor do que eu pensava, feia, mais tinha aquele odor que seduzia criaturas vivas, e uma bela coloração. Me ajuelhei, e pude ler uma plaquinha ao seu lado, Dionea Planta Canivora Originaria da America do Sul também encontrada na Oceania e na Africa. Minha mente pulsou naquele momento, milhares de coisas pareciam fazer sentido naquele momento para mim, eu cheirei fundo aquela plantinha, queria ter certeza, será? sim, o cheiro... " Dionea..." eu disse para mim mesmo ou para a planta colocando a mão abaixo do seu minusculo caule, e com ansiedade e certeza correndo e pulsando em minhas veias, eu arranquei-a com muita força. Agora eu so precisava de tempo para ter certeza de minha grande descuberta.

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