Depois Da Meia Noite ! - escrita por Biscoiita


Capítulo 1
Uniqué !




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Era mais uma, das noites quentes em Karakura, e como em todas as noites, Yuzu fora chama-lo para jantar. Respondeu um apenas com um “Ok”, e desceu.

Passara o dia inteiro procurando o pequeno e irritante bicho de pelúcia, que havia saído em mais uma busca por peitos perfeitos.

[...]

Já era de costume ele deixar a janela aberta ainda mais com o calor que fazia. A morena de vestes negras adentrou o quarto, perguntou-se se as roupas de Karin ou então de Yuzu ainda dariam nela, afinal, as meninas cresceram um pouco. O segundo andar estava perfeitamente calmo, e a algazarra no andar de baixo era pouca, provavelmente a família Kurosaki estava durante a refeição.

Faziam o que? Seis meses vinte três dias e umas quatro horas que não aparecia por ali. Não que ela quisesse contar o tempo, mas tinha virado rotina. Quando deu por si, já estava no quarto das gêmeas abrindo a porta do armário de Yuzu. Pegou a primeira peça de roupa que viu, um short curto de um pano mole, e uma regata. Claro que, avisaria a menina depois. Provavelmente, Isshin já sentira sua presença por ali, diferente do ruivo, que nesse exato momento estaria desligado, vendo algo na televisão.

Foi na direção do banheiro e levou uma toalha junto.

[...]

— Hey, Ichigo! Vá dá uma olhada no banheiro, você deixou o chuveiro ligado idiota. – o pai disse com um sorriso zombeteiro nos lábios, ato que foi notado por Karin.

Ele subiu as escadas praguejando, chegou ao corredor que dava na direção do banheiro e viu a luz acesa. Adentrou aquele cômodo e pode ver a pequena sombra tapada apenas pelo vidro do box e no chão as roupas negras de Yoruichi. Ela já havia notado a presença do ruivo no mesmo cômodo onde estava, mas não cogitou em dar nenhuma palavra. Quando ouviu o chuveiro sendo desligando, saiu do banheiro e foi em direção ao quarto. Entrou e fechou a porta.

[...]

Ela desceu as escadas lentamente, Isshin e as meninas se encontravam na sala, com a televisão ligada como pensava.

— Yo! – ela sorriu.

— Yo – Karin respondeu seca e saindo da sala.

“Mais uma vez ela veio, e quando for embora vai deixar o Ichi-nii triste”, Karin sabia que o aparecimento de Rukia significava sérios problemas, e que, não iria demorar muito para mais uma vez, Ichigo sofrer.

— Kuchiki-chan – Isshin a abraçou forte, seguido por Yuzu – sentimos sua falta.

— Digo o mesmo. – ela sorriu fraco.

— Rukia-san, venha pegar um suco para beber, já tiramos a mesa. Tem algumas bolachas no armário. – a pequena sorriu dando passagem à morena para que fossem até a cozinha.

— Sim, sim. – sorriu mais uma vez para a garota, deixando Isshin um tanto pensativo com a frieza de Karin.

Claro, sabia que a sua filha morena não gostava da Shinigami, e também sabia que a garota tinha todo o direito, afinal toda vez que a Kuchiki vinha o filho ficava feliz, e há seis meses quando ela desapareceu, ele ficou sem vida, sem nada. Ele não vivia, apenas existia.

Logo depois de pegar o suco de caixinha, o qual ainda não havia se adaptado a abrir, subiu em direção ao quarto do ruivo.

[...]

Ele tinha ouvido a voz melodiosa dela enquanto passava pelo corredor descendo a escada, mas não dissera nada, não pensara em nada. Ouviu a breve conversa que seu pai tivera com Rukia. E nem ao menos o nome dele a ouviu falar.
O bichinho de pelúcia já estava lá, enchendo mais uma vez o saco por ter sentido a presença espiritual de sua “Nee-san”. Para a sorte, de Ichigo a porta que a morena que vagava no corredor abriu não foi a do quarto dele, e sim a porta do quarto das meninas, o qual Karin se encontrava, uma briga entre as duas? Não, era óbvio que não. Rukia não seria capaz, ainda mais com uma menina da idade de Karin. Essa precisava ouvir.

Ele não era de ficar espiando a conversa dos outros, claro que não. Mas o que Rukia falaria com Karin? Precisava ouvir aquilo.

[...]

— Toma, isso é pra você – a doce voz da Kuchiki quebrou o silêncio que jazia naquele quarto.

— O que é? – a pequena perguntou ainda seca.

— Toushirou lhe mandou – a pequena recebeu de Rukia, uma pequena carta, ou melhor, um bilhete.

— O que é? – agora estava curiosa, muito na verdade.

— Uma carta, eu não sei do que se trata. – Mas é claro que Rukia sabia do que a tal carta falava. Mas Ichigo não e nem ficaria sabendo pela boca dela.

Quando se preparou para sair do quarto da pequena, foi impedida pelas mão de Karin.

— Por favor – a voz dela era triste – Não magoe o Ichi-nii ele sente sua falta. Toda vez que você vai embora, ele não é ele mesmo Rukia-san, é como se uma parte dele fosse embora junto com você. Por favor... – Só vira Karin chorar daquele jeito uma vez, e como Ichigo disse, era bem difícil.

— Sim. Preciso falar com ele. – ela não esperou resposta da mais nova, apenas saiu com aquilo que Karin havia lhe falado na cabeça.

[...]



Ele se sentia bem, muito bem na verdade. As algo matutava-lhe a mente; a tal carta. Estava tão distraído em seus devaneios que não viu a morena adentrar o quarto.

— NEE-SAN ! – o bicho de pelúcia gritou causando certo espanto tanto no ruivo quanto na morena.

— Yo Kon – como de costume ela havia dado um pontapé no urso, fazendo-o voar longe. – Yo Ichigo ! – a voz dela tomara um tom radiante de felicidade, era bom ouvi-la falar assim, Ichigo pensou.


— Yo baixinha. – ela sorriu.

Era estranho, mas o silencio predominava o quarto, não só o silêncio como também o calor.

— Se importa seu tirar o short? – ela perguntou.

— Não sem problemas – ele ao menos olhou para o rosto corado dela, claro que não olharia.

Apenas a viu tirar aquele short já curto e ficar com uma calcinha num estilo de cueca.

— Oe, Ichigo! Qual é o problema? – sentou-se ao lado dele, e o calor que emanava daquele corpo junto com um hálito de mente a embriagava.

— Nada, não há problema nenhum – ele arrepiou-se quando a pequena se deitou na cama em cima dele e lançou a respiração quente no pescoço.

— Ichigo, me diga, qual é o problema – ela agora sorria com o efeito que causava no corpo dele, ele se arrepiava mais uma vez.

— Saia daí Rukia – agora ele tinha se virado e ela se encontrava em cima da barriga dele, uma posição um pouco constrangedora, mas aquilo não importava, não naquele momento.

Mais constrangedora ainda a posição se tornou quando Ichigo se sentou, fazendo-a se sentar em cima de seu colo. Rukia deu um pequeno beijo no pescoço do ruivo. Eles nunca tinham tido aquele tipo de aproximação, então ela achou estranho quando Ichigo fez o mesmo, porém com um pouco mais de força, e logo depois deu um abraço apertado nela.

— Senti sua falta Ichigo. – ela sussurrou.

— Eu também senti – ela disse.

— Falta de você? – ela sorriu brincalhona.

Não. De nós. – disse por fim.

Não que ele não quisesse, mas na verdade ele realmente queria. Depositou os lábios sobre os dela num beijo calmo e leve, primeiro um selinho, depois um leve roçar e por ultimo um beijo aprofundado.
Ele tinha uma das mão sobre a cintura dela e uma na perna, já ela tinha ambas as mão sobre o pescoço dele.

Ela desgrudou os lábios dos dele por um momento para respirar para logo depois sentir novamente aqueles lábios sedentos sobre os dela.

— Não deveríamos fazer isso – ele protestou.

— Estamos fazendo o certo, e eu quero isso. Você não? – perguntou dócil.

— Mas do que você possa imaginar – ele sorriu e selou os lábios dela.

— Só vá com cuidado. – ela disse um pouco corada

— Todo cuidado do mundo, prometo.

Mas nenhuma palavra foi dita, o momento agora era só deles. Isshin estava do outro lado da porta, ouvindo toda conversa. Tratou de mandar Yuzu e Karin para cama quando viu que a conversa tinha chegado ao fim.

Dentro do quarto Ichigo tirava a blusa branca de Rukia, e deitado à morena na cama. Com um pouco de calma beijou o pescoço dela e desceu na direção dos seios, os quais já estavam expostos pegou com leveza um dos seio da garota, agora vermelha e o acariciu bem de vagar, fazendo com que a pequena se arrepiasse.


Ichigo constatou o quanto ela era perfeita quando viu que os seios dela, cabiam perfeitamente nas mãos. Ela tratou de puxar o ruivo para mais perto e mais uma vez selar s lábios nos dele agora com mais volúpia e avides as unas eram cravadas firmemente nas costas dele enquanto o ruivo tinha na boca um dos seios dela.

Ela empurrou a bermuda braca que ele vestia com os pés e o deixou de boxer preta, a qual dava um charme indescritível nele. Quando ela deu por si, estava apenas de calcinha, a cueca feminina que vestia, não estava mais em seu corpo e a calcinha lilás com coelhinhos coloridos estava a amostra,

Ichigo tocou a intimidade já úmida dela enquanto a ouvia soltar um gemido de prazer ao pé do ouvido. Era tão bom aquele som, era algo maravilhoso.

Ele também já estava bastante excitado com tudo aquilo. Inumeras vezes ele havia sonhado em ter a pequena só para ele. Em ouvi-la murmurar coisas no ouvido dele. Não seria especial apenas para ela, seria para ele também.

Vou virar teu homem ao te fazer mulher.

Ele tirou a ultima peça de roupa que ela vestia e contemplou a beleza dela. Não era nada fora do normal, na verdade ela não tinha nada de mais. Ele não se importava. Tinha algo nela que lhe tirava o sono, e quando o mesmo vinha trazia sonhos indecentes com ele.

Ela se sentiu na desvantagem e tirou a cueca dele, mas logo depois se sentiu muito envergonhada com tudo aquilo. Ele desceu a boca até a barrica, depois até a virilha e por ultimo até a intimidade. Ela se contorceu, gemeu e implorou por mais. Ele dava a ela tudo o que queria, e tudo o que podia. Ela tremeu fortemente na cama e ele sentiu o liquido invadir lhe.

Posicionou-se sobre ela e se preparou para adentrar aquele corpo nunca tocado antes por qualquer outro homem. Beijou-a com muita calma e carinho e começou a penetra-la devagar, entrou um pouco e quando viu a expressão dela saiu.

— Calma Ichigo, é normal doer – ela disse.

— Não, não quero te machucar, não de novo. – realmente não queria aquilo.

Ela para tranquilizar o ruivo beijou-o de leve e ela mais uma vez tentou, estava bem mais calmo entrou um pouco e mais uma vez, ela gemeu de dor. Mas dessa vez fez força para segura-lo, logo quando ela se acostumou ele entrou mais um pouco, e mais, e mais. Quando estava totalmente dentro dela começou os movimentos de leve. Aumentou a frequência quando ela pediu e assim foi. Bem rápido, bem devagar, muito rápido, muito devagar.

Ambos se completavam, de todas as formas. Ela gemia, quase gritava. Os gemidos mais altos eram abafados pelos lábios dele.

E então em uma onda de prazer ele a preencheu por completo.

Ainda dentro dela ele beijou-lhe a testa e caiu para o lado, aconchegando-a sobre o peito nu e suado.

— Eu te amo Shinigami – ele riu.

— Não me chamo Shinigami, me chamo Rukia Kuchiki. – ela também sorriu e apoiou o queixo no peito do ruivo, depositando um selinho nele – Também de amo Morango.

A noite estava quente e os dias de inverno dele estavam acabados. Rukia estava ali, ela o aqueceria, não importa o frio. Ela traria o verão, não importa o quão rigoroso o inverno fosse. E a cada dia que se passou o verão de Karakura ficou mais quente. E toda noite aquele quarto pegava fogo.


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